Saúde da Mulher Flashcards
O que é Saúde Reprodutiva?
Implica que a pessoa possa ter uma vida sexual segura e satisfatória, com autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre quando, como e quantas vezes deve fazer isso.
Quais são os direitos reprodutivos?
- Decidir de forma livre sobre a escolhe de ter ou não filhos, quantos filhos e em que momento de suas vidas
- Acesso a informações e procedimentos para ter ou não ter filhos
- Exercer sua sexualidade com autonomia e liberdade, livre de discriminação e violência
Quais são os direitos sexuais?
- Viver e expressar sua sexualidade sem discriminação e violência
- Escolher pelo parceiro (a)
- Sem medo, culpa, vergonha e falsas crenças
- Escolher se quer ter ou não relações sexuais
- Expressar livremente sua orientação sexual
- Ter relações independentemente do objetivo de reprodução
- Sexo seguro
- Serviços de saúde que garantam sigilo, privacidade e atendimento seguro
- Informações acerca de saúde sexual e reprodutiva
Quem são os hormônios gonadotróficos e quais são as suas funções?
- FSH: desenvolve o folículo nos primeiros 14 dias de ciclo menstrual (vários são desenvolvidos mas apenas 1 sobreviverá);
- LH: responsável por incentivar o folículo sobrevivente a liberar o óvulo (ovulação), que viajará pelas trompas em direção ao colo uterino. Os restos de folículo sem o óvulo irão se hipertrofiar, enchendo a cavidade cística com conteúdo hemorrágico, dando luz a uma estrutura granulosa tingida por um pigmento amarelo (corpo lúteo) e responsável por secretar progesterona para garantir a manutenção e nutrição placentária, CASO OCORRA GRAVIDEZ.
NÃO TEVE FECUNDAÇÃO NESSAS DUAS SEMANAS DE ESPERA DO CORPO LÚTEO? Ele vai atrofiar, o que causa quedas abruptas de hormônios ovarianos, levando à menstruação.
Quais são as fases do ciclo endometrial?
- Proliferação do endométrio
- Desenvolvimento
- Descamação (menstruação)
Quem são os hormônios ovarianos e quais as suas funções?
Estrógeno: aumenta a espessura do endométrio nos primeiros 14 dias do ciclo
Progesterona: aumenta a espessura do endométrio nos últimos 14 dias e mantém a placenta
Método Comportamental Ogino - Knaus
Tabelinha
- Conhecer seu padrão menstrual por 6 a 12 meses
- Indicada para ciclos regulares
- Não ter relações ou utilizar preservativos durante os dias de fertilidade (a ovulação ocorre entre 11-16 dias antes do ínicio da próxima menstruação)
NÃO É SEGURA
Método Comportamental Sintotérmico
Indicadores de Ovulação
- Não ter relações durante o período fértil identificado a partir da manifestação de sinais e sintomas como dor e inchaço abdominal, alteração nas mamas, variações de humor e libido, acne, entre outros.
Método Comportamental do Colar
Cyclebeads
- Ciclos regulares que variam entre 26 - 32 dias
- Observar o padrão menstrual por 6 meses
- O período fértil é entre o 8° e 9° dia do ciclo, quando o casal deve abster-se de relações sexuais
Método Comportamental de Temperatura Basal
- A temperatura basal se eleva ligeiramente depois da ovulação
- Medida diariamente: pela manhã em repouso, nas vias oral, vaginal e retal
Preservativos
Método de Barreira
- Diminuem os riscos de gestação e transmissão de IST’s
- NÃO PODEM SER USADOS JUNTOS
- O feminino pode ser inserido em até 8h antes da relação
Diafragma
Método de Barreira
- Tem diversos tamanhos, a medida é feita por um profissional
- COMO DEFINIR O TAMANHO ADEQUADO? Medida do comprimento diagonal do canal vaginal, desde a face posterior da sínfise pública ao fundo do saco vaginal posterior
- A EFICÁCIA DEPENDE DO POSICIONAMENTO CORRETO
- Pode ser inserido em até 2h antes da relação, associado ou não com um espermicida (que pode ser inserido entre 10-30 min até 1h antes)
- Só deve ser retirado entre 6 - 8h depois, NÃO MAIS QUE 24H
- Pode ser utilizado a partir da 6° semana pós parto
- NÃO USAR EM VIGÊNCIA DE IST’S
Esponja Vaginal
Método de Barreira
- 4 cm de diâmetro e contém espermicida
- Pode ser inserida em até 24h antes
- Permanece por 6h depois, não mais que 30h
- NÃO PODE SER USADA ISOLADAMENTE, RISCO DE FALHAS
Quais são os tipos de DIU?
DIU T de cobre: disponível no sus e considerado como método de barreira
* Inibe enzimas do endométrio
* Aumenta a produção de prostaglandinas, causando inflamação nos espermatozóides e nos ovócitos secundários
* Efeito dura de 5 a 10 anos (2 a 7 anos direto, e após isso uma re-esterilização com óxido de etileno)
DIU SIU-LNG: libera hormônios (levonorgestrel)
* Dura 5 - 7 anos (prazo na embalagem é de 3 anos, não se recomenda esterelização)
Quando inserir o DIU T de Cobre?
- Em QUALQUER MOMENTO do ciclo menstrual, mas duante a menstruação é mais confortável (colo aberto)
- Depois do parto: após a dequitação da placenta ou nas primeiras 48h. Perdeu esse período? Só entre 4 - 6 semanas depois
- Depois do aborto: imediatamente. Teve infecção? Então só depois de 3 meses
- Interrompeu o uso de outros métodos contraceptivos? Pode inserir imediatamente
Quando inserir o DIU SIU-LNG?
- Entre o 1° e o 7 ° dia de menstruação
- Depois do parto: está amamentando? Se sim, 6 semanas depois; se não, após a dequitação ou em até 48h
- Depois do aborto: imediatamente. Teve infecção? Então só depois de 3 meses
Quem pode usar o DIU T de Cobre?
TODO MUNDO COM ÚTERO, mesmo em vigência de HIV (desde que em tratamento), ectopia cervical, cesária prévia, núliparas, perimenopausa e / ou com mais chance de contrair infecções.
Métodos Contraceptivos Definitivos
- Esterilização voluntária
- Laqueadura/ ligadura tubária e vasectomia
- QUEM PODE FAZER?
- Pessoas com + 21 anos e capacidade civil plena
- Mais de 2 filhos vivos (independe da idade)
- Risco de vida em gestações atestado por 2 médicos em relatório escrito - 60 dias entre a manifestação da vontade em documento escrito e a execução
Métodos Hormonais Orais
- Pílula combinada: etinilestradiol + levonorgestrel. 21, 22 ou 28 comprimidos. Introduzir entre o 1° e o 5° dia do ciclo.
- Minipílulas: noretisterona. 28 - 35 comprimidos sem pausas.
- Pós parto sem amamentação: introduzir em 40 dias após.
Métodos Hormonais Injetáveis
IM
- Trimestral: progestogênio. INDICADO PARA NUTRIZES.
- Mensal: progestogênio + estrogênio.
Anticoncepção de Emergência
- Via oral e vaginal
- Entre 1 (ideal, AHE) a 2 pílulas (yuzpe)
- Adm o + precocemente possível (primeiras 72h)
- Pode ser adm em até 5 dias
- IMPEDE A FECUNDAÇÃO, atrasando e inibindo os processos ovulatórios e prejudicando a imigração de espermatozóides
Detecção de Batimentos Cardiofetais
- Sonar: 10 - 12 semanas
- Pinard: 20 semanas
Percepção de movimentos fetais
- 18 - 20 semanas
- USG: o saco gestacional é visto entre 4 - 5 semanas e a atividade cardíaca é a 1° manifestação do embrião com 6 semanas
Beta HCG
- É sinal de PROBABILIDADE
- Detectado no sangue periférico entre 8 - 11 dias após a concepção
- Aumenta progressivamente até seu pico entre 60 - 90 dias
- Após 15 dias de atraso menstrual solicitar BHCG
Idade Gestacional
- Medida da altura uterina
- Quando não se pode determinar clinicamente, fazemos o USG Obstétrico
- Cáculo:
- Duas datas: DUM e data da consulta
- Contam-se os dias entre esse intervalo
- O total de dias será dividido por 7
- O resultado será o número de semanas, os números após a vírgula serão os dias
Não sabe a DUM? Estimar entre ínicio, meio e fim do mês, dia 5, 15 ou 25 respectivamente.
Data Provável do Parto
- Gestograma
- Regra de Näegele
- Entre abril e dezembro: dia + 7, mês - 3, ano + 1
- Entre janeiro e março: dia + 7, mês + 9, mesmo ano
- Número de dias > que o número de dias do mês? Se sim, acresce +1 ao final do cálculo de mês
Indicações para investigação por Ressonância Magnética em CA de Mama
- Planejamento terapêutico
- Casos não conclusivos
- Carcinoma oculto
- Rastreamento em pacientes com alto risco
- Suspeita de recidiva
- Complicações de implantes
- Avaliação de resposta à QT Neoadjuvante
Indicações para USG para CA de Mama
Diagnóstico
- Diagnóstico entre lesão sólida e cística
- Alterações no ECM + mamografia inconclusiva
- Lesão palpável em jovens
- ECM alterado na gestação/ puerpério
- Doença inflamatória e abcesso
- Diagnóstico de coleções
Sinal de Jacquemier ou Chadwick
Presunção
Cor violácea da vulva
Sinal de Kluge
Presunção
Cor violácea da vagina
Sinal de Goodel
Probabilidade
Amolecimento da cérvice uterina + aumento do volume
Sinal de Hegar
Probabilidade
Aumento da elasticidade do útero
Sinal de Rechaço/ Puzos
Probabilidade
Durante o exame bimanual faz-se um empurrão no fundo de saco vaginal posterior, o útero desloca-se superiormente e depois retorna empurrando o dedo novamente
Sinal de Osiander
Probabilidade
Pulsação da artéria vaginal no fundo dos sacos laterais
Sinal de Chewick
Probabilidade
Aumento da vascularização uterina
Manobras de Leopold
- Iniciada pela delimitação do fundo uterino e de todo o contorno de sua superfície
- Feita em 4 tempos
1. Fundo uterino. Delimite o fundo com ambas as mãos e determine a parte feral que o ocupa
2. Dorso. Deslize as mãos pelas laterais até o polo inferior do utero próx da pelve, identificando o dorso (região mais endurecida e constante, ideal para avaliar BCF) e outras partes fetais (moles e maleáveis)
3. Apresentação. Identifique qual parte ocupa a região pélvica, geralmente é a cabeça
4. Situação. Pode ser longitudinal, transversa e oblíqua. Determinar o grau de penetração da apresentação na pelve e seu grau de flexão
FDAS
Situação Fetal
- Longitudinal: os dois maiores eixos no mesmo sentido (apresentação cefálica e pélvica)
- Transversa: 2 eixos perpendiculares (apresentação córmica)
- Oblíquia/ Inclinada: 2 eixos cruzados, geralmente é temporária.
A apresentação deve ser realizada por volta da 36° semana
Vacinas na gestação
- dT
- dTpa
- Antirrábica
- Influenza
- Hepatite B
Antirrábica OBVIAMENTE só é feita mediante NECESSIDADE
Rotura Prematura de Membranas
✓Rotura das membranas antes do início do trabalho de parto. TEM SANGUE? Investigar descolamento prematuro ou placenta prévia.
✓O líquido fluindo pela vulva pode ser: transparente e de odor característico, seminal ou a
hipoclorito de sódio; pode ter cor amarelada ou esverdeada (mecônio); ou ser purulento,
se há infecção ovular.
✓Quando a perda de líquido não é evidente, procede-se a um exame especular estéril com
mobilização do polo fetal e manobra de Valsalva para a detecção de saída de líquido pelo
orifício cervical.
✓Pode-se coletar pequena quantidade de secreção vaginal no fundo de saco e verificar em
microscópio após secagem pelo calor. A presença de cristalização em folha de samambaia
confirma a rotura de membranas. A mudança de coloração (incolor para marrom) da
amostra de líquido amniótico em lâmina, aquecida durante um minuto, também confirma
a rotura de membranas
Oligodrâmnio
- Redução do líquido amniótico
- Utilizar a técnica dos quatro quadrantes, que consiste em dividir a área uterina em quatro
quadrantes, que se cruzam na altura da cicatriz umbilical materna, e avaliar o maior bolsão de cada
quadrante no seu diâmetro antero-posterior em cm. - O somatório dos quatro valores obtidos constitui o ILA e a quantidade deste pode ser classificada
como: Normal: ILA de 8–18cm; Oligohidrâmnio: ILA inferior a 5cm; Intermediário: ILA entre 5 e
8cm; Polihidrâmnio: ILA>18cm - A hidratação materna tem mostrado sua eficácia em aumentar o volume do líquido amniótico
residual, desde que não haja contraindicação para uma sobrecarga circulatória. - A amnioinfusão consiste na infusão de líquidos, principalmente solução salina, na cavidade
amniótica. Sua utilização ainda não é recomendada rotineiramente, estando restrita aos Centros de
Referência, onde há possibilidade de monitorização por ultrassonografia e esclarecimento das
condições fetais. - Recomenda-se a prescrição de corticosteroides para acelerar a maturidade pulmonar fetal, caso a
idade gestacional esteja entre 24 e 34 semanas.
Principais complicações que levam à mortalidade materna
- HAS Gestacional
- Hemorragias
- Sepse
- Complicações no parto
- Abortos inseguros
Mortalidade materna direta
problemas DIRETAMENTE relacionados à gravidez, parto e puerpério. Ou seja, se iniciaram durante esse período.
Mortalidade materna indireta
resultado do agravamento de doenças e complicações PRÉVIAS
Tipos de Aborto
EACIIRIH
- Espontâneo: perda involuntária
- Ameaça: sangramento com a cérvix fechada e nenhuma eliminação
- Completo: TUDO eliminado
- Incompleto: apenas uma parte foi eliminada
- Inevitável: nenhuma eliminação aconteceu ainda mas a cérvix está aberta + presença de sangramento
- Retido: morte do embrião sem sua eliminação, cérvix fechada e sangramento leve
- Infectado: autoexplicativo
- Habitual: perdas de 3 ou +
Conceito de Aborto
- Interrupção até a 22° semana ou concepto < 500g]
- Precoce: até a 13°
- Tardio: entre 13 - 22 semanas
Quais são os 4 T’s da Hemorragia Pós Parto?
- Tônus (atonia uterina)
- Trauma (lacerações, hematomas, inversão e rotura)
- Tecido (retenção de tecido e coágulos, acretismo - qnd a placenta adere ao útero)
- Trombina (coagulopatias ou uso de anticoagulantes)
Qual a conduta universal para prevenção de Hemorragia Pós Parto?
Uso de 10 UI de ocitocina IM e clampeamento oportuno de cordão umbilical ( 1 - 5 min ou 1 - 3 min)
Graus de Lesão Perineal
- Pele e mucosas
- Lesão dos músculos sem atingir o esfíncter anal
- Envolve o esfíncter
- Esfíncter interno e externo, epitélio anal e mucosa retal
ALTERNATIVA: Aquelas de primeiro grau, afetam a pele e a mucosa; as de segundo grau, estendem-se até os músculos perineais e as de terceiro grau, atingem o músculo esfíncter do ânus
Prevenção de Aloimunização Materno Fetal
- Coombs indireto na primeira consulta do pré natal, se (-) repetir entre 24 - 28° e a partir daí de 4 em 4 semanas
- Deu (+)? ALTO RISCO
- Aplicar imuniglobulina anti D em até 72h do parto ou evento invasivo obstétrico, podendo ser até 13 dias ou 28 dias, depende do protocolo
- ENTRE A 28° E 34° TODA GESTANTE RH - E COOMBS - DEVE RECEBER UMA DOSE DA IMUNOGLOBULINA
Classificação da Placenta Prévia
- BAIXA: próxima ao colo sem atingi-lo
- MARGINAL: atinge o orifício mas não o recobre
- Completa ou centro total: recobre o orifício interno do colo uterino
Fatores de Risco para Placenta Prévia
- CESARIANA É O PRINCIPAL
- Intervenções uterinas anteriores
- Multiparidade e intervalo interpartal curto
- Tabagismo
- Gemelaridade
Sinais de Polidrâmnio
- Medida do fundo uterina maior do que a esperada para IG
- Aumento exagerado da circunferência abdominal
- Dificuldade de palpação das partes fetais
- Dificuldade na ausculta de BCF
- Cervicodilatação precoce
É RISCO PRA DPP (descolamento prematuro de placenta)
Indicações para Amniocentese Precoce
- Cariótipo fetal para afastar trissomias e aneuploidias
- Erros inatos de metabolismo
- Dosagem de alfa feto proteína
- DETERMINAÇÃO DO SEXO FETAL
- Pesquisa de infecções congênitas
Indicações Amniocentese Tardia
- Estudo da maturidade fetal
- Esvaziamento (polidrâmnio agudo)
- Introdução de medicamentos
Crescimento Intra Uterino Restrito
✓Altura uterina menor que a esperada no terceiro trimestre de gestação deve ser
indicação de ultrassonografia obstétrica para avaliação do crescimento fetal
✓O diagnóstico ultrassonográfico de CIUR é dado quando a estimativa de peso fetal
estiver abaixo do percentil 10 para a idade gestacional.
✓ Fatores que afetam a transferência de nutrientes e oxigênio para o feto:
✓ processos originários na placenta associados à pré-eclâmpsia, e fatores maternos
como a desnutrição grave, tabagismo e uso de drogas.
✓Das causas maternas, a pré-eclâmpsia é o fator que mais está associado com casos
graves de restrição do crescimento fetal.
CAUSA MAIS FREQUENTE É INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA
Classificação quanto a Idade Gestacional
Redefinição do “Termo” pela OMS
- Termo-precoce: 37 semanas + 0 dia a 38 semanas + 6 dias
- Termo-completo: 39 semanas + 0 dia a 40 semanas + 6
dias - Termo-tardio: 41 semanas + 0 dia a 41 semanas + 6 dias
- Pós-termo: ≥ 42 semanas.
Fatores Indicativos para Pré Natal de Alto Risco
História Reprodutiva Anterior
- Morte perinatal ou intrauterina
- Nuliparidade
- Multiparidade
- HELLP
- DM
- Parto pré termo anterior
- Abortos de repetição
- Esterilidade (não produz gametas)
- Infertilidade (distúrbios de órgãos reprodutivos)
Fatores Indicativos de Pré Natal de Alto Risco
Gravidez Atual
- Proteinúria
- Obesidade
- NIC III
- BI-RADS 3 ou +
- HAS e DM gestacionais
- Hepatite
- Sífilis Terciária
- Hans e TB
- Toxoplasmose
- HIV
- IST’s
- Rubéola e citomegalovírus na gestação
- Adolescentes com fator de risco psicossocial
Lóquios
Rezende e MS
- Entre 3° e 4° dia do puerpério (para o MS: até o 5° dia) - VERMELHOS OU SANGUINOLENTOS, cor vermelha, sangue e células epiteliais
- Entre 4° - 10° dia (para o MS: entre 5° - 10° dia) - SEROSSANGUINOLENTOS - cor acastanhada, aumento dos leucócitos e diminuição das hemácias
- Após o 10° dia - SEROSOS - amarelos ou brancos
Involução uterina no puerpério
- Nas primeiras 12h: mede aproximadamente 12 cm e atinge a cicatriz umbilical;
- Do 2° dia em diante: diminui em médio 1cm por dia
1° Período de Parto
Dilatação e Apagamento do Colo
- Inicia-se com as contrações dolorosas, apagamento do útero e dilatação cervical (3 critérios para diagnosticar o Trabalho de Parto)
- Para muitas mulheres a fase ativa só se inicia com 5 - 6cm de dilatação cervical
- Nas multíparas, o colo se apaga e se dilata ao mesmo tempo até 5 cm e, em seguida, completa a dilatação para 10cm
- Pródomos / Latente
-
Ativa
» Evolução da dilatação do colo uterino em cerca de 1,2 cm/h, em nulíparas, e 1,5 cm/h, em multíparas, em média.
» Os BCFs devem manter-se entre 110bpm e 160bpm, salvo durante acelerações transitórias.
» Discreta elevação da PA pode ser justiicada pelo próprio TPa, porém picos hipertensivos são inaceitáveis.
» A contratilidade uterina deve ser de 3-4 contrações em 10 minutos, com duração entre 45-60s.
» A descida da apresentação deve ocorrer concomitantemente à evolução da dilatação cervical. - Fase de transição: dilatação completa (10cm)
Duração do Trabalho de Parto
- Primíparas: 8h, não mais que 18h
- Multíparas: 5h, não mais que 12h
Estágios Maternos do Parto
- Dilatação
- Expulsivo
- Dequitação
- Greenberg
2° Período do Parto
- Inicia-se quando o colo está totalmente dilatado (10 cm) e termina com o nascimento do bebê
- Em primíparas dura em média 60 minutos e, em multíparas, cerca de 20 minutos
- Puxos (Esforços involuntários – vontade de fazer força) : Compressão das paredes da vagina, do reto e da bexiga pela apresentação fetal
insinuada e baixa, que causa a distensão do assoalho pélvico. - É neste período que ocorre a maioria dos fenômenos mecânicos do parto
3° e 4° Períodos de Parto
- 3°: Dequitação, entre 5 - 10 min após p período expulsivo
- 4°: Greenberg ou Pós Parto Imediato, 1 - 4h pós parto
Relação entre Analgesia e duração do Trabalho de Parto
- Em mulheres sem analgesia é normal considerar a duração do período expulsivo de até 2 h em primíparas e 1 h em multíparas.
- Sob anestesia peridural, essa duração se eleva para 3 h em primíparas e 2 h em multíparas.
Hormônios no Trabalho de Parto
- Quando o hipotálamo do feto alcança certo grau de maturação, estimula a hipófise fetal a liberar hormônio adrenocorticotrófico - ACTH.
- Esse hormônio estimula a adrenal do feto. Aumenta a secreção de cortisol e outros hormônios, que estimulam a placenta a secretar prostaglandinas.
- Elas promovem contrações da musculatura lisa do útero. Ainda não se sabe o que impede o parto prematuro, uma vez que nas fases finais da gravidez, há uma elevação do nível de ocitocina e de seus receptores, o que poderia
ocasionar o início do trabalho de parto, antes do fim total da gravidez. - A progesterona mantém seus níveis elevados durante toda a gravidez, inibindo o músculo liso uterino e bloqueando sua resposta a ocitocina e as
prostaglandinas. - O estrogênio aumenta o grau de contratilidade uterina.
- A relaxina aumenta o número de receptores para a ocitocina, além de produzir um ligeiro amolecimento das articulações pélvicas (articulações da bacia) e das
suas cápsulas articulares, dando-lhes a flexibilidade necessária para o parto. Promove também distensão do útero. - A ocitocina é um hormônio que potencializa as contrações uterinas tornando-as fortes e coordenadas, até completar a expulsão.
O que é Perimenopausa?
Período de tempo
próximo da menopausa, as alterações
hormonais tornam-se mais intensas, gerando
um encurtamento ou alongamento dos ciclos.
Hormônios na Menopausa
Na menopausa os hormônios hipofisários continuam a ser
produzidos e até aumentam de quantidade tentando estimular com mais força o ovário que não responde, pois os folículos não conseguem mais responder na produção hormonal, diminuindo a produção de hormônios ovarianos.
Se FSH maior que 40 o MS indica hipofunção ovariana.
Valores menores que 40 não confirmam o climatério.
Alterações Menstruais na Menopausa
1° Os ciclos menstruais apresentam variações na regularidade e nas características do fluxo.
2° ciclos anovulatórios, iniciando-se o maior espaçamento entre as menstruações.
Sintomas Vasomotores na Menopausa
Neurogênicos
Distúrbio NEUROVEGETATIVO TRANSITÓRIO
- Fogachos ou “ondas de calor”: sensação transitória súbita e intensa de calor na pele, principalmente do tronco, pescoço e face que pode apresentar hiperemia, acompanhada na maioria das vezes de sudorese.
- Palpitação e mais raramente, sensação de
desfalecimento, gerando desconforto e mal-estar. - Calafrios
- Insônia ou sono agitado
- Vertigens
- Parestesias
- Diminuição da memória
- Fadiga.
Condutas
* Evitar bebidas alcoólicas ou líquidos e alimentos quentes.
* Evitar ambientes com alta temperatura, estresse, emoções intensas, aglomerações de pessoas, ambientes abafados, uso de roupas quentes.
Distúrbios Neuropsíquicos na Menopausa
Psicogênicos
Distúrbio NEUROVEGETATIVO TRANSITÓRIO
- Labilidade emocional
- Ansiedade
- Nervosismo
- Irritabilidade
- Melancolia baixa de autoestima
- Dificuldade para tomar decisões
- Tristeza e depressão
Condutas: Atividade física, dieta e evitar o tabagismo.
Disfunções Sexuais e Comportamentais na Menopausa
Distúrbio NEUROVEGETATIVO TRANSITÓRIO
Labilidade emocional, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, melancolia, baixa de autoestima, dificuldade para tomar decisões, tristeza e depressão.
Condutas: Atividade física, dieta e evitar o tabagismo.
Avaliação criteriosa e tratamento farmacológico se necessário
Alterações Urogenitais na Menopausa
DISTOPIAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS
Prolapsos genitais: muitos fatores, como a constituição estrutural óssea e muscular da pelve, a qualidade da assistência obstétrica, a paridade, fatores raciais, metabolismo do colágeno e envelhecimento dos tecidos.
Cistoceles, uretroceles, retoceles, prolapsos uterinos, da cúpula vaginal e enteroceles.
Condutas: Fisioterápico, por meio dos exercícios de Kegel, medicamentoso ou com uso de pessários. A indicação cirúrgica precisa ser cuidadosa em relação à oferta
de resultados, em vista das recidivas frequentes
Alterações Urogenitais na Menopausa
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS
Perda involuntária de urina.
Ocorre devido a diversos fatores, como o enfraquecimento do assoalho pélvico, adelgaçamento do tecido periuretral, danos secundários a partos, cirurgias, radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios neurológicos.
Terapias comportamentais, que se baseia no treinamento da micção programada e em técnicas para o fortalecimento do assoalho pélvico.
Alterações Urogenitais na Menopausa
Fenômenos atróficos geniturinários
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS
Adelgaçamento, diminuição de lubrificação e maior fragilidade nas relações sexuais.
Depende de diversos fatores: produção basal de
estrogênio pelas suprarrenais e ovários, obesidade, uso de
medicamentos, frequência sexual, fatores psicoemocionais e alimentação.
Avaliar sintomas: disúria, síndrome uretral, urgência miccional, infecções urinárias, dor e ardor ao coito e instituir tratamento.
Distúrbios Metabólicos na Menopausa
Lípideos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS
Elevação dos níveis de colesterol e triglicérides, ocorrendo um aumento nas taxas de LDL e diminuição nas de HDL.
A dislipidemia leva a quadros de: aterosclerose, doença
coronariana, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
Distúrbios Metabólicos na Menopausa
Metabolismo ósseo
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS
Osteoporose: doença sistêmica progressiva que leva a uma desordem esquelética, caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um aumento do risco de fratura.
As mudanças na massa e arquitetura ósseas costumam ser mais evidentes nas regiões da coluna e do colo do fêmur.
Hábitos Saudáveis: dieta com cálcio, pró-vitamina D, magnésio, zinco, boro, vitamina K e C, exercícios.
Distúrbios Metabólicos na Menopausa
Fatores de Coagulação
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS
Aumento do fator VII (pró-coagulante), do fibrinogênio e do PAI-1 (ativador do inibidor do plasminogênio) pode levar a um estado de hipercoagulabilidade, aumentando assim o risco de tromboembolismo.
Ganho de peso e modificação no padrão de distribuição de gordura corporal na Menopausa
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NÃO TRANSITÓRIAS
Tendência ao acúmulo de gordura na região abdominal (padrão
androide).
Orientação para mulheres na Menopausa
- Estimular atividades prazerosas, lazer e trabalho.
- Exercícios da musculatura perineal (Kegel).
- Estimular a alimentação rica em vitamina D e em cálcio, por meio do consumo de leite, iogurte, queijos (principais fontes), couve, agrião, espinafre, taioba, brócolis, repolho, sardinha e castanhas.
- Atividade física 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana.
- Fortalecimento muscular pelo menos 2 vezes por semana.
- Prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.
- Prevenção primária contra a osteoporose (dieta com cálcio, exposição solar sem fotoproteção por 15 minutos antes das 10 horas ou depois das 16 horas, exercícios físicos, eliminar o tabagismo, eliminar riscos de quedas (ambiente, uso de psicotrópicos, antihipertensivos e distúrbios visuais e auditivos).
Efeitos Colaterais da Terapia de Reposição Hormonal na Menopausa
- Risco aumentado de tromboembolismo venoso com uso de estrogênio isolado ou associado à progesterona, sendo esse evento raro em mulheres entre 50 e 59 anos.
- Efeitos específicos do estrogênio: náuseas, distúrbios gastrointestinais (quando utilizados por via oral), sensibilidade mamária, dor de cabeça, retenção de líquido, edema, provável estímulo a leiomiomas e endometriose.
- Câncer de mama, principalmente se usado por mais de 3 anos
- Efeitos específicos dos Progestágenos: dor nas mamas, cólicas abdominais, alterações de humor, fadiga, depressão, irritabilidade, alterações na pele, ganho de peso, ansiedade e dores generalizadas. Efeitos dependentes da dose e do tipo de progestágeno utilizado.
Atipias de Significado Indeterminado
Resultados do Exame Citopatológico
- CÉLULAS ESCAMOSAS
- Provavelmente não neoplásica: Menor suspeita. Repetir em 6 meses para > 30 anos e 12 meses para < 30 anos
- Não se pode afastar: Maior suspeita. Colposcopia. - CÉLULAS GLANDULARES
- Provavelmente não neoplásica: Maior suspeita. Colpolcopia.
- Não se pode afastar: Maior suspeita. Colposcopia. - CÉLULAS DE ORIGEM INDEFINIDA
- Provavelmente não neoplásica: Maior suspeita. Colpolcopia.
- Não se pode afastar: Maior suspeita. Colposcopia.
Atipias em Células Escamosas
Resultados do Exame Citopatológico
- NIC I: camadas mais basais do epitélio, cerca de 1/3 da membrana. Suspeita menor. Reavaliação em 6 meses
- NIC II, NIC III e Carcinoma Epidermoide Invasor: suspeita maior. Colposcopia.
Atipias em Células Glanulares
Resultados do Exame Citopatológico
- Adenocarcinoma in situ
- Adenocarcinoma invasor
- Suspeitas maiores
- Colposcopia
Histerectomia e Exame Citopatológico
- TOTAL: liberada do rastreamento
- SUBTOTAL: Segue a rotina de rastreamento
- Retirou por conta de CA de Utero ou Lesão Precursora? Se sim, há especificidades:
- Lesão precursora: controle semestral até 2 exames consecutivos normais
- CA invasor: 5 anos de controle. Primeiros 2 anos: trimestral. 3 anos seguintes: semestral.
- Atingiu controles normais? Rastreio anual
Imunossupresão e Exame Citopatológico
- Início após introdução a vida sexual, intervalos semestrais no primeiro ano. Resultados normais mas está imunossuprimida? Rastrear anualmente
- HIV + com CD4 < 200? Corrigir e rastrear semestralmente
- Cuidadoso exame da vagina e da vulva por conta das lesões multicêntricas
Recomendações para a coleta do exame citopatológico
- Coleta deve ser feita idealmente em 5 dias após o término da menstruação
- Está menstruada? Gotas de ácido acético a 2% na solução fixadora da lâmina
- 48h anteriores: sem relações sexuais, lubrificantes ou medicamentos vaginais
Adequabilidade da Amostra do Citopatológico
- INSATISFATÓRIA: Amostra comprometida, presença de sangue, piócitos, contaminantes externos, superposição celular intensa. REPETIR O EXAME EM 6 - 12 SEMANAS.
- SATISFATÓRIA: quantidade representativa de células, permite diagnóstico adequado.
- CÉLULAS PRESENTES NA AMOSTRA: presença de células da JEC (junção escamocolunar ou zona de transformação, encontro entre os epitélios externo e interno, onde 90% das lesões precursoras se desenvolvem) na amostra.
Paciente, 27 anos, chega à unidade para uma consulta de Planejamento Familiar. Informa que faz uso de Anticoncepcional Combinado Oral (ACO), porém, acredita que está em risco de engravidar, pois se esqueceu de tomar a pílula por dois dias seguidos. O que devemos orientar?
A paciente deverá tomar por dois dias seguidos, duas pílulas até regularizar a cartela em uso, utilizando preservativo por sete dias.
Exame Clínico das Mamas
Para palpar os linfonodos, a paciente deverá estar sentada. Para palpar as mamas, é necessário que a paciente esteja em decúbito dorsal e a mão correspondente à mama a ser examinada deve ser colocada sob a cabeça. A mama deve ser palpada vertical e circularmente. A auréola e a papila devem ser palpadas e não comprimidas.
O risco da Trombose Venosa Profunda torna-se maior em função da liberação de tromboplastina durante a….
Fase puerperal
Quais são os principais sintomas de gravidez ectópica?
dor e sangramento vaginal
Quando recomendar o ácido fólico?
é recomendado diariamente pelo menos 30 dias antes da data que se planeja engravidar até a 12° semana de gestação.
Os sinais de alerta relacionados ao corrimento vaginal são…
as dores abdominais, parto ou abortamento recente, gravidez ou atraso menstrual, sangramento vaginal anormal, febre, sinais de desidratação ou choque e comprometimento do estado geral. Na presença desses sinais, a mulher deve ser acompanhada por uma equipe multiprofissional com acolhimento e escuta qualificada.
O exame de ultrassonografia no primeiro trimestre de gestação, poderá ser realizado tanto pela via abdominal quanto pela vaginal, considerada gold standard na avaliação pélvica da gestação com até:
12 semanas
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
contraindicação do pré natal de baixo risco
o Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;
o Macrossomia fetal;
o Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
o Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos;
o Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);
o Cirurgia uterina anterior;
o Três ou mais cesarianas.
Fatores relacionados à gravidez atual:
contraindicação do pré natal de baixo risco
o Ganho ponderal inadequado;
o Infecção urinária;
o Anemia.
Quando solicitar o USG obstétrico?
Caso seja possível apenas um exame de ultrassonografia obstétrica, a realização entre 20 e 24 semanas auxilia na datação, sem grande erro e permite estudo morfológico. No entanto, em situações ideais, recomenda realizar o primeiro exame entre 11 e 13 semanas, para datação.
Eletroferese de Hemoglobina
Período: 1ª consulta
Intepretação dos Resultados
- HbAA: sem doença falciforme;
- HbAS: heterozigose para hemoglobina S ou traço falciforme, sem doença falciforme.
- HbAC: heterozigose para hemoglobina C, sem doença falciforme.
- HbA com variante qualquer: sem doença falciforme;
- HbSS ou HbSC: doença falciforme.
O que fazer?
- As gestantes com traço falciforme devem receber informações e orientações genéticas pela equipe de Atenção Básica.
- As gestantes diagnosticadas com doença falciforme devem ser encaminhadas ao serviço de referência (pré-natal de alto risco, hematologista ou outra oferta que a rede de saúde ofertar).
Rotina de consultas do pré natal
- MENSAL ATÉ 28
- QUINZENAL ATÉ 36
- SEMANAL ATÉ O PARTO
O processo de regressão uterina ocorre em ritmo acelerado, nas primeiras ….. horas do sobreparto a altura uterina mede, aproximadamente, ….. . Do ….. dia em diante, diminui progressivamente 1cm por dia, e no dia …. o fundo uterino está em nível da sínfise púbica.
12h/ 12cm / 2° dia/ 10° dia
Características do 3° Estágio do Trabalho de Parto
prolongamento e espiralamento do cordão,
sangramento vaginal em jorro, útero com forma globosa
e abdominal.
No início do quarto estágio do trabalho de parto, a avaliação da mulher pelo enfermeiro deve priorizar:
A involução uterina e o sangramento vaginal
Uma das complicações mais importantes no puerpério é a
hemorragia, cuja principal causa é a atonia uterina. As
causas de atonia uterina são:
retenção de restos placentários, distensão vesical e
infecção uterina.
No terceiro período clínico do parto, o descolamento
placentário pode efetuarse pela face materna ou fetal.
Quando a placenta desprendese pela face fetal, são sinais
de dequitação:
útero globoso, contraído e lateralizado, alongamento da
porção do cordão umbilical que se exterioriza pela
vagina, sangramento posterior à expulsão da placenta.
Atitude Fetal
é a relação das partes fetais entre si, intra útero, podendo ser subdividida em
* flexão generalizada(com a cabeça curvada para frente e com braços e pernas fletidas)
* extensão (quando a parte posterior e inferior da cabeça se aproxima da costa fetal)
Quais são os tipos de posição fetal?
Normalmente, o feto posiciona-se com a cabeça para trás (em direção às costas da mulher) com o rosto e o corpo inclinados para um lado e o pescoço fletido, com a apresentação cefálica.
Uma posição anormal é com o feto voltado para frente, e apresentações anômalas incluem rosto, testa, pélvica e ombros.
Secundamento
- terceiro período do parto
- se caracteriza pela dequitação, descida e expulsão da placenta e de seus anexos para fora das vias genitais
Durante a formação do corpo lúteo (glândula endócrina que se desenvolve no ovário de modo temporário e cíclico), a função básica do estrogênio e da progesterona passa a ser de:
estimular a secreção das glândulas endometriais, preparando, concomitantemente, todo o endométrio para a implantação do ovo.
Os cuidados de enfermagem baseados na verificação de
sinais vitais, estímulo ao banho com supervisão, explicação sobre rotinas de cuidados com o recém-nascido e
as mamadas, estímulo à hidratação e dieta, supervisão
de eliminações intestinais, deambulação e cuidados com
infecção puerperal caracterizam o puerpério
MEDIATO
O abortamento é a intercorrência obstétrica mais comum.
O número de gestações que evoluem para abortos
antes de 20 semanas, somados às gestações subclínicas ou não diagnosticadas que também evoluem para
aborto, podem chegar, correta e respectivamente, à
seguinte frequência percentual:
20 e 30