ZOO1 Flashcards
COMPLEXO TENÍASE CISTICERCOSE: Hospedeiro, incubação, tratamento
Seres humanos (hospedeiros definitivos): T. solium e
T. saginata (formas adultas)
Suíno (hospedeiro intermediário): Cysticercus
cellulosae (forma larvária da T. solium)
Bovino (hospedeiro intermediário): Cysticercus bovis
(forma larvária da T. saginata)
Teníase: 3 meses.
Cisticercose humana:
dias a anos.
Teníase: mebendazol, niclosamida ou
clorossalicilamida,
praziquantel,
albendazol.
Neurocisticercose: praziquantel e
albendazol.
COMPLEXO TENÍASE CISTICERCOSE:
MORMO (Burkholderia mallei): resistencia, hospedeiro, fonte, incubação
Pouco resistente à dessecação, à luz, ao calor e aos
desinfetantes químicos.
Dificilmente sobrevive mais que um a dois meses no
ambiente.
Família Equidae
Outros mamíferos
Seres humanos (hospedeiros acidentais)
Descargas do trato respiratório
Lesões de pele ulcerada de animais
infectados
Animais: alguns dias até vários meses.
Seres humanos: 1-14 dias.
COMPLEXO TENÍASE CISTICERCOSE: prevencção, sinais, transmissão
Saneamento básico e hábitos de higiene
Inspeção e fiscalização da carne e produtos de origem
vegetal
Impedir o acesso do suíno/bovino às fezes humanas
Neurocisticercose: quadro pleomórfico, sendo mais
frequente: crises epilépticas, síndrome de hipertensão
intracraniana, meningite cisticercótica, distúrbios
psíquicos,
forma apoplética ou endarterítica e
síndrome medular.
Animais: poucos sinais clínicos são observados nos
animais in vivo.
Teníase: ingestão de carne bovina ou suína
mal cozida, que contém as larvas.
Cisticercose humana: ingestão de ovos de
T. solium (alimentos contaminados, mãos
sujas ou autoinfecção).
Cisticercose animal: ingestão de ovos de T.
saginata ou da T. solium.
MORMO (Burkholderia mallei): prevenção, transmissão
A infecção em humanos é rara.
Casos agudos: letalidade de até 95%, em
3 semanas.
Não há vacina disponível
Sacrifício de animais infectados
Via digestiva
(alimentos e água
contaminados)
Menos frequentes: via respiratória e
cutânea
Seres humanos: contato direto com o fluxo
nasal, secreções das úlceras cutâneas,
manipulação de animais infectados e por
fômites.
MORMO (Burkholderia mallei): Sinais clínicos
Lesões respiratórias, linfáticas e cutâneas.
Forma aguda: febre, dispneia inspiratória, tosse e secreção nasal catarro-purulenta, úlceras, aumento dos linfonodos.
Forma crônica: discreto catarro nasal (frequentemente unilateral), fraqueza e sinais de comprometimento dos pulmões e
brônquios; abscessos interligados pelos vasos linfáticos (“rosário”), claudicação (“posição-de-bailarina”), edema. Seres
humanos: inflamação dolorosa e aparecimento de vesículas, nódulos e úlceras no local da infecção, linfangite e
linfadenopatia regional.
Protozoários tripanossomatídeos LEISHMANIOSE VISCERAL (Leishmania infantum): reservatório, vetores, transmissão
Área urbana: cão (Canis familiaris).
Ambiente silvestre: raposas (Dusicyon vetulus e
Cerdocyon thous) e os marsupiais (Didelphis
albiventris).
Flebotomíneos; Ordem Diptera; Família Psychodidae;
Subfamília Phlebotominae; Principais espécies: Lutzomyia
longipalpis, Lutzomyia cruzi, Lutzomyia migonei. Nomes
populares: mosquito-palha, tatuquira e birigui. Atividade
crepuscular e noturna.
Picada dos vetores infectados.
Não ocorre transmissão de pessoa a
pessoa.
Protozoários tripanossomatídeos LEISHMANIOSE VISCERAL (Leishmania infantum): incubação, sinais, tratamento
Seres humanos: 10 dias a 24 meses
(média: 2-6 meses)
Cão: 3 meses a vários anos (média: 3-7
meses)
Seres humanos: febre de longa duração,
perda de peso, astenia, adinamia,
hepatoesplenomegalia e anemia, dentre
outras manifestações.
Cão: febre emagrecimento, irregular, lesões de apatia, pele, conjuntivite, paresia do trem posterior, fezes sanguinolentas e onicogrifose.
Seres humanos: antimoniato de N-metil glucamina
(fármaco de 1ª escolha), anfotericina B.
Cão: miltefosina.
Protozoários tripanossomatídeos LEISHMANIOSE VISCERAL (Leishmania infantum): prevenção controle
Seres humanos: uso de mosquiteiro,
repelentes, evitar exposição em horários
de atividade do vetor.
Manejo e saneamento ambiental.
Vigilância entomológica
Eutanásia de animais reagentes não
submetidos ao tratamento.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (Leishmania amazonenses/guyanensis/braziliensis): reservatrio, vetor, transmissão, incubação
Animais silvestres: roedores, marsupiais, edentados e
canídeos silvestres
Sinantrópicos: roedores
Animais domésticos: canídeos, felídeos e equídeos
(hospedeiros acidentais)
Flebotomíneos; Ordem Diptera; Família Psychodidae;
Subfamília Phlebotominae; Gênero Lutzomyia
Picada dos vetores infectados.
Não há transmissão de pessoa a pessoa.
humanos: média 2 meses
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (Leishmania amazonenses/guyanensis/braziliensis): sinais, tratamento, prevenção
Duas formas: leishmaniose cutânia (lesões únicas ou multiplas: disseminada ou difusa: úlcera) e leishmaniose mucosa (lesões destrutivas localizadas na mucosa, em geral nas vias aéreas superiores)
Forma cutânea: antimoniato de meglumina ou
tratamento localizado; isetionato de pentamidina.
Forma mucosa: antimoniato de meglumina
associado à pentoxifilina, anfotericina B lipossomal.
Seres humanos: uso de mosquiteiro,
repelentes, evitar exposição em horários de atividade do vetor.
Cães: telas em canis, coleiras
impregnadas com deltametrina a 4%, vacinação. Manejo e saneamento ambiental Vigilância entomológica
LEPTOSPIROSE (L. interrogans - +200 sorovares - ictero e copenhageni mais graves): reservatório, transmisssão, incubação
Principais: Rattus norvegicus, Rattus rattus e Mus musculus.
O R. norvegicus é o principal portador do sorovar Icterohaemorraghiae. Ser humano: hospedeiro acidental e terminal.
Exposição direta ou indireta à urina de animais infectados.
Pele com presença de lesões, pele íntegra imersa por
longos períodos em água contaminada ou através de
mucosas.
1 a 30 dias (média entre 5 e 14 dias).
LEPTOSPIROSE (L. interrogans - +200 sorovares - ictero e copenhageni mais graves): SINAIS CLINICOS HEINNNN
Fase precoce (fase leptospirêmica):
assemelha-se a uma síndrome gripal;
geralmente autolimitada; sufusão conjuntival é um achado característico (aparece no final), intensa mialgia. Fase tardia (fase imune): manifestações clínicas mais graves; síndrome de Weil (icterícia,
insuficiência renal e hemorragia, mais comumente pulmonar).
LEPTOSPIROSE (L. interrogans - +200 sorovares - ictero e copenhageni mais graves): complicações, tratamento e prevençaumm
Insuficiência renal aguda,
miocardite, pancreatite, anemia,
distúrbios neurológicos.
Fase precoce: Doxiciclina, Amoxicilina.
Fase
tardia:
Penicilina, Ampicilina,
Ceftriaxona, Cefotaxima.
Controle das fontes de infecção
Cuidados com alimentos e água para
consumo
Saneamento ambiental
TOXOPLASMOSE (T. gondii): hospedeiro definitivo, transmissão, sinais
Acomete todos os vertebrados de sangue quente.
Hospedeiro definitivo: felídeos.
Ingestão de oocistos maduros contendo esporozoítos
(água ou alimentos contaminados).
Ingestão de cistos contendo os bradizoítos em carne crua
ou mal cozida.
Forma congênita.
Infecção congênita: aborto, nascimento
de crianças com tétrade de Sabin, déficit
intelectual, alterações oculares.
Infecção aguda em adultos: alteração
ganglionar, febre,
leve resfriado ou
adenopatia, e hepatoesplenomegalia.
Indivíduos
imunocomprometidos:
encefalite e retinite.