Arritmias Ventriculares Flashcards
Sincope associada a arritmia ventricular frequentemente indica que existe risco significativo de paragem cardíaca e morte súbita com a recorrência da arritmia.
V
Ocasionalmente, a taquicardia ventricular sustentada será hemodinamicamente tolerada e apresentará uma diminuição da capacidade de exercício ou exacerbação da insuficiência cardíaca.
V
No EAM em recuperação, ES’s repetitivas com couplets, ES’s frequentes (tipicamente >10/hora) e TV não sustentada são marcadores da depressão da função ventricular e aumento da mortalidade, mas tratamento com fármacos antiarrítmicos de rotina para suprimir estas arritmias não esta recomendado.
V
Na presença de doença cardíaca, qual é o diagnostico mais provável para taquicardia de QRS largos?
Taquicardia ventricular monomórfica sustentada
Na presença de doença cardíaca, qual é o diagnostico mais provável para taquicardia de QRS largos?
Taquicardia ventricular monomórfica sustentada
Ocasionalmente um doente com doença estrutural cardíaca tem TV idiopática concomitante não relacionada com a doença estrutural.
V
Doença Cardiovascular genética mais comum?
Miocardiopatia hipertrófica (1/500).
É uma causa proeminente de morte súbita antes dos 35A.
Local de origem + frequente de arritmias ventriculares idiopáticas?
Via de saída do VD.
ECG: bloqueio ramo esquerdo-like com eixo direcionado inferiormente.
Onda epsilon?
Deflexão no final do QRS nas derivações pré-cordiais direitas, vista ocasionalmente na MCP arritmogénica do VD.
Qual a única TV monomórfica sustentada que não resulta de reentrada?
TV monomórfica idiopática do trato de saída.
Tratamento da TV intrafascicular do VE?
Pode ser terminada com verapamil i.v. mas a administração oral crónica de verapamil pode não ser eficaz.
Marcadores de risco aumentado no QT longo congénito? (3)
QTc maior que 0,5;
Sexo feminino;
História de síncope ou PCR.
Qual a TV que predispõe a FA?
Síndrome do QT curto.
Critérios de sind. Brugrada no Ecg?
Em mais do que uma derivação pré-cordial anterior (V1-V3):
- elevação de ST superior a 0,2mV com um segmento ST côncavo,
- onda T negativa.
Cap. ECG: padrão tipo bloqueio de ramo direito com elevações do segmento ST nas pré-cordiais direitas.
Fatores de risco na MCH? (6)
- idade jovem,
- TV não sustentada,
- incapacidade de aumentar PA no exercício,
- síncope recente (há menos de 6 meses),
- espessura ventricular maior que 3cm,
- severidade da obstrução de saída do VE.
Efeitos adversos da amiodarona?
-cardíacos: .bradiarritmias sao o efeito major cardíaco, .torsade de pointes é rara. -não cardíacos: .pneumonite/fibrose pulmonar - 1%, .fotossensibilidade - comum, .neuropatia e toxicidade ocular.
Deve fazer-se monitorização:
- a cada 6M: hepatica, tiroideias.
- anual: pulmonar (Rx, DLCO).
Quais as duas etiologias MCP dilatada não isquémica particularmente associadas a TV monomórfica?
Sarcoidose e d. Chagas.
Qual o tratamento da TV reentrante de ramo?
Ablação por catéter do ramo direito elimina a TV.
Tratamento da TV intrafascicular do VE?
Pode ser terminada com verapamil i.v. (a administração crónica de verapamil pode não ser eficaz).
CDI reduz a mortalidade quando implantado rotineiramente logo após EAM ou em doentes após cirurgia de revascularização da artéria coronária recente?
Não.
ECG diagnóstico de MCP arritmogénica do VD?
- configuração de BRE,
- inversão da onda T em V1-V3,
- aumento QRS,
- onda EPSILON - deflexão no final do QRS.
Px de ESV’s e TV não sustentada?
Na ausência de d. cardíaca, as ES’s e TV não sustentada geralmente têm um px benigno.
Qual a “única taquicardia monomórfica sustentada que não resulta de reentrada”?
TV do trato de saída - atividade deflagrada.
TV intrafascicular do VE?
TV sustentada, frequentemente induzida pelo exercício, mais em homens, ECG: bloqueio ramo direito-like. Pode ser terminada com verapamil i.v. (Verapamil oral crónico pode não ser eficaz).
A elevação do ponto J é vista em alguns com sínd. Brugrada e está associada a risco mais elevado de arritmia.
V.
As regiões de cicatriz pós-EAM que são alvo de ablação, são frequentemente identificadas como regiões de baixa ou alta voltagem?
Baixa voltagem.
Durante a isquémia miocárdica ou em associação a d. cardíaca, as ESV’s podem ser precursor de TV sustentada ou fibrilhação ventricular.
V.
A supressão farmacológica da arritmia não melhora a SBV em doenças com a MCH, d. congénita do VD ou disfunção do VE.
V. CDI indicados se alto risco de morte súbita.
Ritmo idioventricular é COMUM no EAM.
V.
TV polimórfica sustentada geralmente degenera em FV.
V.
Tx do QT longo adquirido?
- Sulfato de Mg2+ suprime episódios recorrentes.
- se não eficaz, temos que aumentar a FC para 100-120, com isoproterenol ou pacing.
“Como a torsade de pointes é pausa dependente, nós não queremos pausas”.