Pneumonia Adquirida na Comunidade Flashcards

1
Q

CONCEITO DE PNEUMONIA

A

SINAIS E SINTOMAS CONSISTENTES COM INFECÇÃO DO TRATO RESP INFERIO ASSOCIADO A NOVO INFILTRADO NO RX DE TÓRAX, NA AUSÊNCIA DE OUTRA EXPLICAÇÃO

–> TB, COVID, DOENÇAS FIBROSANTES DO PARÊNQUIMA PULMONAR…

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2
Q

DEFINIÇÃO DE PAC

A

Infecção dos alvéolos e bronquíolos, podendo ser causada por bactérias, vírus e fungos

** fora do ambiente hospitalar ou até 48 horas de sua admissão

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3
Q

O QUE É PNM PARA PROVA DE RESIDÊNCIA?

A

Clínica + Exame físico (< 40% clínicos diagnosticam) + “mancha no pulmão” + Consolidação: troca ar alveolar
por líquido/material inflamatório

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4
Q

O QUE É A PNEUMONIA ALVEOLAR?

A

inflamação na luz dos alvéolos

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5
Q

O QUE É A PNEUMONIA INTERSITICIAL?

A

inflamação no interstício alveolar e peribrônquico

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6
Q

O QUE É A BRONCOPNEUMONIA?

A

Lesão em parede brônquica e inflamação peribrônquica, com invasão dos alvéolos vizinhos

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7
Q

O QUE É CONSOLIDAÇÃO? COMO É NO RX?

A

sinal de doenças respiratórias caracterizada por substituição do ar alveolar por líquido prejudicial (como transudato, exsudato ou tecido conjuntivo), lesionando a área

–> área opaca, obscurecendo os vasos e as paredes das vias aéreas

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8
Q

EPIDEMIOLOGIA

A
  • extremos de idade (< 5 e > 65 anos)
  • outono e inverno

੦ segunda causa de internação hospitalar
੦ terceira causa de óbito
੦ mortalidade é maior em idosos e portadores de comorbidades, mas está diminuindo

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9
Q

PATOGÊNESE

A

Os agentes infecciosos penetram as vias aéreas inferiores por:
੦ aspiração das vias aéreas superiores
੦ inalação de aerossóis
੦ via hematogênica

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10
Q

RELAÇÃO DA INFLUENZA E COVID19 COM A PNEUMONIA

A

Podem anteceder e facilitar a ação de pneumococo, S. aureus e H. influenzae

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11
Q

ETIOLOGIA MAIS COMUM

A

Streptococo pneumoniae (16-60%), Haemophilus influenzae (3-38%), Mycoplasma pneumoniar (1-20% - atípico)

–> + ou - 100 agentes

–> vírus (10-30%)
੦ influenza A e B
੦ adenovírus tipos 3, 4 e 7
੦ parainfluenza
੦ vírus sincicial respiratório

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12
Q

ETIOLOGIA DA PNEUMONIA EM PACIENTES COM AIDS

A

Depende do grau de imunodeficiência

੦ CD4 > 200: semelhante imunocompetente
੦ CD4 < 200: pneumocistose, maior incidência de S. aureus e P. aeruginosa
੦ CD4 < 100: criptococose
੦ CD4 < 50: citomegalovírus, micobactérias atípica

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13
Q

QUANDO FAZER CULTURA?

A
  • PAC grave
  • Não respondedores ao ATB empírico
  • Internados UTI

*** NUNCA ATRASAR O TTO

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14
Q

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO

A
  • Hemocultura, Gram + cultura do escarro
  • Pesquisar antígeno urinário, broncoscopia com coleta de LBA ou aspirado endotraqueal, toracocentese, sorologia, PCR e biópsia pulmonar
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15
Q

SUSPEITA DE AGENTE ETIOLÓGICO ANAERÓBIOS

A
  • Dentes em mal estado de conservação
  • Fator de risco para broncoaspiração
  • Expectoração volumosa e fétida
  • Raios X
    ** abscesso pulmonar
    ** pulmão direito e segmentos posteriores de lobos superiores inferiores

–> Pneumonia aspirativa

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16
Q

QUANDO PENSAR EM PSEUDOMONAS AERUGINOSA

A
  • Pneumopatia estrutural (bronquiectasia e DPOC)
  • Uso crônico de corticoide
  • Uso recente de antibiótico
17
Q

QUADRO DA PNEUMONIA “ATÍPICA” E SUAS ETIOLOGIAS

A

Quadro insidioso
- tosse seca, febrícula

Mycoplasma pneumoniae
Chlamydophyla pneumoniae
Legionella pneumophila

–> DIFERENCIAR DE COVID

18
Q

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

A

quadro radiológico compatível + um critério maior ou dois critérios menores

19
Q

CRITÉRIOS MAIORES NO DX

A

੦ tosse 80-90%
੦ expectoração 60-80%
੦ febre (T ≥ 37,8ºC) 68-78%

20
Q

CRITÉRIOS MENORES NO DX

A

੦ dor torácica
੦ dispneia
੦ ausculta pulmonar alterada
੦ confusão mental
੦ leucocitose > 12.000/mm³

21
Q

QUADRO CLÍNICO DA PNEUMONIA EM IDOSOS

A
  • Tosse, febre, dispneia – menos prevalentes
  • Confusão mental, diminuição da capacidade funcional
  • Descompensa a doença de base
  • 2/3 dos casos com taquicardia e taquipneia
22
Q

EXAME FÍSICO

A

Síndrome da condensação:
- frêmito toracovocal aumentado
- macicez
- estertores crepitantes)

23
Q

IMPORTÂNCIA DO RX

A

–> EXAME OBRIGATÓRIO PARA DX!!

  • Gravidade
  • Complicações
  • Evolução
  • Pacientes baixo risco é único exame

** NÃO ATRASAR O TTO

–> 10% pode ser normal

24
Q

TEMPO ATÉ O RX FICAR “NORMAL”

A

2 semanas após a apresentação inicial na metade dos casos e, em 6 semanas, em dois terços dos caso

–> ATRASO = Idade avançada, DPOC, imunossupressão,
alcoolismo, diabetes e pneumonia multilobar

25
Q

QUANDO SOLICITAR TOMOGRAFIA E USG DE TÓRAX NA PNEUMONIA

A

+ sensibilidade, + acurácia

  • Dúvida da presença ou não de infiltrado radiológico
  • Na presença de um quadro clínico exuberante associado à radiografia normal
  • Na detecção de complicações, tais como derrame pleural loculado e abscesso

—> Não existe PNM com tomografia de tórax normal!!!

26
Q

RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE PCR NO MANEJO DA PAC

A

PAC internados em UTI:
–> rápido declínio = mortalidade de 4,8%;
–> declínio lento = 17,3% de mortalidade;
–> sem redução = mortalidade de 36,4%

27
Q

RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE PROCALCITONINA NO MANEJO DA PAC

A

Mais específica para infecção bacteriana

–> não se eleva em infecção viral = quanto maior o valor, maior a mortalidade

28
Q

COMO DEFINIR O LOCAL DE TRATAMENTO

A

CURB-65

C = Confusão mental
U = Ureia acima de 50 mg/dL
R = Respiração (FR > 30 irpm)
B = Pressão arterial (PAS < 90 mmHg e/ou PAD <
60 mmHg)
65 = idade maior que 65 anos

0-1 = ambulatorial
2 = hospitalar
3 ou + = hospitalar pac grave

4-5 = uti

29
Q

CRITÉRIOS DE GRAVIDADE

CRITÉRIOS DE EWIG – INDICAÇÃO DE UTI

A

Pelo menos dois critérios menores:
੦ PAS < 90mmHg
੦ PaO₂/FiO₂ < 250
੦ infiltrado multilobar

Pelo menos um critério maior:
੦ necessidade de ventilação mecânica
੦ choque séptico

30
Q

TRATAMENTO

A
  • Tratamento empírico inicial (patógeno provável)
  • Tempo antibiótico inicial < 4-8 horas

–> Ajustar após identificar agente

31
Q

TTO AMBULATORIAL

A

–> Previamente sadio e sem uso ATB últimos 3 meses

  • Amoxicilina ou amoxicilina + ácido clavulânico
    ou
  • macrolídeos: azitromicina ou claritromicina

Com fatores de risco, doença mais grave, uso recente de antibióticos =
- Betalactâmico + macrolídeo

5 a 7 dias

32
Q

TTO NA ENFERMARIA

A
  • Cefalosporinas de terceira geração (ceftriaxona ou cefotaxima) ou ampicilina/sulbactam + um macrolídeo (azitromicina ou claritromicina)
  • Amoxicilina + ácido clavulânico
  • Levofloxacino ou moxifloxacino ou gemifloxacino em monoterapia
    ੦ 7 a 10 dias
33
Q

TTO NA UTI

A
  • Cefalosporinas de terceira geração (ceftriaxona ou cefotaxima) ou ampicilina/sulbactam + um macrolídeo (azitromicina ou claritromicina)
  • Cefalosporinas de terceira geração (ceftriaxona ou cefotaxima) + quinolona respiratória
    ੦ 7 a 14 dias
34
Q

O QUE FALHA TERAPÊUTICA?

A

Ausência de melhora ou piora do quadro clínico e radiológico após 48-72 horas

–> Todos os casos deverão ser reavaliados para falha terapêutica

35
Q

DIANTE FALHA TERAPÊUTICA, O QUE PENSAR?

A

DX CORRETO = droga errada, adesão, reação adversa, resistência

DX ERRADO

36
Q

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

A

ICC, TEP, vasculites, Ca, bronquioalveolar, linfoma, sarcoidose, BOOP e pneumonite eosinofílica

37
Q

COMPLICAÇÕES

A
  • Obstrução brônquica
  • Abscesso ou necrose pulmonar
  • Empiema
  • Superinfecção
38
Q

PREVENÇÃO

A

VACINAÇÃO

Pneumocóccica (23 valente) ou Prevenar® 13:
- diminui incidência e gravidade da doença
- maiores de 65 anos, esplenectomizados, imunossuprimidos, doenças crônicas etc