Cardio: Arritmias Flashcards

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Q

Qual é o local de origem do estímulo elétrico cardíaco…

A

Nodo sinusal.

(teto do AD)

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Q

Qual o percurso normal do estímulo elétrico cardíaco?

A

(Nodo Sinusal→Feixes Atriais→Nodo AV→Feixes de HIS** e ramos→Fibras de **Purkinje)

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Q

Qual o significado da onda P?

A

Despolarização atrial.

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4
Q

Qual o significado do complexo QRS?

A

Despolarização ventricular + Repolarização atrial.

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Q

Qual o significado da onda T?

A

Repolarização ventricular.

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6
Q

O que define ritmo sinusal?

A

Onda P positiva em DI, DII e avF antes de cada QRS.

(Obs: Em aVR a onda P é negativa!).

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7
Q

Quanto dura o intervalo PR?

A

0,12-0,20 segundos.

(3-5 quadradinhos)

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8
Q

Quanto dura o intervalo QT?

A

Até 0,44 segundos.

(11 quadradinhos)

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9
Q

Quantos segundos vale cada quadradão no ECG?

A

0,20 segundos = 5 mm.

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10
Q

Qual a primeira pergunta nas taquiarritmias?

A

RR < 3 Quadradões?

(Existe taquicardia?)

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11
Q

Qual a segunda pergunta nas taquiarritmias?

A

Existe onda P?

(Se sim: é Sinusal ou Atrial?)

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12
Q

Qual a terceira pergunta nas taquiarritmias?

A

Existe onda F de Flutter Atrial?

(Olhar V1, D2, D3 e aVF)

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13
Q

Qual a quarta pergunta nas taquiarritmias?

A

QRS Estreito ou Alargado/aberrante (≥0,12s)?

(Se alargado: TV Mono ou Poli)

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14
Q

O que é uma TV SUSTENTADA?

A

> 30 segundos ou com instabilidade hemodinâmica.

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15
Q

O que é uma TV NÃO-SUSTENTADA?

A

Dura < 30 s e sem instabilidade hemodinâmica.

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16
Q

Qual a quinta pergunta nas taquiarritmias?

A

RR Regular ou Irregular?

(Irregular: FA; Regular: Taqui supraventricular)

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17
Q

Como diferenciar TV monomórfica das TSV com aberrância de condução?

A

Critérios de Brugada.

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18
Q

Quais são os critérios de BRUGADA?

A

Brugada era uma “DAMA”.

  1. Dissociação AV?
  2. Ausência RS nas precordiais?
  3. Morfológia de TV em V1, V2 ou V6?
  4. Alargado: RS > 0,1 s em uma precordial?
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19
Q

QRS alargado + RR irregular, pensar em…

A

FA…

  1. Com aberrância;
  2. Em paciente com Wolff-Parkinson-White.
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20
Q

Qual o quadro clínico da Fibrilação Atrial (FA)?

A
  1. Assintomático;
  2. Palpitações, dor precordial ou dispneia.
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21
Q

Como é o exame físico da Fibrilação Atrial (FA)?

A
  1. Variação da fonese de B1;
  2. Ausência onda A no pulso jugular;
  3. Ausência de B4.
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22
Q

Complicações da Fibrilação Atrial (FA)?

A
  1. ↑FC;
  2. Piora hemodinâmica;
  3. Estase→Trombose.
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23
Q

Classificação da Fibrilação Atrial (FA) quanto ao tempo?

A
  1. Paroxística: ≤ 7 dias;
  2. Persistente: > 7 dias;
  3. Persistente de longa duração: > 1 ano.
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24
Q

Conduta em paciente instável com Fibrilação Atrial?

A

Heparina (bolus) + cardioversão elétrica.

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25
Q

Quais as drogas para controle da frequência na Fibrilação Atrial (FA)?

A

Inibidores do nodo AV: “BAD-DV

(a) Betabloq
(b) Amiodarona
(c) Digital
(d) Diltiazem/Verapamil

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26
Q

Quando e como anticoagular na Fibrilação Atrial?

A

Se alto risco** para trombose ou **prótese valvar.

  1. Warfarin (Se já usam, TFG < 30, prótese valvar, ou hemodiálise);
  2. Dabigatran (inibidor direto);
  3. Rivaroxaban, apixaban, edoxaban (inibe Xa).
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27
Q

Quem é alto risco Fibrilação Atrial (FA)?

A

CHA2DS2VAS.

  1. Congestive (IC, IVE);
  2. HAS;
  3. Age (idade ≥ 75) (2 PONTOS);
  4. Diabetes;
  5. Stroke (2 PONTOS);
  6. Vascular disease;
  7. Age: 65-74;
  8. Sexo Feminino.
28
Q

CHADSVASc 0 pontos o que fazer?

A

Não precisa anticoagular.

29
Q

CHADSVASc 1 ponto o que fazer?

A

Pode ou não anticoagular.

30
Q

CHADSVASc ≥ 2 pontos o que fazer?

A

ANTICOAGULAR.

31
Q

Conduta para paciente estável + baixo risco + FA < 48 h?

A
  1. Heparina;
  2. Cardioversão;
  3. Anticoagular pós-reversão por 4 semanas;
32
Q

Conduta para paciente idoso/cardiopata, estável,

FA > 48h/indeterminado

ou < 48h COM ALTO RISCO?

A
  1. Controlar FC;
  2. Anticoagulação crônica.
33
Q

Conduta para paciente sintomático, estável, FA > 48h/indeterminado ou < 48h COM ALTO RISCO?

A
  1. Anticoagulação pré: ECO TE sem trombo (-): heparina 12h(2.2) Sem ECO/com trombo (+): anticoagulante 3-4 semanas;
  2. Cardioversão;
  3. Anticoagulação pós (mínimo 4 semanas);
  4. Manter ritmo sinusal e FC (PropafenonAS, Dronedarona).
34
Q

Conduta para Fibrilação Atrial (FA)?

A
  1. Ablação do nó AV + MP permanente;
  2. Cirurgia de Maze;
  3. Ablação de foco extrassistólico;
  4. Desfibrilador atrial implantável.
35
Q

Qual a diferença entre ondas f e ondas F?

A
  1. f (minúsculo): FA;
  2. F (maiúsculo):Flutter atrial.
36
Q

Qual a frequência do Flutter Atrial?

A

“Onda F em V1, D2, D3, aVF”

  1. 2:1 → 150 bpm;
  2. 4:1 → 75 bpm.
37
Q

Tratamento do Flutter Atrial?

A
  1. Inst. ou Est. = Cardioversão;
  2. Ablação do foco por radiofrequência se recorrênte;
  3. Anticoagulação: mesmas indicações da FA;
38
Q

Tipos de Taquicardia Supraventricular Paroxística (TSVP)?

A
  1. Reentrada nodal (70% - mulher jovem);
  2. Reentrada por via acessória (30% - Criança);
39
Q

Como é o ECG da TSVP reentrada nodal?

A
  1. Onda P retrógrada (P’) próxima ao QRS (RP’ < 70 ms);
  2. Pseudo-S (D2,D3, aVF) e pseudo-R’ (V1).
40
Q

Como a conduta para TSVP por reentrada nodal?

A
  1. Instável → cardioversão elétrica;
  2. Estável → Manobra vagal / Adenosina / Verapamil;
  3. Terapia definitiva: Ablação.
41
Q

Como está o ECG na TSVP por reentrada em via acessória?

A

P’ se afasta do QRS (RP’ ≥ 70 ms)

  1. Ortodrômica: anti-horário QRS estreito;
  2. Antidrômica: sentido horário, QRS alargado.
42
Q

Como é o ECG na TSV por reentrada em via acessória?

A

Síndrome de Wolff-Parkinson-White

  1. PR curto;
  2. Onda delta (Imagem);
  3. QRS LARGO.
43
Q

Qual o tratamento para a Síndrome de Wolff-Parkinson-White?

A
  1. Se FA: Procainamida ou Propafenona;
  2. Instável: Cardioversão;
  3. WPW + história de FA: Ablação por radiofrequência.
44
Q

Quais as causas de Taquicardia Ventricular Monomórfica Sustentada (TVMS)?

A
  1. Pós-IAM;
  2. Intoxicação cocaína;
  3. Displasia do VD (onda ÉPSILON).
45
Q

Qual o tratamento agudo para Taquicardia Ventricular Monomórfica Sustentada?

A
  1. Instável: cardioversão com 100 J;
  2. Estável: ProcainamidAS.
46
Q

Qual o tratamento cônico para Taquicardia Ventricular Monomórfica Sustentada (TVMS)?

A
  1. CDI: História de síncope, instabilidade hemodinâmica ou FE < 35%;
  2. Se nenhum desses presentes: AMIODARONA CRONICAMENTE.
47
Q

Quais as condições associadas à Taquicardia Ventricular Polimórfica (Torsades Des Pointes)?

A

QT longo congênito ou adquirido.

(Hipocalemia, hipomagnesemia, cocaína, haloperido, bradiarritmias malignas…)

48
Q

Epônimos para QT longo congênito? Tratamento?

A
  1. Síndrome Romano Ward: autossômica dominante;
  2. Sd. Jervell-Lange-Nielsen: autossômica recessiva, + SURDEZ neurossensorial;
  3. Tratamento: Betabloqueador.
49
Q

Tratamento Torsades Des Pointes?

A
  1. Corrigir Distúrbios Hidroeletrolíticos;
  2. SULFATO DE MAGNÉSIO!!!
  3. Se bradicardia: Marcapasso e Isoproterenol.
50
Q

O que é a síndrome de BRUGADA? Tratamento?

A
  1. Alterações canais de sódio;
  2. Jovem asiático com PCR;
  3. Supra ST V1-V3 e pseudo-BRD;
  4. Tratamento: CDI pra profilaxia secundária de morte súbita se: Arritmias documentadas ou Síncopes.
51
Q

Quais as duas principais causas de morte súbita em atletas?

A
  1. Cardiomiopatia hipertrófica;
  2. Commotio cordis.
52
Q

Quais são os ritmos de escape (bradiarritmias)?

A
  1. Escape Atrial (ritmo idioatrial);
  2. Escape Juncional (ritmo idiojuncional);
  3. Escape Ventricular (idioventricular).
53
Q

Sobre o escape atrial (idioatrial): como está a FC e como é a onda P e o QRS?

A
  1. FC 40-60 bpm;
  2. Onda P com morfologia diferente da P sinusal;
  3. QRS estreito;
  4. BENIGNA.
54
Q

O que é uma bradicardia atrial multifocal (marca-passo migrátorio bradicárdico)?

A

Ritmo idioatrial com ≥ 3 morfologias diferentes da onda P na mesma derivação.

55
Q

Caracteristicas do escape Juncional?

A
  1. Estímulo nasce na junção AV;
  2. FC 40-60 bpm;
  3. Com ou sem onda P;
  4. QRS estreito;
  5. BENIGNA.
56
Q

Quais as características do ritmo de escape ventricular?

A
  1. FC 8-40 bpm;
  2. Sem onda P;
  3. QRS ALARGADO!
  4. MALIGNO!;
  5. Tratamento: marca-passo.
57
Q

Quais as bradiarritmias BENIGNAS e sua Conduta?

A
  1. Ritmo sinusal;
  2. Droga bradicardizante ou Vagotonia;
  3. Conduta: expectante ou Atropina (↓Vagal).
58
Q

Quais as bradiarrritmias MALIGNAS e sua Conduta?

A
  1. Pausas sinusais > 3 s / BAV 2º grau Mobitz II / BAVT (3º grau) / Doença de Le-Lenegre;
  2. Não respondem à atropina;
  3. QRS alargado;
  4. Conduta: Marca-passo.
59
Q

Quais são os BAV Benignos?

A

Os que têm o número 1.

  1. BAV 1º grau;
  2. BAV 2º grau Mobitz I;
60
Q

Características do BAV 1º grau…

A
  1. PR > 0,2s (lentificação da condução AV);
  2. Assintomático;
  3. Benigno (supra-hissiano).
61
Q

Características do BAV 2º Grau Mobitz I…

A
  1. Fenômeno de Wenckebach (aumento progressivo do PR até bloqueio da P - ver imagem);
  2. Distância entre ondas P é CONSTANTE;
  3. PR pré-bloqueio > PR pós-bloqueio.
62
Q

Características da BAV 2º grau Mobitz II…

A
  1. Ondas P eventualmente bloqueadas;
  2. SEM WENCKEBACH;
  3. Intervalo PR FIXO!! (PR pré-bloq = PR pós-bloq);
  4. FC < 40 / QRS LARGO;
  5. Maligno → Marca-passo.
63
Q

Sobre BAV avançado?

A
  1. BAV com relações P/QRS 3:1, 4:1, 5:1…
  2. Quase sempre maligno!
64
Q

Características do BAV total?

A

DISSOCIAÇÃO AV!

  1. Dissociação AV (sem relação entre onda P e QRS - ver imagem);
  2. Intervalo P-P em frequencia sinusal;
  3. Intervalo R-R regular;
  4. Escape juncional ou ventricular;
  5. Maligno.
65
Q

Conduta no BAV Benigno?

A

Assintomático: Suspensão de drogas cardiopressoras + Controle da vagotonia

Sintomático: ATROPINA!

Refrátarios: MP provisório ou definitivo

66
Q

Conduta no BAV Maligno?

A
  1. Marcapasso;
  2. Glucagon (bradi por betabloq/BCC).