Hanseníase Flashcards
Hanseníase indeterminada
Forma inicial e instável da doença.
Apresenta-se com mácula hipocrômica com alteração de sensibilidade, hipohidrose e pode haver ausência de pelos no local.
Paciente com hanseníase indeterminada e teste de Mitsuda positivo
Há indício de que ele evoluirá para forma tuberculóide
Paciente com hanseníase indeterminada e teste de Mitsuda negativo
Maior chance de evoluir para forma virchowiana.
Hanseníase tuberculóide
Esses pacientes apresentam boa imunidade celular contra o M. leprae. Por isso, geralmente, apresenta uma única lesão (ou poucas lesões), com anestesia local. O teste de Mitsuda é positivo pela boa imunidade celular e o histopatológico mostra granulomas não caseosos, bem formados, de localização perineural!! Esses pacientes são paucibacilares, portanto a pesquisa de BAAR é negativa!!
Teste de Mitsuda variável
Hanseníase indeterminada
M. leprae
É um parasita intracelular obrigatório e é um bacilo álcool-ácido resistente gram-positivo. Até hoje, não se consegue cultivar o M. leprae.
Hanseníase paubacilar
Forma tuberculóide
Hanseníase multibacilar
Forma virchowiana
Apresentação clínica da hanseníase virchowiana
Pele infiltrada, pavilhão auricular infiltrado, madarose, entupimento nasal crônico
Paciente com perda de sensibilidade importante
Hanseníase tuberculóide
Contatos familiares recentes ou antigos
Sempre que realizamos o diagnóstico de hanseníase devemos avaliar os contatos familiares recentes ou antigos de pacientes MB e PB independentemente do tempo de convívio. Sugere-se avaliar anualmente, durante cinco anos, todos os contatos não doentes, quer sejam familiares ou sociais. Após esse período, os contatos devem ser liberados da vigilância, devendo, entretanto, serem esclarecidos quanto à possibilidade de aparecimento, no futuro, de sinais e sintomas sugestivos da hanseníase. O Ministério da Saúde (MS) preconiza a aplicação da vacina BCG em alguns contatos de hanseníase, independentemente de sua forma clínica.
Reação hansênica tipo I
A reação de tipo I é caracterizada por inflamação de lesões pré-existentes, surgimento de algumas novas lesões e, frequentemente, neurite.Os pacientes com reação do tipo I não costumam apresentar sintomas sistêmicos.
Reação hansênica tipo II
Já a reação de tipo II é caracterizada por surgimento de nódulos eritematosos disseminados associados a um quadro sistêmico de febre, mialgia, artralgia e, por vezes, comprometimento ocular, testicular e neural.
Sequelas neurológicas
Reação hansênica
Paciente em PQT para hanseníase com início de reação hansênica
Manter o tratamento e iniciar terapia com prednisona (em caso de tipo I ou mulheres em idade fértil onde não há comprovação de ausência de gravidez e utilização de dois métodos contraceptivos) ou talidomida (reação do tipo II)