Exame Físico Flashcards

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1
Q

Lesões talâmicas podem levar a que tipo de alteração pupilar?

A

pupilas pequenas e reativas, chamadas de pupilas diencefálicas

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2
Q

Lesões hipotalâmicas, principalmente na região posterior e ventrolateral, podem produzir que tipo de alteração pupilar? Qual o nome dado a essa síndrome?

A

constrição pupilar ipslateral, geralmente associado com ptose e anidrose (Síndrome de Horner).

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3
Q

Lesões mesencefálicas podem produzir três tipos de alterações pupilares dependendo da localização da lesão, quais são elas?

A
  • Lesões nas regiões tectais dorsais, que interrompem a reação pupilar à luz: pupilas médias ou pouco dilatadas (5 a 6mm), fixas e com preservação do reflexo de acomodação. Pode ocorrer flutuação do tamanho pupilar (hippus) e há manutenção do reflexo cílioespinhal;
  • Lesões nucleares mesencefálicas, geralmente comprometem tanto a via simpática quanto parassimpática: pupilas médio-fixas (4 a 5 mm), geralmente pouco irregulares, relacionadas a herniação transtentorial;
  • Lesões do III nervo craniano bilateral: midríase paralítica, geralmente relacionada a herniação uncal.
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4
Q

Quais são as características do tórax tísico, também chamado de tórax em expiração permanente?

A

Diminuição nítida do diâmetro anteroposterior com predominância do diâmetro vertical.
O portador desse tipo de tórax apresenta pescoço longo, clavículas proeminentes, costelas bem oblíquas, fossas supra e infraclaviculares bem marcadas, espaços intercostais bem visíveis e retraídos, assim como a borda interna das omoplatas e as apófises espinhosas da coluna dorsal salientes.

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5
Q

Como avaliar a abdução?

A

pedir para o paciente ficar em posição ortostática e afastar as pernas o mais que puder da linha média.
Ele deverá ser capaz de afastar cada perna cerca de 45º de abdução.

ABDUÇÃO = AFASTA DA LINHA MÉDIA DO CORPO

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6
Q

Como se avalia a adução?

A

o paciente deve ficar em decúbito dorsal, com a pelve fixada, o examinador segura o tornozelo e faz com que a perna cruze a linha média do corpo.
O grau normal de adução é ao redor de 20º a 30º.

ADUÇÃO - APROXIMA DA LINHA MÉDIA DO CORPO

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7
Q

Para realizar corretamente a ausculta cardíaca, é importante conhecer as áreas anatômicas de referência do coração, que são:

A
  • Área aórtica: 2° espaço intercostal Direito.
  • Área pulmonar: 2° espaço intercostal Esquerdo.
  • 2ª Área pulmonar: borda esternal esquerda até o 3° espaço intercostal.
  • Área tricúspide: 4° espaço intercostal ao longo do esterno.
  • Área mitral: 5° espaço intercostal à esquerda do esterno.
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8
Q

Relação cintura quadril ideal para homens e mulheres, respectivamente:

A

< 0,95 e < 0,80

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9
Q

Ao exame físico do tórax do paciente adulto, uma enfermeira solicita ao paciente que se sente e posicione seus braços em frente ao seu peito, com cada mão posicionada no ombro oposto. Essa posição é solicitada para que:

A

ocorra a separação das escápulas de forma ampla, para avaliação pulmonar pela avaliação da parte posterior do tórax.

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10
Q

o que é midríase?

A

pupilas DILATADAS

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11
Q

o que é miose?

A

pupilas CONTRAÍDAS

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12
Q

Qual é o som respiratório que apresenta-se como um ruído irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração e nas regiões axilares inferiores?

A

De origem pleural

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13
Q

O som ……………….. obtém-se percutindo regiões desprovidas de ar (osso, fígado); o som ……………………… identifica a presença de ar em pequena quantidade; e o som ………………….. é obtido em regiões que contêm ar, recobertas por membrana flexível, como no estômago.

A

maciço; submaciço; timpânico

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14
Q

O que é presbiopia?

A

distúrbio da visão, que ocorre aprox. aos 45 anos, em que, por perda da elasticidade e do poder de acomodação do cristalino, o indivíduo não percebe mais com nitidez os objetos próximos; vista cansada.

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15
Q

O que é presbiacusia?

A

é caracterizada por alteração no órgão auditivo e/ou vias auditivas decorrentes do processo de envelhecimento. Na presbiacusia, ocorre a perda auditiva do tipo neurossensorial, bilateral e simétrica, comprometendo inicialmente frequências altas (detecção dos sons agudos) e a discriminação da fala.

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16
Q

Quais são os achados comuns no exame físico do idoso que indicam perdas fisiológicas?

A

Presbiopia, presbiacusia, diminuição da elasticidade da pele, hipertrofia das células de pigmentação e declínio do equilíbrio funcional.

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17
Q

Uma das alterações da fala é ……………………. que é uma fala rápida, aumentada em quantidade e dificilmente interrompida.

A

pressão da fala

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18
Q

No exame físico abdominal, na palpação, como é chamado o sinal que ao posicionar o paciente em decúbito dorsal, realiza-se uma compressão no ponto de McBurney, seguida de uma descompressão súbita, que será referida pelo paciente como dor ou piora da dor quando o sinal estiver presente? À qual doença ele está associado?

A

Sinal de blumberg, associado a apendicite aguda

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19
Q

Como as manifestações são desencadeadas na ilusão/ alucinação?

A

as percepções são experimentadas na presença de estímulo sensorial.

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20
Q

Como os estímulos são interpretados na alucinação?

A

os estímulos sensoriais são interpretados de maneira clara e real.

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21
Q

Alucinações auditivas podem ter diferentes formas, como…

A

zumbido, murmúrios, uma ou várias vozes falando ao mesmo tempo.

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22
Q

Como se pesquisa o sinal de laségue?

Teste para Hérnia de Disco Lombar

A

pesquisado com o paciente em decúbito dorsal, com a perna em completa extensão, fazendo-se flexão da coxa sobre a bacia. A prova é positiva quando o paciente refere dor no trajeto isquiático.

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23
Q

Uma alteração do tônus muscular é a miotonia. O que ela significa? Como se avalia?

A

É o relaxamento lentificado após a contração muscular.
Avalia solicitando ao paciente que cerre o punho e em seguida abra a mão rapidamente. Será positivo se a mão se abrir lentamente.

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24
Q

ao examinar o pulso de um paciente, o enfermeiro identifica uma fibrilação atrial (FA), arritmia que se caracteriza por…

A

uma completa e constante irregularidade do pulso com intervalos que variam entre as pulsações, e a amplitude das ondas modifica-se constantemente.

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25
Q

O que é a marcha em tesoura/ espástica?

A

característica de alterações neuromotoras, especialmente em pacientes com paralisia cerebral. Nessa condição, os membros inferiores tendem a ficar enrijecidos e espásticos, e os pés arrastam-se durante a caminhada. Além disso, as pernas cruzam-se uma na frente da outra, dando a aparência de uma marcha em forma de tesoura.

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26
Q

O que é a marcha ceifante?

A

também conhecida como marcha espástica ou hemiplégica, o paciente mantém o membro superior fletido em 90° no cotovelo e o membro inferior do mesmo lado é espástico, o joelho não flexiona e o pé arrasta-se no chão. Essa marcha é característica de pacientes com hemiplegia, que é uma paralisia que afeta um lado do corpo, geralmente causada por lesões cerebrais, como acidente vascular cerebral (AVC).

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27
Q

O RN de baixo peso ao nascer (RNBP) é aquele com igual ou menos de 2500g, qual a periodicidade de avaliação dele, referente a peso e estatura?

A

deve ser avaliado o ganho de peso diário e evolução semanal de comprimento e do perímetro cefálico

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28
Q

Qual a quantidade de perda de peso esperada aos RN’s nos primeiros 5 dias?

A

Perda de peso fisiológica ao nascer pode variar de 5 a 10%, podendo chegar a 15% em RN prematuros, sendo inversamente proporcional a idade gestacional.

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29
Q

Se a perda de peso nos RNs prematuros extremos for menor que ….., a oferta hídrica está excessiva.

A

2%

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30
Q

Como avaliar a rotação da coluna lombar?

A

deve-se estabilizar a pelve, colocando uma mão sobre o quadril do paciente e a outra sobre o ombro oposto; girar o tronco, puxando para trás o ombro e depois o quadril.

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31
Q

Como avaliar a inclinação lateral da coluna lombar?

A

estabilizar a pelve colocando a mão sobre o quadril do paciente. Pedir ao paciente para inclinar o corpo o máximo possível para os dois lados.

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32
Q

Como avaliar a flexão?

A

solicitar ao paciente que se incline para frente e toque os dedos dos pés. Se a dor aparece ou é agravada por esse movimento ou se irradia para os membros inferiores, admite-se que existe lesão discal – protusão ou hérnia discal.

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33
Q

Como avaliar a extensão?

A

o examinador deve colocar a mão na espinha ilíaca posterossuperior e solicitar ao paciente que ele se incline para trás o máximo possível. A dor aparece nos casos de artrose zigoapofisárias e estenose de canal.

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34
Q

Marcha anserina ou do pato:

A

O paciente para caminhar acentua a lordose lombar e vai inclinando o tronco ora para a direita, ora para a esquerda, alternadamente, lembrando o andar de um pato. É encontrada em doenças musculares e traduz diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas.

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35
Q

Marcha parkinsoniana:

A

O doente anda como um bloco, enrijecido, sem o movimento automático dos braços. A cabeça permanece inclinada para a frente, e os passos são miúdos e rápidos, dando a impressão de que o paciente “corre atrás do seu centro de gravidade” e vai cair para a frente. Ocorre nos portadores da doença de Parkinson.

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36
Q

Marcha cerebelar ou marcha do ébrio:

A

Ao caminhar, o doente zigue- zagueia como um bêbado. Esse tipo de marcha traduz incoordenação de movimentos em decorrência de lesões do cerebelo.

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37
Q

Marcha tabética:

A

Para se locomover, o paciente mantém o olhar fixo no chão; os membros inferiores são levantados abrupta e explosivamente, e, ao serem recolocados no chão, os calcanhares tocam o solo de modo bem pesado.
Com os olhos fechados, a marcha apresenta acentuada piora, ou se torna impossível.
Indica perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula.
Aparece na tabes dorsalis (neurolues), na mielose funicular (mielopatia por deficiência de vitamina B12, ácido fólico ou vitamina B6), mielopatia vacuolar (ligada ao vírus HIV), mielopatia por deficiência de cobre após cirurgias bariátricas, nas compressões posteriores da medula (mielopatia cervical).

38
Q

É caracterizada pelo fato de o paciente dar passos muito curtos e, ao caminhar, arrastar os pés como se estivesse dançando “marchinha”. Aparece na paralisia pseudobulbar e na atrofia cortical da senilidade.

A

Marcha de pequenos passos

39
Q

Marcha vestibular:

A

O paciente com lesão vestibular (labirinto) apresenta lateropulsão quando anda; é como se fosse empurrado para o lado ao tentar mover-se em linha reta.

Se o paciente for colocado em um ambiente amplo e lhe for solicitado ir de frente e voltar de costas, com os olhos fechados, ele descreverá uma figura semelhante a uma estrela, daí ser denominada também marcha em estrela de Babinski-Weil.

40
Q

Marcha escarvante:

A

Quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, ao tentar caminhar, toca com a ponta do pé o solo e tropeça.
Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior, o que lembra o “passo de ganso” dos soldados prussianos.

41
Q

Marcha claudicante:

A

Ao caminhar, o paciente manca para um dos lados. Ocorre na insuficiência arterial periférica e em lesões do aparelho locomotor.

42
Q

Onde é possível auscutar o som broncovesicular?

A

Em regiões esternal superior, interescapulovertebral direita e no nível da 3° e 4° vértebras dorsais.

43
Q

Durante a ausculta pulmonar de um paciente adulto, o enfermeiro ouviu um som traqueal audível na zona de projeção de brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do externo. Esse som, considerado NORMAL, é denominado…

A

Respiração Traqueal

44
Q

O som brônquico corresponde ao…

A

som traqueal audível na zona de projeção de brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do esterno. O som brônquico muito se assemelha ao som traqueal, dele se diferenciando apenas por ter o componente expiratório menos intenso.

45
Q

Onde é possível auscultar o som traqueal?

A

audível na região de projeção da traqueia, no pescoço e na região esternal, origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traqueia

46
Q

O que é o eritema tóxico? É um sinal de gravidade no RN?

A

são lesões eritematosas multiformes (pápulas, máculas e até algumas vesículas). NÃO É SINAL DE GRAVIDADE.

47
Q

De acordo com a fisiopatologia, a dor é classificada em…

NNNM

A

neuropática, nociceptiva, nociplástica e mista.

48
Q

Nos pacientes arresponsivos, como deve ser realizada a palpação de pulsos?

A

Deve-se palpar pulso carotídeo ou femoral ipsilateral (mesmo lado) ao examinador, por no mínimo 5 e no máximo 10 segundos.

49
Q

O que é apraxia?

A

É uma desordem neurológica que se caracteriza por provocar uma perda da capacidade para executar
movimentos e gestos precisos, que exigem padrões de lembrança ou seqüências de movimentos, como exemplo,
vestir-se, alimentar-se e fazer uma ligação.

50
Q

O que é afasia?

A

É a perda da capacidade para utilizar a linguagem, que acarreta uma incapacidade parcial ou total para
compreender ou expressar palavras, nomear pessoas e objetos.

51
Q

O que é agnosia?

A

Consiste na deterioração da capacidade para reconhecer ou identificar objetos, pessoas, sons, formas,
apesar de manterem a função sensorial intacta. A pessoa não consegue associá-los ao papel que eles geralmente
desempenham nem à sua função.

52
Q

Marcha Vestibular

A

O paciente com lesão vestibular (labirinto) apresenta lateropulsão quando anda; é como se fosse empurra- do para o lado ao tentar mover-se em linha reta.

53
Q

o enfermeiro observa aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, costelas e diafragma horizontalizados, apagamento das fossas supra e infraclaviculares, até abauladas com acentuação da convexidade dorsal da coluna. Que tipo de tórax é esse?

A

Enfisematoso, em tonel, ou barril. Típico da DPOC.
Obs: O ângulo de Charpy tem mais de 90º. Dá a impressão do tórax em inspiração permanente. É o tórax do enfisema pulmonar crônico difuso.

54
Q

Qual é o típo de tórax associado à paralíticos ou a portadores de DPOC e Tuberculose Pulmonar Extensa?

A
  • Chato, tísico, expiratório ou paralitico;
  • Também chamado de tórax em expiração permanente;

Nele observa-se diminuição nítida do diâmetro anteroposterior com predominância do diâmetro vertical. O portador desse tipo de tórax apresenta pescoço longo, clavículas proeminentes, costelas bem oblíquas, fossas supra e infraclaviculares bem marcadas, espaços intercostais bem visíveis e retraídos, assim como a borda interna das omoplatas e as apófises espinhosas da coluna dorsal salientes.

55
Q

“esterno proeminente, com sulco vertebral à direita e à esquerda por defeito na união das costelas com suas cartilagens”, se refere a qual tipo de tórax?

A

Quilha, pectus carinatum ou tórax de pombo

56
Q

“caracteriza-se por uma depressão da metade inferior do esterno, que se estende até o apêndice xifoide, podendo ser encontrado no raquitismo, sendo, porém, na maioria das vezes, congênito”, se refere a qual tipo de tórax?

A

Infundibuliforme, de sapateiro ou pectus escavatum

57
Q

“a porção inferior torna-se alargada com a boca de um sino, lembrando um cone de base inferior. Aparece nas grandes hepatoesplenomegalias e na ascite volumosa.”, se refere a qual tipo de tórax?

A

Tórax piriforme ou em sino

58
Q

“exagero da convexidade posterior da coluna dorsal”, se refere à qual deformidade?

começa com “c” de corcunda

A

cifose

parte superior da coluna

59
Q

“convexidade anterior da coluna dorsal”

A

lordose

parte inferior da coluna

60
Q

“desvio lateral da coluna dorsal geralmente congênito, podendo, porém, ser encontrado na osteomalácia e no mal de Pott”, se refere a qual anormalidade?

A

escoliose

61
Q

“ao caminhar, o doente ziguezagueia como um bêbado – lesão do cerebelo”. Qual tipo de alteração de marcha?

A

marcha cerebelar

62
Q

Quais são as duas formas de realizar a inspeção?

A
  1. Olhando frente a frente a região a ser examinada: a isso se designa inspeção frontal, que é o modo padrão desse procedimento;
  2. Observando a região tangencialmente: essa é a maneira correta para pesquisar movimentos mínimos na superfície corporal, tais como pulsações ou ondulações e pequenos abaulamentos ou depressões.
63
Q

Punho-percussão

A

mantendo-se a mão fechada, golpeia-se com a borda cubital a região em estudo e averigua-se se a manobra desperta sensação dolorosa

64
Q

Percussão com a borda da mão

A

os dedos ficam estendidos e unidos, golpeando-se a região desejada com a borda ulnar, procurando observar se a manobra provoca alguma sensação dolorosa;

65
Q

Percussão por piparote

A

com uma das mãos o examinador golpeia o abdome com piparotes, enquanto a outra, espalmada na região contralateral, procura captar ondas líquidas chocando-se contra a parede abdominal. A percussão por piparote é usada na pesquisa de ascite.

66
Q

Qual é o melhor indicador de crescimento da criança?

A

é a relação da altura e idade.

67
Q

Onfalite

A

infeção da pele e tecidos moles do umbigo e regiões circundantes. A infeção pode estender-se pela parede abdominal até aos flancos, dorso e períneo, apresentando a pele uma coloração violácea, eritema, edema, por vezes vesículas e bolhas, crepitação, petéquias e progressão da celulite.

68
Q

Onfalocele

A

má formação congênita resultante do não-retorno do intestino para a cavidade abdominal que geralmente ocorre na 10ª semana de desenvolvimento embrionário. Observa-se um saco herniático na porção abdominal do recém-nascido recoberto pelo epitélio do cordão umbilical. NÃO DIZ RESPEITO À INFECÇÃO.

69
Q

Dispneia Inspiratória

A

respiração é longa, forçada, difícil, como sucede na estenose da laringe e compressão da traqueia; frequentemente a inspiração é ruidosa, com um ruído especial chamado de cornagem ou traqueísmo.

Observa-se ainda a tiragem (depressão inspiratória da parede torácica), devido ao predomínio da pressão atmosférica em relação à pressão intratorácica, a qual está diminuída pela redução do volume do ar inspirado.
Esta se observa durante toda a inspiração e que pode ser intercostal, supraesternal, supraclavicular, subesternal, etc.

Cornagem ou estridor: é a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe ou traqueia, mais percebido na fase inspiratória. Pode ser decorrente de edema de glote, corpos estranhos e estenose de traqueia.

70
Q

Dispneia expiratória

A

a desordem predomina na expiração, que se torna prolongada e difícil, como na asma brônquica e no enfisema pulmonar.

71
Q

Ponopneia

A

respiração dolorosa. Ocorre na pleurodínea, dor reumatismal paroxística nos músculos e nervos intercostais.

72
Q

Platipneia

A

sensação de dispneia, que surge ou se agrava com a adoção da posição ortostática, particularmente em pé. Classicamente, esse fenômeno ocorre em pacientes com quadros de pericardite ou na presença de shunts direito-esquerdos.

73
Q

ortodeoxia

A

queda acentuada da saturação arterial de oxigênio com a posição em pé. Platipneia e ortodeoxia são achados clássicos da síndrome hepatopulmonar, que se estabelece secundariamente à presença de dilatações vasculares intrapulmonares.

74
Q

Trepopneia

A

dispneia ao decúbito lateral: a dificuldade respiratória surge ou se intensifica em determinado decúbito, levando o paciente a decúbitos preferenciais, como pode ocorrer no pleuris.

75
Q

Querelante

Semiotécnica do aspecto geral do paciente e da comunicação não verbal

A

discute ou briga com o entrevistador por se sentir ofendido ou prejudicado.

76
Q

Expansivo

Semiotécnica do aspecto geral do paciente e da comunicação não verbal

A

fala alto, é o “dono do pedaço”, comporta-se como se fosse muito importante.

77
Q

Dissimuladora

Semiotécnica do aspecto geral do paciente e da comunicação não verbal

A

tenta ocultar sintomas ou fatos de sua vida com algum intuito.

78
Q

Gliscroide ou “grudenta”

Semiotécnica do aspecto geral do paciente e da comunicação não verbal

A

difícil de encerrar a conversa, quer atenção na sua prolixidade.

79
Q

Excitada

Semiotécnica do aspecto geral do paciente e da comunicação não verbal

A

fala e gesticula muito e de forma acelerada.

80
Q

Mixedema

A

edema generalizado causado por hipotireoidismo, que é a falta de hormônios da tireoide. É caracterizado por uma acumulação de mucopolissacarídeos e um aumento no teor de água no tecido subcutâneo.

81
Q

Linfedema

A

acúmulo de líquido rico em proteínas nos tecidos subcutâneos, que ocorre quando o sistema linfático não consegue drenar o excesso de fluido. Pode ser primário (causado por um problema congênito no sistema linfático) ou secundário (causado por uma lesão, infecção, cirurgia ou radioterapia que danificou o sistema linfático).

82
Q

Edema addisoniano

A

edema geralmente observado em pacientes com doença de Addison (insuficiência adrenal), que é uma condição na qual as glândulas adrenais não produzem hormônios suficientes. O edema é causado pela falta de aldosterona, um hormônio que regula o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.

83
Q

Sinal de Lapinski

A

pode ser indicativo de apendicite. Ocorre dor à palpação na fossa ilíaca direita quando o membro inferior direito é estendido e elevado.

84
Q

Sinal de Lasègue

A

dor na parte posterior da perna quando a perna é estendida. A dor é provocada pela flexão da coxa sobre a bacia e indica hérnia de disco lombar.

85
Q

Qual a relação entre fadiga e dor?

A

A fadiga aumenta a percepção da dor.

86
Q

A palpação usada no sinal de cacifo é chamada

A

dígito pressão

87
Q

Presença de icterícia antes de …. horas de vida e valores de BT …., independentemente da idade pós-natal, alerta para a investigação da causa.

A

24 horas/ > 12 mg/dl

88
Q

De que se trata a escala de “descritores verbais diferenciais”?

A

É uma escala ou instrumento de avaliação multidimensional da dor

89
Q

Ptose

A

queda ou posicionamento anormalmente baixo de um órgão em consequência do relaxamento dos seus meios de sustentação.

90
Q

Quemose

A

infiltração da conjuntiva, de natureza edematosa, que ocorre com frequência a partir de um processo inflamatório, culminando na formação de uma elevação avermelhada em torno da córnea.

91
Q

Hipópio

A

presença de pus na câmara anterior do olho que surge após várias afecções locais.

92
Q

A saturação venosa de oxigênio depende de quatro
determinantes primários:

A

débito cardíaco, concentração de hemoglobina, saturação
da oxiemoglobina e consumo de oxigênio.