Cirurgia Flashcards
Principais e mais graves sintomas dos anestésicos locais
Principais: gosto metálico; parestesia perioral
Mais graves: convulsão e PCR
Conduta no ferimento perineal + anal e principal risco
Conduta: Colostomia em alça (mais fácil reconstrução, até por laparoscopia, não necessita laparotomia) + desbridamento + lavagem da ferida + curativo compressivo (troca e lavagem diária)
Risco: Gangrena de Fournier (elevadissimo)
Indicação de suporte nutricional pré-op
- Perda de peso > 5% em 1m OU > 10% em 6m
- IMC < 18,5
- Albumina < 3 OU transferrina < 200 (sem condições inflamatórias que justifiquem)
Grandes artérias que podem ser ligadas, por ser bem tolerada.
Tronco celíaco e artéria hepática COMUM (a própria não)
Quais formas de confirmação do correto posicionamento da agula no acesso intraósseo?
Qual o osso preferencialmente puncionado=
- Agulha permanecer firme, sem apoio
- Aspiração de sangue ou MO (criança = MO vermelha)
- Ausência de edema no local após bolus
Osso utilizado: tíbia (porção anteriomedial)
Indicações de cirurgia no aneurisma de aorta abdominal
AORTA
A - Aumento 0,5cm (6m) ou 1cm (1a)
O - “O” parace um saquinho (formato sacular)
R - Refere sintoma (sintomático) - dor abd, dor vaga
T - Tamanho (diâmetro) : 5,5cm (H) ou > 5cm (M)
A - assim que complicar (infecções do aneurisma, embolização periférixa)
Como é realizada a escarotomia nas grandes queimaduras
Longitudinal dupla
Característica da lesão do núcleo de Edinger-Westphal
Midríase bilateral
Condutas nos hematomas retroperitoneais
Trauma penetrante: explorar TODOS
Trauma contuso
- Zona I: Explorar (exceto retrohepático)
- Zona II e III: explorar SE expandindo OU exanguinando
Contraindicação absoluta para realizar VLC
**Doença Cardiovascular Grave
Cirrose (ex: hipertensão portal…)**
Fatores de risco para prolapso de alça pós-colostomia
Fatores que deixam a alça “fraca” ou “solta”: Posicionamento da colostomia fora do MM reto abdominal; fragilidade de MM abdominal; abertura excessiva de aponeurose; distensão intestinal…
O que NÃO É: fixação excessiva da colostomia na parede abdominal
O que é e para que serve a classificação tomográfica de Kaiser
Classificação tomográfica baseada na classificação de Hinchey Modificada
A classificação tem relação com o prognóstico e a conduta a ser tomada.
Vantagens do curativo a vácuo (pressão negativa) na cirurgia de abdome aberto (controle de danos)
Acelera processo de cicatrização e fechamento das lesões
Manejo inicial da DAPOC
AAS + Estatina + interromper tabagismo + atividade física
Necessidade proteica e calórica de paciente cirúrgico
Proteína: 1,5-2g/kg
Caloria: 30 kcal/kg
1º sinal de deiscência no pós-operatório
Taquicardia Persistente
Vascularização do do reto
Artérias
- Reto alto: Aa Mes. Inferior ==> Aa retal superior (hemorroidária superior)
- Reto Médio: Ilíaca interna (hipogástrica) ==> Aa retal média
- Reto distal: Pudenda Interna ==> Aa retal inferior
Drenagem
- Veia retal superior ==> Vv Mesentérica inferior ==> Veia Porta
- Veia retal inferior ==> veia ilíaca interna ==> VCI
Consequências da hipotermia no perioperatório
- Cardiovascular: IAM
- Coagulação: Disfunção plaquetária, alargamento de TAP e INR durante a hipotermia
- Imunológico: efeito direto na imunidade humoral/celular e indireto por redução do aporte de O2 aos tecidos
-
Maior risco:
- Pós operatório: infecção
- Intra-operatório: sangramento, anestésico
Para que serve e a descrição da escala de Ramsay
Serve: avaliar grau de sedação de pacientes recebendo droga vasoativa
Escala (Ram6)
- 1: paciente ansioso
- 2: Cooperativo
- 3: Sonolento e atende a comandos
- 4: Dormindo e responde rapidamente a estímulo glabelar ou sonoro vigoroso
- 5: Dormindo: responde lentamente a estimulo glabelar ou sonoro vigoroso
- 6: Dormindo, sem resposta
Qual a melhor forma de controlar sangramento associado a neoplasia gástrica, na urgência, na indisponibilidade de gastrectomia?
Hemostasia por esclerose endoscópica
O que significa, no trauma de bacia, o achado de “orelha de cachorro” e “gota de lágrima” na cistografia, respectivamente
Rotura de bexiga INTRAperitoneal (“orelha pra cima”)
Rotura de bexiga EXTRAperitoneal (“goteja pra baixo”)
Qual o achado em RX que NÃO é sugestivo de lesão de vasos mediastinais?
Desvio da traqueia para a esquerda (os vasos passam à esquerda da traqueia)
Conduta na diverticulite aguda
TODOS: Suporte + Dieta Zero + ATB (Cipro + MTZ: 10-14d)
SEM complicação: cirurgia eletiva SE: imunodep.; fístula; ≥ 2ep* (ñ consenso: pode tentar sulfassalazina antes)
COM complicação (abcesso/peritonite)
- Abcesso: drenar se > 4-5cm + cirurgia eletiva (em 6 semanas sigmoidectomia + anast. TT)
- Peritonite: Cirurgia de urgência (hartmann) / se purulenta (hinchey III - opção é lavagem VLP antes da cirurgia)
Complicação mais frequente na bariátrica (bypass gástrico) VLC em relação à aberta
Hérnias internas
Períodos, células principais e fases da cicatrização de feridas
Inflamatória
- 1-3º dia: Neutrófilos
- 3-6º dia: Macrófagos (principal)
Proliferativa
- 7-10º dia: Fibroblastos (principal)
Maturação
- > 20º dia: Miofibroblastos (principal)
Quando suspeitar e conduta no choque neurogênico
Suspeita: hipotensão SEM taquicardia reflexa
Conduta: VASOPRESSORES + reposição moderada de volume
Indicação de cirurgia após LDP?
Aspiração inicial
- ≥ 10ml de sangue
- Restos alimentares
Após 1L de SF
- > 100.000 hemácias
- Leucócitos > 500
- Amilase > 175
- Detecção de bile, bactérias e fibras alimentares
Quais reflexos do tronco encefálico devem ser pesquisados para o diagnóstico de morte encefálica?
Corneano (V e VII pares)
Pupilar Fotomotor (II e III par)
Oculovestibular (VII, III, VI pares) bilateral
Oculocefálico (VIII par)
Tosse (IX e X par)
Principais funções de um dreno abdominal
Permitir saída de secreções que se acumulariam na cavidade abdominal (sangue, pus, líquido, bile…): Suspeita de hemostasia ineficaz, abcessos, dreno sentinela (monitorar anastomose e possível fístula)
NÃO faz: prevenção de… distensão gasosa abdominal, deiscência de susutra, formação de fístula, contaminação de ascite
6 Ps e conduta da oclusão arterial aguda
6Ps: Pain, Palidez, Parestesia, Paralisia, Poiquilotermia (tendência a hipotermia), Pulso
Cd da oclusão Aa aguda (OAA): todos = “Oparina” analgesia e aquecimento
- Sem sinal neurológico (I) ou parestesia (IIa): arteriografia + trombolítico (alteplase)
- Paresia (comp. motor) - IIb: arteriotomia + trombectomia
- Paralisia e rigidez, cianose fixa, sem sons - III: amputação
Alterações esperadas durante videolaparoscopia…
1. Aumento da PCO2
2. Acidose (redução do pH)
3. Aumento da PIA (reduz retorno venoso)
4. Aumento da FC (por redução do débito cardíaco)
5. Arritmias cardíacas transitórias
Medidas clínicas no paciente com TCE grave
Mediudas iniciais clínicas: solução hipertônica venosa, Cabeceira elevada, controlar (glicemia, HAS, TºC, coagulação), cabeça centrada, transfusão de sangue para manter Hb > 10, instalar cateter para monitorar PIC
SE PIC > 20: manitol/drenagem LCR. Se refratário: hiperventilar
A artéria epigástrica que diferencia hérnias inguinais direta e indireta é ramo de que artéria?
Artéria ilíaca EXterna
Hiopóteses e condutas frente ao surgimento de enfisema subcutâneo significativo pós drenagem de pneumotórax
- Curativo oclusivo (possível escape por falha da sutura)
- Inserir segundo dreno (lesão de bronquio fonte?)
- Nova radiografia de tórax (desposicionamento do tubo?)
- Expressão do conduto p/ criar vácuo (coágulo de dreno?)
NÃO fazer: lavar o dreno (risco de cair coágulo dentro do espaço pleural)!
DDx entre divertículo de meckel e invaginação intestinal
Meckel: evacuação com sangue vermelho vivo e indolor
Invaginação: evacuação com sangramento misturado com muco e dor abdominal em cólica e massa abdominal palpável
Qual a principal complicação pós simpatectomia torácica para TTO de hiperhidrose axilopalmar?
Sudorese compensatória em dorso e virilhas
Laceração renal indica lesão de que grau?
≥ II
Grau I não tem laceração
Pcte submetido à desconexão ázigo-portal que no PO apresenta distensão gástrica + dificuldade para se alimentar… Principal hipótese diagnóstica
Pilorotomia incompleta
Durante a desconexão é feita a esqueletização do esôfago distal + grande curvatura gástrica. nesse processo é comum lesar o vago, o que atrasa o esvaziamento gástrico. Por isso sempre é associado uma pilorotomia/plastia total para eviar a paresia gástrica. Neste caso, não deve ter ocorrido o procedimento total.
Critérios obrigatórios para rafia primária de alça intestinal
TODOS os seguintes
- Comprometimento < 50% da circunferência da alça
- Estabilidade hemodinâmica
- Dx precoce (< 4-6h)
- Ausência de lesão vascular
- Não necessitou > 6U CH para reanimação
O melhor resultado estétitco de uma incisão é alcançado quando a direção da incisão é….?
Perpendicular ao eixo longidutinal dos músculos
Paciente será submetido a colectomia e possui alergia grave a ßlactâmicos, qual o esquema de ATBprofilaxia?
Se não tivesse alergia: ceftriaxone (gram -) + metronidazol (anaeróbios)
Com alergia: clindamicina (anaeróbios) + gentamicina (gram -)
Qual a principal complicação e conduta pós uso prolongado de IOT?
Complicação: estenose de traqueia pós-IOT
Conduta Imediata:
- Oxigênio suplementar - Máscara ou IOT com tubo fino sedação moderada (paciente deve chegar agitadoi, hipoxemico, cianótico) + Corticoide
Dx: laringo/broncofibroscopia
TTO definitivo: ressecção do segmento acometido + stent de silicone OU traqueoplastia
Principal diferença entre a cirurgia bariátrica de diabéticos e não diabéticos é….
que no paciente diabético a alça biliopancreática é mais longa
O que NÃO é usado na Hipertermia Maligna?
Uso de bloqueadores de canais de cálcio
O que não é esperado na intoxicação com CO?
Acidose respiratória (e sim metabólica pela hipóxia tecidual)
Qual a melhor opção de acesso venoso central em paciente com discrasia sanguínea?
Veia Jugular EXterna
Verdadeiro ou falso
A orquite isquêmica pós-herniorrafia é decorrente de trombose venosa do cordão espermático causada pelo trauma cirúrgico
Verdadeiro
Muitos pensam que é por lesão arterial, mas não, é por lesão do plexo pampiniforme que gera edema e congestão testicular.
Causa mais provável da queda progressiva do valor da capnografia durante redução de fratura de fêmur.
Hipotensão (perda volêmica de osso longo)
Quais os limites da Zona de Ziedler
Linha paraesternal esquerda
Linha horizontal à altura do manúbrio esternal
Linha horizontal à altura da 10ª costela
Linha axilar anterior
Condutas na hérnia encarcerada na criança
A operação sempre é o mais rápido possível (a recidiva nas cças é muito alta) e são mais comuns a direita (na esquerda tem sigmoide que tampona)
Femoral: cirurgia imediata
Inguinal: tentar reduzir
- Reduziu (70%)? operar em 24-48 (antes da alta)
- Não reduziu: cirurgia imediata
Definição de blebs, principal complicação e manejo
Blebs: são vesículas (< 1cm) enfisematosas subpleurais (visceral) resultantes da rotura alveolar
Principal complicação: pneumotórax espontâneo 1ª (tbm pp causa de)
Conduta na ruptura: cessar tabagismo (pp fator de risco) +…
- 1ºep: drenagem pleural à (x) com pcte Semi-sentado c/ MMSS ipsilateral em abdução
- ≥ 2ºep (recorrente) OU 1º ep grave (colapso pulmonar): TC de tórax + ressecção por toracoscopia
Quando retirar a prancha rígida?
1º Exame de imagem
Imagem sem nada: proceder exame clínico e retirar assim que possível
Imagem suspeita: avaliação por especialista
Qual a principal causa de morte em traumatizados envolvendo veículo automotor?
Lesão Cerebral Traumática
Indicações de profilaxia da úlcera de estresse
pH alvo ao fazer profilaxia
Uso de IBP tem indicações definidas:
- coagulopatias; VM ≥ 48h;
- história de úlcera TGI ou sgto TGI no último ano;
- ≥ 2 FR (sepse, CTI > 7d, sgto TGI oculto ≥ 6d, uso de GC)
pH Alvo: > 4
Não tem isso? melhor é dieta enteral
Órgão do trato urinário mais lesado no trauma
Rim
Principal complicação em colostomias terminais
Hérnia paraestomal
Como escolher entre as cirurgias bariátricas (resumidamente)
Sleeve (gastrectomia vertical): pcte com desnutrição nutricional prévia - as outras são muito disbsortivas - pp nos EUA
Bypass gástrico em Y de Roux (fobi-Capella): Paciente com DRGE (sleeve aumenta pressão) OU DM2/HAS/Sd metabólica (reduz grelina e melhor perda de peso/controle da DM) - pp no Brasil
Hipóteses frente a uma TC com líquido livre em cavidade abdominal sem lesão de visceras maciças
Principal: lesão vascular de segmento intestinal
Alternetiva: pequena ruptura de segmento intestinal com extravasamento de conteúdo, MAS pequena o suficiente para NÃO formar pneumoperitônio
Quais paredes da órbita são acometidas com maior frequência nas fraturas isoladas dessa parede?
Inferior e medial
Classificação e manejo clínico da HIA
Graus: I (≥12mmHg); II (≥16) III (≥21) - manejo clínico
Adaptar sedoanalgesia (fentanil, BNM),
Reposição volêmica com parsimônia
Drenagem de coleções
Reduzir pressão intraluminal (com CNG)
Posição supina
IV (≥25) - TTO cirúrgico: descompressão (bolsa de bogotá)
Conduta na ruptura de bexiga extraperitoneal e intraperitoneal
A uretrocistografia abaixo nos mostra qual tipo de lesão?
Extraperitoneal: Sondagem vesical de demora (10-14d)
Intraperitoneal: Cirúrgica! Laparotomia + rafia + sondagem vesical de demora
Imagem: lesão intraperitoneal (observe contraste até delinenando algumas alças)
Pode limitar ou contraindicar o uso do FAST / e-FAST
Tudo que atrapalhe a proximidade entre a sonda e as Estruturas:
Obesidade, Tecido, Curativos ocluindo grandes ferimentos, Enfisema Subcutâneo extenso
Manejo do sangramento pélvico no trauma
1ª medida: Amarradura com lençol (local: trocânter maior do fêmur)
Se refratário, pensar em sgto arterial:
- Embolização arterial (melhor método) OU Tamponamento pélvico extra(pré)peritoneal (mais rápido, melhor se necessitar transferir paciente instável)
- Seguido de Fixação Externa
Fórmula de Parkland e % das superfícies queimadas
2 x SCQ% x Peso
Dx de pneumotórax no E-FAST
Ausência: sinal da praia (mov. pleural) / linhas B (emergem da pleura)
Presença: ponto pulmonar / sinal da estratosfera (código de barra)
Indicação de TC no TCE leve
- Glasgow < 15 2h após acidente
- Fratura ou afundamento de crânio
- Sinal de fratura da base de crânio
- Vomitos persistentes (≥ 3 episódios)
- Idade > 65a
- Uso de anticoagulantes / plaquetários / coagulopatias
- Sinais focais / confusão / perda de consciência / amnésia retrógrada
Vantagem e desvantagem da técnica por vídeo em relação a técnica aberta para correção de hérnia inguinal
Vantagens:
- Previne hérnia femoral (cobre orifício miopectíneo de Fruchaud)
- Menor taxa de dor pós-op
Desvantagens: maior custo e tempo operatório
Igual: mortalidade e taxa de recidiva
Principal causa de recidiva na técnica de Lichtenstein
Defeito técnico na fixação da tela no púbis, medialmente
Staff: “é a sutura mais importante da cirurgia”
Paciente 1º PO de correção de hérnia inguinal com técnica lichtenstein. Apresenta bom estado geral e exame físico normal. Conduta sobre a dieta…
Liberar dieta geral
Vitima de tiro, instável hemodinamicamente, necessitará de IOT de sequência rápida. Qual droga deve ser evitada?
Midazolan
Quando retirar um dreno de sucção (portovac)
Quando dreno < 50ml/dia E aspecto seroso
Obs: dreno normalmente colocado quando há extenso descolamento subcutâneo, havendo o risco de formação de seroma. Deve ser retirado o mais precoce possível a fim de evitar infecção
Reposição em criança queimada usando a fórmula de parkland e holliday
Somatório das duas: Parkland (reparação) + Holliday (manutenção)
Parkland: 2 (ou 4) x SCQ% x Peso
Holliday:
Até 10kg: 10ml/kg x Peso
10-20kg: 1.000ml + 50ml/kg que exceder 10kg
> 20kg: 1.500ml + 20ml/kg que exceder 20kg
Descrever o grau de performance status (karnofsky)
Variáveis utilizadas para o cálculo do gasto energético
Peso, idade, altura, sexo e estresse energético
Fórmula de Harris-Benedict
[66 + (13,7 x P) + (5 x altura) - (6,8 x idade)] x estresse energético
Achado característico no exame clínico e TTO de escolha para hérnia obturadora
Achado: algia em face medial/interna da coxa (Sinal de Howshop-Romberg)
TTO: Laparotomia mediana
Paciente, 6m pós cirurgia, evolui com dor discreta, distensão abdominal, sem comprimetimento do estado geral e apresentando a seguinte TC. Hipótese diagnóstica?
Corpo estranho (gossibipoma)
Imagem: coleção com presença de ar no interior + corpo estranho em seu interior.
Em outros casos podem evoluir com fístulas cutâneas OU peritonite (se ruptura desse abcesso)
Paciente irá fazer cirurgia por vídeo. Em VM, após insuflação do pnuemoperitônio e posição de trendelemburg, há queda lenta da SaO2. Qual conduta?
Aumentar PEEP / esvaziar pneumoperitônio
Refratário: Iniciar modo pressão controlada
O que está acontecendo? Aumento da PIA e restrição da movimentação do diafragma
O que pode gerar aumento ou redução da capnografia?
Aumento: depressão respiratória, baixos VC/FR
Redução: Hipotensão arterial (pp), hiperventilação, TEP maciço, Tubo de IOT obstruído, disconexão/vazamento do sistema ventilario
Hipótese Dx e conduta frente a uma fístula biliar de baixo débito prolongada (13ºdia PO)
Hipótese: Cálculo residual ou papilite - aumentam pressão do colédoco e perpetuam a fístula (local de menor pressão)
Conduta: Drenagem + CPRE (Avalia perviedade da via biliar + TTO - colocação de prótese) + início da tração do dreno (retirar o dreno)
Limites do orifício miopectíneo de Fruchaud
Medial: reto abdominal
Inferior: ligamento pectíneo (cooper)
Lateral: MM psoas maior
Superior: MM transverso do abdome e MM oblíquo interno
Obs: seu triângulo medial é o triângulo de Hasselbach
DDx Fasceíte Necrosante e Gangrena Gasosa
Ambas: processo infeccioso de evolução rápida + áreas de necrose + crepitação da ferida + secreção serossanguinolenta
Fasceíte Necrosante: Tipo I: polimicrobiana / Tipo II: S. Pyogenes
- Lesão inicial SUPERFICIAL: pele + subcutâneo + fáscia
Gangrena Gasosa: Clostridium Perfrigens.
- Início: Lesão MM (mionecrose). Pouca alt. cutânea/superficial.
- Evolução: Bolhas hemorrágicas (característico)
- Necessita má perfusão (ex: vasculopatias)
Quadro, dx e tempo esperado para resolução do choque medular
Quadro: Paralisia flácida e arreflexa após choque medular (pp alto)
Dx: flacidez de membro + ausência de reflexo bulbocavernoso (reflexo mais distal da medula e o primeiro a retornar após o choque medular) - TR ou tração delicada do cateter vesical - resposta: contração do esfincter anal
Resolução: 24-48h (avaliação periódica do reflexo bulbocavernoso)
Doença reumatológica NÃO associada ao aneurisma de aorta
LES
A herniação imediata de visceral abdominal através de lesão diafragmática ocorre provavelmente após que tipo de trauma=
Trauma abdominal fechado (onde há aumento imediato da PIA) - herniação imediata é só no fechado
Pensariamos em FAB/FAF com herniação insidiosa que surge após aumento da PIA por acúmulo de líquido
Procedimento que deve ser realizado após anastomose primária de intestino delgado ou em gastroplastias
Fechamento de mesentério (evitar hérnias internas)
parâmetro menos importante na escolhad e ATB empírico para infecção intra-abdominal
Idade do paciente
Bactéria menos frequente em quadro de apendicite aguda
Pseudomonas
Tumor de apêndice:
1: subtipos mais comuns
2: % de ocorrência da Sd. carcinoide
3: Maior preocupação da neoplasia mucinosa de apêndice
1: Subtipos: Mucinoso > carcinoide > adenocarcinoma
2: Sd. carcinoide: < 10% dos pacientes com tumor carcinoide
3: desenvolver pseudomixoma peritoneal
Verdadeiro ou Falso
Pólipos inflamatórios/hiperplásicos são fator de risco para CA colorretal
Falso: são pólipos benignos, chance de malignização é o adenoma
Complicações possíveis durante preparo para e realização da colonoscopia
Prescrição do primeiro dia de internação e do dia anterior e do dia da colonoscopia
Complicações são decorrentes da diarréia osmótica (manitol/PEG)/aparelho: Vômitos/desidratação, IRA, HipoK, dor/cólica abdominal, acidose metabólica, perfuração de alça
Progressão da prescrição: internação –> 1d antes –> no dia
Medicamentos: conforme conhecimento pré-op
Dieta: sem resíduos –> líquida –> zero + soro com aporte calórico
Lavagem: biacordil (lax. irrit.) / óleo mineral –> manitol/Polietilenoglicol –> nada
Fenótipo hipermutável relacionado a gênese da Sd. de Lynch
Instabilidade microssatélite
Qual o melhor tempo e o tempo máximo para abordar fratura de face; Qual o motivo?
O mais breve possível para evitar deformidades permanentes
Até 7 dias no máximo (melhor resultado nas 1ªas 3h)
Qual a contraindicação à realização da hipotensão permissiva?
TCE
Graus de trauma renal e conduta
SEM extravasamento de contraste / lesão vascular
- Grau I: SEM laceração / Grau II: laceração < 1cm / Grau III: laceração > 1cm
COM extravasamento de contraste / lesão vascular
- Grau IV: Lesão do córtex até medula e sistema coletor + lesão vascular com hemorragia contida
- Grau V: Fragmentação renal + desvascularização renal
Cirurgia se: Instável OU estável + (extravasamento urinário extenso OU lesão de pedículo renal)
Critérios radiológicos que NÃO indicam drenagem adequada de hemopneumotórax
3 medidas para evitar a formação de empiema pleural pós-traumático no hemopneumotórax
Drenagem inadequada: pulmão não expandido completamente (atelectasia, pneumotórax, hemotóraix…); líquido residual (derrame, coágulo…)
3 medidas: drenagem adequada do espaço pleural; analgesia; fisioterapia respiratória (“paciente deve fazer movimento ventilatório bom”)
Graus de lesão pancreática
SEM lesão ductal
- Grau I: contusão/laceração superficial - observação
- Grau II: contusão/laceração maior OU perda tecidual - observação OU (II com laceração: dieta zero, desbridamento e drenagem)
COM lesão ductal
- Grau III: Transecção distal - pancreatectomia distal
- Grau IV: Transecção proximal/ampola
- Grau V: traum maciço da cabeça do pâncreas
IV e V: diverticulização duodenal OU Whipple (se hemorragia incontrolável)
Indicações de toracotomia de urgência
Hemotórax maciço (≥ 1,5L OU ≥ 200-300ml/h em 2-3h)
Tamponamento cardiaco
Ferida de grande dimensão da caixa torácica
Lesão de vaso nobre com instabilidade hemodinâmica
Lesão traqueobrônquica extensa
Perfuração esofagiana
Hematoma inframesocólico esta localizado em que zona e é causado por qual estrutura?
Zona 1: Aorta infrarrenal (aorta inframesocólica)
Principal causa de mortalidade tardia associada ao trauma do ducto biliar e conduta
Estenose biliar
Paciente crítico / > 50% da circunferência: ligadura + cirurgia definitiva em segundo momento (coledocojejunostomia em Y de Roux)
Paciente estável / < 50%: rafia primária + dreno de Kehr
Manobra de Pringle
(1) Vasos clampeados
(2) Se não interromper sangramento, quais vasos possivelmente envolvidos
(3) quais medidas no caso de não interrupção do sangramento
(1) Veia porta + Artéria Hepática
(2) cava inferior retro-hepática ou veias supra-hepáticas
(3) Medida inicial: empacotamento hepático com compressas / Refratário: shunt atriocaval (procedimento cirúrgico)
Verdadeiro ou falso:
A fístula linfática é complicação esperada de uma traqueostomia
Falso: não é uma complicação esperada
Paciente com trauma abdominal + lesão hepática com tto conservador + hematêmese após 2 semanas do trauma. Hipótese diagnóstica e conduta
Hemobilia (formou-se um hematoma intra-hepático que começou a drenar para a via biliar)
Conduta: HDA (para avaliar hemorragia digestiva alta) + USG (mostra coágulo ou material ecogênico intraluminal na árvore biliar)
TTO definitivo: embolização angiográfica
Como encontra-se a PIC na Lesão Axonal Difusa?
Normal
Fatores de risco para recidiva de hérnia inguinal.
Principal tipo e motivo de hérnia recidivante
3 categorias
Técnica operatória ineficaz: hematoma, não colocação/ colocação inadequada de tela em cirurgia anterior, redução incompleta do saco herniário, ISC
Prejuízo no processo de cicatrização: tabagismo, obesidade, hipovitaminose C
Aumento da PIA: ascite, diálise peritoneal, HPB, constipação crônica
PP tipo: hérnia direta (NYHUS IVa); motivo: deiscênica de sutura anterior
Estruturas apontadas nos números
1: MM obliquo interno
2: funículo espermático ou ligamento redondo do útero
3: Ligamento Inguinal (poupart)
4: Fascia transversalis ou triângulo de hasselbach
Conduta e indicação de abordagem contralateral na mesma cirurgia de correção de hérnia inguinal na infância
Cirurgia sempre! Em até 24-48h (redutível ou encarcerada redutível) ou imediata (estrangulada ou encarcerada não redutível)
- Hérnia em prematuros
- Hérnias encarceradas
- < 2a (meninos) ou < 4a (meninas)
- Associação a DVP
Tipo de choque mais visto em crianças
Choque hipovolêmico
Contraindicações ao uso da Succinil colina e droga de escolha no caso da sua contraindicação
Contraindicação = succinilcolina maior risco de hiperpotassemia grave: miopatias (MM em desuso tem excesso de receptor de ACh que responde a succinilcolina - liberação maciça de potássio); grande queimado; intoxicação digitálica; DNM degenerativa; paraplegia; dça da medula espinhal, politrauma
Droga de escolha: Rocurônio (BNM não despolarizante)
Principais repercussões clínicas da dor pós-operatória
Espasmo músculoesquelético (pp), taquicardia persistente, aumento dos níveis de cortisol, íleo paralítico
Cirurgias que são de alto risco para tromboembolismo e profilaxia conforme escore de caprini
Cirurgias: joelho, quadril, politrauma, trauma raquimedular, oncológica
Profilaxia: HFN 5.000U SC 12/12 ou 8/8h OU HBPM 40mg SC 1x/dia
- Risco muito baixo (0pt): deambulação precoce
- Risco baixo (1-2pt): compressor pneumático
- Risco moderado (3-4pt): Heparina OU compressor
- Risco alto (≥ 5pt): heparina E compressor
inicio antes da cirurgia e manter por 4-5sem pós operatória (28-35 dias)
Quais chás NÃO necessitam de suspensão pré-cirúrgica
Quebra-pedra, Valeriana e Echinacea
Monitoração da hipnose, BNM e analgesia durante a anestesia
Hipnose: Índice biespectral BIS (< 40 depressão profunda / > 60 - retorno a consciência /40-60 - plano anestésico) - indica necessidade de redução/aumento de hipnóticos sedativos
BNM: Estímulação do nervo periférico (TOF) - 2 respostas em 4 = BNM ok.
Analgesia: taquicardia, hipertensão (reflexos da dor) - aumentar analgésicos opioides
Benefícios da analgesia epidural pós-operatória
Promove interrupção da inervação simpática ao coração: reduz estresse CV - reduz mortalidade CV
Verdadeiro ou falso
A reepitelização de uma queimadura dependerá da manutenção de glândulas sebáceas e sudoríparas, bem como de folículos pilosos
Verdadeiro
Esses anexos se encontram na derme, se mantido, isso indica uma queimadura de 2º grau. Se não mantidos, indicam queimadura de 3º grau e de difícil reepitelização.
Momento ideal para iniciar infusão de plasma fresco congelado pré-cirúrgico e por quanto tempo ficará com essa infusão?
Início: 2h antes do procedimento (ou imediatamente antes da cirurgia)
Mantém infusão até 24h PO
Contraindicação absoluta a nutrição enteral
Instabilidade hemodinâmica (sangue é desviado do TGI - não tem absorção de nada)
Íleo PO é contraindicação RELATIVA (podemos inclusive administrar enteral em baixo volume para manter trofismo dos enterócitos)
Proteínas usadas para definir necessidade de suporte nutricional de paciente.
Como avaliar o catabolismo proteíco e qual sua função?
Como avaliar o gasto energético
Proteínas (obs: NÃO há marcadores ideais)
- Pré-albumina: + sensível (menor meia-vida) - mais utilizada
- Albumina: mais específica
Cat. Proteico: balanço nitrogenado (tem valor prognóstico - pós nutrição)
Gasto energético:
- Harris Benedict: dir. prop. (peso, altura e sexo); indiretamente prop. (idade)
- Calorimetria indireta (mais atual e usada)
Indicação de suporte por via parenteral
“FIDOS”
- Fístula digestiva de ALTO débito
- Íleo paralítico PROLONGADO
- Diarreia/vômitos incoercíveis
- Obstrução do TGI
- Sd. do intestino curto (< 40cm)
Vantagens da nutrição enteral em relação a parenteral
- Menor risco de complicação: metabólica (hiperglicemia, hipercolesterolemia), infecciosa (cateter, sepse)
- Melhora trofismo (menor risco de translocação)
- Recuperação nutricional (peso e massa magra) mais rápida
- Papel imunomodulador
No TTO do linfedema está indicado….
drenagem linfática manual, cuidados com a pele, compressão elástica e exercícios miolinfocinéticos
NÃO está indicado: dieta hipoproteica, ATB, compressão INelástica
Tumor epidermoide de cabeça e pescoço com massa em região de linfonodos II do pescoço. Quais localizações prováveis
Epidermoide: hipofaringe OU orofaringe
Cadeia nível II: orofaringe (loja amigdaliana)
cadeias nível IV, V e VI: hipofaringe
Fisiopatologia + clínica + conduta do cisto pilonidal
Fisiopatologia: inflamação crônica/recorrente de folículo piloso
Clínica: cisto em região sacrococcígea (pp local)
Cd:
- dça aguda: abcesso flutuante e surgimento recente. anestesia local + ATB oral + ambulatorial
- Dça recorrente: ressecção cirúrgica (drenagem, ressecção OU fechamento 2ª intenção)