Pensão por morte e auxílio-reclusão Flashcards
Quando a pensão por morte será paga a partir da morte?
Quando requerida até 180 dias após o óbito, para filhos menores de 16 anos; ou, até 90 dias, para os demais.
Alternativamente ao pagamento da pensão por morte a partir da morte, quais os demais prazos?
- Do requerimento: quando superado o prazo de 90 dias para requerer (ou 180 se filho menor de 16); ou
- Da decisão judicial, no caso de morte presumida.
Qual a duração “padrão” da pensão por morte no caso dos cônjuges e companheiros?
A duração “padrão” é de 4 meses, quando não preenche os requisitos para aumentar o prazo.
A pensão por morte do cônjuge ou companheiro pode ter sua duração prolongada com o preenchimento de quais requisitos?
Com 18 contribuições mensais do falecido + 24 meses de união/casamento OU se a) a morte decorrer de ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA, DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO; b) cônjuge/companheiro inválido ou deficiente.
Preenchidos os requisitos, qual a duração prolongada da pensão por morte do cônjuge ou companheiro?
Toma por base a idade do companheiro sobrevivente:
Idade do companheiro vivo - Duração
Menores que 22 anos - 3 anos
22 anos até 27 anos - 6 anos
28 anos até 30 anos - 10 anos
31 anos até 41 anos - 15 anos
42 anos até 44 anos - 20 anos
45 anos - Vitalícia
Quais os fatos geradores da pensão por morte?
- Óbito;
- Morte presumida, declarada por decisão judicial:
a) Depois de 6 meses, concedida a pensão provisória;
b) Prova de desaparecimento do segurado em acidente, desastre ou catástrofe, independentemente da declaração de ausência ou morte presumida.
Para gerar pensão por morte, devia o falecido ser segurado?
Sim ou, na data do óbito, ter completado os requisitos para aposentadoria.
A fim de comprovar a união estável - e, consequentemente, a qualidade de dependente - é necessário morar na mesma residência?
Não!
O deficiente que exerce atividade remunerada pode perceber pensão por morte?
Sim, desde que sua remuneração não lhe garanta autonomia, exceto se ocupante de cargo público efetivo.
Pode o inválido receber pensão por morte e exercer atividade remunerada?
Não poderá receber o benefício caso tenha atividade remunerada.
A pensão por morte é afetada quando um dependente ajuíza ação a fim de ter sua dependência reconhecida e receber uma cota parte?
Por meio da ação pode requerer sua habilitação provisória, de forma que a pensão será rateada entre os dependentes, já computando aquele que ajuizou a ação, embora receberá apenas após o trânsito em julgado.
Improcedente a ação para reconhecer a dependência do indivíduo, o que acontece com sua cota parte na pensão por morte?
Os valores que estavam retidos são corrigidos e reajustados, para, então, serem rateados entre os demais dependentes.
Quando há controvérsia acerca da qualidade de dependente, para fins de pensão por morte, pode o INSS já habilitar e ratear o valor do indivíduo, sem sentença judicial?
O INSS poderá proceder de ofício, todavia, apenas para fins de habilitação e rateio, já que o efetivo pagamento depende de sentença judicial.
Qual conduta do dependente acarreta a perda do direito à pensão por morte? E em relação à pensão deixada por cônjuge ou companheiro?
A condenação transitada em julgado pela autoria, coautoria ou participação em homicídio doloso, ou sua tentativa, contra o segurado, ressalvado os absolutamente incapazes e os inimputáveis.
Processo administrativo que demonstre simulação ou fraude no casamento ou união estável é suficiente para declarar a perdão da pensão por morte?
Não, a apuração deve ser em processo judicial.