Doenças do Estômago Flashcards

1
Q

Qual o tipo histológico mais prevalente do CA de estômago?

A

Adenocarcinoma

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2
Q

FR

A
  • H. Pylori: gastrite crônica atrófica
  • Pólipos adenomatosos
  • Anemia perniciosa: gastrite crônica autoimune
  • Tabagismo
  • História familiar positiva
  • Alto consumo de nitratos e sal (defumados e condimentos) e baixo consumo de frutas, vegetais, proteínas e gordura animal.
  • Gastrectomia parcial
  • Sangue tipo A
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3
Q

Clínica CA Gástrico

A
  • Maioria assintomática
  • Dispepsia (perda ponderal, dor epigástrica, náuseas)
  • Doença avançada: massa abdominal palpável, ascite, e linf à distância
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4
Q

Linf à distância do CA gástrico

A

Sinal de Imã Maria José: Linfonodo periumbilical
SInal de Virchow: linfonodo supraclavicular
Irish: Axilar E
Blummer: prateleira retal
Krukemberg: ovário

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5
Q

Diagnóstico CA gástrico

A

EDA c/ Bx

Seriografia (SEED) - Rastreio

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6
Q

TTO cirurgico curativo CA gástrico

Conduta em tumores proximais e distais

A

Ressecção com margem de 6cm (se difuso 8cm) com linfadenectomia D2

  • Distais: gastrectomia subtotal + BII ou Y de Roux
  • Proximais: gastrectomia total + Y de Roux
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7
Q

Em casos de tumor de fundo e ou cárdia

A

Gastrectomia total + anastomose em Y de roux

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8
Q

Em casos de tumores distais

A

Gastrectomia parcial + BII ou Y de roux

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9
Q

TTO paliativo cirúrgico

A

Jejunostomia

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10
Q

O que mostra a classificação de forrest?

A
Risco de sangramento pela endoscopia:
- Forrest I (hemorragia ativa) - 90%
   Ia: sangramento arterial em jato
   Ib: sangramento lento, babando
- Forrest II (hemorragia recente)
   IIa: vaso visivel nao sangrante (50% - alto)
   IIb: coagulo aderido (30% - médio)
   IIc: hematina (10% - baixo)
- Forrest III: (ulcera com base clara, sem sangramento - < 5%)
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11
Q

Onde ficam as celulas parietais?

A

Fundo gástrico

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12
Q

O que as celulas parietais produzem?

A

Tem as bombas de protons

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13
Q

Que células estão presentes no antro gástrico? Suas funções

A

Células G - produzem gastrina

Célulad D - produzem somatostatina (inibe gastrina)

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14
Q

Quais são as vias de produção de ácido?

A

1 via: gastrina
2 via: Nervo vago
3 via: histamina

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15
Q

O que compõe a barreira de proteção gástrica?

A

Principalmente a produção de prostaglandinas, mas também a produção de muco, HCO3, renovação celular e fluxo sanguíneo aumentado

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16
Q

O que é uma úlcera péptica?

A

Lesão na mucosa gástrica e duodenal

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17
Q

Fisiopatologia da DUP

A

desbalanço entre os fatores de proteção e agressão

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18
Q

Facilitadores da DUP

A

H. Pylori e AINES

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19
Q

Mecanismos de infecção da H. pylori

A
  • Infecção no antro: Destruição das células D, gerando uma hipercloridria
  • Infecção disseminada: atinge células parietais, gerando hipocloridria e diminuição da barreira
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20
Q

Mecanismo de agressão dos AINES

A

Inibe COX 1, que estimula prostaglandinas, e portanto quebra a barreira

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21
Q

Clínica da DUP

A

Dispepsia (azia, plenitude pós prandial) e dor epigástrica:

  • Na alimentação: gástrica
  • Após 2-3h da alimentação: duodenal
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22
Q

Diagnóstico de DUP

A

Jovens e sem sinal de alarme: tto de presunção

>= 45 anos ou com sinal de alarme: EDA

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23
Q

Quando fazer biópsia da úlcera péptica

A

Se gástrica, duodenal n precisa

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24
Q

TTO úlcera péptica

A
  • Padrão ouro é tto com inibidor de bomba por 4-8 semanas (pode se usar tto com bloqueador histaminico, como ranitidina ou cimetidina)
  • TTO de H. Pylori se houver infecção
  • TTO cirúrgico se intratabilidade clínica ou complicações (hemorragia refrataria ou perfuração)
25
Q

Como investigar H. Pylori

A
  • Se for fazer EDA no diagnóstico de DUP, realiza-se o teste rápido da urease na biópsia ou histologia ou cultura
  • Se não for fazer EDA, teste da ureia respiratória, sorologias (não controla cura) ou agentes fecais.
26
Q

Indicações de erradicação de H. Pylori (7)

A
Ulcera péptica
Dispepsia
Linfoma MALT
Lesões pré-neoplásicas
Pós gastrectomia
Histologia +
Parentes de 1º grau
PTI (se ele tiver pti e sangrar, lascou)
27
Q

TTO H. Pylori

A
Tratar H.pylori é mó CAÔ:
- Claritromicina (500mg 2x/dia)
- Amoxacilina (1g 2x/dia)
- Ometrazol (IBP) (40mg 2x/dia) - completa até 4-8sem
Por 14 dias
28
Q

Como é feito o controle de cura do H. pylori e da úlcera gástrica

A
  • H. pylori: 4 semanas ou mais após (não usar sorologia)

- Úlcera gástrica: se foi feita EDA, faz nova.

29
Q

Como decidir a cirurgia?

A

Avalia se tem hipercloridria (faz vagotomia + gastrectomia) e local da úlcera (decide técnica)

30
Q

Classifique as úlceras: qual a classificação?

A

Classificação de Johnson:

HIPERCLORIDRIA

  • Duodenal
  • Gástrica II (corpo gástrico e associada à úlcera duodenal)
  • Gágtrica III (pré-pilórica)

HIPOCLORIDRIA

  • Gástrica I (pequena curvatura baixa)
  • Gástrica IV (pequena curvtura alta)
31
Q

Como é Billroth I?

A

Gastroduodenostomia

32
Q

Como é Billroth II?

A

Gastrojejunostomia + Alça aferente

33
Q

Como é Y de Roux

A

Enteroenteroanastomose

34
Q

TTO cirúrgico de cada tipo de úlcera

A

Gástrica I: Antrectomia + BI
Gástricas II e III: Vagotomia + antrectomia BII
Gástrica IV: Y de Roux + gastrectomia subtotal

35
Q

Quais são as complicações da gastrectomia

A

Sd de dumping
Gastrite alcalina
Sd. da alça aferente

36
Q

Sd. de dumping ocorre em quais gastrectomias

A

BI e BII

37
Q

Diferença de dumping precoce e tardio: clínica e diferenças

A
  • Precoce (mecânico) 15 a 30 min após a alimentação: náuseas, dor, diarreia taquicardia e rubor (que nem no rodízio, como se vc tivesse comido demais)
  • Tardio 1-3h após alimentação (grande qtdd de insulina que leva a hipoglicemia)
38
Q

TTO Sd. de dumping

A

medidas dietéticas: fracionar dieta e evitar carboidratos, além de deitar após as refeições

39
Q

Gastrite alcalina: fisiopatologia e ocorre em quais gastrectomias

A

Devido a ausência do piloro, ocorre um refluxo biliar. Acontece em BI e BII, mas principalmente em BII

40
Q

Clínica da gastrite alcalina

A

Dor conínia que não melhora com vômitos

41
Q

Síndrome da alça aferente: clínica, causa e em que técnica ocorre

A
  • Obstrução da alça aferente
  • Dor que piora com a aimentação e melhora com vômitos em jato
  • Só ocorre em BII (pq só BII tem alça aferente, dã)
42
Q

TTO da gastrite alcalina e da alça aferente

A

Ambos corúrgicos: transforma BII em Y de Roux

43
Q

Cassificação histológica do CA gástrico:

A

Lauren:

  • INTESTINAL: estruturas glandulares (bem diferenciado, mais comum no brasil, estômago distal, disseminação hematogênica, sexo masc. 55-60a, relacionado a gastrite atrófica crônica)
  • DIFUSO: células em anel de sinete (pouco diferenciado, pior prognóstico, acometimento igual entre os sexos, mais jovens-40a, estômago proximal, disseminação por contiguidade ou linfática, relação com sangue tipo A)
44
Q

Classificação macroscópica das úlceras

A

BORMANN (nha benta derretendo)

  • I: Polipoide
  • II: Ulcerado com bordas nítidas
  • III: Ulcerado c bordas não nítidas (+ COMUM)
  • IV: Infiltrante “linite plástica”
  • V: Nenhum dos demais
45
Q

Exames para rastreamento de CA gástrico: TNM

A
  • TC de Abdome, Pelve e tórax: avalia metástase à distância
  • USG endoscópica: Padrão ouro para T; avalia o N no préop (15/16 linfonodos)
  • Videolaparoscopia (antes da cirurgia): avalia presença de metástase peritoneal, esões e ascite além de ver a ressecabilidade
46
Q

CA gástrico faz metástase para onde?

A

Fígado, pulmão e peritôneo

47
Q

CA gástrico PRECOCE pega o que?

A

Mucosa e submucosa

48
Q

TTO CA gástrico PRECOCE

A

Igual ao adenocarcinoma. Pode fazer por endoscopia se:

  • Limitado à mucosa
  • Não ulcerado
  • Sem invasão linfovascular
  • < 2cm
49
Q

É comum infecção por h. Pylori?

A

Nao

50
Q

A resistência a h. Pylori é comum ou incomum?

A

Comum!

51
Q

Complicacoes gastricas induzidas pelo uso de AINES, nao sao precedidas de sintomas dispepticos: V ou F?

A

V!

52
Q

O ser humano nao e o unico reservatório da h. Pylori: v ou f?

A

F! É o unico!

53
Q

Squais sao as 4 principais sindromes paraneoplasicas do Ca Gastrico

A
  • Acantose nigricans
  • Tromboflebite migratoria superficial
  • ceratose seborreica difusa (lesser-trelat)
  • Sindrome nefrotica
54
Q

Ulcera com alta chance de ressangramento: o que fazer

A

Associar 2 tecnicas de hemostasia

55
Q

Complicacao renal pos y de roux

A

Paciente pode ter esteatorreia, e isso libera muito calcio, que nao se liga ao oxalato, gerando hiperoxaluria e consequentemente maior chance de calculo renal

56
Q

Lesao de Dieulafoi na endoscopia:

A

Vaso submucoso exposto

57
Q

Tumores estromais gastrointestinais (GIST): definicao e tto

A
  • Tumor das celulas de cajal
  • Tto é resseccao sem linfadenectomia, pois ele nao passa pra linfonodo
  • Se a bx pos cicurgia nao tiver birdas livres, imatinibe
58
Q

Outros agentes que se relacionam com a doença ulcerosa peptica fora o H. Pylori

A

CMV E HERPES VIRUS

59
Q

Finalidade do tto de H. Pylori

A

Reduzir a recorrencia de ulceras