Procedimentos de Auditoria em Áreas Específicas Flashcards

1
Q

Quais as técnicas contábeis?

A
  • Escrituração
  • Elaboração das Demonstrações Contábeis
  • Auditoria
  • Análise das Demonstrações Contábeis ou Análise de Balanços
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2
Q

Sob a ótica de técnica contábil, como deve operar o auditor na auditoria?

A

O auditor analisa e, caso esteja em conformidade, valida a escrituração contábil feita pelas entidades.

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3
Q

Como deverá ser mantida a escrituração da companhia?

A

Em registros permanentes.

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4
Q

A escrituração de uma companhia deve observar quais normativos?

A

A legislação comercial e a lei 6404/76 e deve observar também os princípios da contabilidade.

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5
Q

Como serão registradas as mutações patrimoniais nas escriturações contábeis da companhia?

A

Pelo regime de competência

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6
Q

PARA FIXAR

Art. 177 - A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

A
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7
Q

Como serão observadas as demonstrações financeiras das companhias abertas?

A

Deverão observar as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

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8
Q

Qual o objetivo da auditoria?

A

Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

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9
Q

Como o objetivo de auditoria de aumentar o grau de confianças nas demonstrações contábeis por parte dos usuários é alcançado?

A

Mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

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10
Q

No que consiste a técnica a contabilidade?

A

É a ciência social destinada a estudar e controlar o patrimônio das entidades, do ponto de vista econômico e financeiro, observando seus aspectos quantitativos e qualitativos e as variações por ele sofridas.

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11
Q

PARA FIXAR

A contabilidade caracteriza-se como um contínuo processo de fornecimento das informações referentes, primordialmente, às atividades financeiras das entidades econômicas, sendo considerada como um valioso instrumento que mede os resultados das entidades, avalia o desempenho dos negócios e fornece diretrizes para a tomada de decisão.

A
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12
Q

Aqueles que utilizam informações contábeis de uma entidade classificam-se em duas amplas categorias. Quais são?

A

Usuários internos e usuários externos.

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13
Q

Quem são os usuários externos das demonstrações contábeis?

A

Credores, investidores, entidades normativas e autoridades fiscais.

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14
Q

Para transmitir os resultados de seus esforços às partes interessadas, que tipo de linguagem se utiliza a entidade?

A

Linguagem contábil.

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15
Q

Qual o conceito de Escrituração?

A

A escrituração é o registro dos fatos que ocorrem no patrimônio.

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16
Q

CERTO OU ERRADO

Os registros dos fatos de uma Escrituração obedecem a princípios e normas contábeis consagrados pela doutrina e pela técnica e é feito em ordem cronológica, o que dá à Contabilidade característica de verdadeira história do patrimônio.

A

CERTO!

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17
Q

PARA FIXAR

Os registros evidenciam a expressão monetária dos fatos, selecionando-os, segundo critérios técnicos, de acordo com a natureza de cada um, o que permite que eles sejam reunidos em grupos homogêneos, que distinguem os diversos componentes do patrimônio e suas variações.

A
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18
Q

Quais os elementos são fundamentais para uma adequada escrituração?

A

a) Documentos hábeis
b) Plano de Contas
c) Software/Hardware
d) Arquivos
e) Profissional habilitado

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19
Q

CERTO OU ERRADO:

O simples registro e seleção dos fatos, dado seu volume e heterogeneidade, são elementos suficientes para atingir a finalidade informativa da Contabilidade.

A

ERRADO! Somente o registro e seleção dos fatos não são suficientes.

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20
Q

As demonstrações contábeis são preparadas sob a égide da estrutura conceitual. Quem elabora a estrutura conceitual?

A

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis em correlação com as Normas Internacionais de Contabilidade (Framework for the Preparation and Presentation of the Financial Statement - IASB).

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21
Q

O Pronunciamento Conceitual Básico que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis apresenta os seguintes itens para destaque na auditoria contábil:

a) Como pressupostos básicos:

A

o regime de competência e a continuidade.

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22
Q

O Pronunciamento Conceitual Básico que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis apresenta os seguintes itens para destaque na auditoria contábil:

b) Como características qualitativas das demonstrações contábeis:

A

a compreensibilidade, a comparabilidade, a tempestividade, a verificabilidade, a relevância e a representação fidedigna (que engloba a primazia da essência sobre a forma), além de outras implícitas como a materialidade, a confiabilidade, a neutralidade, a prudência e a integridade.

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23
Q

O Pronunciamento Conceitual Básico que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis apresenta os seguintes itens para destaque na auditoria contábil:

c) Os elementos das demonstrações contábeis:

A

ativos, passivos, patrimônio líquido, as receitas e despesas.

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24
Q

Quando as demonstrações têm em vista as exposições dos componentes patrimoniais, recebem que nome?

A

Balanço Patrimonial.

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25
Q

Quando as demonstrações visam demonstrar as variações patrimoniais, bem como o resultado econômico de um período administrativo, recebem que nome?

A

Demonstração do Resultado do Exercício.

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26
Q

Qual o objetivo da Demonstração do Fluxo de Caixa?

A

Proporcionar, aos usuários das demonstrações contábeis, uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa ou equivalente de caixa, bem como as necessidades da entidade para utilizar esses recursos.

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27
Q

Para que entidades a DFC é obrigatória?

A

Para as companhias fechadas com PL de R$ 2.000.000,00 ou mais, na data do balanço.

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28
Q

No que consiste a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos?

A

Uma demonstração contábil que demonstra como surgiram os resultados econômicos manipulados no exercício e onde foram aplicados.

ESSA DEMONSTRAÇÃO FOI REVOGADA MAS PODE SER APRESENTADA EM QUADRO COMPLEMENTAR

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29
Q

A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados era uma demonstração contábil exigida anteriormente e que foi substituída por outra demonstração. Qual?

A

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

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30
Q

No que consiste a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido?

A

Abrange as variações sofridas no exercício por todas as contas integrantes do Patrimônio Líquido.

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31
Q

A Demonstração do Valor Adicionado é componente de que balanço?

A

A DVA é um componente do balanço social.

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32
Q

Qual a finalidade do DVA?

A

evidenciar a riqueza gerada e a sua distribuição.

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33
Q

Para que entidades a DVA é obrigatória?

A

Apenas para as companhias abertas.

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34
Q

De onde são obtidos os dados da DVA?

A

Da DRE.

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35
Q

No que consiste o balanço social?

A

Balanço que destaca os benefícios sociais da entidade perante a sociedade.

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36
Q

No que consiste as Notas Explicativas?

A

São complementos das demonstrações contábeis e integram as mesmas, e se destinam, precipuamente, a esclarecer os principais critérios adotados na avaliação dos elementos patrimoniais e na apropriação de resultados, além de propiciar outras informações, tornando mais inteligíveis as demonstrações contábeis e permitindo análise mais segura do patrimônio e de suas variações.

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37
Q

Como algumas das demonstrações contábeis são sintéticas e nem sempre esclarecem a composição analítica do patrimônio e de suas variações, a Contabilidade dispõe de mais uma técnica especializada. Que técnica é essa?

A

Análise de Balanços.

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38
Q

No que consiste a Análise de Balanço?

A

Decompor, comparar e interpretar as demonstrações contábeis, oferecendo aos interessados dados analíticos e interpretação sobre os componentes do patrimônio e sobre os resultado da atividade econômica desenvolvida pela entidade, sob a ótica de desempenho (análise tradicional) e de risco, principalmente com análise dinâmica do capital de giro próprio e suas necessidades.

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39
Q

Quando a Análise de Balanços se torna mais eficaz?

A

Após a auditoria.

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40
Q

Os usuários das demonstrações contábeis precisam ter a certeza que as informações e análises que lhes são fornecidas são dignas de confiança, exatas e apresentadas honestamente e isentas de distorções.
Para mensurar a adequação e confiabilidade dos registros e das demonstrações contábeis, a contabilidade utiliza-se de uma técnica.
Que técnica é essa?

A

A auditoria.

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41
Q

No que consiste a técnica contábil de auditoria?

A

No exame de documentos, livros e registros e também inspeção, obtenção de informações e confirmações internas e externas, obedecendo à norma apropriada de procedimento, objetivando verificar se as demonstrações contábeis representam adequadamente a situação nelas demonstradas, de acordo com os princípios da contabilidade geralmente aceitos aplicados de maneira uniforme.

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42
Q

PARA FIXAR

A auditoria contábil é um sistema permanente de atividades especializada exercidas em uma entidade, compreendendo: o conhecimento das leis, normas ou costumes que regem as atividades; a observação dos controles internos mantidos; o exame dos registros contábeis e dos documentos de suas operações; a verificação física dos bens e valores; confirmação dos débitos e créditos de terceiros, com a finalidade de apurar:
a) se os demonstrativos contábeis (Balanços e relações discriminativas) expressam a realidade patrimonial e suas relações com terceiros;
b) se as operações foram conduzidas conforme as leis e normas vigentes;
c) se os bens ou valores administrados não sofreram fraudes, desvios ou extravios.

A
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43
Q

CERTO OU ERRADO:

A técnica contábil que através de procedimentos específicos que lhe são peculiares, aplicados no exame dos registros e documentos, inspeção e na obtenção de informações e confirmações, objetiva obter elementos de convicção que permitam julgar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos e se as demonstrações contábeis deles decorrentes refletem adequadamente a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período examinado e as demais situações nelas demonstradas

A

CERTO!

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44
Q

Qual a técnica utilizada para confirmar a veracidade dos registros contábeis, principal meio de que se vale a Contabilidade para alcançar seu fim?

A

A auditoria.

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45
Q

CERTO OU ERRADO:

A ação da auditoria se limita aquilo que está registrado nos livros, documentos ou registros.

A

ERRADO! Ela poderá ir além, apurando o que foi omitido nos registros também.

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46
Q

De quais meios a auditoria deve se vale para prova?

A

Todos os meios necessários para apurar a veracidade dos registros, mesmo que tenha de recorrer a provas extracontábeis, ou mesmo fora da entidade auditada.

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47
Q

No que consiste a auditoria das contas do ativo?

A

No exame e na comprovação da existência e valor dos bens tangíveis e intangíveis, e em dados de observação ou em confirmação pessoal.

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48
Q

CERTO OU ERRADO:

Embora os objetivos de auditoria possam variar ligeiramente de um para outro tipo ativo, eles se aplicam, de modo geral a quase todos.

A

CERTO!

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49
Q

Embora os objetivos de auditoria possam variar ligeiramente de um para outro tipo ativo, eles se aplicam, de modo geral a quase todos.
Quais os objetivos básicos, usualmente relacionados com os vários itens do ativo?

A

a) Existência
b) Avaliação (determinação do valor)
c) Autorização
d) Propriedade
e) Restrições
f) Exatidão de valores
g) Utilidade
h) Apresentação na Demonstração Contábil

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50
Q

Como pode ser feita a confirmação da existência de um item do ativo por parte do auditor?

A

Por averiguação verbal ou exame de documentos.

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51
Q

Em certos casos, para confirmação da existência de um ativo por parte do auditor, é necessária evidência qualitativa e quantitativa para se estabelecer a existência de um bem.
Nessas circunstâncias, muitas vezes, são exigidos que tipos de procedimentos?

A

Procedimentos especiais que forneçam ao auditor necessária certeza, que podem envolver a contratação de um especialista para verificar a existência de determinados bens.

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52
Q

Dentre as técnicas que se usam para obter provas do valor de um bem (ativo), citam-se:

A

b.1) consulta às cotações de mercado no caso de investimentos;
b.2) determinação de valor justo;
b.3) exame das listas de preços, catálogos e outros dados sobre custos, no caso de estoque;
b.4) classificação por vencimentos e confirmação, no caso de contas a receber;
b.5) cálculo do valor em uso, ou valor líquido de mercado (recuperabilidade de ativos);
b.6) cálculo de ajuste a valor presente de créditos e obrigações.

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53
Q

Como serão avaliadas as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo, serão avaliadas quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda?

A

Será avaliada pelo valor justo.

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54
Q

Como serão avaliadas as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito?

A

Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposição legal ou contratual, ajustado ao valor provável de realização, quando o valor de emissão for inferior.

valor de emissão é o preço pelo qual uma empresa vende suas ações ou bonds a investidores durante uma oferta pública inicial (IPO) ou uma nova emissão de títulos

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55
Q

Como serão avaliados os ativos decorrentes de direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado?

A

Pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

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56
Q

Como serão avaliados os ativos decorrentes de investimentos em participação no capital social?

A

Por equivalência patrimonial ou custo de aquisição (dependendo do enquadramento determinado), deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

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57
Q

Os ativo decorrentes dos demais investimentos (aqueles que não que não são de participação no capital social)?

A

Pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior.

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58
Q

Como serão classificados os ativos decorrentes de direitos classificados no imobilizado?

A

Pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;

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59
Q

Como serão avaliados os ativos decorrentes de direitos classificados no intangível?

A

Pelo custo incorrido de aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização;

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60
Q

Como devem ser ajustados os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo?

A

A valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

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61
Q

Quais perdas devem ser registradas na conta de depreciação?

A

A perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos (imobilizados) sujeitos a degaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
a perda deve ser registrada periodicamente

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62
Q

Quais tipos de perda devem ser registradas na conta de amortização?

A

A perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial (intangíveis) e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
a perda deve ser registrada periodicamente

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63
Q

Quais perdas devem ser registradas na conta de exaustão?

A

A perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
a perda deve ser registrada periodicamente

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64
Q
  1. A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
    I -
    II -
A
  1. A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
    I - Registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
    II - Revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
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65
Q

Como devem ser avaliados os ativos decorrentes de estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda?

A

Pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil
ex.: estoques de produtos agropecuários

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66
Q

Um dos objetivos do auditor no tocante a verificação da existência de um ativo é a autorização. O auditor tem de se certificar de que o ativo é constituído de bens adquiridos com autorização.
Como deve se dar essa autorização?

A

Essa autorização tem de ser expressa e para a aquisição de itens muito importantes e para investimentos em outras
entidades, em geral, exige-se autorização específica.

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67
Q

A determinação da posse de um item do ativo é estreitamente ligada a outro objetivo.
Que objetivo é esse?

A

Verificar se há ônus ou restrições de qualquer natureza sobre o bem em questão. Se houver, isso deve ser divulgado nas demonstrações financeiras.

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68
Q

A determinação da posse de um item do ativo é estreitamente ligada a outro objetivo, que é o de verificar se há ônus ou restrições de qualquer natureza sobre o bem em questão. Se houver, isso deve ser divulgado nas demonstrações financeiras.
Quais são os procedimentos usualmente empregados para detectar restrições a itens do ativo?

A
  • exame de cláusulas restritivas ou acordo com credores;
  • exame de dados públicos oficiais visando identificar se há registro de ônus de qualquer espécie contra a propriedade do cliente;
  • obtenção de representação por escrito de cliente, com relação a bens alienados.
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69
Q

Um objetivo comum no exame de qualquer tipo de ativo é a verificação a respeito dos valores apresentados, ou seja, se eles são exatos. Esse objetivo está estreitamente ligado à determinação da existência quantitativa do bem, concentrando-se mais especificamente na
exatidão matemática.
Quais os procedimentos empregados para atingir esse objetivo?

A

A verificação física, como por exemplo: contagem, confirmação e, também, exame e verificação dos registros contábeis e documentação hábil do cliente.

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70
Q

Os ativos são divididos em dois grandes grupos:

A

ativo circulante e ativo não circulante.

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71
Q

O ativo não circulante é composto pelos “subgrupos”, que são:

A

ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

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72
Q

Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, o que a entidade deverá reconhecer imediatamente?

A

A desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas.

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73
Q

No ativo circulante, serão classificados:

A
  • as disponibilidades
  • os direitos realizáveis no curso do
    exercício social subsequente
  • as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
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74
Q

No ativo realizável a longo prazo, serão classificados:

A
  • os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte
  • derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituíssem negócios usuais na exploração do objeto da mesma.
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75
Q

Em investimentos, serão classificadas as:

A
  • participações permanentes em outras sociedades
  • direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.
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76
Q

No ativo imobilizado serão classificados:

A
  • os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
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77
Q

No ativo intangível serão classificados:

A
  • os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
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78
Q

Quais os procedimentos básicos adotados no exame das contas do ativo?

A

a) Avaliação dos controles internos adotados, na salvaguarda dos mesmos;
b) Comprovação de sua adição através de documentação hábil;
c) Exame físico e contagem;
d) Confirmação de saldos através de fontes externas;
e) Conferência de cálculos de avaliação.

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79
Q

Quais s medidas básicas de controle interno, aplicáveis às contas do ativo?

A

a) Segregação de funções entre a custódia e o registro dos ativos;
b) Conciliação mensal do saldo dos controles analíticos com os registros contábeis;
c) Identificação física dos bens.

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80
Q

Quais as contas a examinar do ativo de acordo com a sua representatividade?

A
  • Caixa e equivalentes de caixa
  • Duplicatas a receber
  • Estoques
  • Investimentos
  • Imobilizado
  • Intangíveis
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81
Q

Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, quais os objetivos gerais do auditor?

A

(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor.

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82
Q

Qual o conceito de demonstrações contábeis?

A

Representação de forma estruturada de informações históricas financeiras, incluindo divulgações, com a finalidade de informar os recursos econômicos ou as obrigações da entidade em determinada data no tempo ou as mutações de tais recursos ou obrigações durante um período de tempo, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro.
(antes da revisão da norma, utilizava-se, no lugar de “divulgações”, o termo “notas explicativas”)

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83
Q

CERTO OU ERRADO

O termo “demonstrações contábeis” refere-se normalmente ao conjunto completo de demonstrações contábeis como determinado pela estrutura de relatório financeiro aplicável, e não deve referir-se a quadros isolados das demonstrações contábeis.

A

ERRADO! Pode referir-se a quadros isolados das demonstrações contábeis também.

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84
Q

PARA FIXAR

As divulgações compreendem informações explicativas ou descritivas, elaboradas conforme requeridas, permitidas expressamente ou de outra forma pela estrutura de relatório financeiro aplicável, incluídas nas demonstrações contábeis, ou nas notas explicativas, ou incorporadas por referência cruzada.

A
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85
Q

Quais as demonstrações contábeis sujeitas à auditoria?

A

As da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.

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86
Q

CERTO OU ERRADO

A demonstrações contábeis sujeitas a auditoria eximem a administração e os responsáveis pela governança das responsabilidades.

A

ERRADO! A responsabilidade pelas demonstrações continua sendo da administração e responsáveis pela governança.

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87
Q

PARA FIXAR

A
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88
Q

CERTO OU ERRADO:

As Normas Técnicas de Auditoria impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis.

A

ERRADO! As NTA’s não dispõem nada a respeito.

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89
Q

A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base em que premissa?

A

Que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria.

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90
Q

A administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria em conformidade com as normas de auditoria.
Que responsabilidades são essas?

A

(i) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;
(ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;
(iii) por fornecer ao auditor:
a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos;
b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e
c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.

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91
Q

PARA FIXAR

Como base para a opinião do auditor, as Normas Técnicas de Auditoria (NBCs TA) exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

A
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92
Q

No que consiste a asseguração razoável?

A

Em um nível elevado de segurança.

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93
Q

Quando o auditor consegue obter asseguração razoável?

A

Quando obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria.

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94
Q

As demonstrações contábeis podem ser elaboradas em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro para satisfazer que necessidades?

A
  • as necessidades de informação financeira comuns de um amplo leque de usuários (isto é, “demonstrações contábeis para fins gerais”); ou
  • as necessidades de informação financeira de usuários específicos (isto é, “demonstrações contábeis para propósitos especiais”).
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95
Q

No que consiste a opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis?

A

Determinar se as demonstrações foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

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96
Q

CERTO OU ERRADO:

A opinião do auditor assegura a viabilidade futura da entidade e a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade.

A

ERRADO! Não assegura nem a viabilidade futura e nem a eficiência e eficácia dos negócios.

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97
Q

PARA FIXAR

A
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98
Q

Uma das principais normas que rege a estrutura de relatório financeiro aplicável, utilizadas pelo auditor independente durante a execução do seu trabalho, é a Lei nº 6.404/1976.
Segundo a norma supracitada, ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, quais demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício?

A

1) Balanço Patrimonial
2) Demonstrações dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
3) DRE
4) Demonstrações dos Fluxos de Caixa (opcional para companhias fechadas com PL menor que R$ 2 milhões.)
5) Demonstrações do Valor Adicionado (se for companhia aberta)

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99
Q

CERTO OU ERRADO:

Segundo a lei 6.404/1976, todas as entidades, ao fim de cada exercício social, elaborará por sua diretoria, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras:
1) Balanço Patrimonial
2) DLPA
3) DRE
4) DFC
5) DVA

A

ERRADO!
- A DFC é opcional para companhias fechadas com PL menor que R$ 2 milhões.
- A DVA é obrigatória apenas para companhias abertas.

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100
Q

PARA FIXAR

No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

A
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101
Q

No balanço patrimonial, como as contas do ativo deverão ser ordenadas?

A

Em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, ou seja, se tiver o ativo possuir maior liquidez constará no início.

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102
Q

No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos:

A

I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

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103
Q

No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

A

I – passivo circulante;
II – passivo não circulante; e
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

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104
Q

PARA FIXAR

A
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105
Q

Quando as obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante e no passivo circulante?

A

No circulante quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento de prazo maior.

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106
Q

O que deverá discriminar a conta do capital social?

A

O montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

107
Q

PARA FIXAR

O objetivo do Pronunciamento Técnico - CPC 01 (R3) é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.

A
108
Q

Quando um ativo poderá ser registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação?

A

Se o seu valor contábil exceder o montante de recuperação pelo uso ou venda do ativo.

109
Q

Se um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação como o ativo deve ser caracterizado?

A

Como sujeito ao reconhecimento de perdas, e a norma requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização.

110
Q

A quais ativos o teste de recuperabilidade é aplicável?

A

Apenas ativos intangíveis e imobilizados.

111
Q

No que consiste o valor recuperável?

A

A diferença para maior entre o valor líquido de vendas (valor de vendas - despesa) e o valor de uso (valor presente - custos).

112
Q

Se o valor contábil de um ativo for menor que o valor recuperável o que deve-se fazer?

A

Nada.

113
Q

Se o valor contábil de um ativo for menor que o valor recuperável e existir provisão para perdas, o que deve-se fazer?

A

Deve-se fazer a reversão até o limite da perda.

114
Q

PARA FIXAR

A
115
Q

Em que contas devem ser registradas a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível?

A

a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade de uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos mineirais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
os registros devem ser periódicos

116
Q

A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível.
Qual a finalidade disso?
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.

A

1) Registrar as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
2) revisar e ajustar os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.

117
Q

No que consiste o valor contábil de um ativo?

A

Montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajustes para perdas.

118
Q

O que são despesas de venda ou de baixa?

A

Despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou a baixa de um ativo ou de uma unidade gerador de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado.

119
Q

PARA FIXAR

Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua os custos nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual.

Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.

A
120
Q

O que é o valor justo?

A

O preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

121
Q

No que consiste a perda por desvalorização?

A

Montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

122
Q

O que é o valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa?

A

O maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

123
Q

No que consiste o valor em uso?

A

Valor presente de fluxos de caixas futuros esperados que devem advir de um ativo ou unidade geradora de caixa.

124
Q

Como podemos saber quando um ativo está desvalorizado?

A

Quando o seu valor contábil excede seu valor recuperável.

125
Q

A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização.
Se houver alguma indicação de que houve desvalorização, o que a entidade deve fazer de pronto?

A

Estimar o valor recuperável do ativo.

126
Q

Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, o que a entidade deve fazer?
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável.
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios.

A

1) Testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável.
2) Testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios.

127
Q

Quando capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros suficientes para recuperar seu valor contábil é usualmente sujeita a maior incerteza?

A

Na fase em que o ativo ainda não está disponível para uso do que na fase em que ele já se encontra disponível para uso.

128
Q

QUESTÃO DE PROVA
Determinada empresa de economia mista do Estado fez o seguro do ativo imobilizado, junto à seguradora Martelo, para o período de 24 meses: 01/10/2015 a 30/09/2017.
− O prêmio de seguro foi de R$ 600.000,00, pago 40% no ato e o restante 30 e 60 dias.
− A empresa encerra seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano.
− O lucro do exercício de 2015 foi de R$ 1.390.000,00.

O auditor independente no exame dos registros contábeis da apólice do seguro contratado constatou que:
− 300.000,00 – foram contabilizados (apropriados) como despesas de seguro do exercício de 2015, e que o valor da apropriação do seguro está incorreto.
− 300.000,00 – foram contabilizados na conta “Seguros a Vencer” classificada no realizável de curto prazo.

Se a despesa com seguro do exercício de 2015 tivesse sido apropriada corretamente, o auditor deveria concluir que o lucro do exercício de 2015 passaria de R$ 1.390.000,00 para quanto?

A

R$ 1.615.000,00

1. Primeiramente, iremos encontrar o lucro líquido correto. Como a despesa com seguro, no valor de R$ 300.000) foi apropriada indevidamente, iremos estornar essa quantia, de modo que o lucro líquido passará a R$1.690.000,00 (R$ 1.390.000,00 + R$300.000,00).
2. Como o prêmio dos seguros é R$600.000,00, com vigência de 24 meses, temos que apropriar uma despesa de R$25.000,00 por mês (R$600.000,00 / 24).
3. Durante 2015, houve apropriação de 3 meses (10/2015 a 12/2015), perfazendo R$75.000,00 (3 x R$25.000,00).
4. Logo, o lucro líquido correto é de R$1.615.000,00 (R$1.690.000,00 - R$75.000,00)

129
Q

QUESTÃO DE PROVA
Determinada empresa de economia mista do Estado fez o seguro do ativo imobilizado, junto à seguradora Martelo, para o período de 24 meses: 01/10/2015 a 30/09/2017.
− O prêmio de seguro foi de R$ 600.000,00, pago 40% no ato e o restante 30 e 60 dias.
− A empresa encerra seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano.
− O lucro do exercício de 2015 foi de R$ 1.390.000,00.

O auditor independente no exame dos registros contábeis da apólice do seguro contratado constatou que:
− 300.000,00 – foram contabilizados (apropriados) como despesas de seguro do exercício de 2015, e que o valor da apropriação do seguro está incorreto.
− 300.000,00 – foram contabilizados na conta “Seguros a Vencer” classificada no realizável de curto prazo.

A despesa de seguro paga antecipadamente (seguro a vencer), segundo o auditor, deveria ter sido classificada, respectivamente, nos grupos de contas e valores
a) ativo circulante – R$ 300.000,00 e ativo não circulante – R$ 225.000,00.
b) passivo circulante – R$ 75.000,00 e passivo não circulante – R$ 300.000,00.
c) ativo imobilizado – R$ 300.000,00 e passivo não circulante – R$ 225.000,00.
d) ativo circulante – R$ 75.000,00 e ativo não circulante – R$ 525.000,00.
e) ativo realizável curto prazo – R$ 225.000,00 e ativo realizável longo prazo – R$ 300.000,00.

A

a) ativo circulante – R$ 300.000,00 e ativo não circulante – R$ 225.000,00.

  1. Em 2015, despesa com seguros referente aos meses 10/2015 a 12/2015: R$75.000,00 (3 x R$25.000,00).
  2. Em 2016, seguros a vencer (ou a apropriar): R$300.000,00 (12 x R$25.000,00). (Ativo Circulante)
  3. Em 2017, seguros a vencer (ou a apropriar): R$225.000,00 (9 x R$25.000,00). (Ativo Não Circulante).
130
Q

IMPORTANTE

CÁLCULO DO VALOR CONTÁBIL

A
131
Q

Duas das preocupações dos auditores em geral correspondem aos ativos fictícios e aos passivos ocultos. O que são ativos fictícios?

A

Bens e direitos registrados no patrimônio, mas que não existem.
ex: determinado empresário paga compromissos pessoais com recursos financeiros da empresa e ordena ao contador que os valores sejam registrados como “Despesas Diversas” de determinado cliente.

132
Q

PARA FIXAR

Duas das preocupações dos auditores em geral correspondem aos ativos fictícios e aos passivos ocultos.
Os ativos ocultos e os passivos fictícios são erros mas que não geram tanta preocupação quanto os ativos fictícios e os passivos ocultos.

A
133
Q

O que são ativos ocultos?

A

Bens ou direitos que existem mas que não estão registrados.

134
Q

O que são passivos ocultos?

A

Dívidas (obrigações) não registradas ou registradas a menor. É, portanto, oculto para a contabilidade, mas existe, de fato.

135
Q

O que são passivos fictícios?

A

Manutenção no passivo de obrigações já pagas ou manutenção no passivo de obrigações cuja exigibilidade não seja comprovada, ou seja, obrigações registradas, mas não existem.

136
Q

PARA FIXAR

Os ativos fictícios correspondem a bens e direitos registrados no patrimônio, mas que simplesmente inexistem. Caso real: determinado empresário paga compromissos pessoais com recursos financeiros da empresa e ordena ao contador que os valores sejam registrados como “Despesas Diversas” de determinado cliente, da forma abaixo (lançamento contábil):
D – Despesas Diversas
C – Caixa
O gasto registrado não tem respaldo e foi lançado somente para “fechar” a contabilidade. O passivo oculto compreende dívidas (obrigações) não registradas ou registradas a menor. É, portanto, oculto para a contabilidade, mas existe, de fato.
Exemplificando: determinado funcionário dispensado pela entidade impetrou uma reclamação trabalhista que não foi registrada. Alguns autores, ao comentarem as diferenças entre o primeiro e o segundo caso, relatam que um é o oposto do outro: um é contabilizado, mas não existe (ativo fictício); o outro existe, mas não é contabilizado (passivo oculto). A apuração dessas situações é feita por meio de testes, cuja direção (metodologia) varia em função da natureza de cada conta.
Fernandes (2000), ao discorrer sobre o assunto, explicita que o saldo de uma conta do balanço patrimonial ou da demonstração do resultado do exercício pode estar errado para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado). Devido a esse risco, todas as contas da contabilidade devem ser testadas para superavaliação e para subavaliação.

A
137
Q

CERTO OU ERRADO:

Os passivos ocultos são aqueles que são registrados mas que simplesmente não existem.

A

ERRADO! Eles existem mas não são registrados ou são registrados a menor.

138
Q

Como é feita a apuração de ativos ocultos e passivos ocultos?

A

Por meio de testes, cuja direção (metodologia) varia em função da natureza de cada conta.

139
Q

Quando um registro de receita (ativo ou passivo oculto) será caracterizado como “omissão no registro de receita”?

A

I. Indicação na escrituração de saldo credor de caixa;
II. Falta de escrituração de pagamentos efetuados; ou
III. Manutenção no passivo de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja comprovada.
ressalvada ao contribuinte a prova da improcedência da presunção

140
Q

PARA FIXAR

Quando nos debruçamos sobre as legislações tributárias, tanto a federal quanto as estaduais, as hipóteses listadas como presunção de omissão de receita são justamente as outras, ou seja, os ativos ocultos (existem, de fato, mas estão ocultos para a contabilidade) e os passivos fictícios (estão registrados na contabilidade de forma ficta, ou seja, não existem de fato).

A
141
Q

Se corretamente escriturada, a conta “caixa”, ao contrário do que pode ocorrer com outras contas do ativo, terá qual saldo de conta?

A

Saldo devedor. Se corretamente escriturada, a conta “caixa” nunca pode apresentar saldo credor. Esse “fenômeno” geralmente ocorre quando se deixa de efetuar o lançamento de receitas que aumentariam o saldo da conta “caixa”, habitualmente por motivos de se evadir do pagamento de tributos.

142
Q

PARA FIXAR

Ao não registrar operações que aumentariam o caixa (vendas à vista, por exemplo) e contabilizar normalmente operações que reduzem o saldo da mesma conta (compras e pagamentos de despesas à vista, por exemplo), pode ser observado o saldo credor de caixa.

A
143
Q

PARA FIXAR

Exemplo de registro de operação de compras a vista se feito normalmente:
Débito - Mercadorias
Crédito - Caixa

Exemplo de registro de operação de vendas a vista NÃO efetuado pela entidade, com objetivo de se evadir do pagamento de imposto:
D. Caixa (ERRADO)
C. Receita de vendas

A
144
Q

Se escrituração do contribuinte indicar saldo credor de Caixa, o que podemos concluir?

A

Há presunção ilegal de omissão de receitas.

145
Q

A legislação do Imposto de Renda determina que uma vez provada a omissão de receita, seja por indícios na escrituração do contribuinte ou por qualquer outro elemento de prova, como a autoridade tributária deverá proceder?

A

Poderá arbitrá-la com base no valor dos recursos de Caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios da sociedade não anônima, titular da empresa individual, ou pelo acionista controlador da Companhia, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos não forem comprovadamente demonstrados.

146
Q

A legislação do Imposto de Renda determina que uma vez provada a omissão de receita, seja por indícios na escrituração do contribuinte ou por qualquer outro elemento de prova, a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor dos recursos de Caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios da sociedade não anônima, titular da empresa individual, ou pelo acionista controlador da Companhia, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos não forem comprovadamente demonstrados.
Como será feita a prova da origem e efetiva entrega dos recursos, tanto para suprimento de caixa, como para integralização de capital?

A

Por documento hábil, idôneo e coincidente em datas e valores, por administradores, sócios da sociedade não anônima, titular da empresa individual ou pelo acionista controlador da companhia.

147
Q

A legislação tributária vigente estabelece outra hipótese de presunção legal de omissão de receitas além do saldo credor da conta caixa. Qual seria?

A

A identificação de receitas omitidas através de levantamento, por espécie, das quantidades de matéria prima e produtos intermediários utilizados no processo produtivo da pessoa jurídica.

148
Q

Como será feita a determinação da receita omitida através do levantamento por espécie de quantidade de matéria prima e produtos intermediários no processo produtivo da empresa?

A

Será apurada a diferença, positiva ou negativa, entre as somas das seguintes quantidades:

A = Estoque de produtos, no início do período, constantes no Registro de Inventário + produtos fabricados + matérias primas e produtos intermediários utilizados no período.

B = Produtos vendidos escriturados no Diário + estoque, no final do período, constantes no Registro de Inventário.

Se a soma de “A” for maior que a de “B” ficará configurada a presunção de venda de produtos sem a emissão ou sem registro de notas fiscais.
Se a soma de “A” resultar menor que “B”, presumir-se-á que houve compra de matérias-primas ou produtos intermediários com recursos de ingressos não escriturados.

149
Q

PARA FIXAR

Considera-se receita omitida o valor resultante da multiplicação das diferenças de quantidades de produtos ou de matérias-primas e produtos intermediários pelos respectivos preços médios de venda ou de compra, conforme o caso, em cada período de apuração abrangido pelo levantamento.

A
150
Q

O critério de apuração de receita omitida aplica-se às empresas comerciais, relativamente às mercadorias adquiridas para revenda?

A

SIM!!!

151
Q

PARA FIXAR

Constituem, também, presunção legal de omissão de receita, os valores creditados em conta de depósito ou de investimentos mantida junto à instituição financeira, em relação aos quais o titular pessoa jurídica, regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nas respectivas operações.
não se caracteriza quebra do sigilo bancário

A
152
Q

CERTO OU ERRADO

A não escrituração de pagamentos efetuados pela pessoa jurídica, ou seja, as compras omitidas, caracteriza omissão de receitas.

A

CERTO!

153
Q

PARA FIXAR

A
154
Q

Quais dois tipos de desfalques de caixa?

A

Desfalques encobertos e desfalques não encobertos.

155
Q

No que consiste os desfalques encobertos de caixa?

A

São normalmente aqueles feitos por meio de um lançamento de compensação nos registro contábeis, de modo que a falta do bem não seja notada.

156
Q

CERTO OU ERRADO

Normalmente, o ato de encobrir o desfalque de caixa só é possível com um mau controle interno, que permite ao indivíduo desonesto acesso ao caixa e autoridade para fazer lançamentos no diário.

A

CERTO!

157
Q

No que consiste o desfalque não encoberto de caixa?

A

Aquele que não se faz acompanhar de lançamento contábil em contrapartida.

158
Q

Quais os dois tipos comuns de desfalques de caixa não encobertos?

A

Lapping e o kiting.

159
Q

O que é o lapping?

A

Consiste em desviar os resultados de cobranças, substituindo-se o montante desviado por cobranças anteriores.
geralmente se faz com cobranças de contas a receber

160
Q

O que é o kiting?

A

É um tipo de desfalque de caixa que envolve os desembolsos. É, essencialmente, um sistema de encobrir faltas de dinheiro com transferências, em cheques não registrados.

  • Exemplificando:
    Saldo atual banco A: 1.000
    Saldo atual banco B: 0
    Fraudador emite um cheque de 8.000 do banco A e deposita no banco B.*
161
Q

Em um desfalque de caixa não encoberto, é mais fácil detectar o kiting ou o lapping? Por que?

A

Kitting! Pois, com procedimentos adequados de auditoria de caixa é possível descobrir essa fraude na data da verificação.

162
Q

Quais os procedimentos de auditoria de caixa?

A
  • Coleta de dados de caixa e conferência posterior dos mesmos com a lista de cheques em circulação;
  • Exame de recebimentos não depositados na data da verificação, para se certificar de que não há cheques da empresa entre esses recebimentos;
  • Correto uso do extrato do banco;
  • Preparação de uma cédula com todas as transferências bancárias ocorridas durante um período razoável, antes e após a data da verificação.
163
Q

CERTO OU ERRADO:

Os procedimentos aplicáveis à auditoria das contas variam de acordo com o tipo de conta a ser auditada.

A

ERRADO! Varia de acordo com o julgamento do auditor.

164
Q

PARA FIXAR

Alguns dos procedimentos básicos de auditoria que podem ser aplicados aos principais elementos que compõem o balanço patrimonial:
- Auditoria de Caixa e Bancos
- Auditoria das Contas a Receber
- Auditoria dos Estoques
- Auditoria das Despesas Antecipadas
- Auditoria do Realizável à Longo Prazo
- Auditoria dos Investimentos
- Auditoria do Imobilizado
- Auditoria do Intangível
- Auditoria do Passivo
- Auditoria do Patrimônio Líquido
- Auditoria do Resultado

A
165
Q

CERTO OU ERRADO:

Os procedimentos de auditoria aplicáveis à Caixa e Bancos tendem a ser mais extensos e detalhados que em outras áreas devido o grande risco envolvido e pela dificuldade de controlar.

A

CERTO!

166
Q

Entre os objetivos específicos da auditoria nas contas Caixa e Bancos podemos relacionar quais verificações?

A

Verificação da existência, da propriedade, da exatidão dos valores, a descoberta de eventuais restrições e a determinação e apresentação fidedigna nas demonstrações financeiras.

167
Q

O valor de Caixa e Bancos normalmente apresentado no Balanço de uma empresa é formado de dois componentes. Quais são

A

Encaixe (numerário em mãos) e depósito em bancos.

168
Q

No que consiste o encaixe?

A

Numerário em mãos, consiste, normalmente, no fundo fixo de caixa e recebimento de clientes, antes de serem depositados.

169
Q

Quais os principais procedimentos de auditoria para ambos os tipos de encaixe (fundo fixo de caixa e recebimento de clientes)?

A
  • contagem feita pelo auditor;
  • conferência posterior dos totais obtidos na contagem com aqueles constantes nos registros contábeis;
  • exames de cheques de clientes e comprovantes de Caixa pequena, com o objetivo de verificar se são corretos e válidos;
  • verificação de depósitos referentes aos recebimentos de clientes nas contas bancárias.
170
Q

CERTO OU ERRADO:

Nos procedimentos para ambos os tipos de encaixe, é importante que o auditor tenha um empregado do cliente o observando enquanto faz a contagem de Caixa, ou, ainda, solicitar que o funcionário do cliente efetue a contagem, enquanto o auditor observa e faz os apontamentos necessários.

A

CERTO!

171
Q

Quando o controle interno de encaixa é ineficaz, uma solução viável é efetuar quantas contagens de caixa?

A

Duas: uma em caráter de surpresa e outra ao final do exercício.

172
Q

PARA FIXAR

Na auditoria de Caixa depositado se trabalha com documentos que comprovam a existência de dinheiro.

A
173
Q

Quais são os procedimentos para auditoria do Caixa depositado?

A

Se iniciam por ocasião da contagem do dinheiro em mãos. A partir daí, procedem-se a coleta de dados necessários para verificação do Caixa depositado, finalizando-se os trabalhos com a aplicação da técnica de conciliação bancária.

174
Q

A doutrina, usualmente, apresenta de forma ampla os objetivos da auditoria das disponibilidades (das quais fazem parte o Caixa e os chamados Equivalentes de Caixa).
Nesse contexto, qual a finalidade da auditoria do disponível?

A

a) determinar sua existência, que poderá estar na companhia, em bancos ou com terceiros;
b) determinar se pertence à companhia;
c) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
d) determinar a existência de restrições de uso ou de vinculações em garantia;
e) determinar se está corretamente classificado nas demonstrações financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas;

175
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria das disponibilidades:
- contagem de caixa
- fundo fixo
- aplicação financeira
- confirmação de saldos bancários
- pessoas autorizadas a assinar
- aplicações financeiras
- exames em documentos
- cheques pagos
- avisos bancários
- aplicações financeiras
- atas de assembleias ou reuniões, contratos;
- cálculos de conciliações, razão auxiliar dos bancos, juros pagos ou recebidos;
- observação de classificações contábeis, etc.

A
176
Q

Qual a finalidade da auditoria das contas a receber?

A

a) determinar sua existência e representatividade contra os devedores envolvidos;
b) determinar se são de propriedade da companhia;
c) determinar se foram utilizados os princípios da contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
d) determinar a existência de restrições de uso, de vinculações em garantia ou de contingências;
e) determinar que estão corretamente classificadas nas demonstrações financeiras e que as divulgações aplicáveis foram expostas por notas explicativas.
f) determinar rentabilidade da cobrança;

177
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria para a contas a receber:
- contagem de duplicatas a receber, títulos a receber, adiantamentos concedidos a fornecedores e funcionários;
- exame de vendas, contratos; cálculo da soma de juros, duplicatas a receber;
- exame das contas;
- investigação detalhada das vendas;
- investigação na baixa de duplicatas;
- inquérito;
- observação de princípios contábeis, etc

A
178
Q

Qual a finalidade da auditoria dos estoques?

A

a) determinar sua existência, que poderá estar na companhia, em custódia com terceiros ou em trânsito;
b) determinar se pertence à companhia;
c) determinar se foram aplicados os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
d) determinar a existência de estoques penhorados ou dados em garantia;
e) determinar se estão corretamente classificados nas demonstrações financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas;
f) determinar que há um bom controle interno sobre estoques;
g) averiguar se foi atribuído preço adequado ao estoque;
h) determinar a possibilidade de venda do estoque existente, atentando-se para indícios, tais como mercadorias danificadas, itens obsoletos etc.

179
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados a estoques:
- verificação da existência física
- exame de estoques de matérias-primas
- processo, confirmações de materiais e estoques com terceiros
- exame de notas fiscais de compra e venda
- contratos
- cálculos de impostos
- preço unitário
- exame das contas de produtos acabados, em processo
- teste de avaliação

A
180
Q

Qual a finalidade da auditoria das despesas antecipadas, classificadas como ativo circulante?

A

a) determinar que representam gastos efetivos que irão beneficiar o período subsequente;
b) determinar se foram utilizados em bases uniformes os princípios de contabilidade geralmente aceitos;
c) determinar se estão corretamente classificados nas demonstrações financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas nas notas explicativas.

181
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados às despesas antecipadas do ativo circulante:
- confirmação com empresas de seguro
- exame de faturas, notas fiscais, apólices de seguro, cálculo da amortização mensal
- observação dos controles internos, etc.

A
182
Q

PARA FIXAR

Os objetivos de auditoria e os procedimentos de auditoria relacionados com o realizável a longo prazo são os mesmos que os aplicados com caixa, contas a receber e estoques.
Então saiba quais são os procedimentos aplicados a estes acima.

A
183
Q

O que é um ativo realizável a longo prazo?

A

São os direitos realizáveis após o término do período seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.

184
Q

Qual a finalidade da auditoria dos investimentos classificados no ativo permanente?

A

a) determinar a existência de um adequado sistema de controle interno sobre investimentos e lucros deles decorrentes
b) determinar que os investimentos apresentados realmente existem e são de propriedade da companhia;
c) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
d) determinar a existência de vinculações em garantia;
e) determinar se a receita ou o prejuízo apropriável ao período foram adequadamente contabilizados;
f) determinar se estão corretamente avaliados nas demonstrações financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas;
g) determinar se há registro adequado de resultados e de receitas com investimentos.

185
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria de investimentos:
- exame e contagem física dos investimentos (especialmente quando há títulos envolvidos.)
- confirmação com terceiros
- exame documental das vendas
- compras
- cálculo da participação acionária
- registros
- correlação entre contas do ativo e passivo
- procedimentos de avaliação (análise da equivalência patrimonial)
- observação da classificação adequada dos investimentos
- verificação do lucro de investimentos, .

A
186
Q

Qual a finalidade da auditoria do imobilizado ?

A

a) determinar sua existência física e a permanência em uso;
b) determinar se pertence à companhia;
c) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
d) determinar se o imobilizado não contém despesas capitalizadas (ou seja, desembolsos que deveriam ser lançados como despesa e que foram incorporados ao ativo) e, por outro lado, a despesa não contém itens capitalizáveis (situação contrária, ou seja, gastos que deveriam ter se incorporado ao ativo mas que foram lançados como despesa).
e) determinar se os bens do imobilizado foram adequadamente depreciados e corrigidos monetariamente em bases aceitáveis;
f) determinar a existência de imobilizado penhorado, dado em garantia ou com restrição de uso;
g) determinar se o imobilizado está corretamente classificado nas demonstrações financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas; e
h) estudar e avaliar o controle interno para os bens do imobilizado.v

187
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria do imobilizado:
- exame físico
- exame e avaliação de bens
- inspeção em obras em andamento
- confirmação das escrituras em cartório (bem como de fornecedores quanto aos bens adquiridos e de advogados sobre processos em andamento)
- exame de documentos de compra e venda
- cálculo da depreciação
- inquérito sobre adequação da variação do saldo do imobilizado, etc.

A
188
Q

PARA FIXAR

A doutrina de auditoria, ao tratar da auditoria do intangível, reforça basicamente os conceitos contábeis relacionados a esse grupo de contas do Ativo, como por exemplo: identificação, reconhecimento e mensuração (inclusive a valor justo), combinação de negócios, goodwill, pesquisa e desenvolvimento, amortização, redução ao valor recuperável, baixa e alienação, dentre outros.

A
189
Q

Qual a finalidade da auditoria dos passivos?

A

a) determinar se são pertencentes à companhia;
b) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
c) determinar a existência de ativos dados em garantia ou vinculações aos passivos; e.
d) determinar se estão corretamente classificados nas demonstrações financeiras, e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.

190
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria do passivo:
- contagem de contas a pagar
- confirmação com fornecedores
- exame de notas fiscais
- cálculo dos encargos
- impostos a pagar
- exame das contas do passivo
- verificação de passivos não registrados, etc.

A
191
Q

Qual a finalidade da auditoria do patrimônio líquido?

A

a) determinar se as ações ou o título de propriedade do capital social foram adequadamente autorizados e emitidos;
b) determinar se toda a norma descrita nos estatutos social e nas obrigações sociais e legais foram cumpridas;
c) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
d) determinar a existência de restrições de uso das contas patrimoniais;
e) determinar se o patrimônio líquido está corretamente classificado nas demonstrações financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.

192
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria do patrimônio líquido:
- contagem das ações
- confirmação da participação acionária
- exame em documentos, atas, estatutos
- exame em contas de reserva
- correlação entre saldos de reservas e resultado do exercício, etc.

A
193
Q

Qual a finalidade da auditoria do resultado?

A

a) determinar se todas as receitas, custos e despesas atribuídos ao período estão devidamente comprovadas e contabilizadas;
b) determinar se todas as receitas, custos e despesas não atribuídos ao período ou que beneficiem exercícios futuros estão corretamente diferidos.
c) determinar se os custos e despesas estão corretamente contrapostos às receitas devidas,
d) determinar se as receitas, custos e despesas estão contabilizadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
e) determinar se as receitas, custos e despesas estão corretamente classificados nas demonstrações financeiras, e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.

194
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria do resultado:
- exame das contas correlatas ao balanço patrimonial
- estudo e avaliação dos controles internos e testes de procedimentos
- estudo, análise e exame das contas de resultado.

A
195
Q

PARA FIXAR

A
196
Q

As obrigações da empresa compreendem normalmente os quais grupos de contas/

A
  • Empréstimos a pagar;
  • Fornecedores de mercadorias;
  • Impostos a recolher;
  • Salários a pagar;
  • Outras obrigações;
  • Provisões.
197
Q

O que visa averiguar o exame de auditoria do passivo?

A

A exatidão, a correta classificação, acréscimos falsos e simulações.

198
Q

Quais os principais erros na conta do passivo circulante?

A
  1. Subavaliação do passivo
  2. Superavaliação do passivo
  3. Valores fictícios
  4. Valores ocultos
  5. Simulação
199
Q

Quais os objetivos e efeitos nos erros de Subavaliação do passivo?

A

Objetivo: esconder situação de dificuldade financeira, fraudar o fisco, ludibriar credores e sócios.
Efeito: falso quociente de liquidez, melhora a aparência da empresa junto a credores.

200
Q

Quais os objetivos e efeitos nos erros Superavaliação do passivo?

A

Objetivo: aumentar o capital de terceiros visando prejudicar credores e sócios de maneira intencional.
Efeito: aparecimento de juros falsos em virtude de falsas dívidas.

201
Q

Quais os objetivos e efeitos nos erros de Valores fictícios no passivo?

A

Objetivo: aumentar o volume das obrigações a fim de iludir credores e sócios ou para justificar sonegações fiscais.
Efeitos: falso quociente de liquidez, interfere no cálculo do Imposto de renda.

202
Q

Quais os objetivos e efeitos nos erros de Valores ocultos no passivo?

A

Objetivo: beneficiar a situação financeira, visa também omitir compras realizadas e, por conseguinte, atingir o grupo de resultados, afetando o cálculo do Imposto de renda.

O CPC não informa efeitos

203
Q

Quais os objetivos e efeitos nos erros de simulações no passivo?

A

Objetivo: influenciar no quociente de liquidez a curto prazo, dando melhor aparência à empresa para credores.

O CPC não informa efeitos

204
Q

O quadro se trata de um programa de auditoria para o passivo circulante, em suas principais contas, com os principais procedimentos, a fim de encontrar os erros de subavaliação, superavaliação, simulação, valores ocultos e valores fictícios.

A
205
Q

Na auditoria do ativo, os auditores tentam comprovar a:

A

existência e o valor de bens tangíveis e intangíveis.

206
Q

Os objetivos do auditor, ao verificar o Passivo Não Circulante, compreendem o seguinte:

A
  • Verificar se existe controle interno satisfatório;
  • Determinar a razoabilidade e a propriedade do passivo registrado;
  • Certificar-se de que todo o passivo foi registrado, ou seja, de que não há item algum do passivo sem registro;
  • Determinar se os itens do passivo são corretamente apresentados nas demonstrações financeiras.
207
Q

O patrimônio líquido representa a parcela dos ______ financiada pelos __________.

A

O patrimônio líquido representa a parcela dos Ativos financiada pelos acionistas.

208
Q

O patrimônio líquido é composto dos seguintes grupos de contas:

A
  • Capital Social;
  • Reservas de Capital;
  • Ajuste de avaliação patrimonial;
  • Reservas de lucro.
209
Q

A auditoria das contas do Patrimônio Líquido consiste em o auditor checar as __________ que ocorreram durante o período auditado, observando se foram atendidas as disposições ___________ e ____________.

A

A auditoria das contas do Patrimônio Líquido consiste em o auditor checar as transações que ocorreram durante o período auditado, observando se foram atendidas as disposições societárias e estatutárias.

210
Q

CERTO OU ERRADO:

Nas empresas de capital aberto a auditoria das contas do Patrimônio Líquido é uma das mais importantes auditorias.

A

CERTO!

211
Q

O auditor deve certificar-se de que a seção do Patrimônio Líquido do balanço seja apresentada corretamente e se faça acompanhar de divulgação apropriada. Certas regras básicas de divulgação a serem seguidas são:

A
  • Devem-se separar os valores realizados e os a integralizar;
  • O capital deve ser apresentado por um valor adequado a sua natureza;
  • Em geral, deve-se divulgar a fonte dos diversos componentes do capital integralizado;
  • As restrições aplicáveis aos pagamentos de dividendos devem ser divulgadas.
212
Q

O exame de auditoria efetuado na área do Patrimônio Líquido tem por finalidade atingir os objetivos previamente determinados. Uma vez definido o programa de auditoria, durante a execução do trabalho, o auditor deve estar alerta para evitar possíveis trabalhos desnecessários ou deixar de realizar trabalhos não programados, porém importantes. Caso isso venha a acorrer, deverá ocorrer a:

A

modificação do programa original com a introdução de eventuais itens não programados.

213
Q

O quadro se trata de um programa de auditoria para o Capital e outros itens patrimoniais: relação e tipos de erros das demonstrações financeiras, objetivos de auditoria e testes substantivos de auditoria.

A
214
Q

CERTO OU ERRADO:

O exame nas Contas de Resultado demanda dedicação e paciência por parte do auditor, pois a possibilidade de erros, intencionais ou não, é enorme.

A

CERTO!

215
Q

CERTO OU ERRADO

Todas as contas que interferem no resultado do exercício fazem parte do exame por parte do auditor.

A

CERTO!

216
Q

As contas de receita (vendas à vista) e despesas têm influência direta nas contas em que contas?

A

Nas contas de disponibilidades (Caixa e Bancos) e, por isso, estão sujeitas à tentação de fraude.

217
Q

Qual o objetivo da auditoria nas contas de resultado?

A

a) determinar se todas as receitas, custos e despesas atribuídos ao período estão devidamente comprovados e contabilizados;
b) determinar se todas as receitas, custos e despesas não atribuídos ao período ou que beneficiem exercícios futuros estão corretamente diferidos.
c) determinar se as receitas, custos e despesas estão contabilizadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
d) determinar se as receitas, custos e despesas estão corretamente classificadas nas demonstrações financeiras, e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.

218
Q

Quais os três tipos de testes de auditoria aplicados pelo auditor no resultado?

A
  • exame das contas correlatas ao balanço patrimonial
  • estudo e avaliação dos controles internos e testes de procedimentos
  • estudo, análise e exame das contas de resultado.
219
Q

No que consiste o exame das contas correlatas do balanço patrimonial?

A

O relacionamento harmônico do sistema contábil (e da aplicação do método das partidas dobradas), cujo efeito se revela tanto no balanço quanto no resultado.

220
Q

No que consiste o Estudo e Avaliação do Controle Interno e Teste de Procedimentos?

A

Na existência de três grandes ciclos que merecem a análise do auditor e que têm influência significativa, tanto no balanço patrimonial quanto no resultado: o ciclo de vendas, o ciclo de compras e o ciclo de folha.
O efetivo funcionamento dos controles internos deve sugerir, nas fases envolvidas de cada ciclo (vendas, compras e folha), a exatidão das informações, de forma conveniente ao bom andamento do trabalho, e que todas as pessoas envolvidas em cada setor tenham a totalidade das informações necessárias, e de forma tempestiva.

221
Q

PARA FIXAR

Para cada ciclo examinado no contexto do Estudo e Avaliação do Controle Interno e Teste de Procedimento, o trabalho relativo à auditoria do resultado deveria ser complementar, uma vez que já foram analisadas as contas do ativo e do passivo, observando-se, a depender das necessidades do auditor, os seguintes itens:
a) Ciclo de Vendas: análise comparativa das vendas por produtos, comportamento de mercado, analise da rentabilidade por produto, discussão com a gerência de vendas quanto às variações ou aos aspectos relevantes etc.;
b) Ciclo de Compras: complementação através de exame documental para compras, caso seja necessário, e exame de compras de matérias de despesas, caso relevantes etc.;
c) Ciclo de Folha: análise mensal da distribuição da folha e encargos, discussão com a gerência sobre variações ocorridas ou aspectos relevantes etc.

A
222
Q

No que consiste o Estudo, análise e exame das contas de resultado?

A

Ao estudo e análise do comportamento das receitas, custos e despesas do período em exame e, em casos específicos, o exame documental suporte das receitas, custos e despesa contabilizados no resultado.

223
Q

PARA FIXAR

O saldo de uma conta do balanço patrimonial ou da demonstração do resultado do exercício pode estar errado para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado). Devido a esse risco, todas as contas da contabilidade devem ser testadas para superavaliação e para subavaliação.

A
224
Q

A experiência tem demonstrado que é mais prático dirigir os testes principais de superavaliação para que tipos de contas?

A

Para as contas devedoras (normalmente, as contas do ativo e despesas).

225
Q

A experiência tem demonstrado que é mais prático dirigir os testes principais de subavaliação para que tipos de contas?

A

Para as contas credoras.

226
Q

CERTO OU ERRADO

Devido ao fato de as transações na contabilidade serem registradas pelo sistema de partidas dobradas, quando se testam as contas devedoras para superavaliação, as contas credoras também estão sendo testadas indiretamente nessa mesma direção e o mesmo ocorre vice-versa.

A

CERTO!
Exemplo superavaliação: se durante o exame das demonstrações contábeis de uma empresa, para o ano findo em 31/12/X0, o auditor descobre que as despesas de pessoal estão superavaliadas, em função de os salários do mês de janeiro de X1 terem sido provisionados indevidamente em X0, é evidente que a conta credora de salários a pagar, classificada no passivo circulante, também está superavaliada.
Exemplo subavaliação: por ocasião da auditoria da conta credora de fornecedores a pagar (testado para subavaliação), o auditor descobre que uma fatura de compra de matéria-prima não foi registrada na contabilidade; consequentemente, as contas de fornecedores a pagar e matéria-prima (conta devedora classificada no grupo de estoques do ativo circulante) estão subavaliadas.

227
Q

Os testes principais de superavaliação são aplicáveis às contas do:

A

ativo e de despesa.

228
Q

Os testes principais de subavaliação são aplicáveis às contas do:

A

passivo e de receita.

229
Q

Como serão as aplicações dos testes secundários?

A

Dependerão do contexto da análise feita pelo auditor.

230
Q

Os testes secundários dependerão do contexto da análise feita pelo auditor. Quais as possibilidades de testes secundários, registradas pela doutrina, tanto nos testes de ativo/despesa quanto no de passivo/receita?

A

1) No ativo subavaliado
2) No passivo superavaliado
3) Na despesa subavaliada
4) Na receita superavaliada

231
Q

PARA FIXAR

1) Teste principal para superavaliação de uma conta do ativo e teste secundário para subavaliação de outra conta do ativo:
durante a auditoria do Intangível, constatou-se que as participações no capital social de outras sociedades foram debitadas indevidamente nessa conta, quando o correto seria no grupo de contas Investimentos. Como consequência, o ativo intangível (teste principal) estava superavaliado e investimentos (teste secundário) subavaliado.

A
232
Q

PARA FIXAR

2) Teste principal para superavaliação do ativo e teste secundário para superavaliação do passivo:
na auditoria da conta de matéria-prima (estoques no ativo circulante), observou-se que um compra realizada em janeiro/X1 foi contabilizada erroneamente em X0. Com efeito, a conta de matéria-prima (teste principal) e a conta de fornecedores a pagar (teste secundário) estavam superavaliadas no exercício de referência (X0).

A
233
Q

PARA FIXAR

3) Teste principal para superavaliação do ativo e teste secundário para subavaliação de despesa:
na auditoria de máquinas e equipamentos (ativo imobilizado), o auditor verificou que foram capitalizadas (debitadas no ativo) peças de reposição que, de acordo com os princípios contábeis, deveriam ser registradas como despesa do exercício. Portanto, a conta máquinas e equipamentos (teste principal) estava superavaliada e o grupo de despesas (teste secundário) subavaliado.

A
234
Q

PARA FIXAR

4) Teste principal para superavaliação do ativo e teste secundário para superavaliação de receita:
na auditoria de duplicatas a receber (ativo circulante), o auditor constatou que uma venda realizada em 20X1 foi contabilizada em 20X0. Como consequência, a conta de duplicatas a receber (teste principal) e a conta de receita bruta de vendas (teste secundário) estavam superavaliadas.

A
235
Q

PARA FIXAR

No teste de superavaliação, o auditor parte do valor registrado no razão geral para o documento-suporte da transação.

A
236
Q

Quais os procedimentos básicos de auditoria do teste para superavaliação?

A

1) Conferir a soma da conta do razão geral;
2) Selecionar débito e conferir seu valor com o valor total do registro final;
3) Conferir a soma do registro final;
4) Selecionar parcela do registro final e conferir seu valor com o valor total do registro intermediário;
5) Conferir a soma do registro intermediário;
6) Selecionar parcela no registro intermediário e conferir seu valor com o valor total do registro inicial;
7) Conferir a soma do registro inicial;
8) Selecionar parcela no registro inicial e conferir seu valor com a documentação comprobatória.

237
Q

Qual o objetivo dos procedimentos de superavaliação?

A

Detectar superavaliação de débitos.

238
Q

Como o auditor verificará a superavaliação de débitos?

A

1) Pela falta de documento ou documento inválido;
2) Por soma a maior dos registros ou razão geral;
3) Por transporte a maior do valor do documento para o registro inicial e do valor de um registro para outro ou para o razão geral.

239
Q

PARA FIXAR

No teste para subavaliação, o auditor parte do documento suporte para o razão geral, agindo de forma contraria ao do teste de superavaliação.

A
240
Q

Quais os procedimentos básicos de auditoria do teste para subavaliação?

A

1) Selecionar e inspecionar o documento suporte;
2) Verificar a inclusão do valor do documento no registro inicial;
3) Conferir a soma do registro inicial;
4) Verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro intermediário;
5) Conferir a soma do registro intermediário;
6) Verificar a inclusão do valor total do registro final no razão geral;
7) Conferir a soma do razão geral;

241
Q

Qual o objetivo dos procedimentos de subavaliação?

A

Identificar subavaliação de créditos.

242
Q

Como se detectar que os créditos poderiam ser subavaliados?

A

1) Não inclusão do documento no registro inicial
2) Soma a menor dos registros ou do razão geral;
3) Transporte a menor do valor do documento para o registro inicial e do valor de um registro para outro ou para o razão geral.

243
Q

A cada conta examinada, serão aplicados os testes cabíveis, como por exemplo:
Ativo (teste de superavaliação)

Qual teste será aplicado na conta “Caixa”?

A

O teste de contagem física, para verificar a quantidade de numerário em caixa.

244
Q

A cada conta examinada, serão aplicados os testes cabíveis.
Ativo (teste de superavaliação)

Qual teste deve ser aplicado na conta “Bancos”?

A

Conferência de saldos, para conferir se os saldos dos extratos conferem com os do balanço.

245
Q

A cada conta examinada, serão aplicados os testes cabíveis.
Ativo (teste de superavaliação)

Qual teste deve ser aplicado na conta “Cliente”?

A

Teste de liquidação-subsequente para verificar se houve quitação na data prevista.

246
Q

A cada conta examinada, serão aplicados os testes cabíveis.
Ativo (teste de superavaliação)

Qual teste deve ser aplicado para a conta “Aplicações Financeiras”?

A

Teste da apropriação de rendimentos pro-rata.

247
Q

No que consiste o teste da apropriação de rendimentos pro-rata?

A

Na verificação de que os rendimentos estão sendo contabilizados no próprio mês.

248
Q

A cada conta examinada, serão aplicados os testes cabíveis.
Ativo (teste de superavaliação)

Qual teste deve ser aplicado na conta “Permanente”?

A

Teste com o cálculo global, ou seja, será pago o valor das contas do permanente e serão verificados os lançamentos das depreciações e correções monetárias cabíveis a cada uma em particular.

249
Q

A cada conta examinada, serão aplicados os testes cabíveis, como por exemplo:
Passivo (teste de subavaliação)

Qual teste deve ser aplicado para a conta “Fornecedores”?

A

Teste de liquidação subsequente (verificando se estão sendo pagas as dívidas no tempo hábil) e verificação dos lançamentos de acordo com o regime de competência.

250
Q

A cada conta examinada, serão aplicados os testes cabíveis, como por exemplo:
Passivo (teste de subavaliação)

Qual teste deve ser aplicado para a conta “Impostos”?

A

Teste de liquidação subsequente (examinar se foi provisionado no mês de competência e pago na data devida) e teste de cálculo global (pega-se o saldo da conta ou receita a ser tributada no balanço, aplica-se a alíquota e verifica-se se a mesma foi provisionada ou paga de acordo com as leis).

251
Q

A cada conta examinada, serão aplicados os testes cabíveis, como por exemplo:
Passivo (teste de subavaliação)

Qual teste deve ser aplicado para a conta “Patrimônio líquido”?

A

Teste de cálculo global, correção monetária e exame de documentos, verificando se as variações ocorridas estão corretamente demonstradas.

252
Q

Os testes específicos utilizados pelo auditor para subavaliação e superavaliação são, respectivamente:

A

Rastreamento e vouching.

253
Q

No que consiste o teste específico de rastreamento para subavaliação?

A

O auditor seleciona documentos criados quando transações são executadas e determina quais informações daqueles documentos encontram-se adequadamente registradas nos livros contábeis (diários e razões).

254
Q

Qual a direção dos testes específicos de rastreamento para subavaliação?

A

Dos documentos para os registros contábeis.

255
Q

CERTO OU ERRADO

O teste específico de rastreamento para subavaliação constitui importante procedimento para obtenção de evidências relacionadas com afirmações de integridade.

A

CERTO!

256
Q

Como a eficácia do teste específico de rastreamento para subavaliação pode ser aumentada?

A

Quando o cliente utiliza documentos pré-numerados.

257
Q

No que consiste o teste específico de vouching para superavaliação?

A

Seleção de lançamentos nos registros contábeis e obtenção e inspeção da documentação com base na qual os lançamentos foram efetuados, para determinação da validade e exatidão das transações contabilizadas.

258
Q

Qual a direção do teste específico de vouching para superavaliação?

A

Dos registros contábeis para os documentos.
inverso do que o teste de rastreamento

259
Q

CERTO OU ERRADO

O teste específico de vouching para superavaliação é um procedimento muito utilizado para detectar lançamentos a menor nos registros contábeis.

A

ERRADO! O teste específico de vouching é utilizado para detectar lançamentos a maior nos registros contábeis.

260
Q

CERTO OU ERRADO

O teste específico de vouching para superavaliação constitui procedimento importante para obtenção de evidências sobre afirmações de existência ou ocorrência.

A

CERTO!

261
Q

O teste de rastreamento fornece evidência:

A

ascendente (geralmente precedido de procedimento descendente).

262
Q

CERTO OU ERRADO

O teste de rastreamento fornece evidência ascendente, ao passo que o vouching fornece evidência descendente.

A

ERRADO! Ambos possuem evidência ascendente, geralmente precedido de procedimento descendente.

263
Q

Em quais contas é dividido o patrimônio líquido?

A

1) Capital social
2) reservas de capital
3) ajustes de avaliação patrimonial
4) reservas de lucros
5) ações em tesouraria
6) prejuízos acumulados.