RESUMO PROVA 2 Flashcards
Qual a ordem da drenagem na dura mater?
Seio sigmoide –> seio transverso –> confluência dos seios –> seio occipital
(parte posterior)
Qual artéria irriga a dura mater?
artéria meníngea média
Qual a relevância da vascularização para o SNC?
Quais as patologias em evidência?
Qual o maior risco?
O SN exige um suprimento permanente e elevado de oxigenio e glicose, não podendo (mesmo que temporariamente) ser sustentado anaerobicamente. FLUXO CONTÍNUO E INTENSO
quedas na concentração de O2 e glicose não são toleradas além de perídos muito curtos
10seg: perda de consciência
5 min: lesões irreversíveis
decorrem de AVCs, paradas cardíacas, trombose e embolia.
Existem poucas anastomoses: cada região depende muito da circulação de determinada artéria.
Não existe circulação linfática no SNC, somente circulação liquórica que é diferente de circulação linfática
onde há maior fluxo sanguíneo?
Qual a fórmula do fluxo sanguineo cerebral?
O fluxo sanguíneo é maior nas áreas mais ricas em sinapses, ou seja a substância cinzenta é mais vascularizada por apresentar mais sinapses do que a branca.
O fluxo sanguíneo cerebral (FSC) é diretamente proporcional à diferença entre a pressão arterial(PA) e a pressão venosa (PV), e inversamente proporcional à resistência cerebrovascular (RCV).
FSC = PA - PV/RCV
Quais fatores influenciam na resistência cerebrovascular?
a) pressão intracraniana -cujo aumento, decorrente de condições diversas eleva a resistência cerebrovascular;
b) condição da parede vascular -que pode estar
alterada em certos processos patológicos, como as arterioscleroses, que aumentam consideravelmente a resistência cerebrovascular;
c) viscosidade do sangue;
d) calibre dos vasos cerebrais - regulado por fatores humorais e nervosos, estes últimos representados por fibras do sistema nervoso autónomo, que se distribuem na parede das arteríolas cerebrais.
vascularização arterial do encéfalo
quais as artérias?
o que é polígono de willis?
o encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas e externa, especializadas.
fica na base do crânio, é um polígono anastomótico, da onde saem as principais artérias. Assim, tal vascularização é peculiar pois não possui um hilo para a penetração dos vasos.
por que há alto risco de hemorragias?
como funcionam as circulaçoes?
as artérias apresentam paredes finas o que as deixam propensas à hemorragias, a túnica elástica é mais espessa e mais tortuosa
- proteção contra o choque da onda sistólica
- atenua impacto da pulsação arterial
há independência entre as circulações intra e extracranianas (ineficiência da circulação colateral)
Qual o trajeto da artéria carótida interna?
Quais ramos ela origina?
Ramo de bifurcação da carótida comum, a artéria carótida interna, penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo do osso temporal, e forma um S, o sifão carotídeo, perfura a dura-máter e a aracnoide e, no início do sulco lateral, divide-se em seus dois ramos terminais: as
artérias cerebrais média e anterior .
Além de seus dois ramos terminais, a artéria carótida interna dá os seguintes ramos mais importantes:
a) artéria oftálmica — emerge da carótida quando esta atravessa a dura-máter. Irriga o bulbo ocular e formações anexas.
b) artéria comunicante posterior (Figura 9.2) —
anastomosa-se com a artéria cerebral posterior, ramo da basilar, contribuindo para a formação
do polígono de Willis;
c) artéria corióidea anterior (Figura 9.2) -dirige-se para trás, ao longo do trato óptico, penetra no corno inferior do ventrículo lateral, irrigando os plexos corioides e parte da cápsula interna, os núcleos da base e o diencéfalo.
As artérias cerebrais anteriores e médias se subdividem em ramos menores superficiais e profundos, rumo a estruturas internas.
Qual o trajeto da artéria Vertebral e quais ramos ela deriva?
As artérias vertebrais direita e esquerda destacam-se das artérias subclávias correspondentes, sobem no pescoço dentro dos forames transversos das vértebras cervicais, perfuram a membrana atlantoccipital, a dura-
-máter e a aracnoide, penetrando no crânio pelo forame magno. Percorrem, a seguir, a face ventral do bulbo (Figura 9.2) e, aproximadamente no nível do sulco bulbo-pontino, fundem-se para constituir um tronco único, a artéria basilar (Figura 9.2).
As artérias vertebrais dão origem:
- MEDULA: duas artérias espinhais posteriores e à artéria espinhal anterior
- porção inferior e posterior do CEREBELO: artérias cerebelares inferiores posteriores
Qual o trajeto da artéria basilar e quais ramos ela deriva?
A artéria basilar percorre geralmente o sulco basilar da ponte e termina anteriormente, bifurcando-se para formar as artérias cerebrais posteriores direita e esquerda, que serão estudadas mais adiante.
Neste trajeto, a artéria basilar emite os seguintes ramos mais importantes (Figura 9.2):
a) artéria cerebelar superior — nasce da basilar,
logo atrás das cerebrais posteriores, distribuindo-se ao mesencéfalo e à parte superior do cerebelo;
b) artéria cerebelar inferior anterior — distribui-se à parte anterior da face inferior do cerebelo;
c) artéria do labirinto -penetra no meato acústico interno junto com os nervos facial e vestibulo coclear, vascularizando estruturas do ouvido interno;
e) ramospontinos.
A. comunicantes posteriores
ramos
o que irriga
características
unem a carótida interna com a cerebral posterior, anastomosa o sistema carotídeo interna ao sistema vertebral
pouco sangue circula do sistema vertebral para o carotídeo interno
pouca troca entre esquerda e direita
as a. cerebrais anterior, média e posterior dão ramos corticais e ramos centrais
ramos corticais SUBS BRANCA E CORTEX
ramos centrais Saem das comunicantes, vascularizam o diencéfalo, núcleos da base e cápsula interna.
na capsula interna passam quase todas as fibras de projeção do córtex, ou seja, lesões nessa região tendem a ser graves
Quais as três artérias cerebrais?
A. CEREBRAL ANTERIOR
A. CEREBRAL MÉDIA
A. CEREBRAL POSTERIOR
Ao contrário dos ramos profundos, os ramos corticais das artérias cerebrais possuem anastomoses, ao
menos em seu trajeto na superfície do cérebro. Entretanto, estas anastomoses são em geral insuficientes para a manutenção de circulação colateral adequada em casos de obstrução de uma destas artérias ou de seus ramos mais calibrosos.
Resultam pois, nestes casos, lesões de áreas mais ou menos extensas do córtex cerebral, com um quadro sintomatológico característico das síndromes das artérias cerebrais anterior, média e posterior. O estudo minucioso destas síndromes, objeto dos cursos de neurologia, exige conhecimento dos territórios corticais irrigados pelas três artérias cerebrais, o que será feito a seguir.
artéria cerebral anterior
Qual o trajeto?
Quais os componentes importantes?
O que sua obstrução causa?
a) artéria cerebral anterior um dos ramos de
bifurcação da carótida interna, a artéria cerebral anterior dirige-se para diante e para cima
(Figura 9.4), curva-se em torno do joelho do
corpo caloso e ramifica-se na face medial de
cada hemisfério, desde o lobo frontal até o sulco parietoccipital. Distribui-se também à parte
mais alta da face dorsolateral de cada hemisfério, onde se limita com o território da artéria cerebral média (Figura 9.5). A obstrução de uma das artérias cerebrais anteriores causa, entre outros sintomas, paralisia e diminuição da sensibilidade no membro inferior do lado oposto, decorrente da lesão de partes das áreas
corticais motora e sensitiva, que correspondem
à perna e se localizam na porção alta dos giros
pré e pós-central (lóbulo paracentral).
artéria cerebral média
Qual o trajeto?
Quais os componentes importantes?
O que sua obstrução causa?
b) artéria cerebral média -ramo principal da carótida interna, a artéria cerebral média percorre o sulco lateral em toda a sua extensão, distribuindo ramos que vascularizam a maior parte da face dorsolateral de cada hemisfério (Figura 9.5). Este território compreende áreas corticais importantes, como a área motora, a área somestésica, o centro da palavra falada e outras.
Obstruções da artéria cerebral média, quando não são fatais, determinam sintomatologia muito rica, com paralisia e diminuição da sensibilidade do lado oposto do corpo (exceto no membro inferior),podendo haver ainda graves distúrbios da linguagem. O quadro é especialmente grave se a obstrução atingir também ramos profundos da artéria cerebralmédia (artérias estriadas) que, como já foi exposto, vascularizam os núcleos
Artéria cerebral posterior
Qual a área irrigada?
O que sua obstrução causa?
c) artéria cerebralposterior -ramos de bifurcação da artéria basilar (Figuras 9.4 e 9.5), as artérias cerebrais posteriores dirigem-se para trás, contornam o pedúnculo cerebral e, percorrendo a face inferior do lobo temporal, ganham o lobo occipital.
A artéria cerebral posterior irriga, pois, a área visual situada nos lábios do sulco calcarino e sua obstrução causa cegueira em uma parte do campo visual da base e a cápsula interna.