Saúde da Mulher Flashcards

1
Q

O que é Saúde Reprodutiva?

A

Implica que a pessoa possa ter uma vida sexual segura e satisfatória, com autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre quando, como e quantas vezes deve fazer isso.

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2
Q

Quais são os direitos reprodutivos?

A
  • Decidir de forma livre sobre a escolhe de ter ou não filhos, quantos filhos e em que momento de suas vidas
  • Acesso a informações e procedimentos para ter ou não ter filhos
  • Exercer sua sexualidade com autonomia e liberdade, livre de discriminação e violência
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3
Q

Quais são os direitos sexuais?

A
  • Viver e expressar sua sexualidade sem discriminação e violência
  • Escolher pelo parceiro (a)
  • Sem medo, culpa, vergonha e falsas crenças
  • Escolher se quer ter ou não relações sexuais
  • Expressar livremente sua orientação sexual
  • Ter relações independentemente do objetivo de reprodução
  • Sexo seguro
  • Serviços de saúde que garantam sigilo, privacidade e atendimento seguro
  • Informações acerca de saúde sexual e reprodutiva
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4
Q

Quem são os hormônios gonadotróficos e quais são as suas funções?

A
  • FSH: desenvolve o folículo nos primeiros 14 dias de ciclo menstrual (vários são desenvolvidos mas apenas 1 sobreviverá);
  • LH: responsável por incentivar o folículo sobrevivente a liberar o óvulo (ovulação), que viajará pelas trompas em direção ao colo uterino. Os restos de folículo sem o óvulo irão se hipertrofiar, enchendo a cavidade cística com conteúdo hemorrágico, dando luz a uma estrutura granulosa tingida por um pigmento amarelo (corpo lúteo) e responsável por secretar progesterona para garantir a manutenção e nutrição placentária, CASO OCORRA GRAVIDEZ.
    NÃO TEVE FECUNDAÇÃO NESSAS DUAS SEMANAS DE ESPERA DO CORPO LÚTEO? Ele vai atrofiar, o que causa quedas abruptas de hormônios ovarianos, levando à menstruação.
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5
Q

Quais são as fases do ciclo endometrial?

A
  • Proliferação do endométrio
  • Desenvolvimento
  • Descamação (menstruação)
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6
Q

Quem são os hormônios ovarianos e quais as suas funções?

A

Estrógeno: aumenta a espessura do endométrio nos primeiros 14 dias do ciclo
Progesterona: aumenta a espessura do endométrio nos últimos 14 dias e mantém a placenta

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7
Q

Método Comportamental Ogino - Knaus

Tabelinha

A
  • Conhecer seu padrão menstrual por 6 a 12 meses
  • Indicada para ciclos regulares
  • Não ter relações ou utilizar preservativos durante os dias de fertilidade (a ovulação ocorre entre 11-16 dias antes do ínicio da próxima menstruação)

NÃO É SEGURA

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8
Q

Método Comportamental Sintotérmico

Indicadores de Ovulação

A
  • Não ter relações durante o período fértil identificado a partir da manifestação de sinais e sintomas como dor e inchaço abdominal, alteração nas mamas, variações de humor e libido, acne, entre outros.
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9
Q

Método Comportamental do Colar

Cyclebeads

A
  • Ciclos regulares que variam entre 26 - 32 dias
  • Observar o padrão menstrual por 6 meses
  • O período fértil é entre o 8° e 9° dia do ciclo, quando o casal deve abster-se de relações sexuais
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10
Q

Método Comportamental de Temperatura Basal

A
  • A temperatura basal se eleva ligeiramente depois da ovulação
  • Medida diariamente: pela manhã em repouso, nas vias oral, vaginal e retal
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11
Q

Preservativos

Método de Barreira

A
  • Diminuem os riscos de gestação e transmissão de IST’s
  • NÃO PODEM SER USADOS JUNTOS
  • O feminino pode ser inserido em até 8h antes da relação
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12
Q

Diafragma

Método de Barreira

A
  • Tem diversos tamanhos, a medida é feita por um profissional
  • COMO DEFINIR O TAMANHO ADEQUADO? Medida do comprimento diagonal do canal vaginal, desde a face posterior da sínfise pública ao fundo do saco vaginal posterior
  • A EFICÁCIA DEPENDE DO POSICIONAMENTO CORRETO
  • Pode ser inserido em até 2h antes da relação, associado ou não com um espermicida (que pode ser inserido entre 10-30 min até 1h antes)
  • Só deve ser retirado entre 6 - 8h depois, NÃO MAIS QUE 24H
  • Pode ser utilizado a partir da 6° semana pós parto
  • NÃO USAR EM VIGÊNCIA DE IST’S
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13
Q

Esponja Vaginal

Método de Barreira

A
  • 4 cm de diâmetro e contém espermicida
  • Pode ser inserida em até 24h antes
  • Permanece por 6h depois, não mais que 30h
  • NÃO PODE SER USADA ISOLADAMENTE, RISCO DE FALHAS
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14
Q

Quais são os tipos de DIU?

A

DIU T de cobre: disponível no sus e considerado como método de barreira
* Inibe enzimas do endométrio
* Aumenta a produção de prostaglandinas, causando inflamação nos espermatozóides e nos ovócitos secundários
* Efeito dura de 5 a 10 anos (2 a 7 anos direto, e após isso uma re-esterilização com óxido de etileno)

DIU SIU-LNG: libera hormônios (levonorgestrel)
* Dura 5 - 7 anos (prazo na embalagem é de 3 anos, não se recomenda esterelização)

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15
Q

Quando inserir o DIU T de Cobre?

A
  • Em QUALQUER MOMENTO do ciclo menstrual, mas duante a menstruação é mais confortável (colo aberto)
  • Depois do parto: após a dequitação da placenta ou nas primeiras 48h. Perdeu esse período? Só entre 4 - 6 semanas depois
  • Depois do aborto: imediatamente. Teve infecção? Então só depois de 3 meses
  • Interrompeu o uso de outros métodos contraceptivos? Pode inserir imediatamente
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16
Q

Quando inserir o DIU SIU-LNG?

A
  • Entre o 1° e o 7 ° dia de menstruação
  • Depois do parto: está amamentando? Se sim, 6 semanas depois; se não, após a dequitação ou em até 48h
  • Depois do aborto: imediatamente. Teve infecção? Então só depois de 3 meses
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17
Q

Quem pode usar o DIU T de Cobre?

A

TODO MUNDO COM ÚTERO, mesmo em vigência de HIV (desde que em tratamento), ectopia cervical, cesária prévia, núliparas, perimenopausa e / ou com mais chance de contrair infecções.

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18
Q

Métodos Contraceptivos Definitivos

A
  • Esterilização voluntária
  • Laqueadura/ ligadura tubária e vasectomia
  • QUEM PODE FAZER?
    - Pessoas com + 21 anos e capacidade civil plena
    - Mais de 2 filhos vivos (independe da idade)
    - Risco de vida em gestações atestado por 2 médicos em relatório escrito
  • 60 dias entre a manifestação da vontade em documento escrito e a execução
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19
Q

Métodos Hormonais Orais

A
  • Pílula combinada: etinilestradiol + levonorgestrel. 21, 22 ou 28 comprimidos. Introduzir entre o 1° e o 5° dia do ciclo.
  • Minipílulas: noretisterona. 28 - 35 comprimidos sem pausas.
  • Pós parto sem amamentação: introduzir em 40 dias após.
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20
Q

Métodos Hormonais Injetáveis

IM

A
  • Trimestral: progestogênio. INDICADO PARA NUTRIZES.
  • Mensal: progestogênio + estrogênio.
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21
Q

Anticoncepção de Emergência

A
  • Via oral e vaginal
  • Entre 1 (ideal, AHE) a 2 pílulas (yuzpe)
  • Adm o + precocemente possível (primeiras 72h)
  • Pode ser adm em até 5 dias
  • IMPEDE A FECUNDAÇÃO, atrasando e inibindo os processos ovulatórios e prejudicando a imigração de espermatozóides
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22
Q

Detecção de Batimentos Cardiofetais

A
  • Sonar: 10 - 12 semanas
  • Pinard: 20 semanas
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23
Q

Percepção de movimentos fetais

A
  • 18 - 20 semanas
  • USG: o saco gestacional é visto entre 4 - 5 semanas e a atividade cardíaca é a 1° manifestação do embrião com 6 semanas
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24
Q

Beta HCG

A
  • É sinal de PROBABILIDADE
  • Detectado no sangue periférico entre 8 - 11 dias após a concepção
  • Aumenta progressivamente até seu pico entre 60 - 90 dias
  • Após 15 dias de atraso menstrual solicitar BHCG
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25
Idade Gestacional
* Medida da altura uterina * Quando não se pode determinar clinicamente, fazemos o USG Obstétrico * Cáculo: - Duas datas: DUM e data da consulta - Contam-se os dias entre esse intervalo - O total de dias será dividido por 7 - O resultado será o número de semanas, os números após a vírgula serão os dias ## Footnote Não sabe a DUM? Estimar entre ínicio, meio e fim do mês, dia 5, 15 ou 25 respectivamente.
26
Data Provável do Parto
* Gestograma * Regra de Näegele - Entre **abril e dezembro**: dia + 7, mês - 3, ano + 1 - Entre **janeiro e março**: dia + 7, mês + 9, mesmo ano - Número de dias > que o número de dias do mês? Se sim, acresce +1 ao final do cálculo de mês
27
Indicações para investigação por Ressonância Magnética em CA de Mama
* Planejamento terapêutico * Casos não conclusivos * Carcinoma oculto * Rastreamento em pacientes com alto risco * Suspeita de recidiva * Complicações de implantes * Avaliação de resposta à QT Neoadjuvante
28
Indicações para USG para CA de Mama | Diagnóstico
* Diagnóstico entre lesão sólida e cística * Alterações no ECM + mamografia inconclusiva * Lesão palpável em jovens * ECM alterado na gestação/ puerpério * Doença inflamatória e abcesso * Diagnóstico de coleções
29
Sinal de Jacquemier ou Chadwick | Presunção
Cor violácea da vulva
30
Sinal de Kluge | Presunção
Cor violácea da vagina
31
Sinal de Goodel | Probabilidade
Amolecimento da cérvice uterina + aumento do volume
32
Sinal de Hegar | Probabilidade
Aumento da elasticidade do útero
33
Sinal de Rechaço/ Puzos | Probabilidade
Durante o exame bimanual faz-se um empurrão no fundo de saco vaginal posterior, o útero desloca-se superiormente e depois retorna empurrando o dedo novamente
34
Sinal de Osiander | Probabilidade
Pulsação da artéria vaginal no fundo dos sacos laterais
35
Sinal de Chewick | Probabilidade
Aumento da vascularização uterina
36
Manobras de Leopold
* Iniciada pela delimitação do fundo uterino e de todo o contorno de sua superfície * Feita em 4 tempos 1. Fundo uterino. Delimite o fundo com ambas as mãos e determine a parte feral que o ocupa 2. Dorso. Deslize as mãos pelas laterais até o polo inferior do utero próx da pelve, identificando o dorso (região mais endurecida e constante, ideal para avaliar BCF) e outras partes fetais (moles e maleáveis) 3. Apresentação. Identifique qual parte ocupa a região pélvica, geralmente é a cabeça 4. Situação. Pode ser longitudinal, transversa e oblíqua. Determinar o grau de penetração da apresentação na pelve e seu grau de flexão | FDAS
37
Situação Fetal
* Longitudinal: os dois maiores eixos no mesmo sentido (apresentação cefálica e pélvica) * Transversa: 2 eixos perpendiculares (apresentação córmica) * Oblíquia/ Inclinada: 2 eixos cruzados, geralmente é temporária. | A apresentação deve ser realizada por volta da 36° semana
38
Vacinas na gestação
* dT * dTpa * Antirrábica * Influenza * Hepatite B ## Footnote Antirrábica OBVIAMENTE só é feita mediante NECESSIDADE
39
Rotura Prematura de Membranas
✓Rotura das membranas antes do início do trabalho de parto. TEM SANGUE? Investigar descolamento prematuro ou placenta prévia. ✓O líquido fluindo pela vulva pode ser: transparente e de odor característico, seminal ou a hipoclorito de sódio; pode ter cor amarelada ou esverdeada (mecônio); ou ser purulento, se há infecção ovular. ✓Quando a perda de líquido não é evidente, procede-se a um exame especular estéril com mobilização do polo fetal e manobra de Valsalva para a detecção de saída de líquido pelo orifício cervical. ✓Pode-se coletar pequena quantidade de secreção vaginal no fundo de saco e verificar em microscópio após secagem pelo calor. A presença de cristalização em folha de samambaia confirma a rotura de membranas. A mudança de coloração (incolor para marrom) da amostra de líquido amniótico em lâmina, aquecida durante um minuto, também confirma a rotura de membranas
40
Oligodrâmnio
* Redução do líquido amniótico * Utilizar a técnica dos quatro quadrantes, que consiste em dividir a área uterina em quatro quadrantes, que se cruzam na altura da cicatriz umbilical materna, e avaliar o maior bolsão de cada quadrante no seu diâmetro antero-posterior em cm. * O somatório dos quatro valores obtidos constitui o ILA e a quantidade deste pode ser classificada como: **Normal: ILA de 8–18cm; Oligohidrâmnio: ILA inferior a 5cm; Intermediário: ILA entre 5 e 8cm; Polihidrâmnio: ILA>18cm** * A hidratação materna tem mostrado sua eficácia em aumentar o volume do líquido amniótico residual, desde que não haja contraindicação para uma sobrecarga circulatória. * A amnioinfusão consiste na infusão de líquidos, principalmente solução salina, na cavidade amniótica. Sua utilização ainda não é recomendada rotineiramente, estando restrita aos Centros de Referência, onde há possibilidade de monitorização por ultrassonografia e esclarecimento das condições fetais. * Recomenda-se a prescrição de corticosteroides para acelerar a maturidade pulmonar fetal, caso a idade gestacional esteja entre 24 e 34 semanas.
41
Principais complicações que levam à mortalidade materna
* HAS Gestacional * Hemorragias * Sepse * Complicações no parto * Abortos inseguros
42
Mortalidade materna direta
problemas DIRETAMENTE relacionados à gravidez, parto e puerpério. Ou seja, se iniciaram durante esse período.
43
Mortalidade materna indireta
resultado do agravamento de doenças e complicações PRÉVIAS
44
Tipos de Aborto | EACIIRIH
* Espontâneo: perda involuntária * Ameaça: sangramento com a cérvix fechada e nenhuma eliminação * Completo: TUDO eliminado * Incompleto: apenas uma parte foi eliminada * Inevitável: nenhuma eliminação aconteceu ainda mas a cérvix está aberta + presença de sangramento * Retido: morte do embrião sem sua eliminação, cérvix fechada e sangramento leve * Infectado: autoexplicativo * Habitual: perdas de 3 ou +
45
Conceito de Aborto
* Interrupção até a 22° semana ou concepto < 500g] * Precoce: até a 13° * Tardio: entre 13 - 22 semanas
46
Quais são os 4 T's da Hemorragia Pós Parto?
* Tônus (atonia uterina) * Trauma (lacerações, hematomas, inversão e rotura) * Tecido (retenção de tecido e coágulos, acretismo - qnd a placenta adere ao útero) * Trombina (coagulopatias ou uso de anticoagulantes)
47
Qual a conduta universal para prevenção de Hemorragia Pós Parto?
Uso de 10 UI de ocitocina IM e clampeamento oportuno de cordão umbilical ( 1 - 5 min ou 1 - 3 min)
48
Graus de Lesão Perineal
1. Pele e mucosas 2. Lesão dos músculos sem atingir o esfíncter anal 3. Envolve o esfíncter 4. Esfíncter interno e externo, epitélio anal e mucosa retal ALTERNATIVA: Aquelas de primeiro grau, afetam a pele e a mucosa; as de segundo grau, estendem-se até os músculos perineais e as de terceiro grau, atingem o músculo esfíncter do ânus
49
Prevenção de Aloimunização Materno Fetal
* Coombs indireto na primeira consulta do pré natal, se (-) repetir entre 24 - 28° e a partir daí de 4 em 4 semanas * Deu (+)? ALTO RISCO * Aplicar imuniglobulina anti D em até 72h do parto ou evento invasivo obstétrico, podendo ser até 13 dias ou 28 dias, depende do protocolo * ENTRE A 28° E 34° TODA GESTANTE RH - E COOMBS - DEVE RECEBER UMA DOSE DA IMUNOGLOBULINA
50
Classificação da Placenta Prévia
* BAIXA: próxima ao colo sem atingi-lo * MARGINAL: atinge o orifício mas não o recobre * Completa ou centro total: recobre o orifício interno do colo uterino
51
Fatores de Risco para Placenta Prévia
* CESARIANA É O PRINCIPAL * Intervenções uterinas anteriores * Multiparidade e intervalo interpartal curto * Tabagismo * Gemelaridade
52
Sinais de Polidrâmnio
* Medida do fundo uterina maior do que a esperada para IG * Aumento exagerado da circunferência abdominal * Dificuldade de palpação das partes fetais * Dificuldade na ausculta de BCF * Cervicodilatação precoce ## Footnote É RISCO PRA DPP (descolamento prematuro de placenta)
53
Indicações para Amniocentese Precoce
* Cariótipo fetal para afastar trissomias e aneuploidias * Erros inatos de metabolismo * Dosagem de alfa feto proteína * DETERMINAÇÃO DO SEXO FETAL * Pesquisa de infecções congênitas
54
Indicações Amniocentese Tardia
* Estudo da maturidade fetal * Esvaziamento (polidrâmnio agudo) * Introdução de medicamentos
55
Crescimento Intra Uterino Restrito
✓Altura uterina menor que a esperada no terceiro trimestre de gestação deve ser indicação de ultrassonografia obstétrica para avaliação do crescimento fetal ✓O diagnóstico ultrassonográfico de CIUR é dado quando a estimativa de peso fetal estiver abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. ✓ Fatores que afetam a transferência de nutrientes e oxigênio para o feto: ✓ processos originários na placenta associados à pré-eclâmpsia, e fatores maternos como a desnutrição grave, tabagismo e uso de drogas. ✓Das causas maternas, a pré-eclâmpsia é o fator que mais está associado com casos graves de restrição do crescimento fetal. ## Footnote CAUSA MAIS FREQUENTE É INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA
56
Classificação quanto a Idade Gestacional | Redefinição do "Termo" pela OMS
* Termo-precoce: 37 semanas + 0 dia a 38 semanas + 6 dias * Termo-completo: 39 semanas + 0 dia a 40 semanas + 6 dias * Termo-tardio: 41 semanas + 0 dia a 41 semanas + 6 dias * Pós-termo: ≥ 42 semanas.
57
Fatores Indicativos para Pré Natal de Alto Risco | História Reprodutiva Anterior
* Morte perinatal ou intrauterina * Nuliparidade * Multiparidade * HELLP * DM * Parto pré termo anterior * Abortos de repetição * Esterilidade (não produz gametas) * Infertilidade (distúrbios de órgãos reprodutivos)
58
Fatores Indicativos de Pré Natal de Alto Risco | Gravidez Atual
* Proteinúria * Obesidade * NIC III * BI-RADS 3 ou + * HAS e DM gestacionais * Hepatite * Sífilis Terciária * Hans e TB * Toxoplasmose * HIV * IST's * Rubéola e citomegalovírus na gestação * Adolescentes com fator de risco psicossocial
59
Lóquios | Rezende e MS
* Entre 3° e 4° dia do puerpério (para o MS: até o 5° dia) - VERMELHOS OU SANGUINOLENTOS, cor vermelha, sangue e células epiteliais * Entre 4° - 10° dia (para o MS: entre 5° - 10° dia) - SEROSSANGUINOLENTOS - cor acastanhada, aumento dos leucócitos e diminuição das hemácias * Após o 10° dia - SEROSOS - amarelos ou brancos
60
Involução uterina no puerpério
* Nas primeiras 12h: mede aproximadamente 12 cm e atinge a cicatriz umbilical; * Do 2° dia em diante: diminui em médio 1cm por dia
61
1° Período de Parto | Dilatação e Apagamento do Colo
* Inicia-se com as contrações dolorosas, apagamento do útero e dilatação cervical (3 critérios para diagnosticar o Trabalho de Parto) * Para muitas mulheres a fase ativa só se inicia com 5 - 6cm de dilatação cervical * Nas multíparas, o colo se apaga e se dilata ao mesmo tempo até 5 cm e, em seguida, completa a dilatação para 10cm * **Pródomos / Latente** * **Ativa** » Evolução da dilatação do colo uterino em cerca de 1,2 cm/h, em nulíparas, e 1,5 cm/h, em multíparas, em média. » Os BCFs devem manter-se entre 110bpm e 160bpm, salvo durante acelerações transitórias. » Discreta elevação da PA pode ser justiicada pelo próprio TPa, porém picos hipertensivos são inaceitáveis. » A contratilidade uterina deve ser de 3-4 contrações em 10 minutos, com duração entre 45-60s. » A descida da apresentação deve ocorrer concomitantemente à evolução da dilatação cervical. * **Fase de transição**: dilatação completa (10cm)
62
Duração do Trabalho de Parto
* Primíparas: 8h, não mais que 18h * Multíparas: 5h, não mais que 12h
63
Estágios Maternos do Parto
1. Dilatação 2. Expulsivo 3. Dequitação 4. Greenberg
64
2° Período do Parto
* Inicia-se quando o colo está totalmente dilatado (10 cm) e termina com o nascimento do bebê * Em primíparas dura em média 60 minutos e, em multíparas, cerca de 20 minutos * Puxos (Esforços involuntários – vontade de fazer força) : Compressão das paredes da vagina, do reto e da bexiga pela apresentação fetal insinuada e baixa, que causa a distensão do assoalho pélvico. * É neste período que ocorre a maioria dos fenômenos mecânicos do parto
65
3° e 4° Períodos de Parto
* 3°: Dequitação, entre 5 - 10 min após p período expulsivo * 4°: Greenberg ou Pós Parto Imediato, 1 - 4h pós parto
66
Relação entre Analgesia e duração do Trabalho de Parto
* Em mulheres sem analgesia é normal considerar a duração do período expulsivo de até 2 h em primíparas e 1 h em multíparas. * Sob anestesia peridural, essa duração se eleva para 3 h em primíparas e 2 h em multíparas.
67
Hormônios no Trabalho de Parto
* Quando o hipotálamo do feto alcança certo grau de maturação, estimula a hipófise fetal a liberar **hormônio adrenocorticotrófico - ACTH**. * Esse hormônio estimula a adrenal do feto. Aumenta a secreção de cortisol e outros hormônios, que estimulam a placenta a secretar **prostaglandinas**. * Elas promovem contrações da musculatura lisa do útero. Ainda não se sabe o que impede o parto prematuro, uma vez que nas fases finais da gravidez, há uma elevação do nível de ocitocina e de seus receptores, o que poderia ocasionar o início do trabalho de parto, antes do fim total da gravidez. * A **progesterona** mantém seus níveis elevados durante toda a gravidez, inibindo o músculo liso uterino e bloqueando sua resposta a ocitocina e as prostaglandinas. * O **estrogênio** aumenta o grau de contratilidade uterina. * A **relaxina** aumenta o número de receptores para a ocitocina, além de produzir um ligeiro amolecimento das articulações pélvicas (articulações da bacia) e das suas cápsulas articulares, dando-lhes a flexibilidade necessária para o parto. Promove também distensão do útero. * A **ocitocina** é um hormônio que potencializa as contrações uterinas tornando-as fortes e coordenadas, até completar a expulsão.
68
O que é Perimenopausa?
Período de tempo próximo da menopausa, as alterações hormonais tornam-se mais intensas, gerando um encurtamento ou alongamento dos ciclos.
69
Hormônios na Menopausa
Na menopausa os hormônios hipofisários continuam a ser produzidos e até aumentam de quantidade tentando estimular com mais força o ovário que não responde, pois os folículos não conseguem mais responder na produção hormonal, diminuindo a produção de hormônios ovarianos. Se FSH maior que 40 o MS indica hipofunção ovariana. Valores menores que 40 não confirmam o climatério.
70
Alterações Menstruais na Menopausa
1° Os ciclos menstruais apresentam variações na regularidade e nas características do fluxo. 2° ciclos anovulatórios, iniciando-se o maior espaçamento entre as menstruações.
71
Sintomas Vasomotores na Menopausa | Neurogênicos ## Footnote Distúrbio NEUROVEGETATIVO TRANSITÓRIO
* Fogachos ou “ondas de calor”: sensação transitória súbita e intensa de calor na pele, principalmente do tronco, pescoço e face que pode apresentar hiperemia, acompanhada na maioria das vezes de sudorese. * Palpitação e mais raramente, sensação de desfalecimento, gerando desconforto e mal-estar. * Calafrios * Insônia ou sono agitado * Vertigens * Parestesias * Diminuição da memória * Fadiga. Condutas * Evitar bebidas alcoólicas ou líquidos e alimentos quentes. * Evitar ambientes com alta temperatura, estresse, emoções intensas, aglomerações de pessoas, ambientes abafados, uso de roupas quentes.
72
Distúrbios Neuropsíquicos na Menopausa | Psicogênicos ## Footnote Distúrbio NEUROVEGETATIVO TRANSITÓRIO
* Labilidade emocional * Ansiedade * Nervosismo * Irritabilidade * Melancolia baixa de autoestima * Dificuldade para tomar decisões * Tristeza e depressão Condutas: Atividade física, dieta e evitar o tabagismo.
73
Disfunções Sexuais e Comportamentais na Menopausa ## Footnote Distúrbio NEUROVEGETATIVO TRANSITÓRIO
Labilidade emocional, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, melancolia, baixa de autoestima, dificuldade para tomar decisões, tristeza e depressão. Condutas: Atividade física, dieta e evitar o tabagismo. ## Footnote Avaliação criteriosa e tratamento farmacológico se necessário
74
Alterações Urogenitais na Menopausa | DISTOPIAS ## Footnote MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS **NÃO** TRANSITÓRIAS
Prolapsos genitais: muitos fatores, como a constituição estrutural óssea e muscular da pelve, a qualidade da assistência obstétrica, a paridade, fatores raciais, metabolismo do colágeno e envelhecimento dos tecidos. Cistoceles, uretroceles, retoceles, prolapsos uterinos, da cúpula vaginal e enteroceles. Condutas: Fisioterápico, por meio dos exercícios de Kegel, medicamentoso ou com uso de pessários. A indicação cirúrgica precisa ser cuidadosa em relação à oferta de resultados, em vista das recidivas frequentes
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Alterações Urogenitais na Menopausa | INCONTINÊNCIA URINÁRIA ## Footnote MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS **NÃO** TRANSITÓRIAS
Perda involuntária de urina. Ocorre devido a diversos fatores, como o enfraquecimento do assoalho pélvico, adelgaçamento do tecido periuretral, danos secundários a partos, cirurgias, radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios neurológicos. Terapias comportamentais, que se baseia no treinamento da micção programada e em técnicas para o fortalecimento do assoalho pélvico.
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Alterações Urogenitais na Menopausa | Fenômenos atróficos geniturinários ## Footnote MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS **NÃO** TRANSITÓRIAS
Adelgaçamento, diminuição de lubrificação e maior fragilidade nas relações sexuais. Depende de diversos fatores: produção basal de estrogênio pelas suprarrenais e ovários, obesidade, uso de medicamentos, frequência sexual, fatores psicoemocionais e alimentação. Avaliar sintomas: disúria, síndrome uretral, urgência miccional, infecções urinárias, dor e ardor ao coito e instituir tratamento.
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Distúrbios Metabólicos na Menopausa | Lípideos ## Footnote MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS **NÃO** TRANSITÓRIAS
Elevação dos níveis de colesterol e triglicérides, ocorrendo um aumento nas taxas de LDL e diminuição nas de HDL. A dislipidemia leva a quadros de: aterosclerose, doença coronariana, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
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Distúrbios Metabólicos na Menopausa | Metabolismo ósseo ## Footnote MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS **NÃO** TRANSITÓRIAS
Osteoporose: doença sistêmica progressiva que leva a uma desordem esquelética, caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um aumento do risco de fratura. As mudanças na massa e arquitetura ósseas costumam ser mais evidentes nas regiões da coluna e do colo do fêmur. Hábitos Saudáveis: dieta com cálcio, pró-vitamina D, magnésio, zinco, boro, vitamina K e C, exercícios.
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Distúrbios Metabólicos na Menopausa | Fatores de Coagulação ## Footnote MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS **NÃO** TRANSITÓRIAS
Aumento do fator VII (pró-coagulante), do fibrinogênio e do PAI-1 (ativador do inibidor do plasminogênio) pode levar a um estado de hipercoagulabilidade, aumentando assim o risco de tromboembolismo.
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Ganho de peso e modificação no padrão de distribuição de gordura corporal na Menopausa ## Footnote MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS **NÃO** TRANSITÓRIAS
Tendência ao acúmulo de gordura na região abdominal (padrão androide).
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Orientação para mulheres na Menopausa
1. Estimular atividades prazerosas, lazer e trabalho. 2. Exercícios da musculatura perineal (Kegel). 3. Estimular a alimentação rica em vitamina D e em cálcio, por meio do consumo de leite, iogurte, queijos (principais fontes), couve, agrião, espinafre, taioba, brócolis, repolho, sardinha e castanhas. 4. Atividade física 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana. 5. Fortalecimento muscular pelo menos 2 vezes por semana. 6. Prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. 7. Prevenção primária contra a osteoporose (dieta com cálcio, exposição solar sem fotoproteção por 15 minutos antes das 10 horas ou depois das 16 horas, exercícios físicos, eliminar o tabagismo, eliminar riscos de quedas (ambiente, uso de psicotrópicos, antihipertensivos e distúrbios visuais e auditivos).
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Efeitos Colaterais da Terapia de Reposição Hormonal na Menopausa
1. Risco aumentado de tromboembolismo venoso com uso de estrogênio isolado ou associado à progesterona, sendo esse evento raro em mulheres entre 50 e 59 anos. 2. Efeitos específicos do estrogênio: náuseas, distúrbios gastrointestinais (quando utilizados por via oral), sensibilidade mamária, dor de cabeça, retenção de líquido, edema, provável estímulo a leiomiomas e endometriose. 3. Câncer de mama, principalmente se usado por mais de 3 anos 4. Efeitos específicos dos Progestágenos: dor nas mamas, cólicas abdominais, alterações de humor, fadiga, depressão, irritabilidade, alterações na pele, ganho de peso, ansiedade e dores generalizadas. Efeitos dependentes da dose e do tipo de progestágeno utilizado.
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Atipias de Significado Indeterminado | Resultados do Exame Citopatológico
* CÉLULAS ESCAMOSAS - Provavelmente não neoplásica: Menor suspeita. Repetir em 6 meses para > 30 anos e 12 meses para < 30 anos - Não se pode afastar: Maior suspeita. Colposcopia. * CÉLULAS GLANDULARES - Provavelmente não neoplásica: Maior suspeita. Colpolcopia. - Não se pode afastar: Maior suspeita. Colposcopia. * CÉLULAS DE ORIGEM INDEFINIDA - Provavelmente não neoplásica: Maior suspeita. Colpolcopia. - Não se pode afastar: Maior suspeita. Colposcopia.
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Atipias em Células Escamosas | Resultados do Exame Citopatológico
* NIC I: camadas mais basais do epitélio, cerca de 1/3 da membrana. Suspeita menor. Reavaliação em 6 meses * NIC II, NIC III e Carcinoma Epidermoide Invasor: suspeita maior. Colposcopia.
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Atipias em Células Glanulares | Resultados do Exame Citopatológico
* Adenocarcinoma in situ * Adenocarcinoma invasor * Suspeitas maiores * Colposcopia
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Histerectomia e Exame Citopatológico
* TOTAL: liberada do rastreamento * SUBTOTAL: Segue a rotina de rastreamento * Retirou por conta de CA de Utero ou Lesão Precursora? Se sim, há especificidades: - Lesão precursora: controle semestral até 2 exames consecutivos normais - CA invasor: 5 anos de controle. Primeiros 2 anos: trimestral. 3 anos seguintes: semestral. - Atingiu controles normais? Rastreio anual
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Imunossupresão e Exame Citopatológico
* Início após introdução a vida sexual, intervalos semestrais no primeiro ano. Resultados normais mas está imunossuprimida? Rastrear anualmente * HIV + com CD4 < 200? Corrigir e rastrear semestralmente * Cuidadoso exame da vagina e da vulva por conta das lesões multicêntricas
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Recomendações para a coleta do exame citopatológico
* Coleta deve ser feita idealmente em 5 dias após o término da menstruação * Está menstruada? Gotas de ácido acético a 2% na solução fixadora da lâmina * 48h anteriores: sem relações sexuais, lubrificantes ou medicamentos vaginais
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Adequabilidade da Amostra do Citopatológico
* INSATISFATÓRIA: Amostra comprometida, presença de sangue, piócitos, contaminantes externos, superposição celular intensa. REPETIR O EXAME EM 6 - 12 SEMANAS. * SATISFATÓRIA: quantidade representativa de células, permite diagnóstico adequado. * CÉLULAS PRESENTES NA AMOSTRA: presença de células da JEC (junção escamocolunar ou zona de transformação, encontro entre os epitélios externo e interno, onde 90% das lesões precursoras se desenvolvem) na amostra.
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Paciente, 27 anos, chega à unidade para uma consulta de Planejamento Familiar. Informa que faz uso de Anticoncepcional Combinado Oral (ACO), porém, acredita que está em risco de engravidar, pois se esqueceu de tomar a pílula por dois dias seguidos. O que devemos orientar?
A paciente deverá tomar por dois dias seguidos, duas pílulas até regularizar a cartela em uso, utilizando preservativo por sete dias.
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Exame Clínico das Mamas
Para palpar os linfonodos, a paciente deverá estar sentada. Para palpar as mamas, é necessário que a paciente esteja em decúbito dorsal e a mão correspondente à mama a ser examinada deve ser colocada sob a cabeça. A mama deve ser palpada vertical e circularmente. A auréola e a papila devem ser palpadas e não comprimidas.
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O risco da Trombose Venosa Profunda torna-se maior em função da liberação de tromboplastina durante a....
Fase puerperal
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Quais são os principais sintomas de gravidez ectópica?
dor e sangramento vaginal
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Quando recomendar o ácido fólico?
é recomendado diariamente pelo menos 30 dias antes da data que se planeja engravidar até a 12° semana de gestação.
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Os sinais de alerta relacionados ao corrimento vaginal são...
as dores abdominais, parto ou abortamento recente, gravidez ou atraso menstrual, sangramento vaginal anormal, febre, sinais de desidratação ou choque e comprometimento do estado geral. Na presença desses sinais, a mulher deve ser acompanhada por uma equipe multiprofissional com acolhimento e escuta qualificada.
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O exame de ultrassonografia no primeiro trimestre de gestação, poderá ser realizado tanto pela via abdominal quanto pela vaginal, considerada gold standard na avaliação pélvica da gestação com até:
12 semanas
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Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: | contraindicação do pré natal de baixo risco
o Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; o Macrossomia fetal; o Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; o Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos; o Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos); o Cirurgia uterina anterior; o Três ou mais cesarianas.
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Fatores relacionados à gravidez atual: | contraindicação do pré natal de baixo risco
o Ganho ponderal inadequado; o Infecção urinária; o Anemia.
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Quando solicitar o USG obstétrico?
Caso seja possível apenas um exame de ultrassonografia obstétrica, a realização entre 20 e 24 semanas auxilia na datação, sem grande erro e permite estudo morfológico. No entanto, em situações ideais, recomenda realizar o primeiro exame entre 11 e 13 semanas, para datação.
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Eletroferese de Hemoglobina
Período: 1ª consulta Intepretação dos Resultados * HbAA: sem doença falciforme; * HbAS: heterozigose para hemoglobina S ou traço falciforme, sem doença falciforme. * HbAC: heterozigose para hemoglobina C, sem doença falciforme. * HbA com variante qualquer: sem doença falciforme; * HbSS ou HbSC: doença falciforme. O que fazer? * As gestantes com traço falciforme devem receber informações e orientações genéticas pela equipe de Atenção Básica. * As gestantes diagnosticadas com doença falciforme devem ser encaminhadas ao serviço de referência (pré-natal de alto risco, hematologista ou outra oferta que a rede de saúde ofertar).
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Rotina de consultas do pré natal
* MENSAL ATÉ 28 * QUINZENAL ATÉ 36 * SEMANAL ATÉ O PARTO
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O processo de regressão uterina ocorre em ritmo acelerado, nas primeiras ..... horas do sobreparto a altura uterina mede, aproximadamente, ..... . Do ..... dia em diante, diminui progressivamente **1cm** por dia, e no dia .... o fundo uterino está em nível da sínfise púbica.
12h/ 12cm / 2° dia/ 10° dia
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Características do 3° Estágio do Trabalho de Parto
prolongamento e espiralamento do cordão, sangramento vaginal em jorro, útero com forma globosa e abdominal.
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No início do quarto estágio do trabalho de parto, a avaliação da mulher pelo enfermeiro deve priorizar:
A involução uterina e o sangramento vaginal
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Uma das complicações mais importantes no puerpério é a hemorragia, cuja principal causa é a atonia uterina. As causas de atonia uterina são:
retenção de restos placentários, distensão vesical e infecção uterina.
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No terceiro período clínico do parto, o descolamento placentário pode efetuarse pela face materna ou fetal. Quando a placenta desprendese pela face fetal, são sinais de dequitação:
útero globoso, contraído e lateralizado, alongamento da porção do cordão umbilical que se exterioriza pela vagina, sangramento posterior à expulsão da placenta.
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Atitude Fetal
é a relação das partes fetais entre si, intra útero, podendo ser subdividida em * flexão generalizada(com a cabeça curvada para frente e com braços e pernas fletidas) * extensão (quando a parte posterior e inferior da cabeça se aproxima da costa fetal)
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Quais são os tipos de posição fetal?
Normalmente, o feto posiciona-se com a cabeça para trás (em direção às costas da mulher) com o rosto e o corpo inclinados para um lado e o pescoço fletido, com a apresentação cefálica. Uma posição anormal é com o feto voltado para frente, e apresentações anômalas incluem rosto, testa, pélvica e ombros.
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Secundamento
* terceiro período do parto * se caracteriza pela dequitação, descida e expulsão da placenta e de seus anexos para fora das vias genitais
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Durante a formação do corpo lúteo (glândula endócrina que se desenvolve no ovário de modo temporário e cíclico), a função básica do estrogênio e da progesterona passa a ser de:
estimular a secreção das glândulas endometriais, preparando, concomitantemente, todo o endométrio para a implantação do ovo.
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Os cuidados de enfermagem baseados na verificação de sinais vitais, estímulo ao banho com supervisão, explicação sobre rotinas de cuidados com o recém-nascido e as mamadas, estímulo à hidratação e dieta, supervisão de eliminações intestinais, deambulação e cuidados com infecção puerperal caracterizam o puerpério
MEDIATO
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O abortamento é a intercorrência obstétrica mais comum. O número de gestações que evoluem para abortos antes de 20 semanas, somados às gestações subclínicas ou não diagnosticadas que também evoluem para aborto, podem chegar, correta e respectivamente, à seguinte frequência percentual:
20 e 30