Cardiopatia e Gestação Flashcards
QUAL A PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DA CARDIOPATIA? QUAL CARDIOPATIA MERECE DESTAQUE?
1% EM PAÍSES DESENVOLVIDOS
BRASIL: INCIDÊNCIA 4,2 %
CARDIOPATIA SECUNDÁRIA À DOENÇA REUMÁTICA: 50%
ESTENOSE MITRAL
IMPORTÂNCIA DA CARDIOPATIA NA GESTAÇÃO
4ª CAUSA DE MORTALIDADE MATERNA [HAS, SD HEMORRÁGICAS, INFECÇÃO]
MAIOR CAUSA DE MORTALIDADE MATERNA INDIRETA
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
> VOLEMIA –> > PLASMA, > ELEMENTOS FIGURADOS , POREM MAIOR QUE CELS VERMELHAS E BRANCAS = ANEMIA DILUCIONAL
> DC 40 %
> FC 10-20 BMP A MAIS
< RVS
ESTADO DE HIPERCOAGULABILIDADE
ALTERAÇÕES CARDÍACAS NORMAIS NAS GESTANTES
1 ICTUS CORDIS 4º EIE
2 ACENTUAÇÃO DAS BOLHAS - HIPERCINESIA
3 DESDOBRAMENTO 1ª BULHA - FECHAMENTO PRECOCE VALVA MITRAL
4 2ª BULHA REFORÇADA - CORAÇÃO MAIS PERTO DA PAREDE
5 3ª ACENTUADA - ENCHIMENTO RÁPIDO VENTR ESQ
6 4ª BULHA MENOS AUDÍVEL
7 SOPRO SISTÓLICO, SOPRO DE EJEÇÃO PULMONAR
SINTOMAS DE DOENÇA CARDÍACA NA GRAVIDEZ
1 DISPNEIA PROGRESSIVA/GRAVE 2 ORTOPNEIA PROGRESSIVA 3 DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA 4 HEMOPTISE 5 SÍNCOPE AO EXERCÍCIO 6 DOR TORÁCICA AO ESFORÇO/EMOÇÃO
ACHADOS CLÍNICOS DA DOENÇA CARDÍACA NA GRAVIDEZ
1 CIANOSE 2 BAQUETEAMENTO DIGITAL 3 TJP 4 SOPRO SISTÓLICO > 3+/6+ 5 SOPRO DIASTÓLICO 6 CARDIOMEGALIA 7 ARRITMIA SUSTENTDA 8 DESDOBRAMENTO PERSISTENTE DA 2ª BULHA 9 HIPERT PULMONAR 10 ELEVAÇÃO PARAESTERRNAL À ESQ 11 HIPERFONESE 2ª BULHA
FORMA MAIS FREQUENTE DE LESÃO CARDÍACA ASSOCIADA A GRAVIDEZ
ORIGEM REUMÁTICA
> 50% DOS CASOS
OUTRAS: CARDIOPATIA CONGÊNITA, CARDIOPATIA DO DESENVOLVIMENTO, CARDIOPATIA HIPERTENSIVA, CARDIOMIOPATIA, HIPERTENSÃO PULMONAR PÓS-PARTO
O QUE A DOENÇA CARDIÁCA PROVOCA NA GESTAÇÃO? DE QUE DEPENDE?
1 ABORTAMENTO
2 CIUR
3 MORTE FETAL
DEPENDE DO NÍVEL DE SATURAÇÃO E DO HEMATÓCRITO
QUAL A INFLUÊNCIA DA GRAVIDEZ SOBRE A CARDIOPATIA?
SOBRECARGA SIFIOLÓGICA À BOMBA CARDÍACA = FÍSTULA ARTERIOVENOSA PLACENTÁRIA
SOBRECARGA = DURANTE PARTO [> PA, > CONSUMO DE 02, > FC, > TENSÇAO EMOCIONAL]
FATORES PROGNÓSTICOS RUINS
1 CLASSE FUNCIONAL III/IV 2 HIPERT ARTERIAL PULMONAR GRAVE 3 FA 4 ANTECEDENTE DE TEP 5 ANTECEDENTE DE ENDOCARDITE INFECCIOSA 6 DISFUNÇÃO VENTRICULAR [MODERADA, GRAVE] 7 HAS GRAVE
PARÂMETRO PARA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CARDÍACA EM GESTANTE
**CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS CARDIOPATIAS NEW YORK HEART ASSOCIATION
CLASSE 1: SINTOMAS AUSENTES
CLASSE 2: + NOS MÉDIOS ESFORÇOS
CLASSE 3: + NOS MÍNIMOS ESFORÇOS, ASSINTOMÁTICA EM REPOUSO
CLASSE 4: SINTOMAS EM REPOUSO E DESCOMPENSAÇÃO EM QUALQUER ATIV FISICA
CLASSIFICAÇÃO DAS CARDIOPATIAS DE ACORDO COM O RISCO DE MORTALIDADE MATERNA
BAIXO RISCO - MORTALIDADE < 1%
- PROLAPSO DE VALVA MITRAL
- CARDIOPATIA CONGÊNITA SEM REPERCUSSÃO HEMODIÂMICA
- VALVOPATIA REUMÁTICA TIPO INSUFI
- ESTENOSE MITRAL LEVE/MODERADA
- CALSSE I/II
- ARRITMIA EM S2 NORMAL
- VALVA BIOLÓGICA NORMAL
- DEFEITO SEPTO ATRIAL, VENTRICULAR
- DOENÇA PULMONAR/TRICÚSPIDE
CLASSIFICAÇÃO DAS CARDIOPATIAS DE ACORDO COM O RISCO DE MORTALIDADE MATERNA
MÉDIO RISCO - MORTALIDADE 5-15%
- CARDIOPATIA CONGÊNITA ACIANOGÊNICA (NÃO
OPERADA) COM REPERCUSSÃO. - ESTENOSE MITRAL – NYHA CLASSES FUNCIONAIS
III E IV. - ESTENOSE AÓRTICA.
- INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO.
- SÍNDROME DE MARFAN COM AORTA NORMAL.
- DOENÇA DE TAKAYASU.
- TERAPÊUTICA COM ANTICOAGULANTE INDISPENSÁVEL (EX.: PRÓTESE VALVAR MECÂNICA).
- PRESENÇA DE FIBRILAÇÃO ATRIAL ASSOCIADA À
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. - DISFUNÇÃO VALVAR.
- COARCTAÇÃO DE AORTA.
- CARDIOMIOPATIA PERIPARTO SEM DISFUNÇÃO
VENTRICULAR RESIDUAL
CLASSIFICAÇÃO DAS CARDIOPATIAS DE ACORDO COM O RISCO DE MORTALIDADE MATERNA
ALTO RISCO - MORTALIDADE 15-50%
- HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR PRIMÁRIA.
- SÍNDROME DE EISENMENGER.
- SÍNDROME DE MARFAN COM ENVOLVIMENTO DA
AORTA. - ANEURISMA DA AORTA.
- CARDIOPATIA CIANOGÊNICA NÃO OPERADA.
- DOENÇA CONGÊNITA COMPLEXA CIANÓTICA
(TETRALOGIA DE FALLOT). - CARDIOMIOPATIA DILATADA OU HIPERTRÓFICA
IMPORTANTE. - COARCTAÇÃO DE AORTA GRAVE.
- QUALQUER DOENÇA COM NYHA CLASSES FUNCIONAIS III E IV.
- CARDIOMIOPATIA PERIPARTO COM DISFUNÇÃO
VENTRICULAR RESIDUAL.
PACIENTE DE ALTO RISCO, COM MENOS DE 20 SEMANAS, COM TERAPIA MEDICAMENTOSA ADEQUADA OU COM IMPOSSIBILIDADE DE TTO CIRUGICO. QUAL A CONDUTA?
CONVERSAR SOBRE ABORTAMENTO TERAPÊUTICO
SE MAIS DE > 20 SEM, AGUARDAR VITABILDIADE FETAL
PARÂMETROS CLÍNICO RELACIONADOS AO MAU PROGNÓSTICO MATERNO EM PORTADORES DE VALVOPATIAS
CLASSE FUNCIONAL III E IV
HIPERTENSÃO PULMONAR,
FIBRILAÇÃO ATRIAL,
ANTECEDENTE DE TROMBOEMBOLISMO E/OU ENDOCARDITE INFECCIOSA.
QUANDO INDICAR CIRURGIA CARDÍACA EM GESTANTES PORTADORAS DE VALVOPATIAS?
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA,
CONGESTÃO PULMONAR
BAIXO DÉBITO REFRATÁRIOS AO TRATAMENTO CLÍNICO
NAS INDICAÇÕES CLÁSSICAS DE ENDOCARDITE INFECCIOSA.
TRATAMENTO DA ESTONE MITRAL EM GESTANTES
BETABLOQUEADORES SEM ATIVIDADE SIMPATICOMIMÉTICA INTRÍNSECA
- PROPRANOLOL, DOSE INFERIOR A 80 MG/DIA, OU
- ATENOLOL, 50 A 100 MG/DIA.
TRATAMENTO DA ESTONE MITRAL EM GESTANTES
BETABLOQUEADORES SEM ATIVIDADE SIMPATICOMIMÉTICA INTRÍNSECA
- PROPRANOLOL, DOSE INFERIOR A 80 MG/DIA, OU
- ATENOLOL, 50 A 100 MG/DIA.
RESTRIÇÃO DE SAL
LIMITAÇÃO DA ATIV FÍSICA
SE ARRITMIA = CARDIOVERSÃO ELE´TRICA [50-100J]
ESTENOSE MITRAL 1,-1,2CM = CIRURGIA
SINTOMAS PRINCIPAIS DA ESTONOSE CRÍTICA DA VALCA AÓRTICA
DISPNEIA
DOR TORÁCICA
SÍNCOME
GRUPO COM DIREITO LEGAL DE INTRRRUPÇÃO POR RISCO DE MORTE MATERNA
CARDIOPATIAS COM ALTO RISCO