Distúrbios da Hemostasia Flashcards
Fases da hemostasia e seus fatores envolvidos
Primária: plaquetas
Secundária: extrínseca (VII) e intrínseca (VIII, IX e XI)
Terceira fase: plasmina
Quais exames determinam a via extrínseca e intrínseca da hemostasia secundária?
Extrínseca: TÁP afora (INR)
Intrínseca: TTPa
2 distúrbios quantitativos e 1 qualitativo da hemostasia primária (plaquetas)
PTI, PTT
Doença de Von Willebrand
Diagnóstico de PTI idiopática
De exlcusão! Excluir causas de PTI secundária: Drogas (heparina), colagenoses, HIV, LLC
Tratamento da PTI (sem sangramento grave)
Prednisona 1mg/kg/dia se sangramento ou PQT < 20.000 adulto / 10.000 criança
Tratamento da PTI (com sangramento grave)
Imunoglobulina ou pulsoterapia +/-
Transfusão de plaquetas
Tratamento da PTI refratária
Rituximabe
Romiplostin
Esplenectomia
Clínica da Púrpura Trombocitopênica Trombótica
Dor abdominal + pêntade:
- PQT < 50.000
- Anemia hemolítica microangiopática (esquizócitos)
- IRA
- Alterações neurológicas
- Febre
Tratamento da Púrpura Trombocitopênica Trombótica
Plasmaférese
Caplacizumabe
Agente etiológico comumente envolvido na Síndrome Hemolítico-Urêmica
Escherichia coli O157:H7
Tipos de doença de Von Willebrand e suas alterações nos exames
Tipo 1: nenhuma
Tipo 2: TS alargado
Tipo 3: TS + TTPa alargados
Diagnóstico da doença de Von Willebrand
Dosagem da atividade de Von Willebrand
Dosagem do cofator ristocetina
Tratamento da doença de Von Willebrand
Desmopressina
Ácido tranexâmico
Refratários: fator VIII, crioprecipitado ou PFC
2 causas comuns de distúrbios da hemostasia secundária da via extrínseca
Deficiência de vitamina K
Uso de cumarínicos
Fatores da coagulação vitamina K-dependentes
2+7=9, 10!
Tratamento da intoxicação cumarínica
INR 3-10 sem sgto: suspender
INR > 10 ou sgto: vitamina K
Sgto grave: complexo protrombínico
2 causas de distúrbios da hemostasia secundária pela via intrínseca
Hemofilias
Heparinas
Hemofilias e seus fatores deficientes
Hemofilia A: VIII
Hemofilia B: IX
Hemofilia C: XI
Tipos de Trombocitopenia Induzida por Heparina
Tipo 1: não grave, PQT>100k
Tipo 2: grave, c/ trombose
Diagnóstico de Trombocitopenia Induzida por Heparina
4 T’s:
- Trombocitemia > 20.000
- Tempo após 5-10d da hep
- Trombose
- Tem outra explicação? Não
ou
Dosagem do anti-PF4
Quando suspeitar de trombofilia hereditária?
Trombose:
- recorrente
- em vários sítios
- sítios incomuns (portal, hepática, mesentérica, SNC…)
- em < 45 anos sem FR
- HF com TEV < 45 anos
4 principais causas de trombofilia hereditária
Mutação do fator V de Leiden
Mutação do gene da Protrombina
Deficiência de proteína C/S
Deficiência de antitrombina
Diagnóstico de hemofilia A e B
Dosagem do fator VIII e IX
Como diferenciar hemofilia A congênita de adquirida?
Administrar fator VIII:
- sem melhora = adquirida
- com melhora = congênita
Clínica das hemofilias
3 H’s:
- Hemorragias
- Hematomas
- Hemartroses
Tratamento do sangramento agudo nas hemofilias A e B
A: fator VIII ou crioprecipitado
B: fator IX ou PFC
Ácido tranexâmico
Indicações de profilaxia primária e secundária nas hemofilias A e B
- 1ária: atividade fator 8/9 < 1%
- 2ária: >= 1 episódio de sgto
Sinônimo e tratamento da hemofilia C
Síndrome de Rosenthal
Reposição do fator XI ou PFC