Saúde da Criança Flashcards

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1
Q

Quais são as 4 perguntas para avaliar a vitalidade do RN?

A
  • Gestação a termo? (entre 37 e 41 semanas)
  • Respirando ou chorando?
  • Tônus muscular bom?
  • Ausência de mecônio?

SOBRE O MECÔNIO: não é considerado, de forma isolada, como critério para reanimação.

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2
Q

Qual o manejo com o RN que aspirou mecônio significativo mas está estável?

A

Levar a UTI NEO com acesso ao neonatologista, e então permanecer em observação quanto a FC, FR e tônus na 1 e 2h de vida e, a partir daí, de 2 em 2 horas por 12 horas.

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3
Q

Quando iniciar a RCP no recém nascido?

A
  • FC < 100 ou >160
  • FR irregular ou insuficiente (normal entre 30 - 50 rpm)
  • Nesses casos, iniciar com aquecimento e VPP nos primeiros 60 segundos (minuto de ouro). ESTE É O PROCEDIMENTO MAIS IMPORTANTE.
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4
Q

Em quais situações o RN deverá ser avaliado por um neonatologista ou pediatra?

A
  • frequência respiratória > 60 ipm;
  • presença de gemidos;
  • frequência cardíaca < 100 bpm ou > 160 bpm;
  • enchimento capilar acima de 3 segundos;
  • temperatura corporal ≥ 38°C ou 37,5°C em 2 ocasiões com 30 minutos de intervalo;
  • saturação de oxigênio < 95% (a medida da saturação de oxigênio é opcional após mecônio
    não significativo);
  • presença de cianose central confirmada pela oximetria de pulso, se disponível.
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5
Q

Quais são os parâmetros avaliados pelo APGAR?

A
  1. Tônus muscular
  2. FC
  3. Irritabilidade reflexa
  4. Cor
  5. Esforço respiratório

Sofrimento Grave: 0 a 3 / Sofrimento Moderado: 4 a 6 / Sem Dificuldades: 7 - 10

  • Avaliar no 1° e 5° minuto de vida
  • Pontuação abaixo de 7 no 5° minuto? Avaliar de 5 em 5 min até os 20 minutos de vida
  • NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA DETERMINAR SE O RN DEVERÁ SER REANIMADO
  • Influencidado por prematuridade, infecções, malformações congênitas, sedação ou analgesia materna e distúrbios neuromusculares

0: ruim / 1: moderado / 2: ótimo

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6
Q

Hipotermia no RN

A
  • Leve: 36.0 - 36.4
  • Moderada: 32.0 - 35.9
  • Grave: < 32.0
  • Mais comum (e fatal) em RN’s prematuros e/ ou com baixo peso
  • COMO PREVENIR? Contato pele a pele com a mãe na primeira hora, secar o corpo e a cabeça com compressas aquecidas e envolver em tecido de algodão seco, manter a temperatura da sala entre 23°-26°
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7
Q

Laqueadura do Cordão Umbilical

A
  • Entre 1 a 5 minutos ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma contra indicação;
  • Fixação do clamp na distância de 2 a 3 cm do anel umbilical;
  • Coto umbilical deve ser envolto com gaze molhada com álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%. Em RN de extremo baixo peso (< 1000gr) utiliza-se soro fisiológico (SF), pois pode ser necessário cateterizar o cordão umbilical;
  • Deve ser analisado se há presença de duas artérias e de uma veia umbilical, pois se houver apenas 1 artéria umbilical pode representar anomalias congênitas.
  • Atenção! Nas mães isoimunizadas ou HIV /HTLV positivas o cordão deve ser clampeado de forma imediata para evitar a transmissão vertical
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8
Q

Cuidados com RN’s filhos de mães HIV+

A
  • Clampear o cordão IMEDIATAMENTE
  • NÃO incentivar a amamentação, iniciar a lactação com cabergolina
  • Parto empelicado sempre que possível
  • Banho no RN ainda na sala de parto (não aspirar de rotina)
  • Iniciar AZT xarope entre 0 - 4h de vida (ou 0 - 2h) e manter a cada 12h por 6 semanas
  • Quando indicado, iniciar o NVP antes das 48h de vida
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9
Q

Quais são as indicações para cateterismo umbilical?

A
  • ARTERIAL: estado grave precisando de coletas de sangue frequentes; monitorização de PA invasiva
  • VENOSA: RCP em sala de parto, necessidade de drogas vasoativas ou altas concentrações de glicose; Exsanguineotransfusão
  • Manter cateteres pérvios com solução salina
  • Solução de heparina é contraindicada por associação com infecção fúngica
  • PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: infecção, acidentes tromboembólicos e vasculares, má perfusão de MMII, sangramento
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10
Q

Prevenção de Doença Hemorrágica no RN

A
  • Adm. de Vitamina K (fitomenadiona)
  • Dose única - 1mg IM
  • Pode ser adm via oral em duas doses de 2mg. A primeira ao nascer e a segunda entre o 4° e o 7° dia.
  • PARA CRIANÇAS EM ALEITAMENTO EXCLUSIVO: mais uma dose via oral de 2mg entre 4 e 7 SEMANAS.

Leite materno tem pouquíssima Vit K

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11
Q

Prevenção da Oftalmia Neonatal

A
  • Prevenção de contaminação por infecções como clamídia e gonorréia
  • COMO FAZER? Retirar o Vérnix Caseoso com gaze umidecida com ÁGUA, afastar as pálpebras a plicar a solução, massageando delicadamente em seguida.
    Temos 3 protocolos:
  • Método de Credé: 1h pós parto - nitrato de prata
  • Manual do Parto normal: até 4h pós parto - pomada de eritromicina, tetracicilina de alternativa. Nitrato de prata em último caso
  • Protocolo Clínico IST’s: 1h pós parto - nitrato ou tetraciclina
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12
Q

Identificação do RN

exigência da ECA

A
  • identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe;
  • A identificação das digitais é feita no prontuário e em três vias da DNV;
  • As pulseiras de identificação devem ser colocadas na mãe e no bebê;
  • Na pulseira devem constar: nome da mãe, registro hospitalar, sexo do RN, data e hora do parto.
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13
Q

Baixo Peso ao Nascer

A
  • Baixo: < 2.500g
  • Muito Baixo: < 1.500g
  • Extremamente Baixo: < 1.000g
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14
Q

Perímetro Cefálico

A
  • Primeira mensuração na sala de parto, segunda após 24 horas, terceira após 6 dias
  • Pode sofrer alterações durante o parto
  • É parte das avaliações sistemáticas até os 2 anos de vida da criança, juntamente com o peso, altura, perímetro torácico e abdominal
  • Normal entre -2 e +2 pelo Score Z
  • Meninas: > 31.5
  • Meninos: > 31.9
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15
Q

Hipoglicemia no RN

A
  • Consequência da DM Gestacional
  • Sinais de hipoglicemia: pouca diurese, má ingestão, hipoatividade e letargia
  • Valores: < 40 - 45
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16
Q

Sinal de Arlequim

A

Palidez em um hemicorpo e eritema do lado oposto, por alteração vasomotora e sem repercussão clínica

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17
Q

Milium Sebáceo

Também conhecido como Miliária ou Brotoeja

A

Obstrução das glândulas sebáceas,
decorrentes da ação do estrógeno materno e se manifestam como pequenos pontos brancos, localizados na base do nariz, queixo e fronte. Desaparecem em poucas semanas.

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18
Q

Lanugo

A

Pelos finos que costumam recobrir a região do ombro e
da escápula; desaparecem em alguns dias.

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19
Q

Vérnix Caseoso

A

Material gorduroso e esbranquiçado que reveste o
corpo do bebê com funções de proteção da pele e isolamento térmico.

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20
Q

Manchas Mongólicas

A

Manchas azul-acinzentadas localizadas no dorso
e nas regiões glútea. Representa imaturidade da pele na migração dos melanócitos.

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21
Q

Eritema Tóxico

A

São lesões eritematosas multiformes (pápulas, máculas e
até algumas vesículas).

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22
Q

Impetigo

A

Infecção bacteriana causada por Staphylococcus aureus.
Inicialmente são lesões vermelhas puntiformes que depois se transformam em vesículas e podem evoluir para bolhas, que se rompem e formam crostas amarelo-acastanhadas. É transmissível e precisa de tratamento com antibiótico.

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23
Q

Reflexo da Busca ou Voracidade

A
  • Na hora da mãe amamentar o bebê e o bico do seio toca a região próxima da boca do bebê, o bebê vira a cabeça em direção ao seio
  • Presente ao nascer
  • Desaparece no 4° mês
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24
Q

Reflexo de Sucção

A
  • Após a criança introduzir o bico do seio na sua
    cavidade oral, o contato deste com a porção
    anterior da língua, desencadeia um processo de
    movimentos rítmicos de sucção
  • Ausente em prematuros
  • Voluntário a partir do 4° mês
  • Desaparece totalmente a partir do 6° mês
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25
Q

Reflexo da Deglutição

A
  • É o ato de engolir alimentos que começa na vida
    fetal. É uma ação automática, que é comandada
    pelo tronco cerebral e serve para transportar o
    bolo alimentar para o estômago e realizar a
    limpeza do trato respiratório
  • Desaparece no 4° mês
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26
Q

Reflexo de Preensão Palmar e Plantar

A
  • Se obtém com leve pressão do dedo do
    examinador na palma das mãos da criança e
    abaixo dos dedos do pé
  • O reflexo palmar desaparece entre o quarto e o sexto mês
  • A preensão plantar desaparece até o 11° mês
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27
Q

Reflexo de Marcha

A
  • A marcha reflexa e o apoio plantar podem
    ser pesquisados segurando-se a criança
    pelas axilas em posição ortostática. Ao contato das plantas do pé com a superfície, a criança estende as pernas até então fletidas.
  • Se a criança for inclinada para a frente, inicia
    a marcha reflexa.
  • É visível a partir da segunda semana de vida e normalmente desaparece ao segundo mês.
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28
Q

Reflexo de Moro

A
  • É avaliado pelo procedimento de segurar a criança
    pelas mãos e liberar bruscamente seus braços.
    Deve ser sempre simétrico
  • Incompleto após 3 meses e não deve existir após 6 meses
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29
Q

Reflexo Cutâneo-Plantar ou Babinski

A
  • É obtido fazendo-se estímulo contínuo da planta
    do pé a partir do calcâneo no sentido dos
    artelhos. Os dedos ficam em extensão.
  • Após 13 meses ocorre a flexão e a extensão torna-se patológica
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30
Q

Reflexo Tônico - Cervical ou de Esgrimista

A
  • Rotação da cabeça para um lado resulta na extensão do membro superior e inferior do lado oposto/ contralateral
  • Desaparece até o 3° mês
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31
Q

Quais são os candidatos para realizar o Teste da Oximetria de Pulso?

Teste do Coraçãozinho

A

RN’s a termo entre 24 - 48 h de vida, saudáveis e sem cardiopatia congênita

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32
Q

Como é organizada a realização da Triagem Auditiva Neonatal?

Teste da Orelhinha

A
  • Preferencialmente entre 24 - 48h de vida e, no máx, no primeiro mês
  • É teste e reteste
  • RN SEM RISCO: EOAE - Emissões Otoacústicas Evocadas
  • RN COM RISCO: PEATE Automático - Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico
  • Teve falha no teste com RN sem risco? Repete o EOAE. Falhou de novo? Roda o PEATE
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33
Q

Quando realizar o Teste do Pezinho?

A
  • Entre o 3° - 5° dia de vida
  • Não realizar após o 28° dia
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34
Q

Quais são as 6 doenças detectadas no Teste do Pezinho?

conceito geral

A
  • Fenilcetonúria
  • Hipotireoidismo Congênito
  • Hiperplasia de Adrenal
  • Fibrose Cística
  • Deficiência de Biotinidase
  • Doença Falsiforme e outras Hemoglobinopatias
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35
Q

Doenças Idetificadas na Fase 1 do Teste do Pezinho

FHHFBDT

A
  • Fenilcetonúria
  • Hipotireoidismo Congênito
  • Hiperplasia de Adrenal
  • Fibrose Cística
  • Deficiência de Biotinidase
  • Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias
  • Toxoplasmose
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36
Q

Doenças Idetificadas na Fase 2 do Teste do Pezinho

metabolismo

A
  • Galactosemia
  • Aminoacidopatias
  • Ciclo da Ureia
  • Beta Oxidação de Ácidos Graxos
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37
Q

Doenças Idetificadas na Fase 3 do Teste do Pezinho

A

Doenças lisossômicas

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38
Q

Doenças Idetificadas na Fase 4 do Teste do Pezinho

A

Imunodeficiências

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39
Q

Doenças Idetificadas na Fase 5 do Teste do Pezinho

A

Atrofia Muscular Espinhal

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40
Q

Consultas do RN

A
  • 1° ano - 7 consultas (1 semana, 1, 2, 4, 6, 9 e 12 meses)
  • 2° ano - 2 consultas (18 e 24 meses)
  • A partir daí uma por ano, preferencialmente próximo da data de aniversário
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41
Q

Fontanelas

A
  • Anterior ou Bregmática: 1 - 4 cm, se fecha entre o 9° e o 18° mês
  • Posterior ou Lambdóide: 0,5 cm, se fecha no 2° mês

Abauladas: HIC. Retraídas: Desidratação.

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42
Q

Relação entre perímetro cefálico e torácico

A
  • 0 - 6 meses: PC > PT
  • 7 - 9 meses: PC = PT
  • 10 - 12 meses: PC < PT

A técnica para verificação do perímetro torácico consiste em
colocar a fita métrica sob as costas e ao redor do tórax, utilizando a linha mamilar como referência, e mantendo-a nivelada nas partes anterior e posterior.

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43
Q

Avaliação da FC em RN’s e crianças pequenas

A
  • Ausculta cardíaca e palpação dos pulsos
  • No mín 3 vezes no primeiro semestre de vida
  • Repetir ao final do primeiro ano de vida, na idade pré escolar e antes de entrar na escola
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44
Q

Criptoquirdia

Testículos Retraídos

A
  • Avaliação aos 6 meses
  • Não encontrou? Encaminhamento pro cirurgião
  • Encontrou? Faz o monitoramente de 6 - 12 meses de 4 a 10 anos
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45
Q

Pele em excesso na região posterior do pescoço sugere qual alteração em crianças?

A

Síndrome de Down

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46
Q

Pele em excesso na região lateral do pescoço sugere qual alteração em crianças?

A

Síndrome de Turner:

Distúrbio cromossômico em que uma mulher nasce com apenas um cromossomo X.
A síndrome de Turner é causada por um cromossomo sexual ausente ou incompleto.
Os sintomas incluem baixa estatura, puberdade tardia, infertilidade, malformações cardíacas e certas dificuldades de aprendizagem.
O tratamento envolve terapia hormonal. Um tratamento de fertilidade pode ser necessário para mulheres que desejam engravidar.

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47
Q

Uma criança de quatro anos foi admitida no Pronto-Socorro Infantil após ingerir grande quantidade de comprimidos de Ácido Acetil Salicílico. A equipe indicou lavagem gástrica. Os riscos desse procedimento são:

A
  • Perfuração Gastrointestinal
  • Hipóxia
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48
Q

Qual o padrão respiratório de uma criança em estágio escolar?

A

Ritmico e torácico

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49
Q

Quais são os principais sinais de bronquiolite em crianças?

A

febre, taquipneia, retrações, sibilos e tosse

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50
Q

Relação entre perda de peso e desidratação

lactentes

A

LEVE: 3-5% MODERADA: 6-9% GRAVE: >10%

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51
Q

Relação entre perda de peso e desidratação

crianças

A

LEVE: 3-4% MODERADA: 6-8% GRAVE: >10%

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52
Q

Critérios de Desidratação Grave

A

2 ou +:
* LETARGIA / INCONSCIÊNCIA
* Olhos fundos
* Não consegue beber
* Sinal de prega +

TRATAMENTO: PLANO C. Referir ao hospital e iniciar infusões IV, incentivando SRO VO e amamentação. Tem mais de 2 anos e há epidemia de cólera na região? Inicar ATB

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53
Q

Critérios de Desidratação

Manual do AIDPI

A

2 ou +
* Inquietação / irritação
* Muita sede, bebe avidamente
* Sinal de prega +
* Olhos fundos + mucosas secas

TRATAMENTO: Plano B. SRO na UBS + zinzo oral por 10 dias + seguimento em 5 dias se não houver melhora

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54
Q

Seguimento Sem Desidratação

Manual AIDPI

A
  • Plano A (em casa)
  • SRO VO
  • Líquidos e alimentos incentivados conforme aceitação da criança
  • Zinco oral por 10 dias
  • Seguimento em 5 dias se não houver melhora
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55
Q

Diarreia persistente + desidratação

A

Tratar desidratação e referir URGENTEMENTE ao hospital

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56
Q

Seguimento Desinteria

Sangue nas Fezes

A
  • Iniciar ATB para Shigella, se comprometimento do estado geral
  • Zinco oral por 10 dias
  • Retorno em 2 dias
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57
Q

Qual a quantidade de Zinco que deve ser administrada em crianças com diarréia?

A
  • Até 6 meses de idade: 10mg/ dia
  • Mais de 6 meses de idade: 20 mg/ dia
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58
Q

Quais são os sinais de Desidratação?

A
  • Olhos fundos
  • Mucosas secas
  • Fontanelas deprimidas
  • Muita sede ou recusa de liquídos
  • Sinal de prega +
  • Letargia ou irritação
  • Diminuição de débito urinário
59
Q

Quais são as características da Desidratação Isotônica/ Isonatrêmica ?

A
  • Perda PROPORCIONAL de H2O e Na
  • Sódio sérico em valores normais
  • Pele com textura seca, turgor insuficiente e temperatura fria
  • Pulsação rápida
  • Irritado ou letárgico
60
Q

Quais são as características da Desidratação Hipotônica/ Hiponatrêmica?

A
  • Perda de Na com excesso de H2O
  • Sinais de desidratação acentuados
  • Pele fria, textura úmida, turgor muito insuficiente
  • Mucosas levemente úmidas
  • Pulsação muito rápida
  • Letárgico, comatoso
  • Convulsões
61
Q

Quais são as características da Desidratação Hipertônica / Hipernatrêmica?

A
  • Perda de H20, Na acima de 150 mEq/l
  • Comprometimento SNC
  • Pele fria ou quente, turgor razoável, textura espessa/ pastosa
  • Pulsação rápida
  • Letárgico, irritado
62
Q

Quais são as características do plano A para Desidratação?

A
  • DOMICÍLIO
  • Ofertar SRO, amamentação, líquidos diversos em maior quantidade usando xícaras e colheres - respeitando o nível de aceitação da criança
  • Manter alimentação habitual, SRO NÃO SUBSTITUI ALIMENTOS
  • Vomitou? Aguardar 10 minutos e reiniciar lentamente
  • Administrar Zinco oral por 10 dias
  • Orientar pais quanto a sinais de alerta para retorno e métodos de higiene apropriados (ferver a água e/ ou tratá-la com duas gotas de hipoclorito de sódio para cada litro de água)
  • QUAIS SÃO OS SINAIS DE PERIGO? Piora na diarréia e vômitos intensos, muita sede ou recusa de ingestão, pouca diurese e sangue nas feses
63
Q

Quantidade de SRO administrada no plano A para Desidratação

A
  • < 1 ano: 50 - 100 ml após cada evacuação aquosa
  • > 1 ano: 100 - 200 ml após cada evacuação aquosa
  • > 10 anos: o tanto que a criança aceitar
64
Q

Quais são as características do plano B para Desidratação?

A
  • UBS até completar a reidratação, fazer a primeira refeição sólida na unidade
  • Administrar SRO por 4h (orientação inicial: 50 - 100 mg/ kl em 4 - 6h)
  • Monitorar ganho de peso e diurese
  • Reavaliar após 4h: desapareceram os sinais de desidratação? PLANO A. Sem alterações? SNG (gastróclise). Piorou? PLANO C.
  • Vai pra casa? Vai continuar com a SRO em domicílio e com zinco oral por 10 dias

SRO (ml) = peso (kg) x 75

65
Q

Quais são as características do plano C para Desidratação?

A
  • FASE RÁPIDA (EXPANSÃO) E FASE DE MANUTENÇÃO E REPOSIÇÃO
  • IV + SRO OU SNG
  • Observar a criança em 30 - 30 minutos. Se não houver melhora, aumentar a velocidade de gotejamento
  • Referir ao hospital nos seguintes casos:
    - desidratação grave com sinais de piora
    - intolerância à TRO
    - infecção grave e suspeita de sepse
    - famílias pobres sem segurança de continuação da assistência
    - LEMBRETE: durante a transferência, continuar com a SRO e amamentação
  • Vomitos repetidos ou distenção abdominal? Dar o líquido mais lentamente
66
Q

Quantidade de SRO administrada no plano B de Desidratação

A
  • SRO (ml) = peso (kg) x 75
  • 4 meses ou < 6kg: 200 - 400
  • 4 - 11 meses ou de 6 - 10kg: 400 - 700
  • 12 meses - 2 anos ou 10 - 12 kg: 700 - 900
  • 2 - 5 anos ou 12 - 19kg: 900 - 1400
67
Q

Contraindicações da SRO

A
  • Perda ou ganho insuficiente de peso após as primeiras horas
  • Sinais de choque
  • Vômitos persistentes
  • Alteração de nível de consciência
  • Recusa de ingesta oral
  • Distensão abdominal grave / íleo paralítico
68
Q

Quais são as principais carências associadas à desnutrição?

A

déficit de ferro,
zinco e vitamina A

69
Q

Desnutrição do tipo Kwashiorkor

A

– Afeta crianças acima de 2 anos (principalmente 2 e 3 anos);
– Carência mais proteica do que energética;
– Tecido celular subcutâneo preservado;
– Apatia mental;
– Lesões de pele (seca, fria, áspera, sem brilho, eritema, descamação, fissuras
lineares);
– Grande emagrecimento do tórax e de segmentos proximais e edema dos
segmentos distais;
– Edema (principal achado);
– Alterações dos cabelos: Finos, secos, quebradiços, “sinal da bandeira”(faixas
de coloração clara e escura);
– Unhas finas, quebradiças, sem brilho;
– Mucosas: “Língua careca”, retração das gengivas, lábios rachados;
– Hepatomegalia (esteatose hepática);
– Hipoalbuminemia.

70
Q

Desnutrição do tipo Marasmo

A

– Crianças menores de 1 ano (lactentes);
– Deficiência de calorias e de proteínas;
– Emagrecimento seco;
– Fácies senil;
– Perda do tecido celular subcutâneo e muscular;
– Cabelos escassos e finos;
– Ausência de lesões de pele;
– Ausência de esteatose hepática;
– Albumina geralmente normal.

Peso inferior a 80% do ideal

71
Q

Kwashiorkor - Marasmático

A

– Forma mista;
– Crianças entre 1 e 2 anos;
– Perda de tecido celular subcutâneo;
– Edema de extremidades

72
Q

Sinais clínicos que representam Desnutrição Grave

A
  • Hipoglicemia
  • INFECÇÕES
  • Desidratação
  • Hipotermia
  • Anemia grave
73
Q

Critérios e seguimento: Desnutrição Grave

A
  • Emagrecimento acentuado e / ou edema em MMII
    Seguimento:
  • Prevenir, controlar e tratar a hipoglicemia
  • Prevenir a Hipotermia
  • Megadose de vitamina A
  • Referir ao hospital URGENTEMENTE
74
Q

Critérios e Seguimento: Peso muito baixo

A
  • < -3 no score Z de peso para a idade
    Seguimento:
  • Avaliar alimentação e causas para desnutrição
  • Orientar os pais quanto a alimentação adequada e necessidade de retorno imediato
  • Megadose de vit A
  • Ferro em menores de 2 anos
  • Retorno em 5 dias
75
Q

Critérios e Seguimento: Peso baixo ou ganho de peso insuficiente

A
  • Peso entre -2 e -3 no score Z
  • Curva de ganho de peso horizontal ou descendente
    Seguimento:
  • Orientar alimentação adequada
  • Ferro em menores de 2 anos
  • Retorno em 2 semanas
76
Q

Critérios e Seguimento: Peso Elevado

A
  • > +2 no score Z
    Seguimento
  • Avaliar a alimentação
  • Atv. física
  • Ferro em menores de 2 anos
  • Retorno em 2 semanas
  • Orientar sinais de retorno realizando o diagnóstico do estado nutricional
77
Q

Consequências da Desnutrição segundo o MS

A
  • Diminuição do peso como resposta inicial à carência proteico-energética
  • Desaceleração do crescimento, as alterações hormonais,
    enzimáticas e da resposta imunológica.
  • As crianças desnutridas são mais susceptíveis às infecções, têm dificuldades para absorver certos nutrientes, são mais propensas à diarreia, aos distúrbios hidroeletrolíticos, à hipoglicemia e hipotermia.
  • A anemia não somente é consequência das carências específicas, como também aparece em resposta à baixa demanda de oxigênio pelos tecidos, devida à inatividade física e economia de aminoácidos.
  • A desnutrição em crianças mais jovens acomete o sistema nervoso central, interferindo na mielinização e na produção de neurotransmissores.
  • Grande perda muscular e dos depósitos de gordura, provocando debilidade física.
  • Alterações psíquicas e psicológicas: a pessoa fica retraída, apática, estática, triste.
  • Alterações de cabelo e de pele: o cabelo perde a cor (fica mais claro), a pele descasca e fica enrugada.
  • Alterações ósseas, como a má formação.
  • Alterações nos demais órgãos e sistemas.
78
Q

Os dez passos para a recuperação da criança com
desnutrição grave

A

Passos 1-2: tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia;
Passo 3: tratar a desidratação e o choque séptico;
Passo 4: corrigir os distúrbios hidroeletrolíticos;
Passo 5: tratar infecção;
Passo 6: corrigir as deficiências de micronutrientes;
Passo 7: reiniciar a alimentação cautelosamente;
Passo 8: reconstruir os tecidos perdidos (fase de reabilitação ou de
crescimento rápido);
Passo 9: afetividade, estimulação, recreação e cuidado;
Passo 10: preparar para a alta e o acompanhamento após a alta.

79
Q

Tratamento da Desnutrição

Fases

A

Fase 1 Inicial - Estabilização:
* Tratar os problemas que ocasionem risco de morte;
* Corrigir as deficiências nutricionais específicas;
* Reverter às anormalidades metabólicas;
* Iniciar a alimentação.

Fase 2- Reabilitação:
* Dar a alimentação intensiva para assegurar o
crescimento rápido visando recuperar grande parte
do peso perdido;
* Corrigir deficiência de micronutrientes como Ferro;
* Preparo alimentar de crescimento rápido;
* Deve ser incentivado o passo 8 que é Estimular vínculo mãe-filho.

Fase 3 - Acompanhamento:
Consiste no acompanhamento no nível ambulatorial para
prevenção de recaída e assegurar a continuidade do tratamento.

80
Q

Critérios para transferir para um centro de
reabilitação:

Desnutrição

A
  1. Criança comendo bem;
  2. Melhora do estado mental;
  3. Avaliação dos marcos do desenvolvimento (senta, engatinha,
    anda: depende da idade);
  4. Temperatura normal (36,5-37,0Cº);
  5. Sem vômitos ou diarreia;
  6. Sem edema;
  7. Ganho de peso: >5g/kg de peso por dia por 3 dias sucessivos.
81
Q

Hipoglicemia em crianças desnutridas

A

É uma importante causa de morte da criança com desnutrição grave nos primeiros dias de tratamento.
Glicose sanguínea inferior a 54 mg/dl.
Quadro clínico da hipoglicemia na desnutrição grave é inespecífico e, na maioria das vezes, se expressa como:
* Baixa temperatura corporal (temperatura axilar < 36,5 ºC);
* Provável presença de letargia, dificuldades de coordenação motora e perda de consciência;
* Sonolência, crises convulsivas e coma são sinais de gravidade que podem
levar à morte.

Muito cuidado!
Sudorese e palidez habitualmente não ocorrem em crianças com desnutrição grave e hipoglicêmicas, como frequentemente ocorre nas crianças eutróficas.

82
Q

Hipotermia em crianças desnutridas

A

Temperatura axilar está abaixo de 35,0 ºC ou a temperatura retal estiver abaixo de 35,5ºC.

83
Q

Conceito de Anemia

A

Hemoglobina circulante estão abaixo dos valores considerados normais para a idade, o sexo, o estado fisiológico e a altitude
Causas: infecções crônicas, problemas hereditários sanguíneos (talassemia, falciforme), carência de um ou mais nutrientes essenciais, necessários na formação da hemoglobina, como ácido fólico, Vitaminas B12, B6 e C e proteínas.
Manual do AIDIPI 2017, caso a criança apresente palidez palmar leve ou Hb com valores entre 5 g/dL a 10,9 g/dL, deverá ser classificada como ANEMIA.
* Critérios clínicos podem aparecer como sinais inespecíficos, tais como alterações antropométricas, glossite, fadiga, astenia, atraso na aquisição da linguagem e do desenvolvimento motor, menor apetite.

Hemorragias graves não tratadas acarretam estado de choque
hipovolêmico e morte por colapso circulatório. Hemorragias lentas e
crônicas, por sua vez, causam anemias.

84
Q

Anemia Falciforme

A

Tipo de anemia genética com herança autossômica recessiva.
É chamado portador de anemia falciforme o paciente que apresenta o gene da hemoglobina S (HbS) em homozigose e portador do traço falcêmico o indivíduo que apresenta o gene da HbS em heterozigose.

85
Q

Anemia Ferropriva

A

Baixo consumo de alimentos ricos em ferro ou
hemorragias, e é identificada num simples hemograma.
Tratamento consiste na boa alimentação e na suplementação de ferro.

Funções do ferro:
1. Participa nos processos de crescimento e desenvolvimento do organismo, principalmente no período da infância e durante a gestação;
2. Contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo;
3. Contribui para melhoria da capacidade física e mental e,
consequentemente, da aprendizagem e da capacidade produtiva.

Tipos de ferro (heme e não heme)
* O ferro na forma HEME, presente nas carnes, é mais facilmente absorvido.
* O ferro que NÃO está na forma HEME, presente nos vegetais, precisa estar na forma ferrosa e depende do estado nutricional e dos outros alimentos para ser absorvido.

Fatores que facilitam a absorção do ferro (CAB 33 MS):
* Ácido ascórbico- vitamina C (presente nos sucos cítricos).
* Ácidos orgânicos (presentes na casca de feijão, nos cereais crus e nos
farelos).
As carnes e o fígado, além de conterem ferro orgânico, que é absorvido de forma melhor pelo organismo, também facilitam a absorção do ferro inorgânico presente nos vegetais e em outros alimentos.
A vitamina A está envolvida no mecanismo de liberação do ferro de depósito. Por tal razão, contribui para o melhor aproveitamento do ferro.

Fatores que prejudicam a absorção do ferro:
* Cálcio (presente no leite e em seus derivados) = que afeta, também, a forma heme.
* Polifenóis (presentes nos chás e na cafeína).

86
Q

Anemia Megaloblástica

A

– Deficiência de vitamina B12 (cianocobalamina): dieta deficiente, deficiência de fator intrínseco (anemia perniciosa), gastrectomia total, má absorção seletiva de B12, doenças que afetam o íleo terminal (ileítes regionais).
– Deficiência de folato: dieta deficiente, aumento das necessidades (gravidez, alcoolismo, infância), má absorção, induzida por drogas (anticonvulsivantes, anticoncepcionais), cirurgias com ressecção intestinal extensa.

87
Q

Anemia Aplásica

A

Doença autoimune onde a medula óssea diminui a produção de células sanguíneas. Seu tratamento é feito com transplante de medula óssea e transfusão de sangue, quando não é devidamente tratada, pode levar à morte em menos de 1 ano.

88
Q

Anemia Hemolítica

A

Ocorre quando há produção de anticorpos que destroem as células sanguíneas.
Uma das causas da anemia hemolítica no recém-nascido é a eritroblastose fetal, problema decorrente do tipo sanguíneo da mãe e do bebê ser diferente- exemplo o tipo sanguíneo da mãe é RH negativo e a criança +.
Nessa situação, a mãe é sensibilizada e produz anticorpos contra o sangue do bebê. Ocorrendo, dessa forma destruição das hemácias do bebê.

89
Q

1° Fase do Método Canguru

A

Gestação de alto risco + cuidados intensivos
* Orientação e envolvimento familiar
* Contato pele a pele
* Suporte para aleitamento materno
* Valorizar a opinião materna
* Manejo da dor no RN
* Controle do ambiente
* Respeitar o sono
* Prover conforto

90
Q

2° Fase do Método Canguru

A
  • REQUISITOS: Estabilidade clínica + nutrição enteral plena + peso > 1.250g
  • Orientação
  • Estímulo à sucção e aleitamento
  • Segurança e Rede de Apoio Materna
  • Vínculo Materno
  • NESTA FASE O RN PODE RECEBER MEDICAÇÕES I.M E E.V
  • Posição canguru estimulada sem restrições
  • ALTA: peso > 1.600 g + sucção preservada + ganho de peso nos últimos 3 dias
91
Q

3° fase Método Canguru

A
  • IR PARA CASA
  • ALTA: > 2500g
  • Vínculo maternidade + UBS
  • 3 consultas na 1° semana
  • 2 consultas na 2° semana
  • Semanal a partir da 3° semana
92
Q

Entre 1 e 2 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

percepção melhor de um rosto, predomínio do tônus flexor, assimetria postural, preensão reflexa

93
Q

Dois meses

Marcos do Desenvolvimento

A

início da ampliação do campo visual

94
Q

Três meses

Marcos do Desenvolvimento

A

Adquire noção de profundidade

95
Q

Entre 2 e 3 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

sorriso social

96
Q

Entre 2 e 4 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

Fica de bruços e levanta a cabeça e os ombros

97
Q

4 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

Preensão voluntária das mãos

98
Q

entre 4 - 6 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

Vira a cabeça em direção de sons

99
Q

Em torno de 6 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

Permanência de objeto

100
Q

Entre 6 e 8 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

Estranha pessoas

101
Q

Entre 6 e 9 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

Se arrasta e engatinha

102
Q

A partir dos 7 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

se senta sem apoio

103
Q

1 ano

Marcos do Desenvolvimento

A

acuidade visual de um adulto

104
Q

Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

anda sozinho

105
Q

Entre 9 meses e 1 ano

Marcos do Desenvolvimento

A

engatinha e anda com apoio

106
Q

10 meses

Marcos do Desenvolvimento

A

fica de pé sem apoio

107
Q

Entre 1 ano e 6 meses e 2 anos

Marcos do Desenvolvimento

A

corre e sobe degraus baixos

108
Q

2 anos

Marcos do Desenvolvimento

A

se reconhece no espelho e brinca de faz de conta

109
Q

Entre 2 e 3 anos

Marcos do Desenvolvimento

A

diz o próprio nome e nomeia objetos, sai das fraldas

110
Q

Entre 3 - 4 anos

Marcos do Desenvolvimento

A

Se veste com auxílio

111
Q

Entre 4 - 5 anos

Marcos do Desenvolvimento

A

conta e inventa histórias

112
Q

A partir dos 6 anos

Marcos do Desenvolvimento

A
  • Pensa com lógica
  • Aumenta a memória e a linguagem
  • Autoimagem
  • Amigos tomam importância
  • Compreendem e replicam constância de gênero
113
Q

A partir dos 7 anos

Marcos do Desenvolvimento

A
  • Julgamento global de valor
  • Aumenta a influência dos amiguinhos
114
Q

A partir dos 10 anos

Marcos do Desenvolvimento

A
  • PUBERDADE
  • Estirão do crescimento: meninas 11 anos, meninos 13 anos
115
Q

Critérios e seguimento para: Provável Atraso no Desenvolvimento

vermelho

A
  • Ausência de um ou + marcos para a faixa etária anterior
  • Perímetro cefálico alterado
  • 3 ou + alterações fenotípicas
  • REFERIR PARA AVALIAÇÃO NEUROPSICOMOTORA
116
Q

Critérios e seguimento para: Alerta Para o Desenvolvimento e Desenvolvimento Normal com Fatores de Risco

A
  • Ausência de 1 ou + marcos para a SUA faixa etária;
    ou
  • Todos os marcos OK mas existem fatores de risco

SEGUIMENTO: promover desenvolvimento infantil saudável, retorno em 30 dias

117
Q

No registro de admissão de uma criança de nove anos, a enfermeira relatou “enurese secundária”, que corresponde a:

A

Enurese após um período de continência urinária.

118
Q

A avaliação do bem-estar fetal em parturientes de baixo risco deve ser realizada com…?

A

ausculta intermitente, em todos os locais de parto.

119
Q

Uma criança necessita de internação devido a uma celulite em membro inferior direito causada por uma varicela. Além da celulite, a criança apresenta lesões vesiculares e crostosas por toda região corporal. Qual conduta o enfermeiro deve tomar?

A

Internar a criança em um quarto onde é possível estipular o isolamento respiratório e de contato.

120
Q

O exame da prega cutânea, realizado com técnica correta, exigiu que o enfermeiro colocasse a criança em posição…

A

supina/ dorsal, com os braços sobre a cabeça e as pernas estendidas, sendo feita a prega cutânea com a ponta dos dedos, polegar e indicador, na região acima do umbigo.

121
Q

Sobre os Programas Nutricionais do SUS

A

I. O Programa Nacional de Suplementação de Ferro, além da fortificação das farinhas de trigo e de milho e das ações educativas, se destina à suplementação preventiva de todas as crianças de 6 a 24 meses com sulfato ferroso.

II. O NutriSUS consiste na adição direta de nutrientes em pó (vitaminas e minerais) na alimentação que as crianças de 6 a 48 meses de idade irão consumir em uma de suas refeições diárias.

III. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A consiste na suplementação com megadose de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade.

122
Q

A variedade de posição complementa a orientação espacial do concepto ao relacionar um ponto de referência da apresentação fetal com um ponto de referência ósseo da bacia materna, levando-se em consideração as faces anterior, posterior ou lateral da gestante. Na apresentação cefálica fletida, o ponto de referência fetal é…

A

lâmbda

123
Q
A
124
Q

Em que posição verificamos a estatura das crianças?

A

As crianças menores de 2 anos devem ser medidas deitadas (comprimento).
Crianças com 2 anos ou mais devem ser medidas de pé (altura).
Existe uma diferença de 0,7cm entre a estatura da criança medida deitada e em pé.

Se uma criança de 2 ou mais anos tiver sua estatura aferida deitada, o valor encontrado dever ser diminuído de 0,7 antes de ser registrado no gráfico de 2 – 5 anos e, do mesmo modo, se uma criança menor que 2 anos for medida de pé, o valor encontrado deve ser acrescido de 0,7 antes de ser registrado no gráfico de zero

125
Q

Os indicadores que servem de parâmetros para identificar e avaliar a dor do período neonatal são:

CFNB

A

comportamentais, fisiológicos, neuroendócrinos e
bioquímicos.

126
Q

Na unidade de alojamento conjunto, ao realizar o exame
físico de um recém-nascido de termo, com 12 horas de
vida, o enfermeiro deve considerar normal a frequência
respiratória na faixa de:

A

30 - 60 rpm

127
Q

Bebês podem dormir de barriga para baixo ou de lado?

A

bebês devem dormir de barriga para cima, e não de lado ou de barriga para baixo. Os riscos de dormir de lado são semelhantes aos de dormir de bruços. Essa posição é instável e muitos bebês rolam e ficam de barriga para baixo.

128
Q

São sinais de aumento da pressão intracraniana em lactentes e crianças:

A

Dor de cabeça; fontanela abaulada ou tensa; convulsões; irritabilidade e inquietação; bradicardia; diminuição da atividade física e desempenho motor.

129
Q

A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças (menores de 10 anos) os seguintes gráficos para idade:

A

IMC, peso, estatura e perímetro cefálico

130
Q

Quais são os fatores que podem acarretar hipocalemia em paciente crítico neonatal?

A

A drenagem gastrointestinal, o uso prolongado de diuréticos e os defeitos nos túbulos renais

depleçãode volume

131
Q

Quais são os indicadores para avaliação do risco neonatal?

A

A idade gestacional (IG), juntamente com o índice de Apgar e o peso ao nascer, capazes de demonstrar a maturidade dos conceptos, a vitalidade e o risco para mortalidade.

132
Q

Nas anemias normocrômicas e macrocíticas, observa-se, no hemograma, VCM aumentado e HCM e CHCM normais. Esse quadro exemplifica a anemia

VCM: volume corpuscular médio
HCM: hemoglobina corpuscular média
CHCM: concentração de hemoglobina corpuscular média

A

megaloblástica - deficiência de B12

133
Q

Como cuidados pós-parada cardiorrespiratória com foco na oxigenação e na ventilação, a saturação de oxigênio deve estar entre

A

92 - 98%

uma questão já cobrou como 94 - 99%

134
Q

Atraso na eliminação de mecônio, escleróticas amareladas e perfil sanguíneo normal em lactente prematuro e/ou de baixo peso ao nascer estão relacionados a:

A

hiperrubilinemia neonatal

135
Q

Avaliação do Desenvolvimento Social

A
  • Olhar o examinador e segui-lo em 180º = 4 meses
  • Sorrir espontaneamente = 2 meses
  • Leva mão a objetos = 5 meses
  • Apreensão a estranhos = 10 meses
  • Dar tchau = 14 meses
  • Bater palma = 11 meses
  • Imita atividades diárias = 16 meses.
136
Q

Recém-nascidos que não apresentam movimentos respiratórios regulares ou tônus muscular precisam receber os passos iniciais da estabilização na seguinte sequência:

A

prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar boca e narinas (se necessário) e secar.

137
Q

As manifestações inespecíficas de febre, irritabilidade, vômitos, diarreia e desaceleração do crescimento nas crianças podem estar relacionadas à:

A

Infecção Urinária

138
Q

Movimentos intestinais regulares, habilidade de sentar, agachar-se e andar, assim como remover e vestir suas próprias roupas são sinais de:

A

Prontidão

139
Q

manchas salmão

A

pequenos vasos superficiais localizados nas pálpebras e na nuca do RN.

140
Q

Nevo Flâmeo

A

mancha permanente, vermelho-arroxeada, que pode ser pequena ou tomar até metade do corpo do bebê.

141
Q

Manifestações FISIOLÓGICAS/ ORGÂNICAS da dor em RN’s

A
  • Sistema cardiovascular: aumento da FC e PA e variação de PIC.
  • Sistema respiratório: elevação do consumo de oxigênio, queda na saturação de oxigênio e alteração na relação ventilação/perfusão.
  • Sistema digestivo: diminuição da motilidade gástrica.
  • Alterações hormonais: perante dor intensa ocorre grande liberação de adrenalina, corticosteroides, glucagon, hormônio de crescimento, supressão da produção de insulina, retenção de hormônio antidiurético e hipercoagulabilidade, tanto durante como após o episódio doloroso.
142
Q

Manipulação do lóbulo da orelha na administração de medicamentos por via auricular em crianças

A
  • < 3 anos: para baixo e para trás
  • > 3 anos: para cima e para trás
143
Q

Orientações para a mãe: icterícia neonatal

A

Prestar atenção na cor da pele do bebê todos os dias e, se
a cor estiver muito forte, espalhada por todo corpo ou se
durar mais de duas semanas, é necessário avaliação
urgente por um profissional de saúde.

144
Q

O mecanismo de ação da fototerapia baseia-se na fotoisomerização e foto-oxidação. Considerando estes processos, como se dá a eliminação da bilirrubina não conjulgada?

A

Sabe-se que na fotoisomerização a bilirrubina é eliminada através do mecônio e na foto-oxidação a bilirrubina é modificada e eliminada através da urina.