Farmacologia da diabetes Flashcards
Administração de insulina
A insulina não pode ser administrada por via oral porque é degradada no trato gastrointestinal, a via mais usual é a via subcutânea – as pessoas usam uma bomba de perfusão ou fazem uma prega na pele e administram.
Fármacos que atuam no metabolismo da glicose
Análogos da insulina Secretagogos Sensitizadores Inibidores da alfa-glucosidase Análogo da GLP-1 Inibidores do SGLT2
Fármacos análogos da insulina
Ação ultra-rápida: Lipro, aspart e glusilina
Ação rápida: Regular
Ação intermédia: NPH
Ação lenta: Determir e glargina
Fármacos Secretagogos
Sulfonilureias: Glibenclamida, Glicazida, Glimepirida
Glinidas: Nateglinida, Repaglinida
Fármacos Sensitizadores
Biguanidas: Metmorfina
Glitazonas/ Tiazolidinedionas (TZDs): Rosiglitazona, Pioglitazona
Bromocriptina
Sensitizadores da insulina
Vão fazer com que a insulina exerça melhor a sua ação: - em condições de resistência à insulina, se pusermos a insulina existente no nosso organismo a funcionar melhor, vamos precisar de secretar menos insulina, diminuindo a hiperinsulinémia
- numa fase em que já existe hipoinsulinémia, eles também podem aumentar a sensibilidade à pouca que existe e potenciar a sua ação
Biguadinas
Diminuição da concentração plasmática de glucose
Efeito adverso tóxico associado: acidose láctica
Fármaco de 1ª linha para o tratamento da diabetes tipo 2 - metmorfina: usado como antidiabético oral e não tem a RA
Análogos da insulina
Existem 4 grupos que diferem no período de tempo de administração
Os de ação ultra rápida e de ação rápida são administrados antes das refeições e promovem a absorção da glicose pós-prandial
Os de ação intermédia e de ação lenta são administrados ao deitar e visam manter as concentrações basais de insulina. Têm um inicio de ação cerca de 6-8h após administração e permanecem inalteradas durante 24h.
Dificuldades dos análogos da insulina administrados antes das refeições
No caso da administração antes das refeições, as pessoas contam os hidratos de carbono que vão consumir nessa mesma refeição e estimam a quantidade de insulina que tem de ser administrada – risco de causar hipoglicemia ou de não ser suficiente para fazer o controlo glicémico.
Mecanismo dos análogos da insulina
Actuam no receptor da insulina
Administrados via parentérica: subcutânea ou endovenosa
RA administração subcutânea: hipoglicémia, aumento de peso (por ser uma hormona anabólica), lipodistrofia
RA administração inalatória: hipoglicémia, tosse, dor ou irritação na garganta (não pode ser usada em doentes com patologia respiratória - asma e DPOC)
Administração via subcutânea da insulina
O local mais comum é a parede abdominal anterior, podendo também ser na região deltodeia, face externa da coxa, antebraços e quadrante super-externo da nádega
Alteração da velocidade de absorção da insulina
Aumentam a velocidade: Massagem Exercicio físico Aplicação num local de calor Diminuem a velocidade: Aplicação num local frio Aplicação com garrote
Administração inalatória da insulina
Afrezza
Usa-se um inalador onde se insere uma cápsula de insulina, forma-se um aerossol e depois de administrado, é absorvido para a circulação sistémica. Administrado em doses controladas.
A insulina por via inalatória só pode ser administrada antes das refeições (ação rápida) e não pode ser usada como insulina basal
Secretagogos
Atuam na disfunção aguda das células beta
Estimulam a secreção de insulina
Sulfonilureias
Atuam no pâncreas
Bloqueiam o canal de potássio, potenciando a entrada de cálcio e a secreção de insulina. Por isso, estes fármacos chamam-se secretagogos
Reduzem a produção de glucagon
Administração oral, inicio de ação muito rápido
Metabolizados no fígado e eliminados por via renal
Não preservam a função das células beta
RA: hipoglicémia, aumento de peso, retenção hídrica, IC