T15+P9 + P13 - Vascularização cerebral. Sistema ventricular Flashcards

1
Q

Quais as estruturas irrigadas pela artéria carótida interna?

A

Ela é responsável pela circulação anterior, ou seja, de quase todo o prosencéfalo excepto partes dos lobos temporal e occipital, o globo ocular e o couro cabeludo

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2
Q

Onde conseguimos palpar o pulso da artéria carótida interna?

A

No triângulo carotídeo

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3
Q

Qual a bainha em que corre a a. carótida interna?

A

Bainha carotídea, juntamente com o nervo vago e com a veia jugular interna

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4
Q

Qual a divisão em porções da a. carótida interna?

A

Porção cervical - anterior às apófises transversas de C1-C3 (única com percurso extracraniano)
Porção petrosa - entra no crÂnio através do canal carotídeo da porção Pedrosa do temporal
Porção cavernosa - ascende até à apófise clinóide posterior, atravessando o seio cavernoso
Porção cerebral - após perfurar a dura-máter

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5
Q

Qual a estrutura barorreceptora que se encontra na artéria carótida inerna?

A

Seio carotídeo , é diferente do corpo carotídeo que é quimiorreceptor e é enervado também pelo nervo glossofaríngeo

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6
Q

O que é o sifão carotídeo?

A

É um landmark radiológico, uma porção tortuosa da a.carótida interna que se encontra entre o final da porção cavernosa e o início da porção cerebral. É uma área de interesse clínico devido à sua susceptibilidade a condições como aneurismas e trombose

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7
Q

Quais os ramos colaterais da porção petrosa da a. carótida interna?

A

Artéria carótico-timpânica - entra na cavidade timpânica e <> com a artéria estilomastóide e ramo timpânico da a. maxilar
Artéria pterigóide - canal pterigóide <> com a artéria palatina maior

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8
Q

Quais os ramos colaterais da porção cavernosa da a. carótida interna?

A

Ramos cavernosos - seios cavernoso e petroso inferior
Ramo meníngeo - dura máter e osso da fossa craniana anterior <> com a a. etmoidal posterior
Ramos hipofisários inferiores - neurohipófise

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9
Q

Quais os ramos colaterais da porção cerebral da a. carótida interna?

A

A. oftálmica - à saída do seio cavernoso , vai para o canal óptico
A. comunicante posterior <> com a a. cerebral posterior, fazendo parte do círculo arterial cerebral
A. coroideia anterior - lateral À comunicante posterior, vai para o corno inferior do VL terminando no plexo coroideu

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10
Q

Quais são os ramos terminais da a. carótida interna?

A

Termina na superfície perfurada anterior, na extremidade medial da fissura lateral
Artéria cerebral anterior
Artéria cerebral média

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11
Q

Que estruturas são irrigadas pela artéria vertebral?

A

Medula espinhal, tronco cerebral, cerebelo e uma porção significativa dos hemisférios cerebrais posteriores

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12
Q

Qual a origem da artéria vertebral?

A

É o 1º ramo da artéria subclávia

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13
Q

Em que porções se divide a a. vertebral?

A

Porção cervical - divide-se em 4 porções
Porção craniana - entra pelo buraco magno

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14
Q

Quais os ramos colaterais da porção cervical da a. vertebral?

A

Ramos musculares para músculos próximos, ramos espinhais e ramos meníngeos

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15
Q

Quais os ramos colaterais da porção craniana da a. vertebral?

A

Vários ramos ou artérias bulbares
Artéria espinhal anterior que <> com a sua contralateral e correm na linha média ventral da medula espinhal
Artéria cerebelosa posterior inferior - tem ramos medial lateral e pode dar em 25% dos casos a artéria espinhal posterior

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16
Q

Qual a terminação da artéria vertebral?

A

A artéria basilar

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17
Q

Onde tem origem a artéria basilar?

A

Na artéria vertebral, no ângulo bulboprotuberancial

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18
Q

Qual o trajeto da a. basilar?

A

Na cisterna pôntica até ao bordo superior da ponte

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19
Q

Quais os ramos colaterais da artéria basilar?

A

Ramos pônticos
Artéria labiríntica - meato acústico interno
Artéria cerebelosa anterior inferior <> com a A.C.P.I.
Artéria cerebelosa superior

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20
Q

Quais os ramos terminais da artéria basilar?

A

Artérias cerebrais posteriores

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21
Q

Qual a composição co círculo arterial cerebral?

A

Anteriormente as artérias cerebrais anteriores estão ligadas pela artéria comunicante anterior e posteriormente a artéria carótida interna está ligada à artéria cerebral posterior pela artéria comunicante posterior

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22
Q

Onde se localiza o círculo de Willis?

A

Ao nível do espaço sub-aracnóide, rodeando o quiasma óptico e o infundíbulo

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23
Q

Como podemos classificar as veias da cabeça e do pescoço e quais são as suas características gerais?

A

Não possuem válvulas e tem muitas anastomoses. Podemos classificá-las em superficiais (drenam para o seio sagital superior) e profundas (drenam para o seio reto)

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24
Q

Quais são as veias cranianas e intracranianas?

A

Veias diplóicas
Veias meníngeas
Veias cerebrais
Veias emissárias - estabelecem relação entre os seios venosos e as veias do exterior do crânio

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25
Q

Em que se dividem o grupo de veias superficiais da cabeça e pescoço?

A

Num grupo superior - seios segitais superior e inferior
Num grupo inferior - Seios transversos e cavernoso

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26
Q

Dentro das veias cerebrais, quais as veias que existem?

A

Veias externas e veias internas

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27
Q

Quais são as veias externas cerebrais?

A

Veias cerebrais superiores
Veia cerebral média superficial - drena o lobo temporal para o seio cavernoso ou esfenoparietal ipsilateral, a veia anastomótica sup. interliga-a com o seio sagital sup. e a anastomótica inferior interliga-a com o seio transverso
Veias cerebrais inferiores
Veias basais - formadas perto do quiasma óptico
Relacionam-se com o seio reto

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28
Q

Quais são as veias internas cerebrais?

A

Verias cerebrais internas - correm na fissura cerebral transversa, são formadas ao nível do buraco IV e têm um ângulo venoso em direção posterior
Veias tálamo-estriadas
Grande veia cerebral - junta-se ao seio sagital inferior para formar o seio reto

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29
Q

Como estão divididas as veias cerebelosas?

A

Em superiores e inferiores e drenam para os seios venosos adjacentes

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30
Q

Quais são as veias do tronco cerebral?

A

Veias bulbares medianas anterior e posterior - continuam-se com as veias raquidianas
Veias pônticas - uma mediana e uma lateral de cada lado
Veias mesencefálicas - drenam na grande veia cerebral ou na veia basal

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31
Q

Quais as características dos seios venosos da dura-máter?

A

Encontram-se entre a dura máter e o endocrânio, revestidos apenas por endocrânio e terminam direta ou indiretamente na veia jugular interna

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32
Q

Quais os seios venosos do grupo póstero-superior?

A

Seio sagital superior - normalmente drena no seio transverso direito na confluência dos seios
Seio sagital inferior - junta-se à grande veia cerebral para formar o seio reto
Seio reto - contínuo com o seio transverso esquerdo
Seios transversos - contínuos com os seios sigmoides
Seios sigmóides - contínuos no buraco jugular com a veia jugular interna
Seio occipital

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33
Q

Quais os seios venosos do grupo antero-inferior?

A

Seios esfenoparietais - nas asas menores do esfenoide
Seios cavernosos - “dividem-se” nos seios potrosos
Seios inter-cavernosos - um anterior e um posterior em torno do diafragma da sela
Seios petrosos - superior (+ lateral) e inferior (+ medial)

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34
Q

Por que razão dão as veias da cebeça e do pescoço menos problemas que as artérias da mesma região?

A

Porque têm anastomoses funcionais

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35
Q

Qual a função das trabéculas aracnóides?

A

Ajudam a manter o encéfalo suspenso dentro das meninges

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36
Q

O que é uma cisterna subaracnoideia?

A

Regiões do espaço subaracnoideu mais largas onde a aracnóide “salta” sobre grandes irregularidades da superfície e contêm um volume considerável de LCR

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37
Q

Em que grupos se dividem as cisternas subaracnoideias?

A

Supratentoriais : cisterna superior
Infratentoriais : cisternas magna, pôntica, interpeduncular

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38
Q

De que estrutura embrionária deriva o sistema ventricular?

A

Do lúmen do tubo neural

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39
Q

Como é que se dá a continuidade entre o espaço subaracnoide e o sistema ventricular?

A

O 4º ventrículo é contínuo com o espaço subaracnoide da cisterna magna através do buraco de Magendia e com a cisterna do ângulo cerebelo-pôntico através dos buracos de Luchka

40
Q

De que estrutura embrionária deriva o 3º ventrículo?

A

Da vesícula prosencefálica primitiva

41
Q

O que é que forma o teto da cisterna da lâmina terminal?

A

O 3º ventrículo

42
Q

Qual a importância clínica da cisterna da lâmina terminal?

A

É que essa cisterna contém a artéria comunicante anterior, por isso, aneurismas neste local da artéria podem causar hemorragias intra-ventriculares

43
Q

O que forma o pavimento do 3º ventrículo posteriormente ao recesso infundibular?

A

O tuber cinereum e os corpos mamilares

44
Q

Que estruturas formam a parede lateral do 3º ventrículo?

A

Superiormente a face medial dos 2/3 anteriores do tálamo (juntos pela adesão intertalâmica)
Dorsalmente pela estria medular do tálamo

45
Q

Que estruturas separa a fissura coroideia inferiormente?

A

A fimbria e a estria terminal do tálamo

46
Q

O que é o glómus coróideu?

A

É uma região de plexo coróide mais alargado no átrio ou trígono colateral

47
Q

Qual a divisão cirúrgica da artéria cerebral anterior?

A

A1- da terminação da a. carótida interna até à junção com a a. comunicante anterior
A2- da junção com a artéria comunicante anterior até à origem da a. caloso-marginal (desloca-se ao nível do sulco cingulado)
A3 - distal à origem da a. caloso-marginal, ou seja correspondente à a. pericalosa

48
Q

Quais os ramos da artéria comunicante anterior?

A

Dá pequenos ramos centrais anteromediais que irrigam o quiasma óptico e etc

49
Q

Quais os ramos da artéria cerebral anterior?

A

Ramos corticais - irrigam as áreas dos córtices motor e somatossensitivo que representam os membros inferiores
Ramos centrais - entram na substância perfurada anterior e lâmina terminal.
Artéria estriada medial que irriga a porção anterior da cabeça do núcleo caudado e regiões adjacentes do putamen e cápsula interna

50
Q

Qual o maior ramo terminal da a. carótida interna?

A

Artéria cerebral média

51
Q

Qual a divisão cirúrgica da a. cerebral média?

A

M1 - da terminação da a. carótida interna até à sua bifurcação ou trituração (parte esfenoidal)
M2 - segmento localizado no sulco lateral (parte insular)
M3 - após saída do sulco lateral (parte opercular)
M4 - parte cortical

52
Q

Quais os ramos da artéria cerebral media?

A

Ramos corticais - irrigam os córtices motor e somatossensitivo que representam todo o corpo com exceção do membro inferior, irrigam a área auditiva e a ínsula tb
Artérias estriadas laterais (ramos terminais) ou lenticuloestriadas que entram para a substância perfurada anterior com as mediais. Ascendem na cápsula externa, atravessam o núcleo lentiforme e cápsula interna e podem chegar até ao núcleo caudado (irrigando todas estas áreas)

53
Q

Quais são as artérias que perfuram a substância perfurada anterior?

A

Os ramos centrais da artéria cerebral média e as artérias estriadas mediais da artéria cerebral anterior

54
Q

Para haver danos permanentes na audição teria que haver oclusão de que artérias?

A

De ambas as artérias cerebrais médias

55
Q

Quala razão de Charcot ter designado uma das artérias estriadas laterais de “artéria da hemorragia cerebral”?

A

Uma das artérias estriadas laterais é maior que a outra, é a essa que Charcort se refere,. Isso porque a rotura dessa artéria, geralmente devido a micro-aneurismas e outros eventos degenerativos, está associada a hemorragias intra-cerebrais, levando À necrose da zona irrigada devido a ausência de anastomoses. A hipertensão crónica está associada também a estas hemorragias

56
Q

Qual a divisão cirúrgica da artéria cerebral posterior ?

A

P1- da bifurcação da a. basilar até à junção com a a. comunicante posterior (parte pré-comunicante)
P2 - da junção com a artéria cocumincante posterior até à porção que se encontra nas várias cisternas na vizinhança do mesencéfalo e rodeia o Mesencéfalo (parte pós-comunicante)
P3- a porção que se observa no sulco calcarino (parte cortical)

57
Q

Quais os ramos da artéria cerebral posterior?

A

Ramos corticais : irriga as áreas visuais do córtex cerebral e outras estruturas da via visual
Ramos centrais : estruturas sub-corticais

58
Q

A que nos referimos quando usamos o termo “cisterna perimesencefálica”?

A

É usado para englobar as várias cisternas que se encontram na vizinhança do mesencéfalo (interpeduncular, crural, ambiens, quadrigeminal).

59
Q

De onde surgem e que estruturas irrigam as artérias tálamo-perfurastes ou paramedianas?

A

Surgem no segmento P1 da artéria cerebral posterior com grande variabilidade. Podem surgir como ramos artérias múltiplos ou como um único tronco arterial (da cerebral posterior esquerda ou direita) como a artéria de Pecheron. Esta artéria tem a particularidade de irrigar a porção medial do tálamo e a porção rostral do mesencéflao bilateralmente.

60
Q

O que ocorre caso exista lesão da artéria de Pecheron?

A

Há alteração do estado mental, problemas de memória e paralisia dos movimentos verticais dos olhos

61
Q

Com o que é que é contínuo o 4º ventrículo?

A

Com o espaço subaracnoideu, o canal central da espinal medula e o aqueduto cerebral

62
Q

Como se designa o pavimento do 4º ventrículo?

A

Fossa rombóide

63
Q

Que sulco divide o 4º ventrículo em 2 metades simétricas ?

A

Sulco mediano do 4º ventrículo

64
Q

Quais as características da parte superior do 4º ventrículo?

A

É delimitada pelos pedúnculos cerebelosos superiores, de forma triangular com o vértice superior em continuidade com o aqueduto cerebral do mesencéfalo e base constituída por linha imaginária que passa pelas extremidades carnais das fóveas superiores

65
Q

Quais as características da parte intermédia do 4º ventrículo?

A

Está ao nível das extremidades carnais das fóveas superiores até às ténias do 4º ventrículo, prolongando-se pelos recessos laterais

66
Q

Qual o limite superior do 4º ventrículo?

A

O véu medular superior com o freio do véu medular superior

67
Q

Quais as características da parte inferior do 4º ventrículo?

A

Forma triangular, apresenta um vértice caudal (óbex) e continuidade com o canal central da porção fechada do bolbo raquidiano

68
Q

Que eminênica encontramos no pavimento do 4º ventrículo e qual o sulco que a delimita?

A

Eminência medial, é delimitada lateralmente pelo sulco limitante

69
Q

Como se designa a área pigmentada no sulco limitante?

A

Locus ceruleus, internamente o núcleo cerúleo

70
Q

Onde se encontra o colículo facial no 4º ventrículo?

A

No seu pavimento, sendo uma elevação pequena e alongada ao nível da fóvea superior.

71
Q

O que são as fóveas superior e inferior?

A

Alargamentos do sulco limitante

72
Q

Que área cruzam as estrias medulares e qual o seu trajeto?

A

Cruzam a área vestibular do pavimento do 4º ventrículo (lateral ao sulco limitante). Estas estrias medulares rodeiam o pedúnculo cerebeloso inferior, cruzam a área vestibular e a eminência medial dirigindo-se para o sulco mediano

73
Q

Onde se localiza o trigono do hipoglosso?

A

Na parte inferior da eminÊncia medial

74
Q

Onde se localiza o trigono do vago?

A

Caudalmente à fóvea inferior e lateral ao trígono do hipoglosso, tem uma relação com o núcleo dorsal do vago

75
Q

Qual o trajeto e o que delimita o funiculus separans?

A

Ele cruza o trígono do vago e delimita superiormente a área postrema que é delimitada inferiormente pelo tubérculo grácil

76
Q

Quais os limites do 3º ventrículo?

A

Superior: tela coroideia
Inferior: Quiasma optico, infundibulo, tuber cinereum e corpos mamilares
Anterior : lâmina terminal, comissura anterior e colunas do fórnix
posterior : glândula pineal e comissura posterior

77
Q

Onde se inicia o aqueduto cerebral?

A

Posteroinferiormente à comissura posterior

78
Q

Onde se encontra a maior parte de LCR do espaço subaracnoideu?

A

Nos ventrículos laterais

79
Q

Quais são os recessos do 3º ventrículo?

A

De anterior para posterior:
Óptico - dorsal ao quiasma óptico
Infundibular - estende-se para o pedúnculo hipofisário
Pineal e Suprapineal que fazem parte do limite posterior do 3º ventrículo

80
Q

Quais os limites do corno anterior do ventrículo lateral?

A

Anterior : face posterior do joelho e rostrum do corpo caloso
Teto: porção anterior do corpo caloso
Parede lateral e pavimento : cabeça do núcleo caudado

81
Q

O que separa os dois cornos anteriores do ventrículo lateral?

A

O septo pelúcido (parede medial), com as colunas do fórnix no seu bordo posterior

82
Q

Qual os limites do corpo do ventrículo lateral?

A

Vai do buraco IV anteriormente ao esplénio do corpo calosos posteriormente.

83
Q

Que estrutura separa os dois corpos dos ventrículos laterais?

A

O septo pelúcido que contem o fórnix no seu bordo inferior (parede medial)

84
Q

Que estruturas formam o teto do ventrículo lateral?

A

A face inferior do corpo caloso. Quando o septo pelúcido termina posteriormente, o pavimento e o teto encontram-se na parede medial

85
Q

Que estruturas formam o pavimento do ventrículo lateral?

A

Côncavo superomedialmente é constituido pelo núcleo causado e pelo tálamo, encontrando-se a estria terminal e veia tálamo-estriada no sulco entre os dois. Quando o septo pelúcido termina posteriormente, o pavimento e o teto encontram-se na parede medial

86
Q

Quais os limites do buraco interventricular?

A

Anterior : coluna do fórnix
Posterior : tubérculo anterior do tálamo.
este buraco tem uma forma crescente no adulto

87
Q

Entre que estruturas se encontra a fissura coroideia?

A

Entre o fórnix e o tálamo, preenchida por plexo coroideu

88
Q

Qual a constituição do plexo coróide?

A

PIa máter e epêndima (que recobre os ventrículos), com pequenos vasos, capilares e fibras nervosas

89
Q

O que é o átrio ou o trígono colateral?

A

Uma área achatada triangular que forma o pavimento do ventrículo entre os cornos inferior e posterior. O glómus coróide localiza-se no átrio

90
Q

Quais os limites do corno inferior do ventrículo lateral?

A

No teto encontra-se o tapete do corpo caloso, a cauda do núcleo caudado e a estria terminal que termina na amígdala localizada na extremidade anterior do corno inferior

91
Q

Qual é a maior divisão do ventrículo lateral?

A

O corno inferior

92
Q

Onde se encontra e que estrutura forma a eminência colateral?

A

Encontra-se na porção lateral do pavimento do corno inferior do ventrículo lateral, sendo formada pela porção média do sulco colateral e paralela ao hipocampo próprio. Continua-se posteriormente com trígono colateral

93
Q

Onde se localiza o hipocampo próprio no ventrículo lateral?

A

Corno inferior, na porção medial do pavimento, pé do hipocampo anteriormente

94
Q

Qual dos cornos do ventrículo lateral é filogeneticamente mais recente?

A

O corno posterior

95
Q

Que estrutura forma o bolbo do corno occipital e onde se localiza?

A

Na porção superior da parede medial, sendo formado pelas fibras do fórceps major no seu percurso para o lobo occipital

96
Q

Que estrutura forma o calcar avis e onde se localiza?

A

Na porção inferior da parede medial, formadas pela porção anterior do sulco calcarino

97
Q

Quais são os órgãos circunventriculares?

A

Área postrema, órgão vascular da lâmina terminal, órgão subfornical, glândula pinhal, eminência mediana, neurohipófise e órgão subcomissural