Farmacologia das hormonas sexuais Flashcards
Contraceptivos orais
Atuam no eixo Hipotálamo-hipófise
Podem ser estrogénicos, progestagéneos ou mistura de ambos
CO Estrogénios
Diminuem a sintese de FSH pela hipófise, na fase folicular, diminuindo o desenvolvimento dos folículos
Aumentam a motilidade das trompas de falópio, provocando anomalias no transporte de gâmetas
CO Progestagéneos
Inibem os pulsos de GnRH e pico de LH, com efeito anovulatório
Espessamento do muco cervical
Inibem motilidade das trompas de falópio
Alteração do endométrio tornando-o menos susceptivel à nidação
Têm um tempo de semi-vida menor mas maior duração
Nota: progestagéneos sozinhos podem não ter efeito anovulatório
Amamentação como método contraceptico
Amamentação: apenas é um método de contraceção eficaz na fase inicial em que o bebé mama de 3 em 3h. NÃO PROTEGE DE UMA POSSÍVEL GRAVIDEZ QUANDO O BEBÉ JÁ MAMA SÓ UM POUCO DE MANHÃ E À NOITE.
Estrogénios e aromatase
A síntese dos estrogéneos está dependente da aromatase. Existem inibidores da aromatase que são usados quando pretendemos diminuir os estrogéneos (em situações de cancro, sendo uma alternativa terapêutica ao tamoxifeno).
Classificação dos estrogénios
Naturais: esteróides
Sintéticos: esteróides,
não esteróides
conjugados e/ou esterificados
Testosterona na mulher
Testosterona na mulher é sintetizada na suprarrenal e no corpo lúteo/amarelo. Os androgéneos são a base do desejo sexual na mulher (e não os estrogéneos ou a progesterona) e por isso é que existe produção de testosterona no corpo lúteo
Prescrita off-label para o tratamento da disfunção sexual feminina
Atualmente a terapêutica com testosterona é dirigida ao homem com hipogonadismo
Vantagens e desvantagens da testosterona na mulher
Vantagens:
Melhoria da satisfação sexual e do desejo na mulher pós-menopáusica
Aumenta o fluxo de sangue vaginal e a integridade deste tecido
Riscos:
Hirsutismo, acne, virilização da voz
Farmacocinética estrogénios
Lipossoluveis: absorção oral
Elevada ligação às proteinas plasmáticas
Metabolização hepática: em doentes cirróticos está associado a ginecomastia
Interações farmacológicas: amoxiclav
Efeitos do estrogénio no Fígado e Coração
Fígado e Coração:
Aumento da síntese hepática de factores de coagulação II, VII, IX e X
Aumento da permeabilidade vascular
Regula a produção de colesterol
Efeitos do estrogénio no Cérebro
Ajuda na manutenção da temperatura corporal
Inibe a perda de memória
Efeitos do estrogénio no Útero
Estimula a sua maturação
Ajuda na preparação para o desenvolvimento do útero
Efeitos do estrogénio na Mama
Estimula o seu desenvolvimento na puberdade
Prepara as glândulas para a produção de leite
Efeitos do estrogénio no Osso
Preserva a densidade óssea
Efeitos do estrogénio no Ovário
Estimula a maturação
Estimula o inicio do ciclo menstrual