Tumores Do Pâncreas E Vias Biliares Flashcards
Principal fator de risco para tumor de pâncreas exócrino?
Tabagismo (proporcional ao número de cigarros)
Síndrome de Trosseau?
Tromboflebite superficial migratória.
Associa-se ao câncer de pâncreas exócrino
A que se associa a paniculite do subcutâneo
Ao tumor de pâncreas exócrino.
Concentra-se em MMII
Marcador de seguimento para tumor pâncreas?
CA19-9
Tumor pâncreas exócrino: quando é considerado irressecável?
Se houver metástase à distância.
Se envolver > 180° da AMS ou parte venosa não for passível de reconstrução.
Se envolver a aorta.
E borderline se afeta < 180° da AMS e a parte venosa for passível de reconstrução
Padrão-ouro para Dx de tumor de pâncreas exócrino
ColangioRNM!!
A Bx é reservada para casos de dúvida ou se tumor irressecável (avaliar QT paliativa)
Quando se indica QT para tumor de pâncreas exócrino
Adjuvante para todos os cirúrgicos que não tiveram neoadjuvante.
QT paliativa para os irressecáveis.
O que fazer se descobrir que o tumor de pâncreas exócrino é irressecável durante o ato cirúrgico?
Realizar Bx para QT e fazer uma derivação biliodigestiva para drenagem.
Como manejar uma fístula pancreática após cirurgia de tumor de pâncreas?
Se assintomático: jejum, sonda jejunal e suporte nutricional. Se fístula alta (entérica, não colônica), associar octreotide.
Se sinais infecciosos: ATB
Qual é o tumor neuroendócrino mais comum?
TNE não funcionante
Clínica e Dx insulinoma?
Tríade de Whipple: sintomas de hipoglicemia + confirmação laboratorial + melhora após adm de glicose
Aumento da insulina (jejum).
TC abdome ou USG endoscópico
Tratamento insulinoma
Enucleação do tumor
Qual o tumor neuroendócrino pancreático mais associado ao NEM-1
Gastrinoma
2º: TNE não funcionante.
3º: glucagonoma
Principal localização do gastrinoma
Triângulo de Passaro: (â ducto cístico e hepático comum - â 2ª e 3ª porção do duodeno - â entre colo e corpo do pâncreas)
Clínica do gastrinoma
Sd Zollinger-Ellison: ⬆️ HCl -> úlcera péptica, diarreia, DRGE, dor abdominal.
Prognóstico do insulinoma, gastrinoma e glucagonoma?
Insulinoma: bom. A maioria é benigno e indolente.
Gastrinoma: ruim. A maioria é múltiplo e com metástases ao Dx.
Glucagonoma: ruim. A maioria tem metástases ao Dx (apesar de único)
Qual o tumor neuroendócrino pancreático funcionante mais comum?
Insulinoma
Tratamento do gastrinoma?
Ressecção (mesmo se houver metástases, pois é sintomático)
IBP
Principal localização do glucagonoma?
Cauda do pâncreas
Eritema necrolítico migratório se associa a qual tumor?
Glucagonoma
Tratamento glucagonoma
Suporte e manejo do DM, análogo da somatostatina e suporte nutricional
Clínica somatostatinoma?
DM, colelitíase (somatostatina inibe a colecistoquinina) e diarreia (inibe as enzimas pancreáticas e bicarbonato)
Características do vipoma (tamanho e localização).
Clínica?
Única, > 3 cm, em cauda do pâncreas.
Clínica: diarreia secretória, hipocalemia e alcalose metabólica
TC cistoadenoma seroso x neoplasia cística mucinosa x neoplasia mucinosa papilar intraductal?
Cistoadenoma seroso: múltiplas lesões microcísticas (colmeia) com calcificação central. Mais em cabeça.
Neoplasia cística mucinosa: lesões císticas uniloculadas, hipoatenuantes, com realce ao contraste.
IPMN: dilatação do ducto com atrofia do parênquima pancreático
Em qual sexo são mais comuns as lesões císticas pancreáticas?
🚺 e mais velhas
Exceto na neoplasia mucinosa papilar intraductal (1:1)
CD cistoadenoma seroso?
CD conservadora.
Cx apenas se sintomático ou suspeita de malignidade (>5 cm)
Quais lesões císticas pancreáticas elevam marcador tumoral?
Neoplasia cística mucinosa e neoplasia mucinosa papilar intraductal.
Ambas elevam CEA (principal a IPMN)
O cistoadenoma seroso não tem comunicação com o ducto, então não eleva enzimas.
CD neoplasia cística mucinosa
Ressecção.
Tem potencial maligno
CD neoplasia mucinosa papilar intraductal?
Se alto risco de malignizar (icterícia obstrutiva, ducto principal > 1 cm ou componente sólido): ressecar! Se suspeito (pancreatite recorrente, ducto principal entre 5 e 10 mm, parede espessa, crescimento > 5 mm em 2 anos, ⬆️ CA19-9): ecoendoscopia e punção para citologia +- ressecção
Epidemiologia tumor de Frantz
🚺 jovens, 20-30 anos.
Clínica e CD tumor de Frantz?
Dor abdominal e massa heterogênea sólido-cística, encapsulado
Geralmente é incidental.
CD: ressecção pelo risco de compressão (é maligno, com comportamento benigno). Não deixar romper a cápsula.
Qual o tipo de colangiocarcinoma mais comum?
Tumor de Klatskin (peri-hilar)
Porfiria cutânea tardia?
Lesões crostosas hiperpigmentadas em área de exposição solar.
Relacionada ao colangiocarcinoma (síndrome paraneoplásicas)
Quais são os melhores exames para visualizar colangiocarcinoma intra e extra-hepático?
Intra: colangioRNM e TC com contraste
Extra: CPRE ou USG endoscópico
Tratamento do colangiocarcinoma?
Precisa garantir que não há metástases. Se TC mostra ressecabilidade e ausência de metástases, fazer um PET-CT para confirmar ausência. Só assim, operar.
Caso contrário: Bx + QT paliativa + drenagem biliar (CPRE ou transparietohepática)
Principais sítios de metástases de colangiocarcinoma?
Fígado, pulmão e peritônio.
Tumor de Klatskin: classificação de Bismuth?
I: ducto hepático comum II: confluência dos hepáticos D e E IIIa: ducto hepático comum D IIIb: ducto hepático comum E IV: tudo
Cx para pólipo de vesícula: quando fazer? Técnica?
Para todos os sintomáticos e se houver FR (> 10mm, colangite esclerosante, colelitíase associada, pólipo séssil).
Se até 20mm: colecistectomia
> 20 mm: colecistectomia extendida (+ segmentos IVb e V) e linfadenectomia peri-hilar
Principal fator de risco para câncer de vesícula biliar?
Colelitíase
O que fazer se o Dx de cancer de vesícula biliar vem no AP pós-colecistectomia eletiva?
Se estadiamento tem Tis ou T1a (até lâmina própria) -> considerar tratado.
Se > T1a: ampliar margem + linfadenectomia.
Se for > ou = T2 (passa da muscular): fazer QT adjuvante