Sofrimento fetal agudo Flashcards
O que é o sofrimento fetal agudo?
Queda brusca e intensa das trocas materno fetais
Quais as principais etiologias do sofrimento fetal agudo?
-Trabalho de parto Causas útero-placentárias: -Hiperatividade uterina -hipovolemia Causas feto-fetais -cordão umbilical
Como é feito o dx de sofrimento fetal agudo?
- Mobilograma
- Microanálise de sangue fetal
- Ausculta fetal intermitente
- Cardiotocografia
Como é feito o mobilograma?
Paciente deita-se em DLE após refeição copiosa e conta movimentação fetal se > 10 em 1h, podendo acrescentar mais uma hora para contagem ou ausência de movimentação fetal durante 12h
Como é feita a microanalise de sangue fetal?
Retira-se sangue do couro cabeludo do feto para analise de Ph < 7,2 ou lactato >4,8mmol/L
Como é feita a ausculta fetal intermitente?
- Na fase latente:
A cada hora
-Durante a dilatação:
A cada 30’ para risco habitual
A cada 15’ para alto risco
-Durante o periodo expulsivo:
A cada 15’ para o rico habitual
A cada 5’ para o alto risco
O que o mecônio indica?
-Sofrimento fetal ou maturidade fetal não relacionado a sofrimento fetal
Como se analisa a cardiotocografia?
- DR = Definir Risco (quem é a paciente alto risco?)
- Co = Contração (observar a contração na linha de baixo e padrão dos batimentos)
- Ni = Nível da linha de base (160 - 110 bpm: media de todos os batimentos em 10’)
- V = variabilidade tipos: ausente (linha reta)/ mínima (<5bpm)/ média (6-25 bpm)/ acentuada (>25bpm)
- A = aceleração: auemnto de pelo menos 15bpm durante 15”
- D = desaceleração: diminuição de pelo menos 15bpm durante 15”
- O = Opinião
Quais os critérios para categoria I da cardiotocografia?
Feto não está em sofrimento fetal agudo
- Linha de base entre 110 -160
- Variabilidade normal (6 -25 bpm)
- Ausência de desaceleração tardia ou variáveis
- Desaceleração precoce (DIP I, coincide com a contração): ausente ou presente
- Aceleração: presente ou ausente
Quais os critérios para categoria II da cardiotocografia?
Aqueles que não preenchem para I ou III
Quais os critérios para categoria III da cardiotocografia?
- Ausência de variabilidade + 1
- Desacelarações tardias recorrentes (>50%)
- Desacelerações variáveis recorrentes (>50%)
- Bradicardia sustentada (linha de base < 110)
- Padrão sinusoidal
O que deve ser feito antes da indução do parto?
Realizar uma prova de vitalidade fetal: Cartiotocografia, Doppler, perfil biofísico fetal.
Qual a conduta na monitorização intraparto catg I?
-Durante a dilatação:
A cada 30’ para risco habitual
A cada 15’ para alto risco
-Durante o periodo expulsivo:
A cada 15’ para o rico habitual
A cada 5’ para o alto risco
Qual a conduta na monitorização intraparto catg II?
-Aceleração presente e Variabilidade moderada:
Continuar avaliação e aventar possível parto
-Aceleração ausente e Variabilidade ausente ou mínima:
Reanimação intrauterina —-> s/ resposta —–> parto via alta ou acelerar periodo expulsivo
Qual a conduta na monitorização intraparto catg III?
-Preparar para o parto
-Reanimação intrauterina
se não melhorar
parto (aceleração período expulsivo ou via alta)