Aula 16: PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS A BEIRA DE LEITO Flashcards

1
Q

O que é cricotireostomia?

A
  • A cricotireostomia é um procedimento cirúrgico de emergência usado para criar uma via aérea temporária através da abertura da membrana cricotireóidea.
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2
Q

Qual é o objetivo da cricotireostomia?

A
  • O objetivo da cricotireostomia é fornecer uma via aérea segura em situações de emergência quando a intubação endotraqueal não é possível.
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3
Q

Quais são as indicações para realizar uma traqueostomia em uma emergência de via aérea?

A
  • As principais indicações incluem obstruções graves das vias aéreas superiores, traumas graves, edema laríngeo agudo ou quando a intubação endotraqueal não é viável.
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4
Q

Qual é a diferença entre traqueostomia e cricotireotomia?

A
  • A traqueostomia é um procedimento cirúrgico para criar uma abertura permanente na traqueia para ventilação a longo prazo, enquanto a cricotireotomia é uma intervenção de emergência para criar uma via aérea temporária na cricotireóidea.
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5
Q

Quais são as principais complicações associadas à traqueostomia?

A
  • As complicações incluem sangramento, infecção, lesão de estruturas adjacentes como a tireoide e a traqueia, formação de fístulas, estenose traqueal e pneumotórax.
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6
Q

Quais são os tipos de cânulas traqueais utilizadas em traqueostomias?

A

Existem cânulas traqueais metálicas, plásticas com cuff e também cânulas sem cuff, cada uma com diferentes propriedades e indicações clínicas.

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7
Q

Como é feita a fixação da cânula traqueal após uma traqueostomia?

A

A cânula traqueal é fixada ao redor do pescoço do paciente após a inserção na traqueostomia, garantindo sua estabilidade e prevenindo deslocamentos acidentais.

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8
Q

Quais são os acessos vasculares periféricos disponíveis para grandes volumes e emergências?

A
  • Os acessos vasculares periféricos incluem cateteres periféricos simples e cateteres periféricos de grande calibre como o PICC (Peripheral Insertion Central Catheter) para administração de grandes volumes e medicações específicas.
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9
Q

Quais são as complicações associadas ao extravasamento de infusão intravenosa em veias periféricas?

A

As complicações podem incluir necrose tecidual, dor local, edema, inflamação, infecção secundária e até mesmo danos aos nervos e vasos sanguíneos adjacentes.

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10
Q

Qual é o risco principal relacionado ao acesso venoso central?

A

O principal risco é o desenvolvimento de flebite, que pode ser mecânica (devido ao posicionamento inadequado do cateter) ou química (devido à irritação causada pela medicação ou solução infundida).

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11
Q

Como é realizada a flebotomia em casos de emergência?

A

A flebotomia de emergência geralmente é realizada através de punção venosa rápida em uma veia periférica acessível para obter amostras sanguíneas ou iniciar terapias intravenosas.

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12
Q

Quais são as principais complicações associadas ao acesso venoso central?

A

As principais complicações incluem infecções locais e sistêmicas, trombose venosa, embolia, lesão vascular ou nervosa, pneumotórax, hemotórax e arritmias cardíacas.

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13
Q

O que é um PICC (Peripheral Insertion Central Catheter) e para que é usado?

A

Um PICC é um cateter longo inserido perifericamente que alcança uma veia central, como a veia cava superior. Ele é usado para administração de medicações, nutrição parenteral, quimioterapia e coleta de amostras sanguíneas.

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14
Q

Quais são os tipos de PICC disponíveis?

A

Os tipos de PICC incluem duplo lúmen (para administração de diferentes substâncias simultaneamente), mono lúmen (para administração de uma única substância) e aqueles com válvula de Groshong (para prevenir refluxo e obstrução).

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15
Q

O que é um cateter semi-implantável?

A

Um cateter semi-implantável é um dispositivo que consiste em um cateter longo inserido em uma veia central com um pequeno segmento externo que é conectado a um reservatório subcutâneo, facilitando a administração de medicações e reduzindo os riscos de infecção.

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16
Q

Quais são as indicações para drenagem torácica?

A

As indicações incluem pneumotórax hipertensivo, derrame pleural (hemotórax, quilotórax), empiema (coleção de pus no espaço pleural) e selo d’água para prevenir o refluxo de ar para a cavidade pleural.

17
Q

Quais são as principais complicações de um pneumotórax hipertensivo?

A

As complicações podem incluir atelectasia, compressão pulmonar, diminuição do débito cardíaco, hipoxemia grave e até mesmo morte se não tratadas prontamente.

18
Q

Quais são as indicações para uma paracentese?

A

As indicações incluem ascite relacionada a doença hepática, diagnóstico e alívio de hipoperfusão tecidual, controle de pressão intra-abdominal e administração de albumina em casos selecionados.

19
Q

O que é toracocentese e em quais condições é realizada?

A

A toracocentese é um procedimento no qual o líquido ou ar é drenado da cavidade torácica. É realizada em condições como derrame pleural paraneoplásico, anasarca, dificuldade de desmame da ventilação mecânica, entre outras.

20
Q

Quais são as indicações para pericardiocentese?

A

A pericardiocentese é indicada no derrame pericárdico agudo que causa tamponamento cardíaco e choque cardiogênico, aliviando a pressão sobre o coração e restaurando a função cardíaca adequada.

21
Q

Qual é o principal objetivo da drenagem torácica?

A

O principal objetivo da drenagem torácica é remover líquido (como sangue, pus ou ar) que se acumulou na cavidade torácica, restaurando a pressão negativa necessária para a expansão pulmonar adequada.

22
Q

Quais são os cuidados pós-operatórios após uma cricotireostomia?

A

Os cuidados incluem monitoramento da via aérea, controle da dor, prevenção de infecções, avaliação da respiração e oxigenação, além de orientações sobre alimentação e atividade física adequada.

23
Q

Como é realizado o acesso vascular periférico de forma rápida?

A

O acesso vascular periférico rápido é geralmente feito por meio de uma punção venosa em uma veia periférica de fácil acesso, como a veia cefálica ou basílica, utilizando técnicas assépticas para minimizar o risco de complicações.

24
Q

Quais são os sinais clínicos de extravasamento de infusão intravenosa?

A

Os sinais podem incluir dor, edema, eritema, formação de bolhas, necrose tecidual, diminuição da mobilidade ou sensibilidade na região, além de possível extravasamento visível da solução infundida.

25
Q

Quais são os principais fatores de risco para complicações após uma traqueostomia?

A

Os principais fatores de risco incluem infecção, sangramento, obstrução da cânula traqueal, deslocamento ou perda da cânula, estenose traqueal, lesão de estruturas adjacentes e complicações respiratórias como pneumonias associadas à ventilação mecânica.

26
Q

Quais são as medidas preventivas para evitar flebites após um acesso venoso central?

A

As medidas incluem escolha adequada do local de inserção, técnica asséptica durante o procedimento, uso de cateteres com revestimento antimicrobiano, monitoramento regular do local de inserção e troca do cateter quando necessário.

27
Q

Quais são as etapas do procedimento de cricotireostomia?

A

As etapas incluem preparação do paciente e do campo cirúrgico, anestesia local, identificação da membrana cricotireóidea, incisão e dilatação da mesma, inserção de uma cânula adequada para manter a via aérea permeável e fixação da cânula.

28
Q

Quais são as principais complicações de uma traqueostomia a longo prazo?

A

As complicações a longo prazo podem incluir estenose traqueal, formação de fístulas traqueoesofágicas, dificuldade na deglutição, alterações na voz, infecções recorrentes e necessidade de intervenções adicionais para manter a via aérea adequada

29
Q

Como é realizada a fixação de uma cânula traqueal em uma traqueostomia?

A

A cânula traqueal é fixada ao redor do pescoço do paciente utilizando tiras de gaze ou fita adesiva específica para esse fim, garantindo que a mesma permaneça no lugar e evitando seu deslocamento acidental.

30
Q

Quais são as vantagens e desvantagens de um PICC em comparação com um acesso venoso central tradicional?

A

Algumas vantagens do PICC incluem menor risco de infecções relacionadas ao cateter, menor trauma vascular, possibilidade de administração de terapias domiciliares e remoção mais simples. No entanto, desvantagens podem incluir risco de trombose, limitações para infusões de alta pressão e necessidade de cuidados específicos durante a manipulação do cateter.