UE1 - O paciente grave no departamento de emergência Flashcards
O paciente grave no departamento de emergência
ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
- O primeiro contato do paciente com o DE deve ser o acolhimento com classificação de risco
O paciente grave no departamento de emergência
TRIAGEM MTS
- Vermelho : Imediato
- Laranja: <ou= 10 min
- Amarelo: <ou= 60 min
- Verde: < ou = 120 min
- Azul: < ou = 240 min
- Faixa etária considerada
O paciente grave no departamento de emergência
ABORDAGEM INICIAL NA SALA DE EMERGÊNCIA
(MOV-ED)
- Deve ser iniciada pela avaliação da responsividade e do pulso
Se o paciente responde ou tem pulso: - Monitorização
- Suplementação de Oxigênio (se necessário)
- 2 Acessos Venosos (18g ou >) + ABCDE
O paciente grave no departamento de emergência
Monitorização
Monitor portátil multiparamétrico:
- Pressão arterial não invasiva
- Oximetria de pulso
- Tax
- Cardioscopia: ECG em DII + FC
outros parâmetros:
- Pressão arterial invasiva: indicada em pacientes com instabilidade hemodinâmica; na monitorização de doenças ou de tratamentos com metas de pressão arterial estabelecida (SEPSE)
- Capnografia: utilizada sobretudo para confirmar intubação orotraqueal e para avaliar a efetividade de compressões torácicas
O paciente grave no departamento de emergência
Oxigenioterapia suplementar
- Trauma: máscara facial com reservatório ou máscara não reinalante (MNR) a 15 L/min no atendimento inicial
VNI:
- Exacerbação (DPOC) + acidose respiratória (PaCO2 > 45 mmHg ou pH < 7,3)
- Edema pulmonar cardiogênico.
- Insuficiência respiratória aguda hipoxêmica em pacientes imunossuprimidos.
O paciente grave no departamento de emergência
Oxigenioterapia suplementar
cateter + venturi
Cateter nasal de O2:
- Cada L/min aumenta em 3 a 4% a FiO2 Uso de baixos fluxos, máximo: 5 L/min
- Casos menos graves
Máscara facial de Venturi:
- Mistura ar-oxigênio
- FiO2 definida (24 a 50%)
- Uso de altos fluxos
- Necessidade de precisão de titulação de FiO2
- Exacerbação de DPOC ou IRpA mista
O paciente grave no departamento de emergência
Oxigenioterapia suplementar
Mascaras
Máscara facial de aerossol:
- Combinações variáveis de O2 e fluxos moderados
- Qualquer IRpA hipoxêmica não refratária a O2
Máscara facial com reservatório:
- Alta concentração (70 a 100%) de O2 e altos fluxos
- IRpA hipoxêmica com predomínio de shunt (SDRA, pneumonia grave)
O paciente grave no departamento de emergência
Metas SatO2
- Entre 90 e 93%
- Entre 88-92% em pacientes com DPOC
- > 94% para pacientes com sepse, AVC agudo ou pós-PCR
O paciente grave no departamento de emergência
A – Airway (via aérea)
(ABCDE)
- Checar perviedade
- Checar capacidade de proteção de via aérea
O paciente grave no departamento de emergência
B – Breathing (ventilação)
(ABCDE)
Devem ser pesquisados sinais ou sintomas de insuficiência respiratória:
- Dispneia ou taquipneia
- Hipoxemia
- Movimentos paradoxais da caixa torácica, (obstrução de vias aéreas ou instabilidade da caixa torácica)
- Movimentos unilaterais da caixa torácica (pneumotórax, derrame pleural ou atelectasia)
- Ausculta anormal (sibilos, estertores etc.), sibilos sugerem broncoespasmo.
- Percussão com hipertimpanismo ou macicez.
- O USG-POCUS pode sugerir etiologias para um paciente admitido com insuficiência respiratória.
O paciente grave no departamento de emergência
IRpA
- Tipo 1: hipoxêmica (PaO2 ≤ 60 mmHg)
- Tipo 2: hipercápnica (PaCO2 ≥ 45 mmHg)
O paciente grave no departamento de emergência
C – Circulação
(ABCDE)
- Palidez cutânea,
- presença de pulso periférico,
- TEC
- FC
- PA
- ECG
- oximetria
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C – Circulação
EXAME FÍSICO
- Bradicardia (< 35 bpm) ou taquicardia (> 150 bpm) importantes.
- Pulso filiforme ou tempo de enchimento capilar > 4 s.
- PAS < 90 mmHg ou PAM < 65 mmHg.
- Pele: fria e úmida, com vasoconstrição e cianose.
- Débito urinário < 0,5 mL/kg/h.
- Estado mental alterado.
O paciente grave no departamento de emergência
MANEJO DO PACIENTE GRAVE NA SALA DE EMERGÊNCIA
- Glicemia capilar (primeira medida)
- Ureia, creatinina e eletrólitos (principalmente sódio, cálcio e magnésio)
- Transaminases hepáticas
- Bilirrubinas
- Coagulograma (principalmente o INR) e enzimas canaliculares
- Exames toxicológicos
- Eletrocardiograma (ECG)
- Hemograma, radiografia de tórax e urina 1
- Gasometria arterial
- Considerar a avaliação de função tireoidiana e adrenal
O paciente grave no departamento de emergência
Fluxograma
ADMISSÃO -> Triagem -> Sala de emergência
Na sala de emergência:
- MOV + Responsividade -> ABC