Tumores Colorretais Flashcards

1
Q

Principal mecanismo de carcinogênese das neoplasias de cólon E e 🚹?

A

Instabilidade cromossômica. Mutações APC, KRAS e P53

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2
Q

Principal mecanismo de carcinogênese das neoplasias de cólon D e 🚺?

A

Via serrilhada (fenótipo metilador). Mutação BRAF

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3
Q

Pólipos inflamatórios se associam a qual condição? Aumentam risco de CCR?

A

Associam-se às Doenças inflamatórias intestinais.

Não aumentam o risco de câncer, mas ter DII, sim

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4
Q

Em quanto tempo repetir a colono de rastreio quando não é achado nenhum pólipo?

A

10 anos

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5
Q

Em quanto tempo repetir a colono de rastreio quando são encontrados pólipos?

A
Se piecemeal (retirados aos pedaços): 6 meses.
Se baixo risco (ex: tubular ou não adenomatoso, < 3 lesões e < 1 cm, sem displasia): 5 anos.
Se alto risco (diferente do baixo): 3 anos.
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6
Q

Mutação presente na Polipose Adenomatosa Familiar? Qual é o tipo de herança?

A

APC. Autossômica dominante.

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7
Q

Polipose adenomatosa familiar: profilaxia para CCR?

A

Proctocolectomia total + ileoanastomose e bolsa ileal entre 18-25 anos.
Se tiver < 10 pólipos, considerar deixar o reto e seguimento com colono

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8
Q

Manifestações extra-colônicas da Polipose Adenomatosa Familiar?

A

Nódulos de tireoispde, tumor hepático, cerebral e cistos epidermoides.

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9
Q

CD diante de PAF com confirmação de mutação do APC?

A

EDA a partir dos 20-25 anos, a cada 5 anos.
Colono anual.
USG tireoide anual.
Proctocolectomia total profilática aos 18-25 anos

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10
Q

Polipose Juvenil Familiar: quando fazer cirurgia?

A

Apenas se confirma CCR, se displasia de alto grau ou quantidade incontrolável de pólipos. O risco de transformação cancerígena é de 50%

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11
Q

Características da síndrome de Gardner

A

Variante da PAF, com pólipos adenomatosos em estômago, delgado e cólon. Dentes supra-numerários, osteomas mandibulares, tumores de tireoide e tumor desmoide.

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12
Q

Características da síndrome de Turcot

A

Variante da PAF.

Tumores de SNC.

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13
Q

Mutação relacionada à Sd. Peutz-Jeghers?

A

STK11

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14
Q

Características da Sd. Peutz-Jeghers

A

Pólipos hamartomatosos, hiperpigmentação (“ponto”) de mucosas e lábios .
Associação com neoplasias do TGI, testículo, ovário, mama e útero

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15
Q

Características da síndrome de Cowden?

A

Pólipos hamartomatosos e alterações dermatológicas (ceratose acral), macrocefalia e predisposição a cânceres.

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16
Q

Mutações associadas com a Síndrome de Lynch

A

MLH1 e MSH2

17
Q

Critérios de Amsterdam: qual é a utilidade e quais são?

A

Definem o rastreio para Sd. Lynch.
Pelo menos 3 casos na família, em pelo menos 2 gerações, sendo pelo menos 1 Dx de CCR < 50 anos e 1 membro de 1º grau.
É NECESSÁRIO EXCLUIR PAF!!

18
Q

Cx profilática ma síndrome de Lynch?

A

Não tem indicação!

19
Q

Qual tipo de Sd Lynch mais se associa a tumores extra-colônicos? Quais são os principais?

A

Lynch II.

Ca endométrio, ovário, vias biliares e TGU.

20
Q

CCR: o mais comum é ser hereditário ou esporádico?

A

Esporádico

21
Q

CCR: em quais situações a terapia neoadjuvante é importante?

A

Nos cânceres de reto médio e baixo (para reduzir recidiva e tentar poupar esfincter)
Geralmente não está indicada em CCR cólon e reto alto (até 5 cm da junção retossigmoidea)

22
Q

Classificação T estadiamento CCR?

A

T1: até submucosa
T2: muscular própria
T3: serosa e gordura pericólica
T4: órgãos adjacentes

23
Q

Estadiamento do CCR?

A

I: T1-T2 e N0
II: T3-T4 e N0
III: Tx N+ e M0
IV: Tx Nx M1

24
Q

Tratamento CCR cólon e reto alto?

A

Ressecção com margem de 5 cm.

QT adjuvante se T3 ou N+ (estádio II ou III)

25
Q

Tratamento CCR reto médio ou baixo?

A

Neoadjuvância SEMPRE. Depois, fazer ressecção com margem proximal de 5 cm e distal de 1-2 cm + linfadenectomia (mínimo 12)

26
Q

Tratamento CCR: quando pode ser adotada a estratégia de “watch and wait”?

A

Somente para CCR reto médio ou baixo que regrediram totalmente após neoadjuvância. Tem que fazer acompanhamento rigoroso, com EF, colono, RNM e CEA.

27
Q

Quando fazer terapia adjuvante em CCR reto médio ou baixo?

A

Se estádio III ou IV (isto é, linfonodo ou metástases), independente da neoadjuvância

28
Q

Cx de tumores de reto médio ou baixo: quando fazer a Cx de Miles (RAP)?

A

Se o tumor acometer o esfincter.

Retossigmoidectomia + sigmoidostomia definitiva + amputação do ânus. Pode precisar de exanteração pélvica

29
Q

Cx tumores de reto médio ou baixo: o que é e quando fazer a RAB?

A

Ressecção anterior baixa.
Para tumores grandes que poupam o esfincter. Retossigmoidectomia em bloco com excisão do mesorreto e anastomose colorretal ou coloanal (com colostomia protetora)

30
Q

CCR cólon direito com instabilidade: qual é a cirurgia?

A

Controle de danos.

Colectomia direita com ileostomia terminal ou sepultamento doa cotos + peritoneostomia.

31
Q

CCR cólon esquerdo com instabilidade: qual é a cirurgia?

A

Ressecção a Hartmann (retossigmoidectomia com sepultamento do reto)

32
Q

CCR de reto extraperitoneal com obstrução total e necessidade de cirurgia na urgência: qual é a conduta?

A

Transversostomia em alça (derivação proximal) para resolver o quadro agudo e mandar para neoadjuvância (é a medida mais importante no CCR reto médio e baixo)

33
Q

Qual tipo de metástases de CCR pode ser operada?

A

Metástase hepática