Diabetes Mellitus Flashcards
Pct em uso de metformina e com presença de doença cardiovascular estabelecida, com ausência de controle glicêmico
Inibidores de SGLT-2 ou análogos de GLP-1;
Indicações de insulina no DM2
Sinais de catabolismo (perda de peso, cetose, hipertrigliceridemia)
Sintomas de hiperglicemia (poliúria, polidpsia, noctúria, perda involuntária de peso)
Glicemias muito elevadas
Biguanidas
Metformina; Sensibilizadores de insulina (reduzem a resistência insulínica e não aumentam a secreção pancreática de insulina); Não causam hipoglicemia; Queda de 1 a 2% na HBA1C; Discreta perda de peso;
Mecanismo de ação das biguanidas
Reduz a resistência hepática à insulínica através da ativação do AMP-quinase (AMPK). Com melhora na sinalização intracelular de insulina, reduz a ação de glucagon, já que o fígado começa a “perceber” melhor que tem glicose no organismo, reduzindo a produção hepática de glicose estimulando oxidação de ácidos graxos e captação de glicose.
Contraindicações para a metformina
Sintomas gastrointestinais
Reduz a vitamina B12
DRC avançada
Doença hepática avançada
A rosiglitazona é considerada um fármaco que pode descompensar a IC
Correto
Única medicação utilizada atualmente na classe Tiazolidinedionas
Pioglitazona
As tiazolidinedionas levam ao aumento da sensibilidade periférica á insulina
Correto
Pioglitazona
Reduz de 0,5 a 1,6% da HBA1C
Contraindicações para a pioglitazona e efeitos colaterais
Ganho de peso, aumenta o risco de internação por IC, Redução na massa óssea e aumento do risco de fratura. Além disso, pode interagir com contraceptivos orais e cetoconazol.
Secretagogos
Sulfonilureias e glinidas
Sulfonilureias
Redução de 1 a 2% na HBA1C
Contraindicações e efeitos colaterais das sulfonilureias
Hipoglicemia, ganho de peso, além disso devem ser evitadas em pacientes com DRC estágios 3 e 4.
As glinidas levam ao aumento da secreção pancreática de insulina
Correto
Quando as glinidas são úteis?
Para cobrir o incremento da glicemia após as refeições. Reduz a HBA1C de 1 a 1,5%.
Contraindicações e efeitos colaterais das glinidas
Hipoglicemia, ganho de peso, além disso devem ser evitadas em pacientes com DRC estágios 3 e 4.
Os Agonistas do GLP1 são considerados drogas que demonstraram ser protetores renais, além de reduzirem a morte cardiovascular.
Correto
Ação incretinomimética
Agonistas do GLP-1 e Gliptinas
Liraglutida
Potencial de perda de peso e reduz a mortalidade cardiovascular em até 32%
Agonista do GLP-1 efeitos colaterais e contraindicações
Sintomas gastrointestinais
Contraindicações e efeitos colaterais das gliptinas (inibidores da dipeptidilpeptidase DPP IV)
Reações cutâneas, mialgia, artralgia, aumento da hospitalização por IC com a utilização da saxagliptina e alogliptina
Qual classe de antidiabético pode causar cetoacidose mesmo em situações de glicemia normal?`
Glifozinas (inibidores do SGLT-2). Canaglifozina, Dapaglifozina e Empaglifozina.
As glifozinas controlam a glicemia através do aumento da excreção da glicose pela urina
Correto
Efeitos colaterais e contraindicações dos inibidores de SGLT-2
ITU, aumento do LDL e HDL, aumento de fraturas e quedas (canaglifozinas), aumento da cetoacidose (contraindicados em pcts insulinopênicos DM-1, DM-2 descompensado e durante internação hospitalar), além disso pode haver redução da função glomerular em geral leve e transitória no início do tto.
O uso de inibidores da alfa-glicosidase (inibidores da absorção intestinal de glicose; acarbose) levou a diminuição do remodelamento cardíaco e da progressão para IC.
Correto.
Outras indicações da acarbose
Pré-diabetes, reduzindo o risco de desenvolvimento de DM-2, hipertensão e complicações macrovasculares.
Efeitos colaterais e contraindicações dos inibidores da alfa-glicosidase
Efeitos gastrointestinais, hipoglicemia, contraindicada em pcts com DRC grave
Drogas que reduziram a mortalidade cardiovascular, de maneira independente ao controle glicemico
Empaglifozina, canaglifozina e liraglutida
Tratamento para CAD
Hidratação com solução salina;
Verificação dos níveis de potássio e não iniciar insulina até que estejam normais;
Insulina Regular em doses baixas, de preferência, via endovenosa;
Iniciar soro glicosado 5% quando glicemias entre 200-250mg/dL;
Interromper infusão de insulina regular e iniciar insulina NPH quando houver critérios de reversão da CAD: glicemia ≤ 200mg/dL, pH ≥ 7,3, HCO₃- ≥ 15 mEq/L e cetonemia negativa.
Definição de estado hiperosmolar hiperglicêmico
No EHH, esperamos glicemias mais altas (geralmente > 800mg/dL) e não há acidose metabólica. O quadro clínico no EHH é decorrente do aumento excessivo da osmolaridade sérica devido à hiperglicemia (lembre-se que os dois principais componentes da osmolaridade são a glicose e o sódio). Não há dor abdominal, que é mais presente na CAD e se relaciona com a gravidade da acidose.
Em pacientes diabéticos usuários de insulina, independentemente da idade, a grande maioria das hipoglicemias é iatrogênica, ou seja, decorrente da terapia insulínica.
Certo
Tríade de Whipple
Sinais e sintomas de hipoglicemia; níveis glicêmicos baixos (< 55 mg/dL); e resolução do quadro quando a normoglicemia foi estabelecida
Mal perfurante plantar
Uma lesão comum em estágios avançados de diabetes, é uma lesão ulcerada, profunda e crônica, localizada na região plantar, muito comum em pacientes diabéticos em estágio avançado.
A conduta inicial frente às úlceras perfurantes plantares é
o desbridamento associado à antibioticoterapia e cuidados locais. Nos casos em que há oclusão arterial associada, deve-se considerar revascularização do membro.
A Metformina possui atividade hipolipemiante e causa redução dos triglicerídeos e ácidos graxos livres, além de pequena diminuição nas concentrações LDL e pequeno aumento nos níveis de HDL.
Certo
Presença de obesidade (metformina + ______).
Preferência pelos inibidores de SGLT-2 e pelos análogos de GLP-1, pois promovem perda de peso
Presença de doença cardiovascular estabelecida (metformina + _______).
Inibidores de SGLT-2 ou análogos de GLP-1;
Presença de doença renal crônica com taxa de filtração glomerular > 30 mL/min e albuminúria > 300 mg/g de creatinina (metformina + ______).
Inibidores de SGLT-2;
Presença de insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (metformina + _____)
Inibidores de SGLT-2;
Presença de doença renal crônica dialítica
Nesta situação, a metformina é contraindicada e podem ser utilizados os inibidores de DPP-4 e a insulina.
Mecanismo de ação dessas drogas é estimular a secreção de insulina (hormônio anabólico), qual efeito colateral?
Ganho de peso
Mecanismo de ação da metformina
Metformina age através dos seguintes mecanismos: diminuição da produção hepática de glicose, diminuição a absorção intestinal de glicose e melhora da sensibilidade à insulina.
Mecanismo de ação das Tiazolidinedionas
As Tiazolidinedionas, por sua vez, aumentam a sensibilidade à insulina agindo sobre o tecido adiposo, muscular e hepático para diminuir a produção e aumentar a utilização de glicose
Mecanismo de ação da Acarbose
A Acarbose retarda a absorção de carboidratos pela inibição da enzima intestinal que transforma polissacarídeos em monossacarídeos e não está associada a risco aumentado de hipoglicemia
A metformina tende a melhorar a hipertrigliceridemia e a hiperglicemia de jejum e pós-prandial em diabéticos tipo 2 obesos, sem promover ganho de peso. (V ou F?)
A Metformina possui atividade hipolipemiante e causa redução dos triglicerídeos e ácidos graxos livres, além de pequena diminuição nas concentrações LDL e pequeno aumento nos níveis de HDL. De fato, tem efeitos positivos nas glicemias de jejum e pós-prandial, podendo reduzir a HbA1c em até 2%. Em indivíduos obesos, promove discreta redução de peso ou, pelo menos, estabilização de peso.
Diagnóstico da DM tipo 2
Em pcts assintomáticos, devem ser realizados dois testes para confirmação diagnóstica.
Em pcts com sintomas clássicos (perda ponderal, poliúria, polidipsia) é necessário apenas um teste alterado para confirmação ou glicemia aleatória >/= 200 mg/dl
Pct descompensado com Insuf hepática e renal, qual droga utilizar?
Insulina, mas SE o pct estivesse compensado, poderia ser utilizado os Inibidores de DPP-4.
Mecanismo de ação dos inibidores da SGLT-2 (“flozinas”)
Os iSGLT2 inibem o co-transportador renal de sódio-glicose 2, levando à diminuição da reabsorção de glicose no túbulo proximal, com consequente glicosúria; as três medicações pertencentes à essa classe de antidiabéticos são: dapagliflozina, empagliflozina e Canagliflozina.
Mecanismo de ação das glinidas
A Repaglinida e a Nateglinida pertencem à classe das Glinidas (secretagogos de ação rápida que são utilizados antes das refeições para controle da glicemia pós-prandial, devido ao seu efeito curto de 1-3 horas).