Cirurgia Flashcards

1
Q

Principais e mais graves sintomas dos anestésicos locais

A

Principais: gosto metálico; parestesia perioral

Mais graves: convulsão e PCR

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2
Q

Conduta no ferimento perineal + anal e principal risco

A

Conduta: Colostomia em alça (mais fácil reconstrução, até por laparoscopia, não necessita laparotomia) + desbridamento + lavagem da ferida + curativo compressivo (troca e lavagem diária)

Risco: Gangrena de Fournier (elevadissimo)

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3
Q

Indicação de suporte nutricional pré-op

A
  1. Perda de peso > 5% em 1m OU > 10% em 6m
  2. IMC < 18,5
  3. Albumina < 3 OU transferrina < 200 (sem condições inflamatórias que justifiquem)
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4
Q

Grandes artérias que podem ser ligadas, por ser bem tolerada.

A

Tronco celíaco e artéria hepática COMUM (a própria não)

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5
Q

Quais formas de confirmação do correto posicionamento da agula no acesso intraósseo?

Qual o osso preferencialmente puncionado=

A
  1. Agulha permanecer firme, sem apoio
  2. Aspiração de sangue ou MO (criança = MO vermelha)
  3. Ausência de edema no local após bolus

Osso utilizado: tíbia (porção anteriomedial)

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6
Q

Indicações de cirurgia no aneurisma de aorta abdominal

A

AORTA

A - Aumento 0,5cm (6m) ou 1cm (1a)

O - “O” parace um saquinho (formato sacular)

R - Refere sintoma (sintomático) - dor abd, dor vaga

T - Tamanho (diâmetro) : 5,5cm (H) ou > 5cm (M)

A - assim que complicar (infecções do aneurisma, embolização periférixa)

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7
Q

Como é realizada a escarotomia nas grandes queimaduras

A

Longitudinal dupla

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8
Q

Característica da lesão do núcleo de Edinger-Westphal

A

Midríase bilateral

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9
Q

Condutas nos hematomas retroperitoneais

A

Trauma penetrante: explorar TODOS

Trauma contuso

  • Zona I: Explorar (exceto retrohepático)
  • Zona II e III: explorar SE expandindo OU exanguinando
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10
Q

Contraindicação absoluta para realizar VLC

A

**Doença Cardiovascular Grave

Cirrose (ex: hipertensão portal…)**

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11
Q

Fatores de risco para prolapso de alça pós-colostomia

A

Fatores que deixam a alça “fraca” ou “solta”: Posicionamento da colostomia fora do MM reto abdominal; fragilidade de MM abdominal; abertura excessiva de aponeurose; distensão intestinal…

O que NÃO É: fixação excessiva da colostomia na parede abdominal

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12
Q

O que é e para que serve a classificação tomográfica de Kaiser

A

Classificação tomográfica baseada na classificação de Hinchey Modificada

A classificação tem relação com o prognóstico e a conduta a ser tomada.

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13
Q

Vantagens do curativo a vácuo (pressão negativa) na cirurgia de abdome aberto (controle de danos)

A

Acelera processo de cicatrização e fechamento das lesões

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14
Q

Manejo inicial da DAPOC

A

AAS + Estatina + interromper tabagismo + atividade física

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15
Q

Necessidade proteica e calórica de paciente cirúrgico

A

Proteína: 1,5-2g/kg

Caloria: 30 kcal/kg

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16
Q

1º sinal de deiscência no pós-operatório

A

Taquicardia Persistente

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17
Q

Vascularização do do reto

A

Artérias

  • Reto alto: Aa Mes. Inferior ==> Aa retal superior (hemorroidária superior)
  • Reto Médio: Ilíaca interna (hipogástrica) ==> Aa retal média
  • Reto distal: Pudenda Interna ==> Aa retal inferior

Drenagem

  • Veia retal superior ==> Vv Mesentérica inferior ==> Veia Porta
  • Veia retal inferior ==> veia ilíaca interna ==> VCI
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18
Q

Consequências da hipotermia no perioperatório

A
  • Cardiovascular: IAM
  • Coagulação: Disfunção plaquetária, alargamento de TAP e INR durante a hipotermia
  • Imunológico: efeito direto na imunidade humoral/celular e indireto por redução do aporte de O2 aos tecidos
  • Maior risco:
    • Pós operatório: infecção
    • Intra-operatório: sangramento, anestésico
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19
Q

Para que serve e a descrição da escala de Ramsay

A

Serve: avaliar grau de sedação de pacientes recebendo droga vasoativa

Escala (Ram6)

  • 1: paciente ansioso
  • 2: Cooperativo
  • 3: Sonolento e atende a comandos
  • 4: Dormindo e responde rapidamente a estímulo glabelar ou sonoro vigoroso
  • 5: Dormindo: responde lentamente a estimulo glabelar ou sonoro vigoroso
  • 6: Dormindo, sem resposta
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20
Q

Qual a melhor forma de controlar sangramento associado a neoplasia gástrica, na urgência, na indisponibilidade de gastrectomia?

A

Hemostasia por esclerose endoscópica

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21
Q

O que significa, no trauma de bacia, o achado de “orelha de cachorro” e “gota de lágrima” na cistografia, respectivamente

A

Rotura de bexiga INTRAperitoneal (“orelha pra cima”)

Rotura de bexiga EXTRAperitoneal (“goteja pra baixo”)

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22
Q

Qual o achado em RX que NÃO é sugestivo de lesão de vasos mediastinais?

A

Desvio da traqueia para a esquerda (os vasos passam à esquerda da traqueia)

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23
Q

Conduta na diverticulite aguda

A

TODOS: Suporte + Dieta Zero + ATB (Cipro + MTZ: 10-14d)

SEM complicação: cirurgia eletiva SE: imunodep.; fístula; ≥ 2ep* (ñ consenso: pode tentar sulfassalazina antes)

COM complicação (abcesso/peritonite)

  • Abcesso: drenar se > 4-5cm + cirurgia eletiva (em 6 semanas sigmoidectomia + anast. TT)
  • Peritonite: Cirurgia de urgência (hartmann) / se purulenta (hinchey III - opção é lavagem VLP antes da cirurgia)
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24
Q

Complicação mais frequente na bariátrica (bypass gástrico) VLC em relação à aberta

A

Hérnias internas

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25
Q

Períodos, células principais e fases da cicatrização de feridas

A

Inflamatória

  • 1-3º dia: Neutrófilos
  • 3-6º dia: Macrófagos (principal)

Proliferativa

  • 7-10º dia: Fibroblastos (principal)

Maturação

  • > 20º dia: Miofibroblastos (principal)
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26
Q

Quando suspeitar e conduta no choque neurogênico

A

Suspeita: hipotensão SEM taquicardia reflexa

Conduta: VASOPRESSORES + reposição moderada de volume

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27
Q

Indicação de cirurgia após LDP?

A

Aspiração inicial

  • ≥ 10ml de sangue
  • Restos alimentares

Após 1L de SF

  • > 100.000 hemácias
  • Leucócitos > 500
  • Amilase > 175
  • Detecção de bile, bactérias e fibras alimentares
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28
Q

Quais reflexos do tronco encefálico devem ser pesquisados para o diagnóstico de morte encefálica?

A

Corneano (V e VII pares)

Pupilar Fotomotor (II e III par)

Oculovestibular (VII, III, VI pares) bilateral

Oculocefálico (VIII par)

Tosse (IX e X par)

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29
Q

Principais funções de um dreno abdominal

A

Permitir saída de secreções que se acumulariam na cavidade abdominal (sangue, pus, líquido, bile…): Suspeita de hemostasia ineficaz, abcessos, dreno sentinela (monitorar anastomose e possível fístula)

NÃO faz: prevenção de… distensão gasosa abdominal, deiscência de susutra, formação de fístula, contaminação de ascite

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30
Q

6 Ps e conduta da oclusão arterial aguda

A

6Ps: Pain, Palidez, Parestesia, Paralisia, Poiquilotermia (tendência a hipotermia), Pulso

Cd da oclusão Aa aguda (OAA): todos = “Oparina” analgesia e aquecimento

  • Sem sinal neurológico (I) ou parestesia (IIa): arteriografia + trombolítico (alteplase)
  • Paresia (comp. motor) - IIb: arteriotomia + trombectomia
  • Paralisia e rigidez, cianose fixa, sem sons - III: amputação
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31
Q

Alterações esperadas durante videolaparoscopia…

A

1. Aumento da PCO2

2. Acidose (redução do pH)

3. Aumento da PIA (reduz retorno venoso)

4. Aumento da FC (por redução do débito cardíaco)

5. Arritmias cardíacas transitórias

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32
Q

Medidas clínicas no paciente com TCE grave

A

Mediudas iniciais clínicas: solução hipertônica venosa, Cabeceira elevada, controlar (glicemia, HAS, TºC, coagulação), cabeça centrada, transfusão de sangue para manter Hb > 10, instalar cateter para monitorar PIC

SE PIC > 20: manitol/drenagem LCR. Se refratário: hiperventilar

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33
Q

A artéria epigástrica que diferencia hérnias inguinais direta e indireta é ramo de que artéria?

A

Artéria ilíaca EXterna

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34
Q

Hiopóteses e condutas frente ao surgimento de enfisema subcutâneo significativo pós drenagem de pneumotórax

A
  • Curativo oclusivo (possível escape por falha da sutura)
  • Inserir segundo dreno (lesão de bronquio fonte?)
  • Nova radiografia de tórax (desposicionamento do tubo?)
  • Expressão do conduto p/ criar vácuo (coágulo de dreno?)

NÃO fazer: lavar o dreno (risco de cair coágulo dentro do espaço pleural)!

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35
Q

DDx entre divertículo de meckel e invaginação intestinal

A

Meckel: evacuação com sangue vermelho vivo e indolor

Invaginação: evacuação com sangramento misturado com muco e dor abdominal em cólica e massa abdominal palpável

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36
Q

Qual a principal complicação pós simpatectomia torácica para TTO de hiperhidrose axilopalmar?

A

Sudorese compensatória em dorso e virilhas

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37
Q

Laceração renal indica lesão de que grau?

A

≥ II

Grau I não tem laceração

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38
Q

Pcte submetido à desconexão ázigo-portal que no PO apresenta distensão gástrica + dificuldade para se alimentar… Principal hipótese diagnóstica

A

Pilorotomia incompleta

Durante a desconexão é feita a esqueletização do esôfago distal + grande curvatura gástrica. nesse processo é comum lesar o vago, o que atrasa o esvaziamento gástrico. Por isso sempre é associado uma pilorotomia/plastia total para eviar a paresia gástrica. Neste caso, não deve ter ocorrido o procedimento total.

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39
Q

Critérios obrigatórios para rafia primária de alça intestinal

A

TODOS os seguintes

  • Comprometimento < 50% da circunferência da alça
  • Estabilidade hemodinâmica
  • Dx precoce (< 4-6h)
  • Ausência de lesão vascular
  • Não necessitou > 6U CH para reanimação
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40
Q

O melhor resultado estétitco de uma incisão é alcançado quando a direção da incisão é….?

A

Perpendicular ao eixo longidutinal dos músculos

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41
Q

Paciente será submetido a colectomia e possui alergia grave a ßlactâmicos, qual o esquema de ATBprofilaxia?

A

Se não tivesse alergia: ceftriaxone (gram -) + metronidazol (anaeróbios)

Com alergia: clindamicina (anaeróbios) + gentamicina (gram -)

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42
Q

Qual a principal complicação e conduta pós uso prolongado de IOT?

A

Complicação: estenose de traqueia pós-IOT

Conduta Imediata:

  • Oxigênio suplementar - Máscara ou IOT com tubo fino sedação moderada (paciente deve chegar agitadoi, hipoxemico, cianótico) + Corticoide

Dx: laringo/broncofibroscopia

TTO definitivo: ressecção do segmento acometido + stent de silicone OU traqueoplastia

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43
Q

Principal diferença entre a cirurgia bariátrica de diabéticos e não diabéticos é….

A

que no paciente diabético a alça biliopancreática é mais longa

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44
Q

O que NÃO é usado na Hipertermia Maligna?

A

Uso de bloqueadores de canais de cálcio

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45
Q

O que não é esperado na intoxicação com CO?

A

Acidose respiratória (e sim metabólica pela hipóxia tecidual)

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46
Q

Qual a melhor opção de acesso venoso central em paciente com discrasia sanguínea?

A

Veia Jugular EXterna

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47
Q

Verdadeiro ou falso

A orquite isquêmica pós-herniorrafia é decorrente de trombose venosa do cordão espermático causada pelo trauma cirúrgico

A

Verdadeiro

Muitos pensam que é por lesão arterial, mas não, é por lesão do plexo pampiniforme que gera edema e congestão testicular.

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48
Q

Causa mais provável da queda progressiva do valor da capnografia durante redução de fratura de fêmur.

A

Hipotensão (perda volêmica de osso longo)

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49
Q

Quais os limites da Zona de Ziedler

A

Linha paraesternal esquerda

Linha horizontal à altura do manúbrio esternal

Linha horizontal à altura da 10ª costela

Linha axilar anterior

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50
Q

Condutas na hérnia encarcerada na criança

A

A operação sempre é o mais rápido possível (a recidiva nas cças é muito alta) e são mais comuns a direita (na esquerda tem sigmoide que tampona)

Femoral: cirurgia imediata

Inguinal: tentar reduzir

  • Reduziu (70%)? operar em 24-48 (antes da alta)
  • Não reduziu: cirurgia imediata
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51
Q

Definição de blebs, principal complicação e manejo

A

Blebs: são vesículas (< 1cm) enfisematosas subpleurais (visceral) resultantes da rotura alveolar

Principal complicação: pneumotórax espontâneo 1ª (tbm pp causa de)

Conduta na ruptura: cessar tabagismo (pp fator de risco) +…

  • 1ºep: drenagem pleural à (x) com pcte Semi-sentado c/ MMSS ipsilateral em abdução
  • ≥ 2ºep (recorrente) OU 1º ep grave (colapso pulmonar): TC de tórax + ressecção por toracoscopia
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52
Q

Quando retirar a prancha rígida?

A

1º Exame de imagem

Imagem sem nada: proceder exame clínico e retirar assim que possível

Imagem suspeita: avaliação por especialista

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53
Q

Qual a principal causa de morte em traumatizados envolvendo veículo automotor?

A

Lesão Cerebral Traumática

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54
Q

Indicações de profilaxia da úlcera de estresse

pH alvo ao fazer profilaxia

A

Uso de IBP tem indicações definidas:

  • coagulopatias; VM ≥ 48h;
  • história de úlcera TGI ou sgto TGI no último ano;
  • ≥ 2 FR (sepse, CTI > 7d, sgto TGI oculto ≥ 6d, uso de GC)

pH Alvo: > 4

Não tem isso? melhor é dieta enteral

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55
Q

Órgão do trato urinário mais lesado no trauma

A

Rim

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56
Q

Principal complicação em colostomias terminais

A

Hérnia paraestomal

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57
Q

Como escolher entre as cirurgias bariátricas (resumidamente)

A

Sleeve (gastrectomia vertical): pcte com desnutrição nutricional prévia - as outras são muito disbsortivas - pp nos EUA

Bypass gástrico em Y de Roux (fobi-Capella): Paciente com DRGE (sleeve aumenta pressão) OU DM2/HAS/Sd metabólica (reduz grelina e melhor perda de peso/controle da DM) - pp no Brasil

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58
Q

Hipóteses frente a uma TC com líquido livre em cavidade abdominal sem lesão de visceras maciças

A

Principal: lesão vascular de segmento intestinal

Alternetiva: pequena ruptura de segmento intestinal com extravasamento de conteúdo, MAS pequena o suficiente para NÃO formar pneumoperitônio

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59
Q

Quais paredes da órbita são acometidas com maior frequência nas fraturas isoladas dessa parede?

A

Inferior e medial

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60
Q

Classificação e manejo clínico da HIA

A

Graus: I (≥12mmHg); II (≥16) III (≥21) - manejo clínico

Adaptar sedoanalgesia (fentanil, BNM),

Reposição volêmica com parsimônia

Drenagem de coleções

Reduzir pressão intraluminal (com CNG)

Posição supina

IV (≥25) - TTO cirúrgico: descompressão (bolsa de bogotá)

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61
Q

Conduta na ruptura de bexiga extraperitoneal e intraperitoneal

A uretrocistografia abaixo nos mostra qual tipo de lesão?

A

Extraperitoneal: Sondagem vesical de demora (10-14d)

Intraperitoneal: Cirúrgica! Laparotomia + rafia + sondagem vesical de demora

Imagem: lesão intraperitoneal (observe contraste até delinenando algumas alças)

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62
Q

Pode limitar ou contraindicar o uso do FAST / e-FAST

A

Tudo que atrapalhe a proximidade entre a sonda e as Estruturas:

Obesidade, Tecido, Curativos ocluindo grandes ferimentos, Enfisema Subcutâneo extenso

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63
Q

Manejo do sangramento pélvico no trauma

A

1ª medida: Amarradura com lençol (local: trocânter maior do fêmur)

Se refratário, pensar em sgto arterial:

  • Embolização arterial (melhor método) OU Tamponamento pélvico extra(pré)peritoneal (mais rápido, melhor se necessitar transferir paciente instável)
  • Seguido de Fixação Externa
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64
Q

Fórmula de Parkland e % das superfícies queimadas

A

2 x SCQ% x Peso

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65
Q

Dx de pneumotórax no E-FAST

A

Ausência: sinal da praia (mov. pleural) / linhas B (emergem da pleura)

Presença: ponto pulmonar / sinal da estratosfera (código de barra)

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66
Q

Indicação de TC no TCE leve

A
  • Glasgow < 15 2h após acidente
  • Fratura ou afundamento de crânio
  • Sinal de fratura da base de crânio
  • Vomitos persistentes (≥ 3 episódios)
  • Idade > 65a
  • Uso de anticoagulantes / plaquetários / coagulopatias
  • Sinais focais / confusão / perda de consciência / amnésia retrógrada
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67
Q

Vantagem e desvantagem da técnica por vídeo em relação a técnica aberta para correção de hérnia inguinal

A

Vantagens:

  • Previne hérnia femoral (cobre orifício miopectíneo de Fruchaud)
  • Menor taxa de dor pós-op

Desvantagens: maior custo e tempo operatório

Igual: mortalidade e taxa de recidiva

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68
Q

Principal causa de recidiva na técnica de Lichtenstein

A

Defeito técnico na fixação da tela no púbis, medialmente

Staff: “é a sutura mais importante da cirurgia”

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69
Q

Paciente 1º PO de correção de hérnia inguinal com técnica lichtenstein. Apresenta bom estado geral e exame físico normal. Conduta sobre a dieta…

A

Liberar dieta geral

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70
Q

Vitima de tiro, instável hemodinamicamente, necessitará de IOT de sequência rápida. Qual droga deve ser evitada?

A

Midazolan

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71
Q

Quando retirar um dreno de sucção (portovac)

A

Quando dreno < 50ml/dia E aspecto seroso

Obs: dreno normalmente colocado quando há extenso descolamento subcutâneo, havendo o risco de formação de seroma. Deve ser retirado o mais precoce possível a fim de evitar infecção

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72
Q

Reposição em criança queimada usando a fórmula de parkland e holliday

A

Somatório das duas: Parkland (reparação) + Holliday (manutenção)

Parkland: 2 (ou 4) x SCQ% x Peso

Holliday:

Até 10kg: 10ml/kg x Peso

10-20kg: 1.000ml + 50ml/kg que exceder 10kg

> 20kg: 1.500ml + 20ml/kg que exceder 20kg

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73
Q

Descrever o grau de performance status (karnofsky)

A
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74
Q

Variáveis utilizadas para o cálculo do gasto energético

A

Peso, idade, altura, sexo e estresse energético

Fórmula de Harris-Benedict

[66 + (13,7 x P) + (5 x altura) - (6,8 x idade)] x estresse energético

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75
Q

Achado característico no exame clínico e TTO de escolha para hérnia obturadora

A

Achado: algia em face medial/interna da coxa (Sinal de Howshop-Romberg)

TTO: Laparotomia mediana

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76
Q

Paciente, 6m pós cirurgia, evolui com dor discreta, distensão abdominal, sem comprimetimento do estado geral e apresentando a seguinte TC. Hipótese diagnóstica?

A

Corpo estranho (gossibipoma)

Imagem: coleção com presença de ar no interior + corpo estranho em seu interior.

Em outros casos podem evoluir com fístulas cutâneas OU peritonite (se ruptura desse abcesso)

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77
Q

Paciente irá fazer cirurgia por vídeo. Em VM, após insuflação do pnuemoperitônio e posição de trendelemburg, há queda lenta da SaO2. Qual conduta?

A

Aumentar PEEP / esvaziar pneumoperitônio

Refratário: Iniciar modo pressão controlada

O que está acontecendo? Aumento da PIA e restrição da movimentação do diafragma

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78
Q

O que pode gerar aumento ou redução da capnografia?

A

Aumento: depressão respiratória, baixos VC/FR

Redução: Hipotensão arterial (pp), hiperventilação, TEP maciço, Tubo de IOT obstruído, disconexão/vazamento do sistema ventilario

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79
Q

Hipótese Dx e conduta frente a uma fístula biliar de baixo débito prolongada (13ºdia PO)

A

Hipótese: Cálculo residual ou papilite - aumentam pressão do colédoco e perpetuam a fístula (local de menor pressão)

Conduta: Drenagem + CPRE (Avalia perviedade da via biliar + TTO - colocação de prótese) + início da tração do dreno (retirar o dreno)

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80
Q

Limites do orifício miopectíneo de Fruchaud

A

Medial: reto abdominal

Inferior: ligamento pectíneo (cooper)

Lateral: MM psoas maior

Superior: MM transverso do abdome e MM oblíquo interno

Obs: seu triângulo medial é o triângulo de Hasselbach

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81
Q

DDx Fasceíte Necrosante e Gangrena Gasosa

A

Ambas: processo infeccioso de evolução rápida + áreas de necrose + crepitação da ferida + secreção serossanguinolenta

Fasceíte Necrosante: Tipo I: polimicrobiana / Tipo II: S. Pyogenes

  • Lesão inicial SUPERFICIAL: pele + subcutâneo + fáscia

Gangrena Gasosa: Clostridium Perfrigens.

  • Início: Lesão MM (mionecrose). Pouca alt. cutânea/superficial.
  • Evolução: Bolhas hemorrágicas (característico)
  • Necessita má perfusão (ex: vasculopatias)
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82
Q

Quadro, dx e tempo esperado para resolução do choque medular

A

Quadro: Paralisia flácida e arreflexa após choque medular (pp alto)

Dx: flacidez de membro + ausência de reflexo bulbocavernoso (reflexo mais distal da medula e o primeiro a retornar após o choque medular) - TR ou tração delicada do cateter vesical - resposta: contração do esfincter anal

Resolução: 24-48h (avaliação periódica do reflexo bulbocavernoso)

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83
Q

Doença reumatológica NÃO associada ao aneurisma de aorta

A

LES

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84
Q

A herniação imediata de visceral abdominal através de lesão diafragmática ocorre provavelmente após que tipo de trauma=

A

Trauma abdominal fechado (onde há aumento imediato da PIA) - herniação imediata é só no fechado

Pensariamos em FAB/FAF com herniação insidiosa que surge após aumento da PIA por acúmulo de líquido

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85
Q

Procedimento que deve ser realizado após anastomose primária de intestino delgado ou em gastroplastias

A

Fechamento de mesentério (evitar hérnias internas)

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86
Q

parâmetro menos importante na escolhad e ATB empírico para infecção intra-abdominal

A

Idade do paciente

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87
Q

Bactéria menos frequente em quadro de apendicite aguda

A

Pseudomonas

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88
Q

Tumor de apêndice:

1: subtipos mais comuns
2: % de ocorrência da Sd. carcinoide
3: Maior preocupação da neoplasia mucinosa de apêndice

A

1: Subtipos: Mucinoso > carcinoide > adenocarcinoma
2: Sd. carcinoide: < 10% dos pacientes com tumor carcinoide
3: desenvolver pseudomixoma peritoneal

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89
Q

Verdadeiro ou Falso

Pólipos inflamatórios/hiperplásicos são fator de risco para CA colorretal

A

Falso: são pólipos benignos, chance de malignização é o adenoma

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90
Q

Complicações possíveis durante preparo para e realização da colonoscopia

Prescrição do primeiro dia de internação e do dia anterior e do dia da colonoscopia

A

Complicações são decorrentes da diarréia osmótica (manitol/PEG)/aparelho: Vômitos/desidratação, IRA, HipoK, dor/cólica abdominal, acidose metabólica, perfuração de alça

Progressão da prescrição: internação –> 1d antes –> no dia

Medicamentos: conforme conhecimento pré-op

Dieta: sem resíduos –> líquida –> zero + soro com aporte calórico

Lavagem: biacordil (lax. irrit.) / óleo mineral –> manitol/Polietilenoglicol –> nada

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91
Q

Fenótipo hipermutável relacionado a gênese da Sd. de Lynch

A

Instabilidade microssatélite

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92
Q

Qual o melhor tempo e o tempo máximo para abordar fratura de face; Qual o motivo?

A

O mais breve possível para evitar deformidades permanentes

Até 7 dias no máximo (melhor resultado nas 1ªas 3h)

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93
Q

Qual a contraindicação à realização da hipotensão permissiva?

A

TCE

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94
Q

Graus de trauma renal e conduta

A

SEM extravasamento de contraste / lesão vascular

  • Grau I: SEM laceração / Grau II: laceração < 1cm / Grau III: laceração > 1cm

COM extravasamento de contraste / lesão vascular

  • Grau IV: Lesão do córtex até medula e sistema coletor + lesão vascular com hemorragia contida
  • Grau V: Fragmentação renal + desvascularização renal

Cirurgia se: Instável OU estável + (extravasamento urinário extenso OU lesão de pedículo renal)

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95
Q

Critérios radiológicos que NÃO indicam drenagem adequada de hemopneumotórax

3 medidas para evitar a formação de empiema pleural pós-traumático no hemopneumotórax

A

Drenagem inadequada: pulmão não expandido completamente (atelectasia, pneumotórax, hemotóraix…); líquido residual (derrame, coágulo…)

3 medidas: drenagem adequada do espaço pleural; analgesia; fisioterapia respiratória (“paciente deve fazer movimento ventilatório bom”)

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96
Q

Graus de lesão pancreática

A

SEM lesão ductal

  • Grau I: contusão/laceração superficial - observação
  • Grau II: contusão/laceração maior OU perda tecidual - observação OU (II com laceração: dieta zero, desbridamento e drenagem)

COM lesão ductal

  • Grau III: Transecção distal - pancreatectomia distal
  • Grau IV: Transecção proximal/ampola
  • Grau V: traum maciço da cabeça do pâncreas

IV e V: diverticulização duodenal OU Whipple (se hemorragia incontrolável)

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97
Q

Indicações de toracotomia de urgência

A

Hemotórax maciço (≥ 1,5L OU ≥ 200-300ml/h em 2-3h)

Tamponamento cardiaco

Ferida de grande dimensão da caixa torácica

Lesão de vaso nobre com instabilidade hemodinâmica

Lesão traqueobrônquica extensa

Perfuração esofagiana

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98
Q

Hematoma inframesocólico esta localizado em que zona e é causado por qual estrutura?

A

Zona 1: Aorta infrarrenal (aorta inframesocólica)

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99
Q

Principal causa de mortalidade tardia associada ao trauma do ducto biliar e conduta

A

Estenose biliar

Paciente crítico / > 50% da circunferência: ligadura + cirurgia definitiva em segundo momento (coledocojejunostomia em Y de Roux)

Paciente estável / < 50%: rafia primária + dreno de Kehr

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100
Q

Manobra de Pringle

(1) Vasos clampeados
(2) Se não interromper sangramento, quais vasos possivelmente envolvidos
(3) quais medidas no caso de não interrupção do sangramento

A

(1) Veia porta + Artéria Hepática
(2) cava inferior retro-hepática ou veias supra-hepáticas
(3) Medida inicial: empacotamento hepático com compressas / Refratário: shunt atriocaval (procedimento cirúrgico)

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101
Q

Verdadeiro ou falso:

A fístula linfática é complicação esperada de uma traqueostomia

A

Falso: não é uma complicação esperada

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102
Q

Paciente com trauma abdominal + lesão hepática com tto conservador + hematêmese após 2 semanas do trauma. Hipótese diagnóstica e conduta

A

Hemobilia (formou-se um hematoma intra-hepático que começou a drenar para a via biliar)

Conduta: HDA (para avaliar hemorragia digestiva alta) + USG (mostra coágulo ou material ecogênico intraluminal na árvore biliar)

TTO definitivo: embolização angiográfica

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103
Q

Como encontra-se a PIC na Lesão Axonal Difusa?

A

Normal

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104
Q

Fatores de risco para recidiva de hérnia inguinal.

Principal tipo e motivo de hérnia recidivante

A

3 categorias

Técnica operatória ineficaz: hematoma, não colocação/ colocação inadequada de tela em cirurgia anterior, redução incompleta do saco herniário, ISC

Prejuízo no processo de cicatrização: tabagismo, obesidade, hipovitaminose C

Aumento da PIA: ascite, diálise peritoneal, HPB, constipação crônica

PP tipo: hérnia direta (NYHUS IVa); motivo: deiscênica de sutura anterior

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105
Q

Estruturas apontadas nos números

A

1: MM obliquo interno
2: funículo espermático ou ligamento redondo do útero
3: Ligamento Inguinal (poupart)
4: Fascia transversalis ou triângulo de hasselbach

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106
Q

Conduta e indicação de abordagem contralateral na mesma cirurgia de correção de hérnia inguinal na infância

A

Cirurgia sempre! Em até 24-48h (redutível ou encarcerada redutível) ou imediata (estrangulada ou encarcerada não redutível)

  • Hérnia em prematuros
  • Hérnias encarceradas
  • < 2a (meninos) ou < 4a (meninas)
  • Associação a DVP
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107
Q

Tipo de choque mais visto em crianças

A

Choque hipovolêmico

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108
Q

Contraindicações ao uso da Succinil colina e droga de escolha no caso da sua contraindicação

A

Contraindicação = succinilcolina maior risco de hiperpotassemia grave: miopatias (MM em desuso tem excesso de receptor de ACh que responde a succinilcolina - liberação maciça de potássio); grande queimado; intoxicação digitálica; DNM degenerativa; paraplegia; dça da medula espinhal, politrauma

Droga de escolha: Rocurônio (BNM não despolarizante)

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109
Q

Principais repercussões clínicas da dor pós-operatória

A

Espasmo músculoesquelético (pp), taquicardia persistente, aumento dos níveis de cortisol, íleo paralítico

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110
Q

Cirurgias que são de alto risco para tromboembolismo e profilaxia conforme escore de caprini

A

Cirurgias: joelho, quadril, politrauma, trauma raquimedular, oncológica

Profilaxia: HFN 5.000U SC 12/12 ou 8/8h OU HBPM 40mg SC 1x/dia

  • Risco muito baixo (0pt): deambulação precoce
  • Risco baixo (1-2pt): compressor pneumático
  • Risco moderado (3-4pt): Heparina OU compressor
  • Risco alto (≥ 5pt): heparina E compressor

inicio antes da cirurgia e manter por 4-5sem pós operatória (28-35 dias)

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111
Q

Quais chás NÃO necessitam de suspensão pré-cirúrgica

A

Quebra-pedra, Valeriana e Echinacea

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112
Q

Monitoração da hipnose, BNM e analgesia durante a anestesia

A

Hipnose: Índice biespectral BIS (< 40 depressão profunda / > 60 - retorno a consciência /40-60 - plano anestésico) - indica necessidade de redução/aumento de hipnóticos sedativos

BNM: Estímulação do nervo periférico (TOF) - 2 respostas em 4 = BNM ok.

Analgesia: taquicardia, hipertensão (reflexos da dor) - aumentar analgésicos opioides

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113
Q

Benefícios da analgesia epidural pós-operatória

A

Promove interrupção da inervação simpática ao coração: reduz estresse CV - reduz mortalidade CV

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114
Q

Verdadeiro ou falso

A reepitelização de uma queimadura dependerá da manutenção de glândulas sebáceas e sudoríparas, bem como de folículos pilosos

A

Verdadeiro

Esses anexos se encontram na derme, se mantido, isso indica uma queimadura de 2º grau. Se não mantidos, indicam queimadura de 3º grau e de difícil reepitelização.

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115
Q

Momento ideal para iniciar infusão de plasma fresco congelado pré-cirúrgico e por quanto tempo ficará com essa infusão?

A

Início: 2h antes do procedimento (ou imediatamente antes da cirurgia)

Mantém infusão até 24h PO

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116
Q

Contraindicação absoluta a nutrição enteral

A

Instabilidade hemodinâmica (sangue é desviado do TGI - não tem absorção de nada)

Íleo PO é contraindicação RELATIVA (podemos inclusive administrar enteral em baixo volume para manter trofismo dos enterócitos)

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117
Q

Proteínas usadas para definir necessidade de suporte nutricional de paciente.

Como avaliar o catabolismo proteíco e qual sua função?

Como avaliar o gasto energético

A

Proteínas (obs: NÃO há marcadores ideais)

  • Pré-albumina: + sensível (menor meia-vida) - mais utilizada
  • Albumina: mais específica

Cat. Proteico: balanço nitrogenado (tem valor prognóstico - pós nutrição)

Gasto energético:

  • Harris Benedict: dir. prop. (peso, altura e sexo); indiretamente prop. (idade)
  • Calorimetria indireta (mais atual e usada)
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118
Q

Indicação de suporte por via parenteral

A

“FIDOS”

  • Fístula digestiva de ALTO débito
  • Íleo paralítico PROLONGADO
  • Diarreia/vômitos incoercíveis
  • Obstrução do TGI
  • Sd. do intestino curto (< 40cm)
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119
Q

Vantagens da nutrição enteral em relação a parenteral

A
  • Menor risco de complicação: metabólica (hiperglicemia, hipercolesterolemia), infecciosa (cateter, sepse)
  • Melhora trofismo (menor risco de translocação)
  • Recuperação nutricional (peso e massa magra) mais rápida
  • Papel imunomodulador
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120
Q

No TTO do linfedema está indicado….

A

drenagem linfática manual, cuidados com a pele, compressão elástica e exercícios miolinfocinéticos

NÃO está indicado: dieta hipoproteica, ATB, compressão INelástica

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121
Q

Tumor epidermoide de cabeça e pescoço com massa em região de linfonodos II do pescoço. Quais localizações prováveis

A

Epidermoide: hipofaringe OU orofaringe

Cadeia nível II: orofaringe (loja amigdaliana)

cadeias nível IV, V e VI: hipofaringe

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122
Q

Fisiopatologia + clínica + conduta do cisto pilonidal

A

Fisiopatologia: inflamação crônica/recorrente de folículo piloso

Clínica: cisto em região sacrococcígea (pp local)

Cd:

  • dça aguda: abcesso flutuante e surgimento recente. anestesia local + ATB oral + ambulatorial
  • Dça recorrente: ressecção cirúrgica (drenagem, ressecção OU fechamento 2ª intenção)
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123
Q

Indicação e frequência de rastreio de aneurisma de aorta

A

Indicação

  • 65-85a COM fator de risco
  • ≥50 com HISTÓRIA FAMILIAR (+)

Acompanhamento: < 2,6cm: não necessita

  • ≥ 2,6cm: 5/5a || ≥ 3,0: 3/3a || ≥ 3,5: anual || ≥ 4,4: semestral
124
Q

Indicação de intervenção e TTO de aneurisma de aorta

A

Intervenção (AORTA)

A - aumento > 0,5cm em 6m ou 1cm em 1a

O - formato de O (sacular) / R - Refere sintomas /

T - Tamanho > 5,5cm (H) ou > 5cm (M) / A - aparecem complicações

TTO: Endovascular (pref.): necessita anatomia livre infrarrenal ≥ 1,5cm E ilíaca comum ≥ 2cm / Reparo aberto

125
Q

Conduta na criptorquidia na infância

A

Observação até 4-6m. Não desceu?…

Testiculo palpável (ectópico, inguinal, retrátil) E < 9m:

hCG IM ou GnRH intranasal

Testículo não palpável (intrabd. ou inexistente) OU > 9m ?

Orquidopexia (ideal: 9-15m; máx < 6a) + cariótipo

126
Q

Clínica + conduta na válvula de uretra posterior diagnosticada intrautero

A

Clínica USG: bexgia dilatada com paredes espessadas + dilatação bilateral ureteral

TTO

Função renal normal, sem DHEAB gave e sem displasia renal: derivação vesicoamniotica ou cistoscopia fetal com cateter pigtail

127
Q

medidas de prevenção de feridas, principal mecanismo e critério clínico para indicar desbridamento em pé diabético

A

Prevenção

  • Fazer autoexame ou pedir ajuda || Não andar descalço
  • USar sapatos confortáveis || Usar meias sem costura
  • Enxugar bem entre os dedos || Cortar unhas em linha reta
  • Usar hidratantes

Mecanismo: microangiopatia diabética ou neuropatia diabética

Critério clínico p/ desbridamento: pulso pedioso presente

128
Q

Etiologia e exame na avaliação de oclusão arterial aguda

A

Etiologia (pp): trombótica (DAOP prévia) ou embólica (FA)

Exame de avaliação: Ecodoppler Arterial || Arteriografia

129
Q

As manobras de Adson e Wright fazem parte do exame físico vascular e são úteis na identificação da síndrome de….

A

Desfiladeiro torácico (Compressão da Aa subclávia, Vv subclávia OU plexo braquial. Dx de forma clínico através dessas manobras)

Adson (teste do escaleno): respira profundamente, estende pescoço ao máximo e gira ipsilateral à lesão enquanto clínico palpa pulso radial ipsilateral. Teste + se amplitude cair/sumir

Wright: Abdução e rotação externa do MMSS ipsilateral enquanto palpase pulso braquial ipsilateral. Teste + se diminuição do pulso ou parestesia

130
Q

Qual a clínica típica e conduta em dissecção aguda de aorta

A

Clínica: dor retroesternal (tórax anterior): aorta ascendente (Stanford A). Se irradia para dorso: começou a pegar descendente (debakey I)

Diferença de PA entre MMSS, sopro carotídeo, déficit neurológico focal, sopro de ins. aórtica só são vistos em 50% dos pacientes!!!

Conduta: Dissecção Aórtica Aguda do Tipo A que acomete Ascendente ou Arco Aórtico que é de cirurgia Agora / Stanford B: cirurgia se complicar

131
Q

Principal hipótese e conduta frente a um aneurisma de aorta abdominal que apresenta-se com dor a palpação, sem outras doenças que a justifiquem e sem instabilidade hemodinâmica

A

Aneurisma de aorta em expansão (rotura não, pois não apresenta instabilidade)

Conduta: correção cirúrgica (laparotomia) ou endovascular imediata (na urgência)

132
Q

Conduta na úlcera duodenal perfurada com peritonite

A

Ulcerorrafia + Patch (Graham - tamponar com omento)

133
Q

Verdadeiro ou Falso

História pregressa de DPOC sugere prognóstico reservado em paciente com HDA por úlcera péptica

A

Falso

134
Q

Uso e classificação de Rutheford + conduta

A

Uso: oclusão arterial aguda

Grau I (sem sinal neurológico / som arteriovenoso audível) e IIa (parestesia / som venoso audível) = provável trombose = arteriografia + trombolítico

Grau IIb: paresia / som venoso audível = provável êmbolo = arteriotomia + embolectomia

Grau III: paralisia; cianose fixa / sem som audível = amputação

135
Q

Principais tumores primários que enviam metástase para glândula parótida

A

Melanoma e pulmão

136
Q

Disseminação mais comum dos carcinomas papilífero e folicular da tireoide

A

Papilífero: linfática

Folicular: hematológica

137
Q

Causa mais frequente de cirurgia de urgência em idoso

A

Colecistite aguda

138
Q

Vítima de agressão, ABCDE sem alterações, exceto por paralisia em hemiface direita, qual estrutura lesionada?

A

Nervo facial (paralisia periférica) - provável lesão de osso temporal (adjacente ao nervo)

139
Q

Conduta em pneumotórax pequeno

A

Drenar se: necessidade de transporte aéreo, IOT

Se permanecer estável: repetir Rx em 6-12h

140
Q

Hipóteses diagnósticas de paciente intubado instável com MV presente à direita e ABOLIDO à esquerda

A

Hemotórax, pneumotórax hipertensivo, IOT seletiva

141
Q

Achado em TC de crânio clássico de LAD

A

Hemorragias puntiformes em áreas inter-hemisféricas (corpo caloso, porção dorsal do mesencéfalo)

142
Q

Definição e conduta na hemorragia digestiva obscura

A

Definição: Aquela em que sangramento não é identificado nem por EDA nem por colono.

Conduta: Sabiston - (1) repetir HDA/colono; (2) Vídeo-TC por endocápsula (o sgto é provável de ser de delgado)

Algumas literaturas: Angio-TC

143
Q

pp causa de massa em retroperitônio e manobras de ex. físico que auxiliam no DDx

A

PP Dx: sarcoma de retroperitônio

Ex. Físico: Palpação testicular (neoplasia testicular) e de virila, axila e pescoço (linfoma)

144
Q

Achado no EAS que fala CONTRA Dx de Apendicite

A

Bacteriúria

145
Q

Conduta pós-polipectomia que revelou adenocarcinoma retal com invasão até lâmina própria + margens livres

A

Até lâmina própria = in situ. Como há margens livres a conduta é acompanhamento colonoscópico dentro de 1 ano

146
Q

Fator de melhor prognóstico isolado mais importante em pcte com carcinomatose peritoneal exclusiva por CA colorretal

A

Citorredução completa

147
Q

Conduta na recidiva pós-TTO de H. Pylori + úlcera duodenal

A

Nova biópsia de antro (avaliar reinfecção)

148
Q

Múltiplas úlceras em locais atípicos (ex: duodeno distal) + diarreia, nos leva a pensar em…?

A

Zollinger Ellison

149
Q

Conduta frente a H. Pylori (+) e gastrite crônica (pangastrite ou gastrite atrófica)

A

TTO independente dos sintomas

150
Q

Tratamento da H. Pylori

A
  • 7 dias de “CAÔ”
    • Claritromicina 500mg 2x/dia,
    • Amoxicilina 1g 2x/dia
    • Omeprazol 20mg 2x/dia

Metronidazol é opção no lugar de penicilina

151
Q

Clínica da estenose hipertrófica de piloro

A

Vômitos NÃO viliosos (sinal inicial) que começam após 3 semanas de vida

152
Q

Qual a única indicação de pesquisa de HP em pacientes ASSINTOMÁTICOS?

A

História familiar de CA gástrico

153
Q

Verdadeiro ou Falso

A alimentação contínua com alimentos condimentados é fator de risco para H. Pylori

A

Falso!

Não há essa relação

154
Q

Qual o sinal propedêutico que mais traduz carcinomatose peritoneal de CA gástrico?

A

Ascite (pegadinha, não é nódulo de Virchow…)

155
Q

Diferença entre CA de esôfago precoce e superficial

A

Superficial: T1 que NÃO acomete submucosa (T1A)

Precoce: T1 independente da invasão

156
Q

Paciente RCU + uso prolongado de mezalazina/azatioprina e evolui com diarrena > 6 semanas + dor + febre… hipóteses diagnósticas e conduta

A

Hipóteses: atividade de doença ou infecção oportunista (Clostridium Difficile / CMV)

Conduta: internar + Rx de abdome (avaliar megacólon) + pesquisa fezes de CMV/C. difficile + ATB (cipro + metro) + GC IV ± Anti-TNF

157
Q

DDx entre DII e Infecção por Criptosporidium

A

Ambas: diarreia/dor abdominal crônica + desnutrição

DDx: ciclosporidium associado a HIV (ex: usuário de droga IV)

158
Q

Conduta na RCU grave/fulminante COM megacólon

A

GC IV por 24/48h

Se refratário: colectomia total

159
Q

Principal diagnóstico diferencial das DII?

A

Enteropatias infecciosas

160
Q

Manifestação relacionada a atividade nas DII?

A
  • Inflamação trata com) AENE
    • Artrite
    • Eritena Nodoso
    • Episclerite
161
Q

Principal tipo histológico e local do CA duodenal

A

Subtipo: adenocarcinoma (adultos) e linfoma (cçca)

Local: duodeno e jejuno proximal

162
Q

Principal local de absorção de nutrientes do intestino delgado

A

Íleo

163
Q

Como é feito o diagnóstico do tumor carcinoide?

A

Cromogranina A sérica +

Ácido Hidroxindolacético (5-HIAA) urinário

164
Q

Principal local do tumor carcinoide?

A

Apêndice

165
Q

Dx e conduta na apendicite

A

Dx

  • hist. clássica + homem = clínico
  • cça, idoso, mulher: Imagem (TC (geral) USG (cça/grávida)

Simples (< 48h ou sem complicação): apendicectomia + ATBprofilaxia

Complicada ou > 48h: Imagem OU cirurgia de urgência + ATBterapia (peritonite)

  • Sem complicação: = simples
  • Abcesso/fleimão: drenar (só no abc.) + ATB + colono 4-6sem + apendicectomia de intervalo (6-8sem)
166
Q

Clínica mais comum do CA de delgado

A

Sangramento GI (cça) e obstrução (adulto)

167
Q

Critério de ressecabilidade de metástase hepática de CA colorretal

A

NÃO pode ultrapassar 70% do fígado

Obs: Não tem a ver com quantidade

168
Q

Qual o escore prognóstico tomográfico usado na pancreatite aguda? Quais os critérios usados? A partir de quantos pontos é considerado grave?

A

Balthazar (grave se ≥ 6 pontos) - somar TC + necrose

Critérios tomográficos

  • A - Normal - 0 pontos
  • B - aumento pancreático - 1 ponto
  • C - inflamação peripancreática - 2 pontos
  • D - coleção líquida única - 3 pontos
  • E - ≥ 2 coleções OU necrose - 4 pontos

Necrose: ausente (0) ≤ 33% (2) 33-50% (4) >50% (6)

169
Q

Qual o tumor funcionante mais comum do Pâncreas?

A

Insulinoma

170
Q

Verdadeiro ou Falso

A DUP é fator precursos para o CA gástrico

A

Falso!

A relação entre eles é o H. Pylori que sim é um carginógeno, contudo a úlcera gástrica não é considerada um precursora do CA gástrico

171
Q

Verdadeiro ou Falso

A realização de fundoplicatura parcial relaciona-se a maior incidência de disfagia precoce

A

Falso

(você tá amarrando só parte do esôfago distal, claro que a total está mais relacionada a essa condição)

172
Q

Quais as 3 principais causas infecciosas de DUP não relacionadas ao H. Pylori

A

Citomegalovirus (CMV)

Herpes-Vírus (HSV)

Helicobacter Heilmannii

173
Q

Qual o tipo mais comum de tumor benigno do esôfago torácico?

A

Leiomioma (atualmente classificado como GIST)

174
Q

O que é a síndrome de Boerhaave

A

Ruptura esofágica espontânea

Clínica: dor torácica baixa + rigidez abdominal + enfisema subcutâneo + hipotensão arterial

Rx: derrame pleural esquerdo + pneumomediastino

175
Q

Veradeiro ou falso

O leiomioma gástrico consiste em fator de risco provável para o CA gástrico

A

Falso

Não há essa associação

176
Q

Principal marcador para DDx entre neoplasia papilar mucinosa intraducal e cistoadenoma mucinoso

A

Amilase

(NPMI apresenta comunicação com o ducto principal)

177
Q

Para que serve e quais são os critérios de Tokio

A

Definir gravidade e conduta de colecistites agudas

Grau I: não preenche critérios II ou III

Grau II - ≥ 1: Leuco > 18k; inflamação local; duração > 72h

Grau III - ≥ 1: “sepse” CV (HipoPA c/ aminas); Neuro (red. sensório); Resp. (f/i < 300); Hepática (INR > 1,5); Hemato (Plaq. < 100k), renal (oligúria ou Cr > 2)

178
Q

Qual a conduta conforme a classificação de Tokio?

A

Grau I: cirurgia VLC precoce (se ASA ≥ 3: ATB + suporte + opera depois)

Grau II: ATB + suporte + VLC precoce (se ASA ≥ 3 = I).

  • ATB e suporte não controlam inflamação: colecistostomia

Grau III: ATB + suporte (foco é controle sepse/clínica)

  • C/ melhora clínica: VLC precoce
  • S/ melhora OU ASA ≥ 3: colecistostomia
179
Q

Conduta pós polipectomia intestinal

A

Veio….

Pólipo não neoplásico: fim da investigação

Adenoma: colonoscopia 3/3a. Sem recidiva? 5/5a

Adenocarcinoma: Polipectomia curativa se 3/3 - margens livres, histologia bem diferenciada, ausência de invasão vascular ou linfática

180
Q

DDx espasmo esofagiano difuso e esofagita induzida por medicação

A

As duas: dor retroesternal súbita

EED: Disfagia (dificuldade p/ deglutir)

Esofagite medidamentosa: Odinofagia (dor ao deglutir) + história de uso de tetraciclinas (pp med. associado. Ex: doxiciclina). Outros: AINEs, bifosfonados, sulfato ferroso, quinidina, cloreto de potássio

181
Q

O que NÃO é essencial avaliar antes do uso de imunobiológicos?

A

Necessário:

Avaliar quadro de TB: raio-x de tórax, PPD

Dermatoscopia, exame neurológico, avaliação cardíaca

O que NÃO é essencial: exame oftalmológico

182
Q

Pegadinhas da pancreatite aguda (TC e ATB)

A

TC deve ser reaizada em 48-72h (2-3 dias)

ATB? NÃÃÃÃO!

183
Q

Verdadeiro ou falso

Na forma leve de pancreatite aguda, quanto mais precoce for o início da dieta, mais rápida a recuperação

A

Falso (?)

Na forma leve não necessita de toda essa precosidade, normalmente inicia-se a dieta em 48h

184
Q

Exames de acompanhamento pós-retirada de CA colorretal

A

Rx de tórax

TC de abdome e pelve

CEA

Colonoscopia

185
Q

Principal causa de hemorragia digestiva de origem obscura

A

Angiodisplasia de delgado

186
Q

Principal local de disseminação e exames para estadiamento do CA colorretal

A

PRincipal local: cadeia linfonodal ilíaca

Exames: Rx de tórax, CEA, TC de abdome e pelve, USG transanal ou RNM

187
Q

Complicações mais frequentes de colostomias

A

Prolapso e hérnias paracolostômicas

188
Q

Principal causa de abdome agudo na gestante?

A

Principal: apendicite aguda

189
Q

É seguro a realização de colangiografia intraoperatória e/ou CPRE em gestantes?

A

Sim

Necessita apenas proteger o útero gravídico com avental de chumbo

190
Q

O risco de morte na pancreatite aguda biliar é maior em (gestante/feto)

A

Feto (mortalidade 80%)

Gestante (mortalidade 15%)

191
Q

Conduta na intussuscepção em adultos e criança

A

Adulto: ressecção segmentar (alta chance de associação com CA)

Criança: enema baritado / descompressão colonoscopica (o + comum é ser idiopático)

192
Q

Principal motivo para realização de cirurgia de Hartmann em pcte com neoplasia de cólon esquerdo

A

Lesão perfurada com peritonite

(CI absoluta a anastomose primária)

193
Q

Qual doença apresenta evidência mais forte de benefício com transplante de fezes como opção terapêutica?

A

Diarreia recorrente por clostridium difficile

Benefício: alteração de microbita e erradicação de C. Difficile

194
Q

No CCR: o que define o estágio III e qual TTO obrigatório

A

Estágio III: linfonodo positivo

TTO obrigatório: QT adjuvante (obg. oxaliplatina)

195
Q

Paciente oriental com dor em FID, DB + atentar para….

A

Diverticulite à D

Alta possibilidade de doença diverticular em cólon direito - nesta população a diverticulite é bem mais frequente à D.

196
Q

Situação que indica drenagem de cavidade abdominal VLC para TTO de apendicite aguda

A

Autólise do apêndice vermiforme

197
Q

verdadeiro ou falso

Na REMIT espera-se um aumeto de albumina e transferrina, proteínas de fase aguda

A

Falso - Não são proteínas de fase aguda

198
Q

TTO da tromboflebíte superficial aguda

A

TTO: AINE + compressão morna.

  • Compressão elástica NÃO: pode provocar embolização de porção mais friável na fase aguda

Cirúrgico (ligadura da croça da safena magna) se: acometer ≥ terço médio da coxa. Quanto mais proximal a safena magna, maior risco de TVP

199
Q

Diferença úlcera venosa e arterial

A

Arterial: bordas bem delimitadas, fundo necrótico, profunda

  • Se pulso presente e forte = úlcera arterial por microangiopatia (dça da microcirculação - comum no DM)

Venosa: bordas irregulares, edema, exsudação, odor fétido, rasa

200
Q

Em que circunstância a retração prepucial forçada, nos casos de fimose, está indicada?

A

Pegadinha - é uma conduta contraindicada pois pode levar a fimose adquirida.

201
Q

Sobre anestésicos locais

  1. exemplo de anestésicos do grupo amida e do grupo éster
  2. A ação é melhor em meio ácido ou básico?
  3. Mecanismo de ação
  4. sequência de bloqueio das fibras
A
  1. Amida: lidocaína, bupivacaina… / éster: tetracaína
  2. Básico - em meio ácido (ex: abcessos) os anestésicos locais NÃO funcionam: em meio ácido permanecem sob a forma ionizda (não consegue penetrar na membrana neural)
  3. bloqueio de canais de sódio dos neurônios
  4. Dor - frio - calor - tato - motor
202
Q

Após cirurgia com realização de esternotomia, paciente evolui com instabilidade esternal. Principais hipóteses e manejo

A

PP: mediastinite (deve ter clínica) - manejo agressivo

2º DDx: deiscência de osso esterno (afrouxamento de fio ou fratura) - conduta: ressutura do osso

203
Q

O que não fazer com relação a sutura e uso de soluções em ferimentos expostos a > 6h (contaminados)?

A

NÃO fazer

Sutura ermética (fechar completamente)

Usar soluções alcoólicas.

204
Q

Quais estruturas (1 e 2) apresentadas nessa inguinotomia?

A

2 - ligamento inguinal (deflexão da aponeurose do MM obliquo externo)

1 - canal femoral (se anuncia abaixo do canal inguinal)

205
Q

Para melhora de analgesia pós-operatória, a medicação que tem eficácia quando indicad ano pré-operatório é….

A

Gabapentina

206
Q

3 efeitos colaterais mais famoso da succinilcolina

A
  1. Hipercalemia (CI hipercalemia)
  2. Aumenta pressão intraocular (CI: glaucoma de ângulo fechado)
  3. Aumenta pressão intracraniana (CI: HIC)

Droga de escolha nas contraindicações: rocurônio (BNM não despolarizante)

207
Q

Momento da primeira dose da antibioticoprofilaxia cirúrgica

A

30-60 minutis (1h) antes da cirurgia

208
Q

Para qual patologia é usada e no que consiste a cirurgia de serra dória

A

Patologia: acalásia

Técnica: anastomose gastroesofágica + gastrectomia parcial + gastroenteroanastomose em Y de Roux

209
Q

Conduta em paciente pós pancreatite aguda com USG de abdome normal e que não ingere bebida alcólica

A

Ecoendoscopia da vesícula biliar (avaliar provável presença de microlitíases não detectadas pelo USG abdominal)

210
Q

Gestante 24 semanas, vem para a consulta pré-natal mostrando USG morfológica que evidenciou feto feminino, único, artéria umbilical única e polidrâmnio, sem visualizaçãod e bolha gástrica. Qual o diagnóstico?

A

Atresia de esôfago sem fístula (tipo A)

Obs: o mais comum é tipo C (fístula distal), mas para ter polidrâmnio E ausência de bolha gástrica, não pode haver fístula

211
Q

A incontinência anal e urinária, nos casos avançados de prolapso retal está associada ao estiramento crônico do esfincter, mas também ao….

A

estiramento do nervo pudendo

212
Q

Paciente há 7 dias submetido à enxerto aortoilíaco por aneurisma de aorta medindo 6,5cm. Evolui com infecção do enxerto e comprometimento da vascularização. Qual a conduta para preservar a vida e a vascularização do MMII?

A

Ressecção do enxerto + derivação extra-anatômica (ex: ponte Aa axilar com Aa femorais) + ATBterapia

213
Q

Anti-hipertensivo contraindicado no caso de dissecção de aorta aguda

A

Hidralazina (provoca taquicardia reflexa, aumentando a FC - o que não está indicado na dissecção aguda de aorta)

214
Q

Principal causa de mortalidade em pacientes com dissecção aguda de aorta

A

Tamponamento cardíaco

215
Q

Cálculo da pressão de perfusão cerebral (PPC) + PPC alvo em casos de TCE + conduta

A

Cálculo: PPC = PAM - PIC

Alvo PPC: ≥ 60 mmHg, se menor…

  • Aumentar PAM (noradrenalina) OU
  • Reduzir PIC
216
Q

Parâmetros e alvos em um TCE

A

PPC ≥ 60 mmHg

Pressão intracraniana (PIC): 5-15 mmHg

PbO2: ≥ 15 mmHg

Saturação: ≥ 95%

217
Q

Qual doença renal está aumentada nos pacientes que fazem by pass em Y de Roux (Fobi-Capella)

A

Litíase renal (esses pacientes tem hiperoxalúria)

Obs: esses pacientes perdem gordura nas fezes, isso quela o cálcio e leva a perda de cálcio nas fezes - oxalato fica livre pra ser absorvido - hiperoxalúria entérica - satura urina de oxalato - une com cálcio - forma oxalato de cálcio

218
Q

Principal complicação da pancreatectomia distal

A

deiscência de ducto pancreático

219
Q

Idosa com queda da propria altura apresentando membro inferior encurtado e rodado latearalmente, qual o tipo defratura mais provável?

A

Fratura do colo/transtocantérica do fêmur

220
Q

Verdadeiro ou Falso

A Melanosi Coli se mostra como importante fator de risco para CA colorretal

A

Falso: Melanosi Coli (benigno / associado: uso crônico de laxante)

221
Q

Classifique em fatores de risco/proteção para CA colorretal:

(1) Dieta rica em fibras
(2) uso de AINE
(3) TRH

A

Todos são fatores de proteção

222
Q

No paciente vítima de trauma, fratura de escápula, 1ª/2ª costela e/ou esterno sugerem o que?

A

Trauma de grande magnitude e gravidade, com possíveis lesões de cabeça, pescoço, medula, grandes vasos e pulmão

223
Q

Áreas preferenciais de formação de queloides

A

Acima das clavículas

Tronco (tórax anterior / dorso)

Face

Ombros

224
Q

O queloide é mais comum ocorrer em _____ (brancos/negros)

A

negros

225
Q

O primeiro episódio de diverticulite aguda do cólon esquerdo tente a ter _________ em relação a episódios posteriores

A

mais perfuração

226
Q

A colangio-RNM nos casos de coledocolitíase/colangite é feita com ou sem contraste?

A

SEM contraste (a bile já funciona como contraste)

227
Q

Verdadeiro ou falso

Na PBS a translocação bacteriana é a causa mais comum

A

Falso

Na PBS, diferente da PBE, a translocação bacteriana não é justificativa fisiopatológica. Na PBS temos uma fonte de contaminação (perfuração, abscessos…)

228
Q

Verdadeiro ou Falos

Na PBS a presença de fundo e pseudomonas não ocorre frequentemente

A

Correto

Apesar de poderem ser isolados, raramente são agentes da PBS

229
Q

Princípio mais importante na estratégia de diminuir a recidiva de hérnia

A

Aproximação da linha média sem tensão

230
Q

Principais fatores relacionados a recidiva de hérnias incisionais

A

DM (monitorar HbA1C)

Infecção

Uso de imunossupressores

Obesidade

231
Q

Média diária nutricional de proteínas, Na e K+ em pacientes normais/graves em pós-operatório

A

Proteína: 1,5-2g/kg/dia

Sódio/potássio: 1-2 mEq/kg/dia

232
Q

HARD signs e conduta se presentes/ausentes

A

H: Hematoma Expansivo

Artéria: Sangramento Pulsátil

Ruídos: Sopro/frêmito

Distal: isquemia em extremidade (6 Ps)

Presentes: abordagem cirúrgica / ausentes: arteriografia

233
Q

As 3 fases de integração do retalho são

A

1. Embebição: retalho absorve edema e nutrientes do leito receptor por embebição

  1. Inosculação (comunicação): microvasos do enxerto e área doadora começam a se ligar
    3: Neovascularização: ocorre formação de novos vaso que garantem o suprimento do enxerto
234
Q

Classificação C do CEAP

A

C1: telangiectasias ou veias reticulares

C2: Varizes

C3 edema

C4: alteração cutânea (hiperpigmentação, eczema, atrofia branca)

C5: Úlcera venosa cicatrizada

C6: úlcera venosa em atividade

235
Q

Cça 3 meses, submetida a cirurgia cardíaca para correção de defeito do septo atrioventricular. intubação e extubação sem intercorrências. o tempo total de intubação foi de 3 horas. Após extubação, passou a apresentar choro baixo e estridor bifásico. Sintomas mantiveram a despeito do uso de corticoide endovenoso. A hipótese diagnóstica é:

A

Paralisia de prega vocal unilateral por lesão de nervo laringeo recorrente

236
Q

As veias safena são parte do sistema (superficial/profundo) do membro inferior

A

Superficial

237
Q

As veias basilar e cefálica são partes do sistema (superficial/profundo) do membro superior

A

Superficial

238
Q

paciente submetido a correção de aneurisma de aorta abdominal. No 2º PO apresenta dor, distensão abdominal e sepse de evolução rápida. A principal hipótese diagnóstica é:

A

Colite isquêmica com necrose de cólon (a ancoragem distal da prótese pode ocasionar compressão da Aa. mesentérica inferior e consequente isquemia colônica)

(a infecção da prótese de dacron ocorre mais tardiamente e não no 2º PO)

239
Q

Pacientes submetidos a correção de aberta de aneurismas de aorta abdominal e doença oclusiva ateroesclerótica apresentam como complicação mais frequente….

A

a isquemia cardíaca

(normalmente são pacientes com alto grau de ateroesclerose, o que facilita o surgimento de DAC aguda no PO)

240
Q

Clínica da amaurose fugaz, abordagem inicial

A

Perda súbita e uilateral da visão causada por êmbolo que se desprende de carótida (oftálmica é o primeiro ramo da carótida interna)

paciente queixa-se de sombra descendo ou subindo por todo campo visual, por metade do olho ou apenas um quadrante

abordagem inicial: ecodoppler de carótida

241
Q

local de produção e local de ação da grelina

A

produção: mucosa oxíntica do fundo gástrico

Ação: nucleo arqueado, hipotálamo, esitmulando a fome + sistema límbico estimulando no centro da satisfação e compulsão

242
Q

Tratamento da hidrocele em crianças

A

Até 1a: expectante (tende a resolução espontânea)

> 1a: cirurgia eletiva

243
Q

Função do dreno de Kehr e de Penrose

exame obrigatório antes da retirada do dreno de kehr

A

Kehr: guiar saída da bile e evitar estenose do colédoco. exame orbgiatório: colangiografia (confirma que não houve estenose)

Penrose (subhepático): dreno de vigilância de fístula biliar

244
Q

Conduta de manipulação do dreno de kehr

A

em 24-48h realiza-se uma colangiografia (o que determina a manipulação não é saída de secreção, mas sim a colangiografia)

Se colédoco pérvio: injeta-se solução salina 2x/dia e clampeia o dreno

Se colédoco obstruído: manter kehr aberto por 10-14 dias

245
Q

Contraindicações ao curativo à vácuo

A

estrutura vital exposta (vaso, enxerto, órgão)

neoplasia no local

necrose/tecido desvitalizado no local

osteomielite

246
Q

Parâmetros iniciais setados independente do modo de VM

Parâmetros setados exclusivamente na VCV e PCV

A

Independentes: FR, FiO2, PEEP e sensibilidade

VCV: volume corrente e fluxo

PCV: pressão inspiratória e tempo inspiratório

“Volume com flow”

247
Q

Quais parâmetros da VM interferem com a SaO2?

A

PEEP e FiO2 (relação direta)

248
Q

Quais parâmetros da VM interferem com a PaCO2

A

Volume Corrente e Frequência respiratória (relação inversa)

249
Q

Quais parâmetros da VM modificar no caso de pacientes com dça obstrutiva (asma/DPOC)

A

São pacientes que fazem auto-PEEP

reduzir tempo inspiratório / aumentar tempo expiratório

Reduzir frequência respiratória (quanto maior, mais aprisionamento por conta do auto-PEEP)

250
Q

Critérios de Berlim (SDRA)

A

S - sete dias (piora dos sintomas ou início do surto)

D - descartar causa cardiogênica / hipervolemia

R - Rx com opacidades bilaterais SEM outras causas (derrame, atelectasia ou nódulo)

A - alteração P/F ( < 300 leve / < 200 moderada / < 100 grave)

251
Q

Verdadeiro ou Falso

O tratamento cirúrgico é indicado para mnulheres com hérnia inguinocrural, seja ela sintomática ou assintomática

A

VERDADEIRO

A conduta vigilante é para HOMENS (alto risco cirúgico e baixo risco de estrangulamento). Em mulheres não há indicação para esta conduta. Mulher com hérnia inguinal e/ou femoral é indicação sempre cirúrgica

252
Q

Por que deve-se fazer, de preferência, a traqueostomia ao nivel do 2-4º aneis traqueais?

A

Abaixo destes há maior risco de sangramento (tanto precoce quanto tardio)

Sgto precoce: lesão de vasculatura tireoidiana

Sgto tarxio: lesão da artéria inominada (com formação de fístula)

253
Q

Essa esofagomanometria corresponde a que diagnóstico?

A

Espasmo Esofagiano Distal (antigamente Espasmo Esofagiano Difuso)

Observe a contração simultanea das porções mais distais do esôfago.

254
Q

Possíveis herniações causadas por massa cerebral posterior (ex: hematoma epidural posterior)

A

Herniaçãio transtentorial ascendente

Herniação de tonsilas cerebelares

255
Q

Tipo histológico mais comum dos sarcomas retroperitoneais

A

Lipossarcoma e leiomiossarcoma

256
Q

Tipos de curativo, exemplos e suas aplicações

A

Absortivo (gaze, espuma): ideias para feridas com muito exsudato. Contraindicados se infecção/necrose. Retardam a cicatrização por “sugar” citocinas

Oclusivo (filme, hidrocoloide, alginato…): mantém a umidade da ferida e favorecem cicatrização + barreira bacteriana. Alginato: ideal para ferimento exsudativo (combina-se a este e forma gel que protege a ferida e suga somente o excesso de exsudato). Os demais são indicados para ferimentos secos

Cremes/pomadas,Soluções: Ideal para feridas com sinais de infecção.

257
Q

Como é feito o ajuste de insulina nas cirurgias

A

No dia anterior: reduz 2/3 a dose noturna

no dia da cirurgia: faz metade da dose matinal

NÃO há necessidade de ajuste da dose matinal do dia anterior e da dose noturna após procedimento

258
Q

Período de jejum para leite materno em pré-op

A

4 horas

259
Q

Indicativos de isquemia crítica na DAOP

A

ITB < 0,4

Dor em repouso

Presença de úlcera

260
Q

Conduta na HDA por úlcera

A

1º: estabilização hemodinâmica

TTO clínico: Dieta / suspender AINE / IBP IV / Tratar HP

  • Forrest Ia, Ib, IIa, IIB: TTO clínico + endoscópico (com 2 métodos)
  • Forrest IIc ou III: apenas TTO clínico

Cirurgia se “sgto refratário”: 2 tentativas de TTO endoscópico / choque refratário / necessidade de transfusão contínua

  • DUP gástrica: gastrectomia + B1/B2/Y roux
  • DUP duodenal: pilorotomia + ulcerorrafia + tamponamento com omento
261
Q

Classificação de Forrest e risco de ressangramento

A

Está sangrando: Forrest I - risco alto: 90%

  • Ia (em jato, arterial) / IIb (babação, venoso)

Já parou de sangrar - Forrest II

  • IIa - caso visível (risco alto: 50%)
  • IIb: coágulo (risco médio: 30%)
  • IIc: hematina (risco baixo < 10%)

Base clara - Forrest III - risco baixo < 5%

262
Q

2 oligoelementos mais frequentemente reduzidos após o procedimento de Fobi-Capella

A

Ferro e vitamina B12

263
Q

Sd. de intestino irritável é um dx de exclusção, quais exames mínimos a serem solicitados para exclusão segundo guidelines?

A

Hemograma, PCR e Anticorpos para Dça Celíada (antitransglutaminase IgA)

264
Q

Paciente em uso crônico de warfarin, irá realizar cirurgia. Após suspensão por 5 dias, foi realizado INR com resultado 1,9. Qual a conduta?

A

Admnistrar vitamina K e reavaliar INR

Liberar cirurgia somente com INR < 1,5

265
Q

Medidas terapêuticas não cirúrgicas possíveis para melhorar a Sd. de Dumping

A

Evitar alimentos ricos em carboidratos

refeições fracionadas

comer lentamente

evitar ingestão de líquidos durante refeições

266
Q

Qual o tratamento definitivo e qual o tratamento temporário da hidrocefalia com hipertensão intracraniana?

A

Definitivo: remoção do processo obstrutivo (ex: tumor…) OU derivação ventriculo-peritoneal (DVP) OU derivação ventriculo-atrial (DVA)

Temporário: derivação ventricular externa (DVE) - derivação do ventrículo pro meio externo - alto risco de infecção e deslocamento do cateter (por isso temporário)

267
Q

Nos casos de falência do AVP uma das opções é a dissecção venosa para obtenção do acesso. Qual a veia de escolha e região por onde passa a veia

A

Veia de escolha: safena magna

Região: Superior e anterior ao maléolo medial

268
Q

Raiz relacionada a sensibilidade das seguintes estruturas (são pontos importantes)

Mamilo

Processo xifóide

Umbigo

Região inguinal

Região perineal

A

Mamilo: T4

Processo xifóide: T7

Umbigo: T10

Região inguinal: T12-L1

Região perineal: S2-S3-S4

269
Q

Paciente com instabilidade hemodinâmica, qual droga sedativa utilizar e qual é contraindicada

A

Melhor para usar: etomidato

Contraindicado: fentanil / succinilcolina

270
Q

Qual o tipo de fratura mais comum e qual o menos comum nos traumas de face

A

+ comum: Fratura nasal

  • comum: fratura de osso frontal
271
Q

Qual a indicação de correção cirúrgica nas lesões traumaticas da bexiga

A
  • Lesão de bexiga intraperitoneal
  • nec. de laparotomia para correção de lesões em outros órgãos
  • Lesão de colo vesical
  • Fragmento ósseo na parede vesical
  • Aprisionamento da parede

Lesão extraperitoneal isolada = cateterismo vesical de demora (14 dias)

272
Q

Qual o achado clínico inicial com maior sensibilidade para o diagnóstico de sindrome compartimental aguda de membros?

A

Dor que piora com estiramento passivo do músculo acometido

273
Q

Quais os sintomas clássicos de dispepsia e qual a conduta frente ao quadro

A

Sintomas clássicos: dor/desconforto epigástrico + sintomas TGI superior: plenitude gástrica, náusea, vômito…..
pirose e regurgitação somente? é DRGE!

Cd: > 40-45a OU sinais de alarme = EDA

Sem isso: pesquisar e tratar HP

274
Q

Úlcera duodenal que perfura é mais comum na porção…. e a que sangra é mais comum na porção…

A

quem joga Ar no peritônito (fura - pneumoperitônio): porção Anterior

quem sangra e Põe sangue pra fora - porção Posterior

275
Q

Como é feita a investigação e o controle de cura de HP nos casos de dispepsia

A

Investigação: sinais de alarme ou > 40a?

  • Sim: durante a EDA (TR da urease ou histologia)
  • Não: Teste ureia resp. (escolha), antígeno fecal ou sorologia

Controle de cura: 4 semanas após tratamento com qualquer método (preferencia: ureia resp.)- EXCETO sorologia

276
Q

Indicação de e tratamento cirúrgico da DUP gástrica e duodenal

A

Indicação: refrat. clínica, complic. aguda (perfuração, sgto*, obstrução) * se: refratário a DUAS tentativas de control endosc. OU choque ref.

Duodenal: vagotomia superseletiva (escolha) OU vagotomia troncular + (piloroplasia ou antrectomia)

Gástrica:

  • Tipo I: Gastrectomia distal + BI
  • Tipo II ou III: vagotomia + gastrectomia distal + BI/BII
    Tipo IV: gastrectomia subtotal + Y Roux
277
Q

Características da anestesia epidural

A

Local: acima da dura-mater (espaço epidural) - NÃO tem contato com medula

Pode ser realizado em região torácica, cervical, lombar…. (não chega na medula)

É realizada em um espaço virtual que normalmente não existe no corpo

278
Q

principais fatores clínicos DDx entre retenção urinária aguda e crônica

A

Crônica: bexiga INDOLOR, história prévia

Aguda: bexiga DOLOROSA, retenção abrupta

279
Q

Sobre zetaplastia

Como é realizada?

Como a angulação do ápice influi na cicatriz?

A

Realização de duas incisões, formando um Z em torno da ferida. Transposição destes retalhos e confecção das suturas.

Quanto maior a angulação, maior a cicatriz e MENOR o risco de isquemia

OBS: NÃO é enxerto, não tem embebição

280
Q

Principal procedimento no tratamento da fissura crônica e opção alternativa

A

Esfincterotomia lateral interna (30% do esfincter interno seccionado)

Opção: avanço de retalho - útil em paciente SEM hipertonia de esfincter

281
Q

Classificação de Gustillo-Anderson e TTO conforme

A

Tipo I: ≤ 1cm / Tipo II: ≤ 10cm

Tipo III: > 10 cm / extensa lesão de aprtes moles / esmagamento / grande contaminação (ex: terra) / Arma de Fogo / ambiente rural

  • IIIA: cobertura possível / IIIb exige retalho / IIIc: lesão arterial grave

I: cefa de 1ª / II e III: cefa de 1ª + aminoglicosídeo

Se rural: add penicilina

282
Q

Classificação e conduta conforme Salter-Harris

A
283
Q

Condutas no trauma de uretra

A

Com lesão = cistostomia (pref. aberta se: fratura de pelve ou gravidez)

Sem lesão

  • Uretra posterior = cistostomia suprapúbica ± outra coisa, EXCETO: trauma penetrante + pcte estável (cir. aberta)
  • Uretra anterior
    • Truma penetrante: reparo primário
    • fechado: cistostomia suprapúbica / correção imediata se: fratura peniana
284
Q

Paciente vítima de acidente automobilístico apresenta a seguinte radiografia

Qual o diagnóstico?

Forma mais comum?

Clínica

Qual o risco?

Qual a conduta?

A
  • Diagnóstico: luxação de quadril esquerdo
  • Forma + comum: luxação posterior (desloca lateral e posterior em relação ao acetábulo)
  • Clíinica: rotação interna da perna ± saliência em região glútea (pela cabeça femoral)
  • Risco: necrose avascular e osteoartrite
  • Conduta: redução de urgência em até 6h (manobras de allis e stimson)
285
Q

Diagnóstico e conduta frente a hipótese de sarcoma retroperitoneal

A

Cirurgia com exérese total do tumor

O diagnóstico definitivo é confirmado a partir da peça retirada (o dx tomográfico já é suficiente para a suspeita)

Bx incisional é CONTRAINDICADA (risco de disseminação)

286
Q

Tipo de abscesso anal mais comum / qual está relacionado a enduramento das nádegas?

A

+ comum: perianal

enduramento de nádega: isquiorretal

287
Q

Quais sãos as fístulas anais simples? quais as complexas?

Como se faz o diagnóstico?

Qual o tratamento?

A

Fístulas simples = TINples = Transesfincteriana e INteresfincteriana

Fístulas complexas = supraesficteriana e extraesfincteriana

Dx: Simples (Regra de Goodsall-Salmon) / Complexa: RNM

TTO: simples (fistulotomia/ectomia) / complexa (sedenho;plug)

288
Q

Indicações e idade de crirugia bariátrica

A

Obeso grau I (≥ 30) SE DM2 intratável clínico (cir. metabólica)

Obeso grau II (> 35) COM comorbidades (aquela penca)

Obeso grau III (> 40) INDEPENDENTE de qlqr coisa

Cirurgia metabólica: > 30 anos / geral: ≥ 18a (> 16a com consenso)

289
Q

Critérios de recidiva da cirurgia bariátrica

A

Recuperação de 50% do peso OU (20% + reaparecimento de comorbidade)

290
Q

Cirurgia bariátrica

Técnicas restritivas puras

Técncias mistas + restritivas

Técnicas mistas + disabsortivas

A

Restritiva pura: banda ajustável / Sleeve (ainda reduz produção de grelina)

Mistro + restritiva: bypass gástrico em Y de Roux

mista + disabsortiva: Scopinaro / Duodenal Switch

291
Q

pp complicações

Sleev gástrico

By pass Y de Roux

A

Sleeve gástrico: DRGE / Fístula de His (fístula na JEG onde não tem serosa)

By-Pass Gástrico

  • Deiscência anast. (entero-entero TEM bile) / (gastroentero NÃO tem bile)
  • Hérnia de Petersen
  • Deficiência: Ferro / B12 / B1
  • Hiperoxalúria: maior risco de litíase renal
  • Obstrução: alça biliopancreática NÃO tem vômito (diarreia esverdeada)
292
Q

Fatores de risco e proteção para formação aneurisma de aorta abdominal

A

Risco: tabagismo, sexo masculino, HAS, raça branca

Proteção: DM, mulher, negros

293
Q

fator de risco para ruptura de aneurisma de aorta abdominal

A

risco: tabagismo, mulher

294
Q

Clínica e conduta no sarcoma de partes moles

A

Clínica: massa fibroelástica de crescimento progressivo.

Conduta:

  • Tumor pequeno (<5cm), bem delimitados e facilmente ressecáveis: exame físico + exérese (biópsia EXcisional)
  • Tumor grande (> 5cm): Exame físico + imagem (TC/RNM) + Core Biopsy em um único ponto (se inconclusivo: bx incisional)
295
Q

Mulher jovem com pancreatite aguda biliar há 24h, com sinais de hipotensão e desidratação. Qual exame poderia contribuir para diminuir complicações posteriores?

A

USG para avaliação da veia cava inferior (Prediz a fluidoresponsividade)

296
Q

HPB, tabagismo e etilismo são fatores de risco para CA de próstata?

A

Não! macete: “coisa de homem”

297
Q

TTO CA de próstata

A

TTO

Baixo risco: PSA < 10 E Gleason ≤6 E tumor não palpável/intracapsular (até 1/2 de um lobo)

  • Prostatectomia radical OU RT OU expectante

Risco intermediário: prostatectomia radical OU RT

Risco alto: PSA ≥ 20 OU Gleason ≥ 8 OU tumor extracapsular (≥ T3) OU N1

  • RT neo + (hormonioterapia / prostatectomia radical)

M1: Castração cirúrgica (PO) ou hormonioteraia

298
Q

Verdadeiro ou Falso

O consumo de vitamina A é um fator de risco para CA de próstata

A

Falso

299
Q

Verdadeiro ou Falso

A finasterida é um medicamento que aumenta o risco de CA de próstata

A

Falso (inclusive reduz risco de CA mais agressivo)

300
Q

A hernioplastia inguinal em crianças deve ser feita preferencialmente com qual técnica?

A

Hernioplastia SEM colocação de tela

301
Q

pontos de corte para definir pancreatite aguda grave pelos seguintes escores:

Ranson

Apache II

Baltazar modificado

A

Ranson ≥ 3

Apache II ≥ 8

Balthazar modificado > 6

302
Q

Marcadores prognósticos da pancreatite aguda

A

Clínicos: sangramento digestivo, IMC > 30, idade > 70a, pós-operatória

Laboratorial: proteína C-reativa (avalair após 48-72h). existem outros critérios (não cobrados em prova)

303
Q

Qual o exame de imagem mais útil, e o achado deste, para diagnóstico de enfisema lobar congênito

A

Mais útil: radiografia de tórax (hiperinsuflação dos lobos superiores e atelectasia do lobo inferior)

Qual o MELHOR: TC de tórax

pq não tc de tórax? normalmente paciente criança, evita a radiação e a sedação necessária para o exame

304
Q

“regrinha das massas da clavicula pra cima”

A

só palpável (você não vê) = PAAF

você vê (olho nu ou com exame: EDA, broncoscopia, laringoscopia, oroscopia…) = biópsia incisional

305
Q

Sinais clínicos de prognóstico ruim na pancreatite aguda

A

Dor refratária, oligúria, taquipneia, dispneia, hipoxemia, hipotensão arterial