HAC 6 - Dor torácica Flashcards

1
Q

Diferencie estertores finos ou crepitantes dos estertores grossos ou bolhosos.

A
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2
Q

Caracterize Asma brônquica

A

Asma brônquica

  • A síndrome brônquica na asma é caracterizada por sibilos, roncos e/ou estertores grossos.
  • A inspeção e a palpação podem estar normais.
  • No entanto, pode haver aumento da frequência respiratória e até redução bilateral da expansibilidade se o paciente estiver hiperinsuflado (asma em crise).
  • Nesse caso haverá também hipersonoridade, redução do frêmito toracovocal e do murmúrio vesicular bilateralmente.
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3
Q

Carcaterize Bronquite crônica da DPOC.

A

Bronquite crônica da DPOC.

  • É uma condição caracterizada por excessiva secreção de muco na árvore brônquica.
  • A manifestação clínica principal é tosse com expectoração mucopurulenta de pequeno volume, que persiste por meses, alternando períodos de melhora e piora, dependendo se há infecções, poluição atmosférica e uso de tabaco.
  • Ao exame físico do tórax, o principal achado são os estertores grossos disseminados em ambos os hemitórax. Roncos e sibilos são frequentes e pode-se encontrar redução bilateral da expansibilidade, hipersonoridade e redução do frêmito toracovocal e do murmúrio vesicular nos indivíduos com enfisema associado.
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4
Q

Infecções brônquicas - bronquite aguda

A

Infecções brônquicas - bronquite aguda

  • Geralmente é causada por vírus que compromete as vias respiratórias desde a faringe, manifestando-se por sintomas gerais (febre, cefaleia), desconforto retroestemal, rouquidão, tosse seca, seguida após alguns dias de expectoração mucosa que se transforma em mucopurulenta, se houver infecção bacteriana secundária.
  • À inspeção, palpação e percussão, nada de anormal se observa. À ausculta, o principal achado são estertores grossos em ambos os pulmões.
  • Podem -se ouvir, também, roncos e sibilos esparsos, inconstantes.
  • Os dados obtidos ao exame físico do tórax são variáveis, dependendo da localização e da extensão das áreas comprometidas.
  • Sintomas e exame físico na síndrome brônquica:
  • Sintomas: dispneia e tosse. Mas podem estar ausentes
  • Inspeção: dispneia, tórax em posição de inspiração profunda e tiragem
  • Palpação: frêmito toracovocal normal ou diminuído
  • Percussão: normal ou hipersonoridade
  • Ausculta: diminuição do murmúrio vesicular com expiração prolongada, sibilos predominantemente expiratórios em ambos os campos pulmonares. Pode haver roncos e estertores grossos.
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5
Q

Síndrome de consolidação pulmonar - tuberculose

A

Síndrome de consolidação pulmonar

  • A condensação do parênquima pulmonar caracteriza-se pela ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato.
  • As principais manifestações clínicas são a dispneia e a tosse, que pode ser seca ou produtiva.
  • Quando há expectoração, é comum achados de sangue misturado com muco ou pus (expectoração hemoptoica). Na tuberculose, as hemoptises são frequentes.
  • Além da sensação de desconforto retroestemal, quando há comprometimento da pleura, surge dor localizada em um dos hemitórax com as características de dor pleurítica. Sintomas e exame físico na síndrome de consolidação pulmonar:
  • Sintomas: tosse produtiva, dispneia, dor torácica
  • Inspeção: expansibilidade diminuída
  • Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal aumentado
  • Percussão: submacicez ou macicez
  • Ausculta: respiração brônquica substituindo o murmúrio vesicular, sopro tu bário, broncofonia ou egofonia, pectorilóquia e estertores finos.
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6
Q

Atelectasia

A

Atelectasia

  • A atelectasia tem como elemento principal o desaparecimento de ar dos alvéolos sem que o espaço alveolar seja ocupado por células ou exsudato. As causas mais comuns são as neoplasias e os corpos estranhos que ocluem o lúmen de brônquios.
  • Se a oclusão situar-se em um brônquio principal, ocorre atelectasia do pulmão inteiro; se estiver em brônquios lobares ou segmentar, a atelectasia fica restrita a um lobo ou a um segmento pulmonar.
  • Quanto maior a área comprometida, mais intensas serão as manifestações clínicas, representadas por dispneia, sensação de desconforto e tosse seca .
  • Sintomas e exame físico na atelectasia:
  • Sintomas: dispneia, tosse seca
  • Inspeção: retração do hemitórax e tiragem
  • Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal diminuído ou abolido
  • Percussão: submacicez ou macicez
  • Ausculta: som broncovesicular. Ressonância vocal diminuída.
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7
Q

Enfisema pulmonar

A

Enfisema pulmonar

  • A hiperaeração que se observa no enfisema pulmonar resulta de alterações anatômicas caracterizadas pelo aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, acompanhadas de modificações estruturais das paredes alveolares.
  • Clinicamente é representada pela entidade denominada enfisema pulmonar, que apresenta algumas variedades anatômicas, dependendo da sede e da extensão do comprometimento dos ácinos e dos lóbulos.
  • A manifestação clínica mais importante é a dispneia, que se agrava lentamente. No início ocorre apenas aos grandes esforços, mas, nas fases avançadas, aparece até em repouso. Na fase final surgem as manifestações de insuficiência respiratória. Nas fases iniciais, ao exame físico do tórax encontram-se apenas redução do murmúrio vesicular e expiração prolongada.
  • Sintomas e exame físico no enfisema pulmonar:
  • Sintomas: dispneia
  • Inspeção: expansibilidade diminuída e tórax em tonel nos casos avançados
  • Palpação: expansibilidade diminuída, frêmito toracovocal diminuído
  • Percussão: sonoridade pulmonar normal no início e hipersonoridade à medida que a enfermidade se agrava
  • Ausculta: murmúrio vesicular diminuído. Fase expiratória prolongada. Ressonância vocal diminuída.
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8
Q

Síndrome pleurítica

A

Síndrome pleurítica

  • A pleurite, ou seja, a inflamação dos folhetos pleurais, pode ocorrer em várias entidades clínicas, destacando-se a tuberculose, as pneumonias, a moléstia reumática e outras colagenoses, viroses e as neoplasias da pleura e pulmão.
  • Ela é caracterizada pela presença do atrito pleural.
  • Na pleurite aguda, o principal sintoma é a dor localizada em um dos hemitórax, com características de dor pleurítica.
  • Além de dor, podem ocorrer tosse, dispneia, febre e outros sintomas relacionados com a causa da pleurite. À medida que a inflamação da pleura evolui, existe produção de líquido que acumula no espaço pleural e afasta o folheto parietal do visceral, causando o desaparecimento da dor pleurítica e do atrito pleural.
  • Dessa maneira, a síndrome pleurítica pode evoluir para a síndrome de derrame pleural.
  • Sintomas e exame físico na síndrome pleurítica:
  • Sintomas: dor torácica ventilatória dependente
  • Inspeção: expansibilidade diminuída
  • Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal diminuídos
  • Percussão: sonoridade normal ou submacicez
  • Ausculta: atrito pleural, que é o principal dado semiológico.
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9
Q

Síndrome de derrame pleural.

A

Síndrome de derrame pleural.

  • Nos derrames pleurais, observados nas pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e na insuficiência cardíaca, pode haver dor sem as características de dor pleurítica, tosse seca e dispneia cuja intensidade depende do volume do líquido acumulado.
  • Sintomas e exame físico na síndrome de derrame pleural:
  • Sintomas: dispneia, tosse, dor torácica
  • Inspeção: expansibilidade diminuída
  • Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal
  • abolido na área do derrame e aumentado na área do pulmão
  • em contato com o líquido pleural
  • Percussão: macicez
  • Ausculta: murmúrio vesicular abolido na área do derrame, egofonia e estertores finos na área do pulmão em contato com o líquido pleural na parte mais alta do derrame.
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10
Q

Síndrome pleural aérea ou de pneumotórax

A

Síndrome pleural aérea ou de pneumotórax

  • No pneumotórax, o que se acumula no espaço pleural é ar, que penetra através de lesão traumática, ruptura de bolha subpleural, ou em certas afecções pulmonares (tuberculose, pneumoconiose, neoplasias) que põem em comunicação um dueto com o espaço pleural.
  • As principais manifestações clínicas são a dor no hemitórax comprometido, tosse seca e dispneia. A intensidade da dispneia depende da quantidade de ar e de outros mecanismos que podem acompanhar o pneumotórax.
  • Sintomas e exame físico na síndrome pleural:
  • Sintomas: dispneia, dor torácica
  • Inspeção: normal ou abaulamento dos espaços intercostais quando a quantidade de ar é grande
  • Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal diminuídos
  • Percussão: hipersonoridade ou som timpânico, sendo este o dado que mais chama a atenção
  • Ausculta: murmúrio vesicular diminuído. Ressonância vocal diminuída.
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11
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