Fratura do Escafóide Flashcards

1
Q

Epidemiologia - Fraturas do escafóide

  • Frequência
  • Sexo
  • Local da fratura
  • Local da necrose
  • Idade média
A
  • Fratura mais frequente entre as fraturas do carpo
  • Homens 80%
  • Cintura 65% (CINTURA = MEIO) + frequente
  • PROXIMAL
  • 25 anos
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2
Q

Anatomia do Escafóide

  • Cobertura por cartilagem
  • Articula com quais osso?
  • Qual a posição em relação ao punho?

Vascularização

  • Qual a principal fonte de irrigação do escafóide?
  • Qual % de fraturas do 1/3 médio ocasionam PSA ou Necrose?
  • Ossos do carpo com maior chance de necrose e pq?
A
  • 80% da superfície coberta por cartilagem
  • Rádio, Semilunar, Captato, Trapézio e Trapezóide
  • 45º Transversal e 45º Longitudinalmente

Vascularização

  • Artéria Radial, 70 a 80% pela crista da cintura distal e 20% da crista proximal
  • 30%
  • Escafóide e Capitato e 20% dos Semilunares por apresentar fonte única de vascularização
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3
Q

Mecanismo de trauma da fratura dos ecafóide

  • Como é o mecanismo mais frequente
  • O que ocorre com o polo proximal?
A
  • Queda coma a mão espalmada em extensão > 95º + desvio radial 10º. Quanto maior a extensão mais distal a fratura.
  • Fica preso pelo ligamento radioescafocapitato e ligamento radiocapitato volar pode interpor
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4
Q

Diagnóstico

  • Exame físico
  • Radiografias
  • Cintilografia
  • TC
  • RMN
A
  • Exame físico alta sensibilidade 70% de especificidade
  • Radiografias, AP, Perfil, AP com desvio ulnar e incidências oblíquas
  • Cintilografia 100% sensibilidade nas primeiras 72 horas
  • TC 100% se sensibilidade 94% especificidade
  • RMN de S e E 100% já nas primeiras horas
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5
Q

Classificação de Trojan

A
  • Pawels do escafóide
  • Oblíqua horizontal
  • Transversa
  • Oblíqua transversa
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6
Q

Classificação Anatômica

A
  • Terço Proximal - 26%
  • Terço Médio - 65%
  • Terço Distal - 9%
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7
Q

Classificação de Hebert

A
  • Tipo A - Aguda estável
    • A1 - Fx do Tubérculo
    • A2 - Fx Incompleta da Cintura
  • Tipo B - Aguda instável
    • B1 - Fx oblíqua distal
    • B2 - Fx completa da cintura
    • B3 - Fx do polo proximal
    • B4 - Fx Transescafossemilunar
  • Tipo C - Retardo de consolidação
  • Tipo D - Pseudoartrose
    • D1 - PSA fibrosa
    • D2 - PSA
    • D3 - PSA esclerótica com deformidade
    • D4 - PSA do polo proximal com Necrose
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8
Q

Tratamento Conservador

  • Em caso de suspeita de fraturas?
  • Fraturas ocultas?
  • Fraturas A1
  • Fraturas A2
  • Fraturas B3
  • Posição do Gesso
A
  • Tala e revisão em 10 dias ou RMN (apresenta menor custo que afastamento do trabalho e imobilizações)
  • São visualizadas na RMN, ou 20 dias Rx, são inerentemente estáveis - Tratamento conservador com luva
  • A1 - Gesso 4-6 semanas
  • A2 - Gesso 8-12 semanas BP 6 semanas + ABP restante do tratamento
  • B3 sem desivio 30% de complicações e 100% se fragmento < 1/4 do osso (avaliar periodicamente, ausência de sinais de consolidação = Cirurgia)
  • Gesso 90º cotovelo + AB em posição neutra + Punho em discreta flexão e desvio radial + Polegar em posição de oponência
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9
Q

Tratamento Cirúrgico

  • Indicações Absolutas
  • Indicações Relativas
  • Abordagem para o terço proximal
  • Abordagem para o terço distal
A
  • Indicações absolutas
    • Instáveis, desvio > 1 mm, ou > 15º de angulação radiolunar ou >60º de angulação escafolunar e deformidade em corcova
  • Indicações Relativas
    • > 12 semanas
    • B3 sem desvio
  • ​Abordagem terço proximal Dorsal (preferência pela via percutânea)
    • Aberta Dorsal em caso de desvio ​Incisão de 4-6cm em linha com o tubérculo dorsal, incisando a parte mais distal do retináculo dos extensores em linha com tendão ELP afastando os tendões do 2º e 3º compartimentos para radial e do quarto para ular ( não dissecar muito a região dorsal do escafóide)
  • ​Abordagem Terço Distal Volar
    • Aberta terço distal <strong>Volar </strong>(preferência pela via percutânea) Incisão oblíqua sobre o tendão flexor radial do carpo indo em direção proximal no nível da incisura de flexão do punho, devendo-se realizar a ligadura ou cauterização do ramo superficial da artéria radial. É realizado então um corte na cápsula articular volar expondo o escafóide
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10
Q

Tratamento Cirúrgico

  • B2 e B3
A
  • B2 e B3
    • Parafuso canulado 2.7 ou 3.0mm + gesso
    • Fios K
      • 2 fios percutâneos com inserção volar de distal para proximal + gesso
      • Aberta volar ou dorsal percutânea
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11
Q

Frequência das Fraturas do Carpo

  • Frequência de cada osso
A
  • Escafóide: 68,2%
  • Piramidal: 18,3% Hiperextensão + desvio ulnar
  • Trapézio: 4,3%
  • Semilunar: 3,9%
  • Capitato: 1,9%
  • Hamato: 1,7%
  • Pisciforme: 1,3%
  • Trapezóide: 0,9%
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12
Q

Complicações das Fraturas do Escafóide

  • Complicações e causa
A
  • PSA
    • Tempo de imobilizaçao insuficiente
  • ​Necrose do polo proximal
    • Vascularização insuficiente
  • Consolidação Viciosa
    • Redução inadequada
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