10. Nervos em Geral-Terminações Nervosas -Nervos Espinhais Flashcards
O que são nervos?
Qual a classificação?
Qual a função ?
Nervos são cordões esbranquiçados constituídos
por feixes de fibras nervosas, reforçadas por tecido
conjuntivo, que unem o sistema nervoso central aos
órgãos periféricos.
Podem ser espinhais ou cranianos,
conforme esta união se faça com a medula espinhal
ou com o encéfalo.
A função dos nervos é conduzir,
através de suas fibras, impulsos nervosos do sistema
nervoso central para a periferia (impulsos eferentes) e
da periferia para o sistema nervoso central (impulsos
aferentes).
Quais as características das fibras nervosas que constituem os nervos?
Quais as exceções na composição?
Quais as três bainhas conjuntivas que entram na constituição de um nervo?
As fibras nervosas que constituem os nervos são, em geral, mielínicas com neurilema. Entretanto, o nervo óptico, no qual a glia mielinizante é o oligodendrócito, é constituído somentepor fibras mielínicas sem neurilema; no nervo olfatório, as fibras são
amielínicas com neurilema (fibras de Remak).
Fibras
deste tipo existem também no sistema nervoso autónomo e entram em pequeno número na composição da maioria dos nervos periféricos.
São três as bainhas conjuntivas que entram na constituição de um nervo:
epineuro, perineuro e endoneuro, como já descrito no
Capítulo 3, item 5.
Nervos
características da vascularização e sensibilidade
Descreva o que ocorre após a amputação de um membro.
Os nervos são muito vascularizados, sendo percorridos longitudinalmente por vasos que se anastomosam, o que permite a retirada do epineuro em um trecho de até 15 cm sem que ocorra lesão nervosa
Por outro lado, os nervos são quase totalmente desprovidos de sensibilidade. Se um nervo é estimulado ao longo de seu trajeto, a sensação geralmente dolorosa é sentida não no ponto estimulado, mas no território sensitivo que ele inerva.
Assim, quando um membro é amputado, os cotos nervosos irritados ; podem originar impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro como se fossem originados no membro retirado, resultando na chamada dor fantasma, pois o indivíduo sente dor em um membro que não existe.
Durante seu trajeto, os nervos podem se bifurcar ;
ou se anastomosar. Nesses casos, entretanto, não há |
bifurcação ou anastomose de fibras nervosas, mas apenas um reagrupamento de fibras que passam a constituir dois nervos ou que se destacam de um nervo para seguir outro. Contudo, próximo à sua terminação, as fibras nervosas motoras ou sensitivas de um nervo em geral ramificam-se muito.
O que é origem real e uma origem aparente?
Costuma-se distinguir em um nervo uma origem
real e uma origem aparente. A origem real corresponde ao local onde estão localizados os corpos dos neurônios que constituem os nervos, como a coluna anterior da medula, os núcleos dos nervos cranianos ou os gânglios sensitivos, no caso de nervos sensitivos. A origem aparente corresponde ao ponto de emergência ou entrada do nervo na superfície do sistema nervoso central. No caso dos nervos espinhais, esta origem está nos sulcos lateral anterior e lateral ; posterior da medula.
Alguns consideram ainda uma origem aparente no esqueleto que, no caso dos nervos espinhais, está nos forames intervertebrais e, no caso dos nervos cranianos, nos vários orifícios existentes na base do crânio.
Como ocorre a condução dos impulsos nervosos
sensitivos?
Qual a morfologia das células?
Qual a diferença do prolongamento central e do periférico?
Nos nervos, a condução dos impulsos nervosos
sensitivos (ou aferentes) se faz através dos prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos. Convém recordar que estes neurônios têm seu corpo localizado nos gânglios das raízes dorsais dos nervos espinhais e nos gânglios de alguns nervos cranianos.
São células pseudounipolares, com um prolongamento periférico que se liga ao receptor e um prolongamento
central que se liga a neurônios da medula ou do tronco
encefálico.
O prolongamento periférico é morfologicamente um axônio, mas conduz o impulso nervoso centripetamente, sendo, pois, funcionalmente um dendrito.
Já o prolongamento central é um axônio no sentido morfológico e funcional, uma vez que conduz centrifugamente.
Como são conduzidos os impulsos nervosos sensitivos e motores?
Os impulsos nervosos sensitivos são conduzidos do prolongamento periférico para o central, e admite-se que não passam pelo corpo celular.
Os impulsos nervosos motores são conduzidos do
corpo celular para o efetuador (Figura 1.5). Contudo,
pode-se estimular experimentalmente um nervo isolado que, então, funciona como um fio elétrico nos dois sentidos, dependendo apenas da extremidade estimulada.
Qual a velocidade de condução nas fibras nervosas?
Quais fatores influenciam?
A velocidade de condução nas fibras nervosas varia de 1 m a 120 m por segundo, e depende do calibre da fibra, sendo maior nas fibras mais calibrosas.
Qual a classificação das fibras dos nervos?
Levando-se em conta certas características eletrofisiológicas, mas sobretudo a velocidade de condução, as fibras dos nervos foram classificadas em três grupos principais: A, B e C, que correspondem às fibras de grande, médio e pequeno calibres.
As fibras A correspondem às fibras ricamente mielinizadas dos nervos mistos e podem, ainda, ser divididas, quanto à velocidade de condução, em alfa, beta e gama.
No grupo B, estão as fibras pré-ganglionares, que serão vistas a propósito do sistema nervoso autónomo.
No grupo C estão as fibras pós-ganglionares não mielinizadas do sistema autónomo e algumas fibras responsáveis por impulsos térmicos e dolorosos.
Os axônios de tamanhos equivalentes que inervam
os músculos e tendões são chamados de grupos I,II,III
e IV. O grupo IV contém fibras amielínicas.
As fibras C e IV conduzem com velocidade de 0,5 m/s a 1 m/s por segundo.
Nas fibras A alfa, a velocidade pode atingir 120 m/s e, nas Abeta, 75 m/s.
Aspectos gerais do traumatismo de nervos periféricos.
Os nervos periféricos são frequentemente traumatizados, resultando em esmagamentos ou secções que trazem como consequência perda ou diminuição da sensibilidade e da motricidade no território inervado.
Os fenômenos que ocorrem nesses casos orientam a
conduta cirúrgica a ser adotada e são de grande importância para o médico.
Quais as áreas de degeneração do neurônio?
O que é cromatólise? Quais fatores influenciam?
Tanto nos esmagamentos como nas secções, ocorrem degenerações da parte distal do axônio e sua bainha de mielina (degeneração Walleriana). No coto proximal, há degeneração apenas até o nó de Ranvier mais próximo da lesão.
No corpo celular há cromatólise, ou seja, diminuição da substância cromidial, que atinge o máximo entre sete e 15 dias.
O grau de cromatólise é inversamente proporcional à distância da lesão ao corpo celular. As alterações do corpo celular podem ser muito intensas, levando à desintegração do neurônio mas, em geral, ocorre recuperação
O que é o cone de crescimento e qual sua aplicação clínica?
Em cada coto proximal, a membrana plasmática é
rapidamente reconstituída. Essa extremidade se modifica, dando origem a uma expansão denominada cone de crescimento, semelhante à que existe em axônios em crescimento durante o desenvolvimento do sistema nervoso.
O cone de crescimento é capaz de emitir expansões semelhantes a pseudópodos, em cujas membranas há moléculas de adesão como integrinas, que se ligam a moléculas da matriz extracelular, como a laminina, presente em membranas basais.
Essa união se desfaz quando ocorrem novas expansões da membrana e novas adesões, o que permite o progressivo alongamento dos axônios. No cone de crescimento há, também, receptores para fatores neurotróficos, os quais são endocitados e transportados ao corpo celular, ativando as vias metabólicas necessárias ao processo de
regeneração.
Os fatores neurotróficos sâp essenciais à sobrevivência e diferenciação de neurônios durante o desenvolvimento. Após essa fase, continuam sendo essenciais para a manutenção dos neurônios e regeneração de fibras nervosas lesadas.
Entre eles estão duas importantes famílias de polipeptídios: a família das neurotrofinas, cujo protótipo é o fator de crescimento neural, e a família do fator neurotrófico derivado’da glia.
Quais os fatores envolvidos na regeneração axonal?
Qual a importância das células de Schwann?
Há outros fatores importantes para a regeneração axonal, como o fator de crescimento fibroblástico básico. A produção de um dado fator neurotrófico não se limita à célula ou local de sua descoberta. Por exemplo, o fator de crescimento derivado da glia é produzido por músculo esquelético, sendo importante na regeneração de fibras nervosas motoras. O fator de crescimento neural e outras neurotrofinas são importantes para neurônios sensoriais derivados da crista neural e para os neurônios do sistema autonômico simpático.
De modo geral, as células-alvo da inervação secretam fatores neurotróficos mas, como podem estar longe
do local da lesão do nervo, é importante o papel das
células de Schwann. Essas células são ativadas por citocina secretada por macrófagos que invadem o local
da lesão para remoção da bainha de mielina e de restos celulares.
As células de Schwann ativadas abandonam a fibra nervosa lesada e proliferamnoníveldo coto proximal. Secretam novas membranas basais e uma glucoproteína, a laminina, e assumem a função de produzir fatores neurotróficos que tinham no desenvolvimento. Sua própria superfície, e sobretudo suas membranas basais, são ricas emmoléculas que fornecem o substrato necessário para a adesão dos cones de crescimento e o crescimento dos axônios em direção ao seu destino.
Na verdade, as células de Schwann, com suas membranas basais, formam numerosos compartimentos ou tubos extracelulares circundados por tecido conjuntivo do endoneuro, dentro dos quais o axônio se regenera.
O que ocorre no processo de regeneração do neurônio?
Cabe assinalar que, no início do processo de regeneração, cada axônio emite numerosos ramos, o
que aumenta a chance de eles encontrarem o caminho
correto até seu destino. Para se conseguir melhor recuperação funcional, as extremidades de um nervo seccionado devem ser ajustadas com precisão, tentando-se obter a justaposição das bainhas perineurais, com o auxílio de microscópio cirúrgico. Em casos de secção com afastamento dos dois cotos, as fibras nervosas em crescimento, não encontrando o coto distai, crescem desordenadamente no tecido cicatricial, constituindo os neuromas, formados de tecido conjuntivo, células de Schwann e um emaranhado de fibras nervosas “perdidas”. Nesses casos, para que haja recuperação funcional, deve-se fazer a remoção do tecido cicatricial e o ajustamento dos cotos nervosos por sutura de elementos conjuntivos.
Aspectos da regeneração das fibras nervosas da parte periférica.
As fibras nervosas da parte periférica do sistema
nervoso autónomo são também dotadas de grande ca¬
pacidade de regeneração. Assim, verificou-se que, na
doença de Chagas experimental, em cuja fase aguda
há destruição quase total da inervação simpática e parassimpática do coração, ocorre, na maioria dos casos, total reinervação depois de algum tempo.1
Ao contrário do que ocorre no sistema nervoso periférico, as fibras nervosas do sistema nervoso centra dos mamíferos adultos não se regeneram quando lesadas, ou apresentam crescimento muito limitado. Isso dificulta consideravelmente a recuperação funcional de muitos casos neurológicos. Entretanto, verificou-se que, quando se enxerta um pedaço de nervo periférico na medula de um animal, os axônios seccionados da medula crescem ao longo do nervo enxertado, mas quando os axônios em crescimento entram cm contato novamente com o tecido do sistema nervoso central, há retração do cone de crescimento e parada do processo de regeneração. Assim, os axônios no sistema nervoso central são potencialmente capazes de regeneração, mas não há substrato adequado à regeneração em adultos, embora não faltem fatores neurotróficos. Ao contrário do que ocorre no desenvolvimento, no sistema nervoso central de mamíferos adultos a regeneração é inibida. Essa inibição se deve sobretudo a dois fatores:
1 -a cicatriz astrocitária, que constitui barreira mecâni¬
ca e também química pela presença de proteoglicanas,
como sulfato de condroitina; 2 -presença de inibidores
associados àbainha de mielina do sistema nervoso cen¬
tral.2 Do que foi visto, pode-se concluir que a regene¬
ração de fibras nervosas resulta da interação de fatores
morfológicos e bioquímicos e é bem mais complicada
do que se pensava até pouco tempo atrás.
Quais fatores inibem a regeneração do SNC de mamíferos adultos?
Ao contrário do que ocorre no desenvolvimento, no sistema nervoso central de mamíferos adultos a regeneração é inibida. Essa inibição se deve sobretudo a dois fatores:
1 -a cicatriz astrocitária, que constitui barreira mecânica e também química pela presença de proteoglicanas,
como sulfato de condroitina;
2 -presença de inibidores associados à bainha de mielina do sistema nervoso central.
2 Do que foi visto, pode-se concluir que a regeneração de fibras nervosas resulta da interação de fatores
morfológicos e bioquímicos e é bem mais complicada
do que se pensava até pouco tempo atrás.
Aspectos gerais das extremidades periféricas, tipos de terminações nervosas.
Em suas extremidades periféricas, as fibras nervo¬
sas dos nervos modificam-se, dando origem a forma¬
ções ora mais, ora menos complexas, as terminações
nervosas, que podem ser de dois tipos: sensitivas ou
aferentes3 e motoras ou eferentes. As terminações sen¬
sitivas, quando estimuladas por uma forma adequada
de energia (mecânica, calor, luz etc.), dão origem a im¬
pulsos nervosos que seguem pela fibra em direção ao
corpo neuronal. Estes impulsos são levados ao sistema
nervoso central e atingem áreas específicas do cérebro,
onde são “interpretados”,resultando em diferentes for¬
mas de sensibilidade.As terminações nervosas motoras
existemnaporção terminal das fibras eferentes e são os elementos pré-sinápticos das sinapses neuroefetuadoras, ou seja, inervam músculos ou glândulas.
0 que é um receptor?
Qual sua função?
O termo receptor sensorial refere-se à estrutura
neuronal ou epitelial capaz de transformar estímulos fí¬
sicos ou químicos em atividade bioelétrica (transdução
de sinais) para ser interpretadano sistema nervoso cen¬
tral. Pode ser um terminal axônico ou células epiteliais
modificadas conectadas aos neurônios, como as células
ciliadas da cóclea
Qual a CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
DOS RECEPTORES?
Distinguem-se dois grandes grupos: os receptores
especiais e os receptores gerais.
Os receptores especiais são mais complexos, re¬
lacionando-se com um neuroepitélio (retina, órgão de
Corti etc.) e fazem parte dos chamados órgãos espe¬
ciais do sentido: visão, audição e equilíbrio, gustação e
olfação, todos localizados na cabeça. Serão estudados
no Capítulo 29 (as grandes vias aferentes).
Os receptores gerais ocorrem em todo o corpo, fa¬
zem parte do sistema sensorial somático, que responde
a diferentes estímulos, tais como tato, temperatura, dor
e postura corporal oupropriocepção
Por que os receptores possuem classificações distintas? Qual sua denominação?
Especificidade dos receptores
Durante muito tempo discutiu-se se um mesmo re¬
ceptor poderia ser ativado por vários estímulos ou se
cada receptor seria ativado por um estímulo específi¬
co. Graças, sobretudo, a pesquisas neurofisiológicas
envolvendo a tomada de potenciais bioelétricos em fi¬
bras nervosas isoladas, a especificidade dos receptores
é hoje geralmente aceita. Aparentemente, isso está em
contradição com o fato de os receptores denominados
livres, por serem terminações nervosas não associadas
a epitélios ou formações conjuntivas, serem respon¬
sáveis por vários tipos de sensibilidade (temperatura,
dor, tato).Na verdade,um determinado receptor livre é
responsável apenas por uma dessas formas de sensibi¬
lidade. Assim, sob a denominação de receptores livres
existem, de fato, do ponto de vista fisiológico, vários
tipos de receptores. Especificidade significa dizer que
a sensibilidade de um receptor é máxima para deter¬
minado estímulo, ou seu limiar de excitabilidade é mínimo para esta forma de energia, embora possam ser
ativados com dificuldade por outras formas de energia.
Além da forma de energia, um determinado receptor é
mais sensível a uma faixa restrita desta forma de ener¬
gia. Exemplo: um fotorreceptor é sensível a determina¬
do comprimento de onda correspondente ao vermelho.
Usando-se como critério os estímulos mais adequa¬
dos para ativar os vários receptores, estes podem ser
classificados como a) quimiorreceptores - são receptores sensíveis a
estímulos químicos, como os da olfação e gus¬
tação e os receptores do corpo carotídeo capa¬
zes de detectar variações no teor do oxigénio
circulante;
b) osmorreceptores-receptores capazes de detec¬
tar variação de pressão osmótica;
c) fotorreceptores - receptores sensíveis à luz,
como os cones e bastonetes da retina;
d) termorreceptores -receptores capazes de de¬
tectar frio e calor. São terminações nervosas
livres. Alguns se localizam no hipotálamo e
detectam variações na temperatura do sangue,
desencadeando respostas para conservar ou
dissipar calor;
e) nociceptores (do latim nocere = prejudicar) —
são receptores ativados por diversos estímulos
mecânicos, térmicos ou químicos, mas em in¬
tensidade suficiente para causar lesões de teci¬
dos e dor. São terminações nervosas livres;
f) mecanorreceptores - são receptores sensíveis
a estímulos mecânicos e constituem o grupo
mais diversificado. Aqui situam-se os recepto¬
res de audição e de equilíbrio do ouvido inter¬
no; os receptores do seio carotídeo, sensíveis a
mudanças napressão arterial(barorreceptores);
os fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos, sensíveis ao estiramento de músculos e
tendões; receptores das vísceras, assim como
os vários receptores cutâneos responsáveispela
sensibilidade de tato, pressão e vibração. Eles
serão detalhados mais adiante neste capítulo.
Quais as classificações dos receptores?
b) osmorreceptores-receptores capazes de detec¬
tar variação de pressão osmótica;
c) fotorreceptores - receptores sensíveis à luz,
como os cones e bastonetes da retina;
d) termorreceptores -receptores capazes de de¬
tectar frio e calor. São terminações nervosas
livres. Alguns se localizam no hipotálamo e
detectam variações na temperatura do sangue,
desencadeando respostas para conservar ou
dissipar calor;
e) nociceptores (do latim nocere = prejudicar) —
são receptores ativados por diversos estímulos
mecânicos, térmicos ou químicos, mas em in¬
tensidade suficiente para causar lesões de teci¬
dos e dor. São terminações nervosas livres;
f) mecanorreceptores - são receptores sensíveis
a estímulos mecânicos e constituem o grupo
mais diversificado. Aqui situam-se os recepto¬
res de audição e de equilíbrio do ouvido inter¬
no; os receptores do seio carotídeo, sensíveis a
mudanças napressão arterial(barorreceptores);
os fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos, sensíveis ao estiramento de músculos e
tendões; receptores das vísceras, assim como
os vários receptores cutâneos responsáveispela
sensibilidade de tato, pressão e vibração. Eles
serão detalhados mais adiante neste capítulo.
Qual a nomenclatura da classificação pautada na localização?
Outra maneira de classificar os receptores, propos¬
ta inicialmente por Sherrington, leva em conta a sua
localização, o que define a natureza do estímulo que os
ativa. Combase nesse critério, distinguem-se três cate¬
gorias de receptores: exteroceptores,proprioceptores e
interoceptores.
Os exteroceptores localizam-se na superfície exter¬
na do corpo, onde são ativados por agentes externos
como calor, frio, tato, pressão, luz e som.