Bradiarritmia E Taquiaaritmias (ACLS) Flashcards
Qual o manejo adequado de bloqueio atrioventricular (BAV) de 2º grau mobitz II persistente e sintomático em um paciente com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)?
implante de MP temporário.
Mas por que não realizar um implante de MP definitivo? Pelo fato da arritmia poder ser consequência transitória do status perfusional deste miocárdio…Por vezes o tratamento da oclusão coronária, já é suficiente para reverter o quadro de arritmia. Porém na persistência da alteração, sobretudo, após 45 dias do IAM, deveríamos considerar o marca-passo definitivo.
Bloqueio trifascicular
Bloqueio de ramo + bloqueio fascicular + bloqueio atrioventricular do primeiro grau
não estão necessariamente relacionados a problemas ditos ´´ fasciculares´´…Como é o caso dos BAV de primeiro grau, cenários em que a maioria dos atrasos de condução dá-se em áreas não situadas em território fascicular.
BAV de primeiro grau
ocorre apenas um atraso na condução do feixe elétrico, de modo que o intervalo PR fica aumentado (>200ms ou 5 quadradinhos u 1 quadradao), que permanece constante. Efetivamente não ocorre nenhum “bloqueio”, apenas esse atraso.
Tto qnd sintomático
BAV de segundo grau
a) Mobitz I: aqui sim já há um bloqueio. O que caracteriza o BAV de segundo grau Mobitz I no ECG é um aumento gradual do intervalo PR (cada vez maior), até que uma onda P é bloqueada (vemos a onda P e nenhum QRS logo após)
b) Mobitz II: aqui temos um bloqueio mais “problemático” e que já deve causar uma preocupação maior. O BAV de segundo grau Mobitz II é caracterizado por um bloqueio “súbito” da onda P, isto é, temos intervalos PR regulares mas, subitamente, uma onda P é bloqueada.
Bavt
junto com o BAV Mobitz II, entra no grupo de bloqueios que deve assustar quem olha o ECG! O BAVT corresponde a uma total dissociação atrioventricular, de modo que as ondas P e os complexos QRS estão desvinculados.
Bradicardia sinusal
despolarização continua ocorrendo pelo nó sinusal. Dessa forma, o QRS continua precedido pela onda P, respeitando o intervalo PR de 5 quadradinhos (200 ms ou 1 quadradão) entre as ondas. É uma condição que pode ser benigna, como em atletas, que possuem tônus vagal aumentado, ou podem extar presente em condições patológicas, como em intoxicação por betabloqueadores.
Clinica
Síncope
Fadiga
Dispneia
Dor torácica
Tto bradicardia/bav1/bav2M1
Atropina 0,5-1mg EV c/3-5min ate 3g
Suspender medicação se causa- bbloq/verapamil…
TTAR doença se causa - hipotireoidismo…
-dopamina como alternativa 30-20mg/kg/min em BIC ate estabilização (preferível em sintomas de IC)
-adrenalina como alternativa
5h e 5t
Causas de ritmos não chocáveis
Hipovolemia
Hipotermia
Hipóxia
Hipocalemia/hipercalcemia
H+ (acidose)
TEP
Toxinas
Taponamento cardíaco
Tensão no tórax (pneumotórax)
Trombose coronária
Depois da parada?
Evitar hipertermia e hiperglicemia
PAS>90 E PAM>65
O2 entre 92-98%
*se coma, induzir a hipotermia nas primeiras 24hrs (32C)
*gestante: lateralizar útero e considerar cesária se circulação espontânea nao retornar em 5’
Fibrilação ventricular/taquicardia ventricular
Desfibrilar 120-200J + 2’massagen
Sem pulso? Repetir e iniciar adrenalina
Sem pulso? Repetir conduta anterior e adicionar antiarritmico (amiodarona/lidocaína)
Sem pulso? Repetir conduta anterior
Assistolia/AESP
Adrenalina+massagem 2’
Sem pulso? Repetir e buscar causa 5h/5t
PALS
100-20c/min
15c/2v
1 ventilação cada 2-3segundos
Desfibrilação com 2J aumentando 2 c/ ciclo ate 10J
Adrenalina dose 0,01mg/kg