T7 - Laringologia (1) Flashcards

1
Q

Anatomia da laringe?

A

→ 3 cartilagens ímpares: a cartilagem tiroideia, a cartilagem cricoideia e a epiglote
→ 3 cartilagens pares: duas cartilagens aritnoideias, duas cartilagens corniculadas e duas cartilagens cuneiformes

→ Articulações cricotiroideias
→ Articulações cricoaritenoideias
→ Articulações aritenocorniculadas

→ Ligamentos intrínsecos (membrana quadrangular e triangular)
→ Ligamentos extrínsecos

→ Muscúlos intrínsecos
→ Muscúlos extrínsecos

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2
Q

Movimentos dos Musculos Intrinsecos?

A
    • Movimentos de tensão
    • Movimentos de adução
    • Movimentos de abdução
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3
Q

Cavidade laríngea?

A

→ Zona supraglótica/superior: desde o inlet laríngeo até às pregas vestibulares
→ Zona glótica/média: desde as pregas vestibulares até às pregas vocais
→ Zona subglótica/inferior: desde as pregas vocais até ao bordo inferior da cartilagem cricoideia

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4
Q

Vascularização e inervação da laringe?

A

– Irrigação arterial da laringe é feita pela artéria laríngea superior, pela artéria laríngea anteroinferior/cricotiroideia e pela artéria laríngea posteroinferior

– Laringe é inervada por dois ramos do nervo vago (X): o nervo laríngeo superior (ramo interno com função sensitiva e um ramo externo com função motora) e o nervo laríngeo recorrente (com função motora e sensitiva)

Quando o nervo laríngeo recorrente é atingido durante uma tiroidectomia pode surgir paralisia das cordas vocais, que no caso de ser unilateral não é muito grave, pois, embora curse com rouquidão, o doente ainda consegue respirar, contudo, no caso de ser bilateral, as cordas vocais ficam na linha média e o doente respira mal, embora até consiga falar.

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5
Q

Funções da Laringe?

A

→ Função respiratória
→ Função fixatória
→ Função protetora (oposição a penetração de corpos estranhos. reflexo da tosse e expetoração)
→ Função circulatória (regula pressões intratorácicas)
→ Função deglutitória

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6
Q

Função Fonatória?

A

– O ar expirado funciona como fonte de energia, a laringe (nomeadamente o esqueleto cartilagíneo, a musculatura intrínseca e extrínseca e a mucosa laríngea) como oscilador e o trato aerodigestivo superior (desde o vestíbulo laríngeo até aos lábios) como câmara de ressonância

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7
Q

Cordas vocais?

A
    • 5 camadas anatómicas

- - 3 camadas funcionais

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8
Q

Teoria mioelástica-aerodinâmica?

A

A vibração da prega vocal mantém- se pelo equilíbrio entre a pressão subglótica e a elasticidade do músculo vocal

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9
Q

Mecanismo da deglutição?

A
    • Fase oral
    • Fase faringea
    • Fase esofágica
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10
Q

Semiologia da laringe?

A
→ Idade, sexo, profissão, tabagismo e etilismo.
→ Dor
→ Disfonia/afonia
→ Disfagia
→ Dispneia
→ Estridor
→ Sensação de corpo estranho
→ Otalgia reflexa, expetoração hemática, engasgamento, odinofagia e tosse.
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11
Q

Exames complementares de diagnóstico?

A

→ Videolaringoscopia, RX Simples, Laringografia e Xerografia
→ TC e RMN cervical e Ecografia cervical
→ Microlaringoscopia direta em suspensão: permite o diagnóstico e tratamento.
→ Electromiografia
→ Videolaringoestroboscopia:

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12
Q

Laringite aguda?

A
    • Inflamação aguda da laringe, habitualmente precedida por um quadro infecioso agudo das vias aéreas superiores
    • No adulto interfere com a fonaçao
    • Geralmente virica
    • Disfonia, tosse, sensaçao de corpo estranho
    • Ruborizaçao e edema das cordas vocais, presença de secreçoes mucosas
    • Tratametno sintomatico, hidrataçao oral e repouso vocal
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13
Q

Fatores predisponentes de laringite aguda do adulto?

A

Tabaco, o álcool, o clima, o pó e as rinofaringites

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14
Q

Fases laringite aguda?

A

→ Fase de incubação: com tosse irritativa, prurido e secura da garganta.
→ Fase de estado: com disfonia, secreções escassas/secas, pode haver febre baixa.
→ Fase exsudativa: com secreções mais abundantes, mas melhoria da disfonia

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15
Q

Supraglotite / epiglotite aguda?

A
    • Haaemophilus influenza tipo B
    • Febre, disfagia, odinofagia, voz ‘batata quente’
    • Epiglote edemaciada
    • Internamento , antibioterapia, corticoterapia
    • Risco de compromisso da via aerea
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16
Q

Epiglotite aguda (laringites supraglóticas)?

A
    • É uma emergência médica, pois a evolução pode ser fulminante e corresponde a um quadro de obstrução aguda que pode ter um curso rápido e grave
    • Surge habitualmente entre os 3 os 6 anos
17
Q

Laringite crónica?

A

→ Laringite crónica inespecífica pré-maligna

→ Edema de Reinke (infiltraçao edematosa da submucosa)

18
Q

Paralisias laríngeas?

A

→ Paralisias unilaterais
→ Paralisias bilaterais em encerramento
→ Paralisias glossofaríngeas associadas

19
Q

Paralisias unilaterais?

A
    • As cordas vocais apresentam-se em abdução intermédia em 90% e é comum a recorrência.
    • As paralisias unilaterais caraterizam-se por uma sintomatologia de afonia intensa, fadiga vocal fácil, voz bitonal e dificuldade com os sons agudos.
    • Podem surgir secundariamente a traumatismos acidentais ou iatrogénicos, carcinomas da tiroide ou esófago ou secundariamente a patologia mediastínica como adenopatias e aneurismas da crossa da aorta
20
Q

Diagnóstico diferencial de imobilidade das cordas vocais?

A
    • Artrite da articulação crico-aritnoideia
    • Luxação cricoaritnoideia
    • Infiltração neoplásica
21
Q

Tratamento de paralisias?

A
    • Eliminar aspiração
    • Melhorar voz
    • Evitar desenvolvimento de complicaçoes
  • Terapia da fala
  • Cirurgia do esqueleto cartilagíneo
  • Laringoplastia injeção
  • Reinervação laríngea
22
Q

Laringoplastia de injeção?

A

– Implantação de uma substancia que preencha o gap glotico, restaure a vibraçao, e nao induza reaçoes adversas

23
Q

Cirurgia da cartilagem laringea?

A
    • Tiroplastia tipo I : reposicionamente da corda vocal através de colocação de implante - 6 a 12 meses apos documentação da paralisisa
    • Adução da aritnoide
24
Q

Paralisias bilaterais em encerramento?

A
    • As cordas vocais surgem em posição mediana e embora haja dispneia e estridor com risco de asfixia, a voz está conservada.
    • As paralisias bilaterais são secundárias a traumatismos do sistema nervoso central ou à artrite reumatoide, apresentando em alguns casos uma etiologia idiopática.
25
Q

Tratamento de paralisia bilateral?

A
    • Traqueotomia
    • Reinerveçao
    • Lateralizaçao da corda vocal
    • Cordotomia posterior transversa
    • Aritnoidectomia total / medial