T6 - Nariz e Seios Perinasais (1) Flashcards

1
Q

Embriologia do Nariz e Seios Perinasais?

A
    • A região da face e grande parte da região do ouvido tem origem na 1a e 2a fenda branquial
    • O nariz é formado a partir das proeminências laterais e mediais (que se fundem na linha média)
    • A não formação do nariz pode ocorrer por um erro na embriogénese – arrinia
    • Polirrinia, em que não temos fusão das duas proeminências na linha média
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2
Q

Vascularização nasal?

A
    • Artéria Esfenopalatina
    • Artérias Etmoidal Anterior e Posterior
    • Artérias Labial Superior e Grande Palatina
    • A maioria dos sangramentos do nariz (epistaxis), particularmente nas crianças, ocorre devido a traumas digitais na anastomose de arteríolas e veias do plexo de Kiesselbach (ou de Little), na região anterior do septo nasal, dentro do vestíbulo nasal.
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3
Q

Inervação nasal?

A

Nervo Trigémio e seus ramos
Septo nasal : n. etmoidais ant e post, n. nasopalatino
Parede lateral : n. grande palatino

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4
Q

Infeções no meato inferior e canal nasolacrimal?

A

Infeções no meato inferior podem-se propagar até à região ocular e dar dacriocistites - tratamento geralmente cirúrgico com tamponamento com ‘lágrimas de sangue’ pela comunicação nasolacrimal

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5
Q

Rinoscopia Anterior?

A

Técnica propriamente dita implica a utilização de um espéculo nasal para abrir melhor a narina e de uma headlamp de forma a observar melhor os conteúdos da fossa nasal

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6
Q

Rinoscopia Posterior?

A

 Espelho frontal com fonte de luz a incidir na face posterior das fossas nasais com uma espátula para baixar a língua
 Recorrer a um espelho para visualizar a porção posterior das fossas

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7
Q

Fluxo de ar no nariz?

A

Deve ser laminar

  • Olfato
  • Respiração
  • Aquecimento e humidificação do ar
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8
Q

Endoscopia?

A

 Utilizada para uma observação mais detalhada dos conteúdos das fossas nasais, permitindo, nomeadamente, uma melhor observação do meato médio.
 Pode ser rígida ou flexível.

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9
Q

Grupos Patológicos?

A

Patologia Congénita
Outras Patologias Frequentes
Patologia Maligna

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10
Q

Atrésia Congénita das Coanas?

A
    • Patologia rara, sendo o género feminino 2x mais afetado do que o masculino
    • Obstrução completa da via aérea ao nível dos orifícios nasais posteriores (membrana buconasal que não permeabiliza), resultando na ausência de comunicação entre a cavidade nasal e a nasofaringe
    • É mais frequente a sua apresentação unilateral do que bilateral, sendo que nos casos de atrésia unilateral o diagnóstico é muitas vezes tardio, e no bilateral é uma emergência médica (cianose intermitente)
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11
Q

Diagnóstico de Atrésia Congénita das Coanas?

A

– O diagnóstico pode ser feito por Endoscopia nasal (incapacidade de passar o cateter pela cavidade nasal) e Tomografia Computorizada (TC)

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12
Q

Tratamento de Atrésia Congénita das Coanas?

A
    • Tratamento inicial, particularmente nos casos de atrésia bilateral, prende-se com assegurar a patência da via aérea. - entubação orotraqueal
    • Posteriormente, quando o paciente já for considerado estável para anestesia geral e para o procedimento cirúrgico, é feita a correção cirúrgica da atrésia
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13
Q

Massas Nasais Congénitas?

A
    • Encefalocelo/Meningocelo - deiscências ósseas com protrusão do cérebro (encefalocelo) ou das meninges (meningocelo)
    • Glioma - Tumores primários originados no parênquima cerebral
    • Quisto Dermóide - Lesões congénitas que se podem apresentar como uma massa na região nasal de uma criança, que pode conterpelos, glândulas sebáceas e sudoríparas; remoção completa (risco de recidiva elevado pós exérese)
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14
Q

Quisto do ducto nasolacrimal?

A
    • Quistos congénitos do ducto nasolacrimal, que podem ser uni ou bilaterais e quase sempre associados a dacriocistocelo
    • Nascença ou no bebé mais comummente
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15
Q

Estenose congénita do orifício piriforme?

A
    • Forma rara de obstrução das vias aéreas do recém-nascido, por produção de osso excessiva da maxila, podendo manifestar-se de uma forma similar à atrésia bilateral das coanas
    • Obstrução óssea no vestíbulo nasal e a TC confirma o diagnóstico
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16
Q

Fenda Palatina e/ou Labial?

A

– Deformidades orofaciais congénitas mais frequentes, resultando de uma combinação de predisposição genética e exposição intra-uterina a teratogénios
– Deformidades Faciais
– Dificuldades na alimentação (dependente do tipo e severidade)
– Dificuldades na fala
– Defeitos na dentição
Pode cursar com otite serosa / otite média com efusão

17
Q

Patologia Frequente?

A
    • Hiposmia
    • Corpos estranhos
    • Epistaxis
    • Trauma nasal
    • Desvio septo e / ou piramide nasais
    • Rinite alérgica e não alérgica
    • Rinossinusite aguda ou crónica
18
Q

Hipósmia?

A
    • Hipósmia corresponde a um distúrbio da capacidade olfativa, consistindo numa capacidade reduzida de detetar odores
    • Várias causas, nomeadamente: obstrução nasal; doenças inflamatórias do Nariz e Seios Perinasais; infeções víricas; DM; Hipotiroidismo; Dx degenerativas
19
Q

Corpos Estranhos Nasais?

A
    • Apresentação clínica : rinorreia unilateral mucopurulenta fétida (especialmente quando os corpos estranhos ficam alojados na cavidade nasal por longos períodos de tempo), epistaxis e obstrução nasal
    • Mais frequentemente ocorre em crianças
    • O diagnóstico é feito por observação do corpo estranho, podendo ser feito por rinoscopia anterior ou endoscopia (dependendo do objeto e sua localização).
    • O tratamento passa pela remoção do corpo estranho e está dependente do tipo de corpo estranho
    • Cuidado especial com as baterias em botão
20
Q

Epistaxis?

A

Sangramento nas fossas nasais e é relativamente frequente, correspondendo à causa mais comum de emergência em otorrinolaringologia, variando muito no seu grau de gravidade

21
Q

Epistaxis Anterior?

A
    • Manifesta-se com sangramento para o exterior através das narinas, correspondendo a cerca de 90% dos casos de epistaxis e sendo mais comum em crianças e jovens adultos.
    • Plexo de Kiesselbach corresponde ao local mais comum de origem do sangramento
22
Q

Epistaxis Posterior?

A
    • O sangramento ocorre para a nasofaringe através das coanas, sendo que tal poderá não ser imediatamente evidente e, portanto, poderá cursar com uma hemorragia ameaçadora da vida.
    • O paciente pode apresentar-se ainda com falsas hematemeses devido à deglutição de sangue.
    • O sangramento tem muitas vezes origem na artéria esfenopalatina
23
Q

Tratamento de Epistaxis?

A
    • Compressão digital direta
    • Vasoconstrição tópica
    • Cauterização química ou térmica
    • Tamponamento nasal
    • Tratamento avançado : Cateteres nasais balonados, Controlo cirúrgico / embolização arterial
24
Q

Cuidados pós-alta?

A
 Não fazer esforços físicos
 Não ingerir alimentos ou bebidas quentes
 Dormir com a cabeça mais elevada
 Não fumar
 Evitar ambientes aquecidos
25
Q

Prevenção de epistaxis recorrente?

A

 Humidificação da mucosa nasal
 Prevenção de trauma local
 Controlo TA