CADERNO DE ERROS Flashcards

1
Q

PP: Dos envolvidos na Justiça
V ou F?
O juiz, ao prolatar sentença penal condenatória, poderá, segundo entendimento do STJ, fixar valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, ainda que sem pedido expresso e formal nesse sentido.

A

Falso.
O juiz, ao prolatar sentença penal condenatória, poderá, segundo entendimento do STJ, fixar valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, desde que haja pedido expresso e formal nesse sentido.

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2
Q

PP: Dos envolvidos na Justiça
V ou F?
A emendatio libelli pode ocorrer nas instâncias superiores, desde que não implique em reformatio in pejus.

A

Verdadeiro.

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3
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
V ou F?
A fiança é uma medida cautelar diversa da prisão.

A

Verdadeiro.
Art. 319,CPP . São medidas cautelares diversas da prisão:
(…)
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial.

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4
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
O chamado ______________ (periculum libertatis/fumus comissi delicti) são os pressupostos da prisão preventiva, enquanto o ______________ (periculum libertatis/fumus comissi delicti) são seus requisitos

A

Fumus comissi delicti; Periculum libertatis.

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5
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
A orientação do STF é no sentido de que a natureza e a quantidade da droga apreendida __________ (não evidenciam/evidenciam) a gravidade concreta da conduta capaz de justificar a ordem de prisão cautelar.

A

Evidenciam.

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6
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
Requisitos da prisão preventiva? (5)

A
  1. Garantia da ordem pública;
  2. Garantia da ordem econômica;
  3. Conveniência da instrução criminal;
  4. Assegurar a aplicação da lei penal;
  5. Descumprimento das medidas cautelares diversas da prisão.
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7
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
V ou F?
Conforme dispositivo expresso no CPP, não se admite prisão preventiva em crime culposo.

A

Falso.
Será admitida nos termos do art. 312, parágrafo único, CPP:
Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

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8
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
V ou F?
A entrega de nota de culpa, em 24hrs, constitui ato imprescindível e a sua não realização configura patente ilegalidade, apta a tornar nulo o auto de prisão em flagrante e ilegal a prisão, que deverá ser relaxada.

A

Verdadeiro.

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9
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
V ou F?
O magistrado pode decretar a prisão preventiva, mesmo que a representação da autoridade policial ou do Ministério Público seja pela decretação da prisão temporária.

A

Verdadeiro.
O juiz pode entender que é caso de conceder a prisão preventiva, mesmo que o requerimento tenha sido pela prisão temporária, visto que, uma vez provocado, cabe ao juiz ofertar o melhor direito aplicável à espécie.

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10
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
V ou F?
É possível a prisão em flagrante de magistrado estadual por delegado de polícia estadual, quando se tratar de crime inafiançável, sendo obrigatória apenas a comunicação ao presidente do tribunal de justiça a que estiver vinculado para evitar vício do ato.

A

Falso.
Estando um magistrado em situação flagrancial de crime inafiançável, deverá a autoridade comunicar e apresentar imediatamente ao Presidente do Tribunal a que o magistrado esteja vinculado (art. 33, inc. II, da LC nº 35/1979). Logo, não é possivel a prisão em flagrante pelo Delegado de Polícia.

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11
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
Pressupostos da prisão preventiva? (3)

A
  1. A prova do existência do crime;
  2. O indício suficiente de autoria;
  3. O perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
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12
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
Casos de cassação da fiança? (2)

A
  1. A fiança que se reconheça não ser cabível na espécie;
  2. Quando reconhecida a existência de delito inafiançável, no caso de inovação na classificação do delito.
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13
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
V ou F?
É vedada a prisão em flagrante, nos crimes de ação penal privada, quando não há o requerimento do ofendido.

A

Falso.
A prisão é possível, o que não será possível é a lavratura do auto. A prisão em
flagrante em si é a detenção física, enquanto o auto de prisão em flagrante é a formalização da prisão em flagrante (documentação).

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14
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
Casos em que não poderá ser concedida a fiança? (3)

A
  1. Aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 do CPP;
  2. Em caso de prisão civil ou militar;
  3. Quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312).
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15
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
Hipóteses de admissibilidade da prisão preventiva? (4)

A
  1. Crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos;
  2. Se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o prazo da reincidência;
  3. Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
  4. Quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la.
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16
Q

PP: Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória
V ou F?
O arbitramento de fiança, tanto na esfera policial quanto na concedida pelo competente juízo, independe de prévia manifestação do representante do MP.

A

Verdadeiro.
Artigo 333 do CPP: “depois de prestada a fiança, que será concedida independentemente de audiência do Ministério Público, este terá vista do processo a fim de requerer o que julgar conveniente”.

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17
Q

PP: Das Citações, Intimações e da Sentença
Havendo aditamento da denúncia ou queixa, cada parte poderá arrolar até ____ (três/cinco) testemunhas, no prazo de ____ (três/cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.

A

Três; cinco.

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18
Q

PP: Das Citações, Intimações e da Sentença
V ou F?
Na intimação da sentença por edital, o prazo do edital será de 60 dias, se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 30 dias, nos outros casos.

A

Falso.
Os prazos estão errados. O correto seria, na forma do art. 392, § 1o, CPP:
Na intimação da sentença por edital, o prazo do edital será de 90 dias, se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos.

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19
Q

PP: Das Citações, Intimações e da Sentença
V ou F?
No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem.

A

Verdadeiro. Súmula 710 STF.

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20
Q

Sobre citações e intimações, o que o edital de citação deve conter? (5)

A

I - o nome do juiz que a determinar;
II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais característicos, bem como sua residência e profissão, se constarem do processo;
III - o fim para que é feita a citação;
IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer;
V - o prazo, que será contado do dia da publicação do edital na imprensa, se houver, ou da sua afixação.

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21
Q

Sobre citações e intimações, o que o mandado de citação deve conter? (7)

A

I - o nome do juiz;
II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa;
III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos;
IV - a residência do réu, se for conhecida;
V - o fim para que é feita a citação;
VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer;
VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.

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22
Q

Sobre a sentença, o que a sentença deve conter? (6)

A

I- os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para identificá-las;
II - a exposição sucinta da acusação e da defesa;
III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão;
IV - a indicação dos artigos de lei aplicados;
V - o dispositivo;
VI - a data e a assinatura do juiz.

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23
Q

Sobre processos e procedimentos, TJ pode cassar uma qualificadora sem submeter o réu a novo júri?

A

Viola o princípio da soberania dos veredictos a anulação parcial de decisão proferida pelo Conselho de Sentença acerca da qualificadora sem a submissão do réu a novo Júri.

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24
Q

Sobre processo e procedimento, compete ao Tribunal do júri decretar a perda de função pública em caso de condenação do militar cujo fato não tem relação com suas funções?

A

Compete ao Tribunal do Júri decretar, motivadamente, como efeito da condenação, a perda do cargo ou função pública, inclusive de militar quando o fato não tiver relação com o exercício da atividade na caserna.

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25
Q

Sobre processo e procedimento, V ou F: Em relação ao procedimento especial nos crimes contra a honra: Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestar a exceção no prazo de três dias, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o máximo legal.

A

Falso. Art 523 do CPP: Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestar a exceção no prazo de dois dias, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o máximo legal.

26
Q

PP: Princípios, Sistemas e Lei Processual Penal
V ou F?
O princípio do contraditório sobre a prova determina que as provas sejam formadas pelas partes na presença do juiz, momento em que colaboram para a sua realização, como ocorre com a oitiva da prova testemunhal.

A

Falso.
O contraditório para a prova (ou contraditório real) demanda que as partes atuem na própria formação do elemento de prova, sendo indispensável que sua produção se dê na presença do órgão julgador e das partes. É o que acontece com a prova testemunhal colhida em juízo e a oitiva, onde não há qualquer razão cautelar a justificar a não intervenção das partes quando de sua produção.
Diferente é o contraditório sobre a prova, também conhecido como contraditório diferido ou postergado, traduz-se no reconhecimento da atuação do contraditório após a formação da prova.

27
Q

PP: Princípios, Sistemas e Lei Processual Penal
Sistemas do direito processual intertemporal
Qual determina que deve ser aplicada a lei anterior até o final das fases do processo, de modo que, na etapa seguinte, passa a valer as novas disposições?

A

Sistema das fases processuais.

28
Q

PP: Princípios, Sistemas e Lei Processual Penal
V ou F?
É possível que os Estados legislem sobre questões específicas de direito processual penal, desde que autorizados por lei complementar editada pela União.

A

Verdadeiro.
Trata-se do art. 22, Parágrafo único, CRFB/88.

29
Q

PP: Princípios, Sistemas e Lei Processual Penal
Sistemas do direito processual intertemporal
Qual estabelece que o processo em trâmite continua a ser regido pelo ordenamento em vigência na data de sua instauração?

A

Sistema da unidade processual.

30
Q

PP: Princípios, Sistemas e Lei Processual Penal
Sistemas do direito processual intertemporal? (3)

A
  1. Unidade processual;
  2. Fases processuais;
  3. Isolamento dos atos processuais.
31
Q

PP: Princípios, Sistemas e Lei Processual Penal
Sistema do direito processual intertemporal que determina a aplicação imediata da lei processual, incidindo as regras tão logo se dê a entrada em vigor da nova legislação, inclusive em relação aos processos pendentes?

A

Sistema do isolamento dos atos processuais (adotado pelo Código de Processo Penal).
Com isso, respeita-se os atos já praticados, mas aplica-se a nova lei imediatamente aos atos que ainda estão por vir (tempus regit actum).

32
Q

PP: Princípios, Sistemas e Lei Processual Penal
Após o oferecimento da denúncia ou queixa, o juiz da instrução e julgamento deverá reexaminar a necessidade das medidas cautelares em curso, no prazo máximo de _____ (dez/quinze/trinta) dias.

A

Dez.

33
Q

PP: Princípios, Sistemas e Lei Processual Penal
V ou F?
Em regra, o processo inquisitório é público e oral.

A

Falso.
Em regra, o processo inquisitório era escrito e sigiloso, mas essas características não são essenciais para a sua definição. Nada impede que um processo inquisitivo assuma, ao mesmo tempo, a forma pública e oral.

34
Q

PP: Do Inquérito Policial
Funções do Inquérito Policial, de acordo com a doutrina moderna? (5)

A
  1. Preservadora (evitar acusações infundadas);
  2. Preparatória (colher elementos de informação para a ação penal);
  3. Simbólica (mitiga o sentimento de impunidade dos criminosos);
  4. De busca do fato oculto (redução das cifras negras da criminalidade);
  5. Restaurativa (recuperar as condições existentes antes da prática do crime, principalmente patrimoniais).
35
Q

PP: Do Inquérito Policial
V ou F?
De acordo com a doutrina, é impossível o indiciamento no curso do termo circunstanciado instaurado para apurar infração de menor potencial ofensivo.

A

Verdadeiro.
Quando se tratar de infração penal de menor potencial ofensivo (art. 61, da Lei 9.099/95), inviável a deliberação acerca do indiciamento. Com efeito, há incompatibilidade entre a simplicidade e caráter restaurativo do rito sumaríssimo com o ato indiciamento e as mazelas, sobretudo extraprocessuais, que dele decorrem.

36
Q

PP: Do Inquérito Policial
Pressupostos necessários, segundo o STJ, para o desarquivamento do Inquérito Policial? (3)

A
  1. Que a prova seja substancialmente nova;
  2. Que a prova seja formalmente nova;
  3. Que seja apta alterar o panorama probatório.
37
Q

PP: Do Inquérito Policial
V ou F?
Segundo o STF, o arquivamento do Inquérito Policial por causa excludente de ilicitude gera coisa julgada material, impossibilitando o desarquivamento.

A

Falso.
Segundo o STJ, o arquivamento do Inquérito Policial por causa excludente de ilicitude gera coisa julgada material, impossibilitando o desarquivamento.
Para o STF, o inquérito faz apenas coisa julgada formal quando arquivado por esse motivo.

38
Q

PP: Do Inquérito Policial
V ou F?
Quando o fato for de difícil elucidação, estando o indiciado solto ou preso, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

A

Falso.
A devolução dos autos para ulteriores diligências só se dará nos casos em que o indiciado estiver solto, nos moldes do §3º, art. 10, CPP:
§3° Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

39
Q

PP: Do Inquérito Policial
V ou F?
É necessária prévia autorização judicial do Desembargador Relator para a instauração de investigações penais contra autoridades com foro privativo no Tribunal de Justiça, seja a investigação conduzida pela Polícia Judiciária, seja pelo Ministério Público

A

Verdadeiro.
Importante - Info 1117 - STF

40
Q

Sobre o inquérito policial, delegado pode solicitar diretamente dados cadastrais da vítima ou do suspeito? em quais crimes? Prazo para a empresa fornecer dados?

A

Sim, Sequestro e cárcere privado; redução à condição análoga à de escravo; tráfico de pessoas; extorsão; extorsão mediante sequestro; envio de criança ao exterior. Prazo: 24 horas.

41
Q

Sobre o inquérito policial, delegado pode solicitar COM autorização judicial sinais e informações que permitam localizar vitima e suspeito? se sim, em quais delitos e qual o prazo?

A

Sim, no delito de tráfico de pessoas, empresa tem ate 72 horas, empresas fornecem as informações por ate 30 dias (prazo prorrogavel). Caso o delta peça ao juiz a autorização e ele não dê a resposta em 12 horas, ele solicita diretamente à empresa e depois comunica ao juiz.

42
Q

Sobre o inquérito policial, pode ser decretada a incomunicabilidade do indiciado? qual o procedimento?

A

Sim, por interesse da sociedade ou conveniência da instrução. . Não pode exceder 3 dias, juiz que decide, ressalvado o direito do advogado de sempre comunicar.

43
Q

Sobre o inquérito policial, hipóteses onde não se pode lavrar o TCO (4) mesmo quando a infração for de menor potencial ofensivo?

A

Autoria ignorada; Crime complexo que demanda investigação; Se o sujeito se recusar a comparecer ao jecrim; Nos crimes do CTB, quando o sujeito não presta socorro à vítima.

44
Q

Sobre o inquérito policial, o que é a delatio criminis simples e a delatio criminis postulatória?

A

Delatio Criminis Simples: É a comunicação por qualquer do povo, à autoridade policial, sobre o conhecimento da existência de infração penal (art. 5º, §3º, CPP);
Delatio Criminis Postulatória: É a requerimento do ofendido ou seu representante legal, manifestação pela qual a vítima ou seu representante legal solicitam a instauração do inquérito.

45
Q

Sobre o inquérito policial, um juiz pode “desindiciar” alguém?

A

Sim, o indiciamento é ato privativo do delta, mas o desindiciamento pode ser realizado por um juiz num habeas corpus preventivo, por exemplo.

46
Q

Sobre o inquérito policial, V ou F: O oferecimento de denúncia em relação a parte dos investigados em inquérito policial implica arquivamento implícito em relação aos não denunciados.

A

Falso. Posição do STJ: O arquivamento implícito é vedado no ordenamento jurídico brasileiro, em razão dos princípios da indisponibilidade e indivisibilidade da ação penal pública incondicionada.

47
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
A representação será irretratável, depois de ____________ (oferecida/recebida) a denúncia.

A

Oferecida.
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

48
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
Condições que podem ser propostas pelo MP no âmbito do acordo de não persecução penal? (5)

A
  1. Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;
  2. Renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;
  3. Prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução;
  4. Pagar prestação pecuniária a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou
  5. Cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.
49
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
Hipóteses de não aplicação do Acordo de não persecução penal, ainda que satisfeitos os requisitos? (4)

A
  1. Se for cabível transação penal;
  2. Se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;
  3. Ter sido o agente beneficiado nos 5 anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo;
  4. Nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.
50
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
O único delito de ação penal privada personalíssima previsto no ordenamento jurídico atualmente?

A

Crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento de casamento (art. 236, CP).
Nessa hipótese apenas a vítima detém o direito de representação, não havendo representante legal apto.

51
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
Nome da teoria que trata que:
A presença das condições da ação deve ser analisada pelo juiz com base nos elementos fornecidos na peça acusatória, sem qualquer aprofundamento probatório.

A

Teoria da asserção.

52
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
Exceções ao Princípio da Obrigatoriedade da Ação Penal pública? (4)

A
  1. Transação penal (art. 76, da Lei n. 9099/95;
  2. Acordo de não persecução penal (art. 28-A, CPP);
  3. Acordo de leniência (arts. 86 e 87 da Lei n. 12.529/2011);
  4. Colaboração premiada na Lei das Organizações Criminosas (art. 4o, §4o da Lei n. 12.850/2013).
53
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
Exceções ao Princípio da Indisponibilidade da Ação Penal pública? (2)

A
  1. Suspensão condicional do processo (art. 89, Lei n. 9099/95;
  2. Colaboração premiada na Lei das Organizações Criminosas (art. 4o, §4o da Lei n. 12.850/2013).
54
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
Hipóteses em que considerar-se-á perempta a ação pena, nos casos em que somente se procede mediante queixa? (4)

A
  1. Quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;
  2. Quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36, CPP;
  3. Quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
  4. Quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
55
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
V ou F?
O vício quanto à regularidade da procuração na ação penal privada pode ser emendado (capacidade postulatória), mesmo após o transcurso do prazo decadencial.

A

Falso.
Vícios relacionados à regularidade da procuração devem ser sanados dentro do prazo decadencial.

56
Q

PP: Da Ação Penal e Civil
V ou F?
A queixa, na ação penal privada, não poderá ser aditada pelo Ministério Público, por se tratar de manifestação expressa e exclusiva da vontade da parte, inadmitindo-se qualquer interferência externa, salvo as decisões judiciais.

A

Falso.
O Ministério Público é quem “comanda” a ação penal, caso haja necessidade ele traz complementos (adita) a ação penal, tanto é verdade que, no CPP:
Art. 45. A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.

57
Q

Sobre ação penal e civil, é possível o ANPP após a sentença penal condenatória?

A

Sim, desde que não haja o trânsito em julgado.

58
Q

Sobre ação penal e civil, o que é a Ação de prevenção penal?

A

Denúncia que o MP propõe contra alguém que, ao tempo da conduta, era inimputável por doença mental - art. 26 do CP - em busca de aplicação de medida de segurança (sentença de absolvição imprópria - não há pena, mas sanção).

59
Q

Sobre ação penal e civil, o que é a ação penal popular?

A

O habeas corpus e a denúncia feita por cidadão - notitia criminis - em crime de responsabilidade cometido por agente público.

60
Q

Sobre ação penal e ação civil, 3 fatos que acontecem na esfera penal que não impedem a propositura da ação civil?

A

I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;
II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;
III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

61
Q

Sobre ação penal e civil, qual o prazo, como regra geral, para oferecimento da denúncia pelo MP?

A
  • Indiciado preso – 5 dias (metade do prazo para conclusão do inquérito de 10 dias
    para indiciado preso).
  • Indiciado solto – 15 dias (metade do prazo para conclusão do inquérito de 30 dias
    para indiciado solto).