11. Nervos Cranianos Flashcards

1
Q

Quais suas origens

A
I. Olfatório ⇨ Telencéfalo
II. Óptico ⇨ Diencéfalo (Tálamo)
III. Oculomotor ⇨ Mesencéfalo
IV. Troclear ⇨ Mesencéfalo (***prova de neuro - fica posterior ao mesencéfalo)
V. Trigêmeos ⇨ Ponte
VI. Abducente ⇨ Sulco bulbo-pontino
VII. Facial ⇨ Sulco bulbo-pontino
VIII. Vestibulococlear ⇨ Sulco bulbo-pontino
IX. Glossofaríngeo ⇨ Bulbo
X. Vago ⇨ Bulbo
XI. Acessório ⇨ Medula e Bulbo
XII. Hipoglosso ⇨ Bulbo
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2
Q

I par - Nervo Olfatório

Função

A
  1. Funções: olfato geral
  2. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): a lesão leva a anosmias e hiposmias.
    O clínico/neuro testa o olfato colocando cheiro forte como de café, ou álcool, ou
    hortelã e etc.
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3
Q

II par - Nervo Óptico

Função

A

Funções: visão geral
4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): a lesão leva a alterações nos campos visuais.
Quando possui metade do campo hemianopsia, já um ¼ quadrantonopsia. Lembrando que são
cruzadas, ou seja, uma lesão à direita determina uma hemianopsia esquerda.

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4
Q

III par - Nervo Oculomotor

Função

A

Funções: somático movimento geral do olho (contração) , visceral contração da pupila (m.

circular) (miose)
4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); estrabismo

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5
Q

IV par - Nervo Troclear

Função

A

Funções: movimento rotatório dos olhos, inerva o m. oblíquo superior
4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); estrabismo.

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6
Q

V par - Nervo Trigêmeo

Função

A

Funções: mm. masseter, temporal, pterigóideo externo e interno, milohióideo e digástrico.
4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): Avaliação da mastigação. Abrir a boca,
em toda amplitude, nota-se um desvio da mandíbula para o lado da lesão. No fechamento
forçado, pela simples palpação, notar menor tonicidade dos mm. masseter e temporal no
lado acometido. (quando unilateral a identificação da lesão é mais fácil)

sensorial
Funções: sensibilidade exteroceptiva (tátil, térmica e dolorosa), ⅔ anteriores da língua..
4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): testar a sensibilidade ao frio, calor, ao tato
e pressão. Também, a sensibilidade geral nos ⅔ anteriores da língua.

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7
Q

VI par - Nervo Abducente

Função

A
  1. Funções: movimento lateral dos olhos, inerva o músculo reto lateral (extraocular).
  2. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); estrabismo
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8
Q

VII par - Nervo Facial

Função

A

Funções: musculatura da mímica (exceto o elevador da pálpebra superior), mm. digástrico
posterior e estilohióideo.
4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): Mímica. Paciente não consegue assoprar
ou assobiar. A paralisia pode ser periférica ou central. Periférica atinge um lado da face
(tanto superior quanto inferior), nota-se ausência de contração no lado paralisado. Já na
central a zona inferior da face é poupada, nota-se desvio da rima bucal, apagamento do
sulco naso-labial, disartria e etc.

visceral motor
Funções: secreção salivar (mais muco).
4. Lesão: secreção salivar com menos muco, menos viscosa.

  1. Funções: sensibilidade proprioceptiva dos músculos da mímica e sensibilidade tátil,
    térmico e dolorosa de parte do pavilhão auditivo, conduto auditivo externo e interno.
  2. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): testar a sensibilidade do pavilhão
    auditivo
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9
Q

VIII par - Nervo Vestibulo-coclear

Função

A
  1. Funções: audição e equilíbrio
  2. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): alterações tanto vestibulares, como tontura,
    quanto cocleares, audição
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10
Q

IX par - Nervo Glossofaríngeo

Função

A
  1. Funções: PALADAR
  2. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); perda parcial do paladar
  3. Funções: Sensibilidade
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); hipoestesia
  5. Funções: DEGLUTIÇÃO
  6. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); disfagia
  7. Funções: SALIVAÇÃO
  8. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); diminuição da salivação
  9. Funções: controle da pressão arterial, frequência respiratória e cardíaca
  10. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); diminuição do controle
    da pressão arterial
    ● íntima relação com o nervo vag
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11
Q

X par - Nervo Vago

Função

A
  1. Funções: PALADAR
  2. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); perda parcial do paladar
  3. Funções: sensibilidade geral
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA); Diversas

Funções: SNA Parassimpático Controle da contração do coração
(Diminuição da frequência dos batimentos cardíacos); Movimentos
respiratórios e constricção dos brônquios; Coordenação dos
movimentos do esôfago e intestino, e aumento da secreção
gástrica; Produção de suor

Funções: sensibilidade geral

síncope vagal

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12
Q

XI par - Nervo Acessório

Função

A
  1. Funções: músculos da laringe
  2. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA):Ramo interno comprometimento vagoespinhal
    resulta em alterações de fonação e da respiração.
  3. Funções: trapézio e esternocleidomastóideo.
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): Já o ramo externo há atrofia do mm.
    esternocleidomastóideo e da porção superior do trapézio.
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13
Q

XII par - Nervo Hipoglosso

Função

A
  1. Funções: movimento da língua (exceto o músculo palatoglosso, que é inervado pelo nervo vago)
  2. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): o paciente ao realizar protusão da língua, a
    mesma se desviará ipsilateralmente, ou sejam, para o lado da lesão,
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14
Q

COMPONENTES AFERENTES

A

Na extremidade cefálica dos animais, desenvolveram-se, durante a evolução, órgãos de sentido mais complexos, que são, nos mamíferos, os órgãos da vi¬
são, audição, gustação e olfação. Os receptores destes
órgãos são denominados “especiais” para distingui-los
dos demais receptores, que, por serem encontrados
em todo o resto do corpo, são denominados gerais. As
fibras nervosas em relação com estes receptores são,
pois, classificadas como especiais. Assim, temos:
a) fibras aferentes somáticas gerais - originam-
-se em exteroceptores e proprioceptores, con¬
duzindo impulsos de temperatura, dor, pressão,
tato e propriocepção;
b) fibras aferentes somáticas especiais - originam-se na retina e no ouvido interno, relacio¬
nando-se,pois, com visão, audição e equilíbrio;
c) fibras aferentes viscerais gerais -originam-se
em visceroceptores e conduzem, por exemplo,
impulsos relacionados com a dor visceral;
d) fibras aferentes viscerais especiais -originam-
-se em receptores gustativos e olfatórios, con¬
siderados viscerais por estarem localizados em
sistemas viscerais, como os sistemas digestivo
e respiratório

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15
Q

COMPONENTES EFERENTES

A

Para que possamos entender a classificação funcio¬
nal das fibras eferentes dos nervos cranianos, cumpre uma rápida recapitulação da origem embriológica dos
músculos estriados esqueléticos. Amaioria destes mús¬
culos deriva dos miótomos dos somitos e são, por esse
motivo, chamados músculos estriados miotômicos.
Com exceção de pequenos somitos existentes adiante
dos olhos (somitos pré-ópticos), não se formam somi¬
tos na extremidade cefálica dos embriões.Nestaregião,
entretanto, o mesoderma é fragmentado pelas fendas
branquiais, que delimitam os arcos branquiais. Os
músculos estriados derivados destes arcos branquiais
são chamados músculos estriados branquioméricos.
Músculos miotômicos e branquioméricos, embora
originados de modo diferente, são estruturalmente se¬
melhantes. Entretanto, os arcos branquiais são conside¬
rados formações viscerais, e as fibras que inervam os
músculos neles originados são consideradasfibras efereníes viscerais especiais, para distingui-las das eferentes viscerais gerais, relacionadas com a inervação dos
músculos lisos, cardíaco e das glândulas. Como será
visto no capítulo seguinte, as fibras eferentes viscerais
gerais pertencem à divisão parassimpática do sistema
nervoso autónomo e terminam em gânglios viscerais,
de onde os impulsos são levados às diversas estruturas
viscerais. Elas são, pois, fibras pré-ganglionares e pro¬
movem a inervação pré-ganglionar destas estruturas.
As fibras que inervam músculos estriados miotômicos
são denominadasfibras eferentes somáticas. Esta clas sificação encontra apoio na localização dos núcleos dos
nervos cranianos motores, situados no tronco encefá¬
lico. Como veremos no Capítulo 18, os núcleos que
originam as fibras eferentes viscerais especiais têmpo¬
sição muito diferente daqueles que originam as fibras
eferentes somáticas ou viscerais gerais. A chave abaixo
resume o que foi exposto sobre as fibras eferentes dos
nervos cranianos.
Apropósito da inervação damusculaturabranquiomérica, é interessante lembrar que, muito cedo no de¬
senvolvimento, cada arco branquial recebe um nervo
craniano que inerva a musculatura que aí se forma,
como está indicado na Tabela 11.2.
Muito interessante é a inervação do músculo digástrico, cujo ventre anterior, derivado do primeiro arco,
é inervado pelo trigêmeo, enquanto o ventre posterior,
derivado do segundo arco, é inervado pelo facial.
Os músculos estemocleidomastoídeo e trapézio
são, ao menos em parte, de origem branquiomérica,
sendo inervados pelaraiz espinhal do nervo acessório.

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16
Q

ESTUDO SUMÁRIO DOS NERVOS

CRANIANOS

A

O estudo minucioso das ramificações e da distribui¬
ção de cada nervo craniano deve ser feito na anatomia
geral através de dissecações. Vamos nos limitar agora
a algumas considerações sumárias sobre os nervos cra¬
nianos, com ênfase nos componentes funcionais.1

17
Q

jogo de porrinha

A

1 Para facilitar a memorização dos nervos cranianos, os au¬
tores recomendam o jogo de porrinha, no qual os números
são substituídos pelos nervos cranianos. Assim, por exem¬
plo, óptico + trigêmeo = facial. Para lona existe o nervo
terminal, situado próximo ao olfatório, presente em muitos
vertebrados, mas vestigialno homem.Pode ser considerado
opar zero e serve apenas para jogar porrinha… Éobvio que,
na porrinha de nervos cranianos, quem errar o nervo e for
denunciado perde o jogo.

18
Q

jogo de porrinha

A

1 Para facilitar a memorização dos nervos cranianos, os autores recomendam o jogo de porrinha, no qual os números são substituídos pelos nervos cranianos. Assim, por exemplo, óptico + trigêmeo = facial. Para lona existe o nervo
terminal, situado próximo ao olfatório, presente em muitos vertebrados, mas vestigialno homem. Pode ser considerado opar zero e serve apenas para jogar porrinha… É obvio que,
na porrinha de nervos cranianos, quem errar o nervo e for denunciado perde o jogo.