276 Flashcards
A maioria das TSV dá origem a taquicárdia de complexos QRS estreitos com QRS < 120 ms;
Quais as situações que podem dar origem a taqui com complexo QRS largo?
- Bloqueio de ramo;
- Via acessória;
Classificação
1) O que define TSV sustentada?
necessidade de intervenção (cardioversão ou fármaco);
Quais as TSV paroxisticas? (3)
Reentrada nodal;
Reentrada AV por via acessória;
Taquicárdia atrial;
Paragem cardíaca é rara mas pode ocorrer em que doentes? (2);
- WPW;
- MCHO;
porque são doenças com cardiopatia de base;
1) O que requer o diagnóstico?
1) Obtenção de ECG no momento dos sintomas;
Quais os três grandes grupos de exames para estudar uma TSV?
ECG em ambulatório
Prova de esforço;
Estudo eletrofisiológico;
Quais os tres grandes grupos de TSV patológicas?
Origem no atrio
Reentrada nodal
Mediada por vias acessórias;
QUais os 2 ND de causas comuns de taquicárdia sinusal?
- insuficiência pulmonar;
- feocromocitoma;
Ondas P sinusais
1) Qual a direção do eixo frontal? (2);
2) Qual o aspeto das ondas P sinusais em:
- DII, DIII e AVF;
- V1;
- aVR;
1) Inferiormente e para a esquerda;
2)
- positivas;
- bifásicas;
- negativas;
taquicárdias com origem nos átrios:
1) O que as define?
2) Quais as 5 entidades?
1) Pode manter-se apesar de haver batimentos que não passam para os ventriculos
O nodo não participa no circuito e protege os ventriuclos
2)
- sinusal inapropriada;
- atrial focal;
- atrial multifocal;
- flutter;
- FA;
Taquicárdia sinusal inapropriada;
1) comum ou incomum?;
2) Qual o grupo afetado?
3) Que sintomas são comuns neste tipo e que é estranho?
1) incomum;
2) mulheres na 3ª ou 4ª década de vida;
3) gastrointestinais;
Taquicárdia sinusal inapropriada;
1) quais os diagnósticos diferenciais? (2);
2) Qual a eficácia do:
- tratamento farmacológico?
- ablação por catéter?
1)
- taquicárdia sinusal fisiológica;
- taquicárdia auricular focal;
2)
- geralmente ineficaz e mal tolerado;
- controlo a longo prazo é pobre;
Taquicárdia sinusal inapropriada;
Ablação do nodo sinusal:
1) Qual o efeito no controlo dos sintomas;
2) Qual o principal problema;
1) a longo prazo é fraco;
2) geralmente obriga a colocação de pacemaker definitivo em doentes jovens;
Qual a doente tipo de taquicárdia sinusal inapropriada?
Mulher, 35 anos, maluca dos cornos, que não responde a nenhuma terapÊutica e que se caga toda (gastrointestinais são comuns);
Síndrome da taquicárdia postural ortostática.
Qual a díade diagnóstica?
- taquicárdia sinusal sintomática;
- Hipotensão postural;
Síndrome da taquicárdia postural ortostática.
1) qual a causa?
2) Em quanto tempo resolve espontaneamente?
3) Quais os tratamentos que se podem usar? (4);
1) disautonomia por doença viral;
2) 3-12 meses;
3) expansão de volume (sal, fludrocortisona e midodrina);
Taquicárdia atrial focal
O que a define?
regular, com onda P definida;
Taquicárdia auricular focal
1) Quais os tres mecanismos que a podem causar?
1)
- automaticidade;
- atividade deflagrada;
- microreentrada;
Taquicárdia atrial focal
1) % dos casos referenciados para ablação;
1) 10%;
Taquicárdia atrial focal
1) A (?) é um fator promotor, pelo que a taquicárdia focal pode ser um sinal de doença subjacente;
estimulação simpática;
Taquicárdia atrial focal
Não sustentada;
1) (?) observada em holter 24 horas;
2) prevalência (?) com a idade;
1) comumente;
2) aumenta;
Taquicárdia atrial focal
1) como se pode manifestar a toxicidade por digitálicos?
1)
- TA + bloqueio AV;
Taquicárdia atrial focal
1) Qual o efeito do bloqueio AV nesta taquicárdia?
2) Quais os dois fenómenos que podem estar presentes que sugerem influencia autonómica?
1) Não cessa com o bloqueio AV porque não ´de dependente da condução pelo nodo;
2) Warm up acelerado e cool down antes do término;
Taquicárdia atrial focal
1) A presença de segmento isoeletrico entre ondas P permite diferenciar de que duas patologias?
2) como é o intervalo PR em relação ao RP?
3) como se diferencia no ECG da taquicárdia sinusal?
1) flutter e TA macrorrentrante;
2) mais curto, como em todas;
3) morfologia da onda P;
Taquicárdia atrial focal
Qual a morfologia da onda P com origem:
1) na auricula direita;
2) próximo dao nó sinusal;
3) O que favorece TA em vez de taqucardia sinusal?
1) positiva em D1 e bifásica em V1;
2) onda P sinusal semelhante à da taquicárdia sinusal;
3) inicio subito e abrupto;
Taquicárdia atrial focal
1) Dependendo da frequência atrial a onda P pode estar escondida, onde? (2);
2) Diagnóstico diferencial com
- Taquicárdia reentrada nodo AV;
- flutter auricular e TA de macroreentrada;
- onda T;
- QRS;
2)
- sem fase warm up ou cool down;
- sem ondas P, sem segmento isoelétrico;
Taquicárdia atrial focal - Tratamento
1) Qual o efeito da adenosina se a taqui for por:
- reentrada;
- actividade deflagrada;
2) O que sugere uma resposta à cardioversão?
1)
- pode aumentar o bloqueio. não termina a taquicárdia
- pode terminar após adenosina;
2) que o mecanismo é automaticidade anormal;
Taquicárdia atrial focal - Tratamento
1) quais os fármacos que se podem usar para melhorar a tolerância?
1) beta bloqueantes ou antagonistas dos canais de cálcio para proteger os ventriculos;
Taquicárdia atrial focal - Tratamento
1) Quais as tres classes de agentes que podem ser usadas para prevenir recorrÊncias?
1) anti arritmicos, beta bloqueantes e bloqueadores canais de calcio (diltiazem e verapamil);
Taquicárdia atrial focal - Tratamento
Ablação por catéter;
1) % de TSV referenciados por TAF;
2) % de eficácia;
3) Indicações (2);
1) 10%;
2) > 80%;
3)
- recorrente sintomática;
- que cause cardiomiopatia (função);
Sucesso da ablação
1) taquicárdia sinusal inapropriada;
2) taquicárdia auricular focal;
3) taquicárdia por reentrada nodal;
1) Má a longo prazo;
2) > 80%;
Qual a forma mais comum de taquicárdia paroxistica supraventricular?
taquicárdia por reentrada nodal;
Qual a indicação primária da adenosina EV?
Terminar TSV reentrante que envolva o nodo AV;
Taquicárdia reentrante nodo AV
1) representa % dos casos referenciados para ablação;
2) homens/mulheres?
3) idade média de inicio;
4) bem/mal tolerada;
5) associação a cardiopatia estrutural?
1) 60%;
2) mulheres;
3) jovens … 2ª e 4ª DV;
4) bem tolerada;
5) geralmente sem cardiopatia estrutural;
Taquicárdia reentrante nodo AV
Forma comum:
1) Qual a via de condução anterógrada? e retrograda?
2) Quando ocorrem a ativação auricular e ventricular? porque?
1) via lenta; rápida;
2) simultaneamnete. o tempo de condução a partir da região do NAV para as auriculas é semelhante ao tempo desde o nodo AV para os ventriculos;
Taquicárdia reentrante nodo AV
1) Onde aparece a onda P? porque?
2) Quando a onda P aparece no final dos complexos QRS como se comporta em:
- V1?
- DII, DIII e aVF?
1) imediatamente antes, durante ou apos QRS. porque a ativação das auriculas e ventriculos é praticamente simultânea;
2)
- pseudo R’;
- pseudo S’;
Taquicárdia reentrante nodo AV
1) Qual a manifestação no PVJ? porque?
2) E o que acontece À diuresese?
1) ondas a em canhão. contração auricular contra válvula AV fechada;
2) diurese pós taquicárdia porque o aumento da pressão nas auriculas leva a libertação de péptidos natriuréticos;
Taquicárdia reentrante nodo AV
Qual a via responsável pela condução anterograda na:
1) forma comum;
2) forma rara;
Qual a relação entre intervalo PR e RP na :
1) forma comum;
2) forma rara;
1) lenta;
2) rápida;
1) PR > RP;
2) PR < RP;
Taquicárdia reentrante nodo AV
1) Qual a semelhança entre a forma rara e a taquicárdia auricular?
2) Qual a diferença?
1) PR < RP;
2) manobras ou fármacos que bloqueiam o AV terminam a taquicárdia;
Taquicárdia reentrante nodo AV
1) Quais as tres opções terapêuticas para profilaxia crónica?
2) Que tratamento é suficiente para muitos doentes?
1) flecainida (classe Ia), beta bloquenate ou BCC;
2) manobra de valsalva;
Taquicárdia reentrante nodo AV - Ablação por cat´ter;
1) Corresponde a % dos casos referenciados para ablação;
2) Curativo em % dos casos;
3) Qual a via que deve ser ablada?
4) Qual o principal efeito adverso? % de doentes?
1) 60%;
2) > 95%;
3) lenta;
4) Bloqueio AV com necessidade de pacing permanente; < 1%;
Taquiarritamia por reentrada nodal
1) Causas mais comum de TSV paroxistica;
2) corresponde a % dos casos referenciados para ablação;
3) Ablação é curativa em %;
4) Necessidade de pacemaker ocorre em%;
1) V
2) 60%;
3) 95%;
4) < 1;%
Juncional ectópica;
1) Afeta crianças/adultos?
2) Incessante/Paroxistica?;
3) Qual o contexto em que surge mais frequentemente?;
4) QRS estreito/ largo?
5) qual o mecanismo?
6) O que a caracteriza em termos ECG? (2);
1) Mais frequente em crianças. rara adultos;
2) Incessante;
3) Pós-operatório de cirurgia cardíaca congénita;
4) QRS estreito;
5) Automaticidade do nodo AV;
6) Dissociação AV : QRS estreio + BAV;
Juncional ectópica;
Para além da cirurgia cardíaca pode ocorrer associado a outras tres situações?
- aumento tonus adrenérgico;
- isoproternol;
- apos ablação;
Ritmo juncional acelerado
1) Qual a frequência cardíaca nesta situação?
2) Quais os dois mecanismos para que ocorra? Quais os fenómenos associados?
3) No ECG confunde-se com que taquicárdia?
1) 50-100 bpm;
2)
- atividade deflagrada ESV;
- automatismo warm up;
3) forma comum da TRNAV;
Vias acessórias
1) Qual a incidência?
2) A que 3 tipos de arritmias se associa?;
1) 1: 1500-2000;
2) Taqui paroxistica; complexos largos ou estreitos;
Vias acessórias
1) Como é a maioria dos corações?
2) Quais as 4 patologias a que está associado?
1) estruturalmente normais;
2)
- Ebstein;
- Danon;
- PKARG;
- Fabry;
Vias acessórias
1) Congénitas/ adquiridas?
2) Qual a localização mais frequente? e mais rara?
1) congénitas - presentes desde o nascimento;
2) esquerda: entre átrio esquerdo e parede livre do VE; anteroseptal;
Vias acessórias
Ritmo sinusal:
1) O que ocorre a nível ventricular?
2) Quais as 3 manifestações eletrocardiográficas?;
1) Pré excitação ventricular pela via acessória;
2)
- PR curto;
- Onda delta;
- QRS largo;
Vias acessórias:
Nas vias acessórias comparativamente com o NAV, como é:
1) velocidade de condução?
2) duração do período refratário?
1) maior;
2) maior;
Vias acessórias:
Morfologia do QRS e da onda delta é determinada pela localização da via acessória
1) Ventriculo direito:
- Qual o padrão presente em V1?
- Como é a pré excitação? porque?
2) Esquerda:
- Qual o padrão em V1?
- aVL - O que pode mimetizar a onda delta?
3) paraseptal:
- DIII e AVF - o que pode mimetizar a onda delta?
1)
- bloqueio de ramo esquerdo like;
- marcada porque a via acessória está muito próxima do nodo SA;
2)
- Ramo direito like;
- Onda Q de enfarte da parede lateral;
3)
- ondas q de enfarte da parede inferior;
Vias acessórias:
1) O que pode acontecer à pré excitação durante o exercício? porque?
2) quais os dois critérios que definem sindrome de WPW?
1) desaparecer. a condução através do nodo AV acelera e assume totalmente a ativação ventricular;
2) pré excitação em ritmo sinusal + TSV paroxistica;
Vias acessórias:
Qual a via que o impulso cardíaco segue?
Sempre a mais rápida;
- sinusal –> acessória;
- exerciccio –> nodo AV;
Vias acessórias
1) Ocultas
- Só permitem condução em que sentido?
- Pré excitação em ritmo sinual - sim/não?
- pode ocorrer TSV?
2) Quais os dois tipos de vias acessórias que não causam arritmia mas causam pré excitação?
- retrograda, por isso em ritmo sinual não são aparentes,
- nõa porque só conduzem para trás;
- sim porque podem conduzir para trás;
2)
- conexões fasciculo ventriculareS;
- conexões auriculo hisianas;
porque o circuito provavelmente é muito curot;
Vias acessórias
Qual o tipo de conudção que ocorre:
1) nas ocultas?;
2) nas de mahaim?
Quais as unicas vias acessórias que não apresentam pré excitação em ritmo sinusal?
1) só retrograda;
2) só anterograda;
Ocultas, porque só conduzem retrogradamente;
Qual a TSV por infeção virica?
TAF por reentrada termina com adenosina?
TSV paroxistica mais comum?
Vias ocultas vs não ocultas, manifestações em RS? Risco de taquiarritmia com pré excitação ventricular?
Sindrome de taquicardia posturla ortostática
Não;
TRNAV;
Ocultas não se manifestam em ritmo sinusal. podem dar TSV;
V/F
1) A maioria das TSV produz QRS de complexos largos característico da ativação ventricular a montante do sistema de his‐purkinje;
2) O tratamento farmacológico da taquicardia sinusal inapropriada é frequentemente ineficaz e mal tolerado;
3) O Sindrome de Wolf-Parkinson-White é a forma mais comum de taquicardia supraventricular paroxística;
F - curtos; duas excepções: bloqueio e via acessória;
2) V; leva frequentemente a necessidade de pacing;
3) F - TRNAV;
V/F
1) Sindrome da Taquicardia Postural Ortostática resolve espontaneamente em 3-12 MESES;
2) A Taquicardia auricular focal com bloqueio AV pode ocorrer na intoxicação por digitálicos;
3) Taquicardia auricular focal cessa com o bloqueio AV
1) V
2) V
3) F- é independente do nodo;
V/F
1) Na TRNAV o tempo de condução a partir da região do NAV compacto para as auriculas é semelhante ao tempo desde o NAV para o feixe de His e ventrículos;
2) Na TRNAV pode ocorrer diurese pós‐taquicardia por aumento da pressão venosa que conduz à libertação de peptideos natriuréticos.
3)
Manobra de Valsalva raramente é suficiente para cessar os episódios de taquiarritmia na TRNAV.
1) V - daí dar ondas a em canhão;
2) V
3) F - muitas vezes é suficiente;
V/F
1) A pré‐excitação pode ser intermitente e desaparecer durante o exercício;
2) As vias acessórias ocultas apenas permitem condução anterograda, da auricula para o ventriculo;
1) V - à medida que a condução através do
nó AV acelera e assume a ativação ventricular de forma completa;
2) F - ao contrário –> retrograda;
Qual a taquicárdia mais comum causada por via acessória?
taquicardía por reentrada AV ortodrómica;
Taquicárdia por reentrada AV
Por onde ocorre a ativação ventricular na:
1) ortodrómica;
2) antidrómica;
Qual é mais comum?
1) nodo AV;
2) via acessória;
orodrómica;
Taquicardia Reentrada AV
Ortodrómica
1) Durante a taquicárdia como é a relação PR /RP?
1) RP é mais curto que o PR porque a via acessória tem sempre condução mais rápida que o nodo AV. por isso a anterógrada neste caso é mais lenta e o PR fica mais prolognado que RP;