HPIM 292 - Doenças Do Esofago Flashcards

1
Q

causa mais comum de dor torácica de origem esofágica

A

DRGE

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2
Q

Quando o paciente com DRGE tem odinofagia, este sintoma provavelmente está relacionado com:

A

Úlcera ou erosão profunda do esôfago

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3
Q

V/F

A DRGE frequentemente e diagnosticada nos paciente sem esofagite detectável endoscopicamente.

A

Verdadeiro

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4
Q

O resultado da pHmetria de 24h demonstra a % do dia em que o pH foi abaixo de 4, que valores diagnosticam DRGE:

A

valores > 5% são indicativos de DRGE

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5
Q

Nas hérnias do hiato dos tipos II e III o estômago inverte ao herniar podendo levar a:

A

volvus ou estrangulamento do estômago

reparação Cx indicada em grandes hérnias paraesofágicas

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6
Q

O que é o B ring e qual a sua prevalência:

A

Um anel mucoso esofágico inferior (‘B ring’) é um estreitamento membranoso na junção mucosa escamocolunar

  • origem desconhecida
  • 15% população
  • Geral/ assintomáticos
  • ++ >40A
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7
Q

B ring e anel de Schatzki, relação:

A

Qd diâmetro luminal < 13 mm os anéis distais estão geral/ ass a disfagia episódica para sólidos –> Anel de Schatzki

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8
Q

Membranas esofágicas cervicais assintomáticas, prevalência e local mais afectado:

A

~10% população e, geral/,

têm origem na porção anterior esófago

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9
Q

Sínd Plummer Vinson, o que?

A

Membrana esofágica proximal sintomática + anemia por déficit Fe++ em mulheres meia idd

(As mulheres estão se sempre a queixar)

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10
Q

Divertículo de Zenker (hipofaringeo), em que área ocorre e que músculo está envolvido:

A

obstrução é causada pelo músc cricofaríngeo estenosado e a herniação hipofaríngea tende a ocorrer no triângulo de Killian

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11
Q

Divertículo esofágico geralmente ass a acalásia ou estenose esofágica distal:

A

Diverticulos epifrenicos

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12
Q

Diverticulos mesoesofagicos podem ser causados por:

Em que situação se tratam de diverticulos verdadeiros:

A

podem ser causados por tração (provocada por inflamação subjacente - TB) ou por pulsão, em ass com doenças da motilidade

Nos causados por tracção

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13
Q

Sintomas atribuíveis aos divertículos esofágicos tendem a correlacionar-se melhor com:

A

a doença esofágica subjacente do que com o tamanho do divertículo

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14
Q

Diverticulose esofágica intramural difusa é uma entidade rara que resulta da dilatação dos ductos excretores das glândulas esofágicas submucosas, geral// associada a:

A

Candidíase esofágica

estenoses esofágicas proximais

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15
Q

Anomalia congênita mais comum do esôfago, e sua prevalência:

A

atrésia esófago

1/5.000 nascimentos

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16
Q

Mucosa gástrica heterotópica (‘esophageal inlet patch’) onde ocorre, prevalência, e apresentação:

A

Foco de epitelio gástrico situado no esôfago cervical proximal
Prevalência de 4,5%
Maioria assintomaticos, mas a secreção de acido pode ocorrer

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17
Q

Distúrbios da motilidade podem ser 2ários a processos + vastos como nos casos de:

A

} Pseudoacalásia

} Doença de Chagas

} Esclerodermia

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18
Q

Na acalasia quais os neuronios ganglionares mais afectados? Excitatorios ou inibitórios?

A

Neurónios gg excitatórios (colinérgicos) são variavel/ afetados e neurónios gg inibitórios (NO) são necessaria/ envolvidos

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19
Q

Acalasia, prevalência e idades em que se evidencia:

A

Incidência 1/100.000

++ 25-60A

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20
Q

Acalasia, etiologia:

A

Processo AI ass a infx latente HSV 1 + susceptibilidade genética ?

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21
Q

Tx da acalasia, melhora mais a dor, disfagia ou regurgitação?

A

Tx da acalásia é menos eficaz no alívio da dor torácica do que no alívio da disfagia ou regurgitação

22
Q

O diagnostico diferencial da acalasia inclui:

A
  1.   EDE
  2.   Doença de Chagas
  3.   Pseudoacalásia (5%)
23
Q

Pseudo-acalasia é causada por:

A

Infiltração tumoral (fundo gástrico ou esófago distal)

rara/ pode resultar de sínd paraNeo c/ Acs antineuronais circulantes

24
Q

Teste diagnostico mais sensível de acalasia:

A

Manómetria - detecta a doença em fases precoces, antes que haja dilatação do esôfagos retenção de alimentos

25
Q

V/F

NÃO SE CONHECEM formas de prevenir ou reverter a acalásia

A

Verdadeiro

26
Q

Únicas tx duradouras para a acalásia

A

Dilatação

Miotomia Heller

27
Q

Risco de carcinoma do esôfago nos doentes com acalasia:
Qual o tipo de ca?
Causado provavelmente por?

A

Risco global 17x superior à pop geral
Carcinoma de células escamosas do esôfago
Esofagite de estase

28
Q

Espasmo esofágico difuso manifesta-se por:

A

episódios de disfagia e dor torácica por contrações esofágicas anormais mas | N| relaxa/o EEI com a deglutição

29
Q

Como se faz o diagnostico de Espasmo esofágico difuso:

A

Dx é por manometria

EDA serve para excluir lesões inflamat ou estruturais alternativas que possam causar dor torácica
Rx - pseudodivertículos ou ondulação podem ser indicativos mas tb surgem na acalásia espástica

30
Q

Tratamento cirúrgico de EED, indicações:

A

Tratamento Cx (miotomia longa ou esofagectomia) devem ser considerados apenas se
1.  perda ponderal grave
2. dor insuportável
(indicações extremamente raras!)

31
Q

A nível esofágico a DRGE pode manifestar-se como:

A

esofagite,
estenose,
esófago de Barrett
AdenoCa

32
Q

DRGE, que cursa com esofagite. Frequência?

A

Minoria dos casos!

33
Q

3 MECANISMOS DOMINANTES DE INCOMPETÊNCIA DA JEG NA DRGE:

A
  1.   Relaxamento transitório EEI (reflexo vagovagal desencadeado pela distensão gástrica)
  2.   Hipotensão EEI
  3.   Distorção anatómica da junção, como nos casos de hérnia hiato
34
Q

Relaxa/o transitório EEI é resposável por que % do refluxo em indivíduos |N| ou indivíduos com DRGE sem hérnia hiato

A

> 90%

35
Q

Fatores que exacerbam refluxo GE:

A
  1.   Obesidade abdominal
  2.   Gravidez
  3.   Estados de hipersecreção gástrica
  4.   Atraso no esvazia/o gástrico
  5.   Disrupção do peristaltismo esofágico
  6.   ‘gluttony’ – avidez por comida
36
Q

a hipersecreção ácida gástrica NÃO É, geralmente, um fator dominante no desenvolvimento de esofagite. Uma excepção a isto é:

A

Sínd Zollinger Ellison que se ass a esofagite grave em ~50% doentes

37
Q

Gastrite por HPylori e DRGE:

A

Gastrite por H. pylori pode ser protetora ao induzir umas gastrite atrófica com concomitante hipoacidez

38
Q

Sintomas extraesofagicos de DRGE estabelecidos:

A

Tosse crónica
Laringite
Asma
Erosões dentárias

39
Q

Esofagite infecciosa vs. Esofagite por DRGE:

A

Difusa (a primeira)
envolve mt mais frequente/ o esófago proximal que a esofagite por refluxo
ulcerações observadas são difusas e puntiformes vs. solitárias e distais na esofagite péptica

40
Q

Metaplasia de Barrett está ass a um risco x superior de vir a desenvolver AdenoCa esófago

A

pelo menos 20x

Taxa de desenvolvimento de Ca estimada de 0,5%/ano

41
Q

Relação da pirose e gravidade da esofagite:

A

A frequência e gravidade da pirose CORRELACIONA-SE FRACAMENTE com a presença ou gravidade da esofagite!

42
Q

Eficácia de Fundoplicatura Nissen laparoscópica vs. IBP:

A

Semelhante

43
Q

Outras etiologias de Eosinofilia esofágica:

A
  1.   DRGE
  2.   Hipersensibilidade a fármacos
  3.   Distúrbios do tecido conjuntivo
  4.   Sínd hipereosinofílico
  5.   Infx
44
Q

Achados endoscópicos típicos de esofagite eosinofilica incluem:

A

Múltiplos anéis esofágicos
Sulcos lineares
Exsudados puntiformes

45
Q

ESOFAGITE EOSINOFÍLICA, confirmação histológica:

A

mediante demonstração de ↑Eøs na mucosa esofágica, geral/ ≥15/cp alta resolução

46
Q

Apesar de rara, a esofagite Infx tb pode ocorrer em imunocompetentes. Quais os agentes?

A

•  ++ HSV e Candida albicans

47
Q

Sintoma característico de esofagite infecciosa:

A

Independentemente do agente infx, odinofagia é um sintoma caract de esofagite infx e é um sintoma INCOMUM na esofagite de refluxo!

48
Q

Biopsia da esofagite herpética:

A

bx da margem da úlcera são as que + provavelmente revelarão as alt de núcleos em vidro de relógio, corpos de inclusão Eøs Cowdry tipo A e céls gigantes

49
Q

Biopsia da esofagite CMV:

A

Bx das bases das úlceras ass a > rentabilidade dx para detetar os grandes inclusões citoplasmáticas ou nucleares = lesões patognomónicas

50
Q

Sínd Boerhaave:

A

ruptura espontânea na Junção gastroesofagica

51
Q

Esclerodemia Esófago =

A

hipotensão EEI + ausência de peristaltismo

52
Q

Sintoma esofágico mais frequente:

A

Pirose