GASTRO - SÍNDROMES DISPÉPTICAS Flashcards

1
Q

O que é dispepsia? É um sintoma?

A

É a indigestão, desconforto na área superior do abdome (gastroduodenal) e pode tanto ser sintoma, quanto diagnóstico.

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2
Q

O que é a H. Pylori?

A

Uma bactéria gram - espiralada e flagelada, encontrada no estômago de mais da metade da população mundial. Pode causar inflamação do revestimento do estômago e úlceras pépticas.

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3
Q

O H. Pylori entra nas células epiteliais?

A

Não, mas os fatores de virulência podem entrar e causar danos à elas.

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4
Q

Como é a transmissão do H. pylori?

A

Fecal-oral.

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5
Q

Quais os 3 fatores de risco da H.Pylori?

A

Crianças, fatores socioeconômicos e de higiene.

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6
Q

Cite as 4 manifestações clínicas que a minoria dos pacientes com H. pylori pode apresentar.

A

Falta de ar, dispepsia, perda de apetite e dor epigástrica.

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7
Q

O H. Pylori é um fator de risco para desenvolvimento de que tipo de linfoma?

A

Linfoma do tipo MALT (tecido linfoide associado à mucosa).

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8
Q

Quais os 2 fatores de virulência da H. Pylori que estão relacionados com o aumento de inflamação da mucosa gástrica e aumentam o risco de desenvolver câncer gástrico?

A

CagA e VacA.

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9
Q

O que é o CagA e o que ele causa?

A

É o gene A associado à citotoxina.
Causa causa resposta inflamatória atraindo células imunológicas mononucleares ao local da infecção.

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10
Q

O que é o VacA e o que ele causa?

A

É a citotoxina Vacuolizante A.
Ela causa morte de células epiteliais e expõe as camadas mucosas subjacentes ao ácido gástrico.

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11
Q

Quais os 2 CA’s gástricos relacionados ao CagA?

A

Linfoma MALT e adenocarcinoma.

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12
Q

Qual a diferença entre a gastrite antral e a gastrite de corpo?

A

A gastrite antral leva a úlceras duodenais, enquanto a gastrite de corpo leva a úlceras gástricas.

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13
Q

O H. Pylori produz principalmente que enzima? Ela é responsável pelo que?

A

A urease. Ela converte a ureia do suco gástrico em CO2 e amônia, neutralizando o ambiente ácido do estômago e estimulando resposta inflamatória.

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14
Q

Toda úlcera gástrica precisa ser biopsiada?

A

Sim.

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15
Q

Toda úlcera duodenal precisa ser biopsiada?

A

Não, nenhuma.

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16
Q

Quais as células inflamatórias que dizem que a inflamação é ativa/aguda?

A

Neutrófilos e eosinófilos.

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17
Q

Quais as células inflamatórias que dizem que a inflamação é crônica?

A

Linfócito e plasmócito.

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18
Q

A H. Pylori geralmente é aguda ou crônica?

A

Geralmente crônica.

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19
Q

Quais os 3 testes não invasivos de diagnóstico da H.Pylori? Qual delas não serve para diagnóstico e controle de cura?

A

Sorologia (não serve),
Antígeno fecal e
Teste respiratório.

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20
Q

Qual é o padrão-ouro para diagnóstico de infecção crônica de H. pylori e
controle de cura?

A

Teste respiratório com ureia marcada com carbono 14 (radioativo) ou 13 (estável).

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21
Q

Quais os 3 testes invasivos de diagnóstico da H. Pylori?

A

Testes invasivos, histopatológico e cultura.

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22
Q

Como funciona o teste da urease?

A

É adicionado o marcador de pH na amostra de ureia e, se nas 24h seguintes reagir para rosa, é porque é alcalino.

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23
Q

Qual é o aspecto típico, não patognomônico, de infecção crônica por H. pylori que aparece no EDA com histopatológico?

A

Hiperplasia linfoide.

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24
Q

Porque a cultura via endoscópica não é feita via de regra para diagnosticar H. Pylori?

A

Só vale de realizar quando é uma bactéria resistente, pois é um exame que precisa de meio específico e demora muito.

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25
Q

Qual o motivo para solicitar a cultura via endoscópica no H. Pylori?

A

Nos casos refratários ao tratamento, para traçar perfil de resistência e sensibilidade.

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26
Q

Ao solicitar EDA com histopatológico para controle de cura da H. Pylori, qual a conduta com o IBP?

A

Suspender 2 semanas antes.

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27
Q

A gastrite antral destrói predominantemente que células?

A

Células D.

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28
Q

Quando a gastrite deixa de ser antral e se torna pangastrite, quais células morrem?

A

As células parietais.

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29
Q

Quais 7 pacientes recomendamos a testar para H. Pylori?

A

Pacientes com úlcera péptica, câncer gástrico ou linfoma MALT, dispepsia, uso prolongado de antiinflamatórios não esteróides ou aspirina, anemia por deficiência de ferro inexplicável e trombocitopenia imune.

30
Q

Após o tratamento da H. Pylori, é preciso documentar a eliminação da infecção?

A

Sim, por meio de um teste de antígeno fecal ou teste respiratório de ureia realizado 1 mês após o término da terapia antibiótica (enquanto o paciente não estiver tomando IBP).

31
Q

O que é recomendado, caso haja necessidade de um retratamento do H. Pylori?

A

Recomenda-se um regime diferente que evite o uso repetitivo dos mesmos antibióticos.

32
Q

Qual a primeira coisa a investigar no paciente que tem dispepsia (indigestão)?

A

Excluir H. Pylori.

33
Q

Qual é o sistema tríplice de tratamento para o H. Pylori?

A

Amoxi 1 g 12-12h + claritromicina 500 mg 12/12 + IBP 20 mg 12/12h por 14 dias.

34
Q

Com quantos meses após o fim do antibiótico contra H. Pylori devo fazer o controle de cura?

A

3 meses após o término.

35
Q

Caso o sistema tríplice para o H. Pylori não resolva, como deve ser o retratamento?

A

Amoxi 1 g 12/12h + levofloxacino 750g 24/24h + IBP 40 mg 12/12h

36
Q

Um EDA é capaz de diagnosticar uma gastrite?

A

Não, apenas da sinais sugestivos.

37
Q

Qual a diferença de gastrite para gastropatia?

A

Gastrite: inflamação crônica do estômago, atrófica e de causas específicas.
Gastropatia: alterações no revestimento gástrico, pode ou não ter caráter
inflamatório.

38
Q

Que infiltração ocorre na gastrite aguda e na gastrite crônica?

A

Aguda: neutrófilos
Crônica: linfócitos e plasmócitos

39
Q

Úlcera de estresse é emocional?

A

Não, é de estresse orgânico com lesão aguda de mucosa gástrica.

40
Q

Quais as 3 classificações da gastrite?

A

Topografia, morfológico e etiológico.

41
Q

Quais os 3 sintomas da gastrite?

A

Os da síndrome dispéptica epigastralgia, azia e distensão abdominal.

42
Q

Qual o único exame complementar da gastrite?

A

Endoscopia.

43
Q

Quais as 3 informações para a divisão morfológica da gastrite?

A

Atrofia, metaplasia e agente infeccioso.

44
Q

Porque o H. Pylori atinge o platô?

A

À medida que vai progredindo para atrofia gástrica, o estômago vai perder a célula na qual o HP se agarra. Sem célula, sem HP.

45
Q

Qual exame precisa ser feito em toda úlcera gástrica?

A

Biópsia.

46
Q

Today metaplasia intestinal gástrica vira câncer? O que fazer?

A

Não, é necessário ficar acompanhando.

47
Q

O que é a classificação de Olga na gastrite?

A

Classifica a intensidade e distribuição da atrofia crônica da gastrite do estágio 0 (sem atrofia no corpo e antro) ao estágio 4 (pontuação alta no corpo e antro).

48
Q

O que é a classificação de OLGIM na gastrite?

A

Classifica a intensidade e distribuição da metaplasia intestinal da gastrite do estágio 0 ao estágio 4.

49
Q

Qual o protocolo que precisa ser feito pra dizer o risco de câncer gástrico?

A

Protocolo de Sidney, onde é necessário ao 5 fragmentos de locais específicos para poder avaliar essa topografia e intensidade.

50
Q

Como é feito o diagnóstico da úlcera peptica?

A

EDA.

51
Q

A úlcera peptica é uma lesão que atinge a submucosa?

A

Sim.

52
Q

Porque é importante diferenciar hipersecreção ácida de hipoclorídica?

A

Para diferenciar pois a gastrite antral tem hipersecreção ácida e a pangastrite hipoclorídrica.

53
Q

Quais os 6 fatores de risco da úlcera peptica?

A

H Pylori, influência de anti inflamatórios, bebidas alcoólicas, cigarro, obesidade e gordura saturada.

54
Q

Quais as topografias das úlceras gástricas tipo 1 e tipo 4?

A

Tipo 1: na incisura (+ comum)
Tipo 4: no corpo gástrico

55
Q

É necessário saber a causa para fazer o tratamento da úlcera peptica? Como tratar?

A

Sim, poie é necessário diminuir aquele fator que causa.
Tratar com IBO dose normal.

56
Q

Guias são as 2 complicações relacionadas a úlcera gástrica?

A

Sangramento e perfuração.

57
Q

Guias são as 2 complicações relacionadas a úlcera gástrica?

A

Sangramento e perfuração.

58
Q

O que é a dispepsia funcional?

A

Dispepsia sem causa aparente.

59
Q

A dispepsia funcional se divide em quais 2 classificações?

A

Síndrome da dor epigastrica: paciente com dor epigastrica e azia
Síndrome do desconforto pós prandial: não necessariamente tem dor

60
Q

Dispepsia funcional tem sintomas do TGI baixo?

A

Não, pois se tem alteração intestinal é síndrome do intestino irritável.

61
Q

Cite 5 diagnósticos diferenciais de dispepsia funcional.

A

Câncer gastroesofágico, úlcera peptica, gastroparesia, cálculos biliares e doença de crohn.

62
Q

Quais os 8 sinais de alarme da dispepsia funcional?

A

Idade acima de 55 anos com dispepsia recente, sangramento gastrointestinal evidente, disfagia progressiva ou odinofagia, vômito persistente, perda de peso não intencional, história familiar de câncer gástrico ou esofágico, massa abdominal ou epigástrica palpável ou adenopatia anormal, anemia por deficiência de ferro.

63
Q

Qual que fazer quando tiver sinais de alarme da dispepsia funcional e porque?

A

EDA para excluir câncer.

64
Q

Quais os critérios diagnósticos da dispepsia funcional?

A

Um ou mais dos seguintes: dor epigástrica incômoda, queimação
epigástrica incômoda, plenitude pós-prandial incômoda, saciedade precoce incômoda
+
nenhuma evidência de doença estrutural (inclusive na EDA) que possa explicar esses sintomas

65
Q

Quais os critérios diagnósticos da síndrome da dor epigastrica?

A

Um ou ambos os seguintes sintomas, pelo menos 1 dia por semana, dor epigástrica incômoda (ou seja, grave o suficiente para afetar as atividades habituais), queimação epigástrica incômoda (isto é, grave o suficiente para afetar as atividades habituais)
+
nenhuma evidência de doença orgânica, sistêmica ou metabólica que
possa explicar esses sintomas nas investigações de rotina (inclusive na
endoscopia)

66
Q

Quais os critérios diagnósticos da síndrome da angústia pós prandial?

A

Um ou ambos os seguintes sintomas pelo menos 3 dias por semana: plenitude pós-prandial incômoda (ou seja, grave o suficiente para afetar as atividades habituais); saciedade precoce incômoda (ou seja, grave o suficiente para impedir o término de uma refeição de tamanho normal);
+
nenhuma evidência de doença orgânica, sistêmica ou metabólica que possa explicar os sintomas nas investigações de rotina (inclusive na endoscopia)

67
Q

Qual o tempo de sintoma que qualquer transtorno funcional precisa para fechar diagnóstico crônico?

A

6 meses de sintomas + 1x por semana no mínimo nos últimos 3 meses.

68
Q

Na Síndrome da dor epigástrica ou na síndrome do desconforto pós-prandial a dor melhora após a evacuação?

A

Não.

69
Q

Qual é o tratamento da síndrome da dor epigastrica?

A

1 linha - IBP
2 linha - Antidepressivos tricíclicos

70
Q

Qual o tratamento da síndrome do desconforto pós prandial?

A

1 linha - Procinéticos
2 linha - Relaxadores do fundo gástrico (como buspirona)