ASMA definitivo Flashcards
O que caracteriza a asma?
Inflamação crônica nas vias aéreas inferiores, com obstrução reversível ao fluxo aéreo.
Qual a principal alteração fisiopatológica da asma?
Obstrução variável e reversível ao fluxo aéreo devido ao broncoespasmo, edema da mucosa e hipersecreção de muco.
Qual a relação entre remodelamento brônquico e asma?
A inflamação crônica não tratada leva a alterações estruturais irreversíveis, como fibrose e hipertrofia/hiperplasia.
Quais os principais sintomas da asma?
Dispneia, sibilos, tosse e sensação de aperto no peito.
Como se confirma o diagnóstico de asma?
História clínica + demonstração objetiva de obstrução variável e reversível ao fluxo aéreo por espirometria.
Qual parâmetro espirométrico define obstrução no adulto?
VEF1/CVF < 0,75–0,80.
Quais os principais fenótipos de asma?
Asma alérgica (extrínseca), asma não alérgica (intrínseca), asma de início tardio, asma relacionada à obesidade.
Quais fatores sugerem asma em adultos?
Sintomas respiratórios variados, piora noturna, variabilidade na intensidade e relação com desencadeantes.
O que diferencia asma de DPOC na espirometria?
A asma apresenta reversibilidade significativa do VEF1 após broncodilatador; a DPOC não.
Qual o papel do óxido nítrico exalado (FENO) na asma?
Indica inflamação eosinofílica e prediz resposta ao corticoide inalatório (> 50 ppb sugere inflamação ativa).
Quando realizar gasometria arterial em crises asmáticas?
Se VEF1 < 50% do predito, ausência de resposta ao tratamento ou piora clínica progressiva.
Qual o tratamento de manutenção para asma persistente?
Corticoide inalatório isolado ou em associação com LABA (agonista beta-2 de longa ação).
Quais medicamentos biológicos são usados na asma grave?
Omalizumabe (anti-IgE), mepolizumabe, reslizumabe, benralizumabe (anti-IL-5).
Como manejar a crise asmática grave?
Oxigênio suplementar, SABA inalatório em altas doses, corticoide sistêmico e avaliação contínua.
Qual a importância da espirometria no seguimento da asma?
Avaliar controle da doença, identificar perda de função pulmonar e ajustar o tratamento.
Qual o fenótipo da asma ocupacional?
Sintomas relacionados ao ambiente de trabalho, melhora nos períodos de folga, risco de remodelamento irreversível.
Como se define exacerbação asmática?
Piora aguda dos sintomas e da função pulmonar que exige mudança no tratamento.
Qual a prevalência global da DPOC?
Estimada em 10,3% da população, sendo responsável por 3 milhões de mortes ao ano.
Quais os principais fatores de risco para DPOC?
Tabagismo, exposição a poluentes, infecções respiratórias na infância e predisposição genética (ex.: deficiência de alfa-1 antitripsina).
Quais as características clínicas da DPOC?
Dispneia progressiva, tosse crônica, expectoração persistente e histórico de exposição a fatores de risco.
Como diagnosticar a DPOC?
Espirometria com relação VEF1/CVF < 0,70 após broncodilatador confirma obstrução fixa ao fluxo aéreo.
Qual o tratamento inicial para DPOC?
Broncodilatadores de longa ação (LAMA ou LABA), cessação do tabagismo e vacinação anual contra influenza e pneumococo.
Como classificar a gravidade da DPOC?
Pelo VEF1 pós-broncodilatador, sintomas (mMRC ou CAT) e histórico de exacerbações.
Qual a fisiopatologia da DPOC?
Inflamação crônica que causa destruição alveolar (enfisema) e remodelamento brônquico (bronquite crônica).
Qual o papel da VNI na exacerbação da DPOC?
Reduz mortalidade, necessidade de intubação e tempo de internação em exacerbações com acidose respiratória.
Quais critérios indicam antibioticoterapia na DPOC?
Presença de pelo menos dois dos três sintomas: aumento da dispneia, volume ou purulência do escarro.
Qual a fisiopatologia do tromboembolismo pulmonar (TEP)?
Obstrução arterial pulmonar por trombos, causando aumento na pressão pulmonar e sobrecarga do ventrículo direito.
Quais os principais fatores de risco para TEP?
Imobilização prolongada, cirurgias recentes, câncer, trombofilias, contraceptivos orais e tabagismo.
Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de TEP?
Angiotomografia de tórax com contraste.
Como tratar o TEP agudo?
Anticoagulação sistêmica (heparina, DOACs) e trombólise em casos de instabilidade hemodinâmica.