Onco 3 - Tu Gastrointestinais Flashcards
CA de esôfago - principal tipo
Escamoso ou Epidermóide
Divisão do Esôfago
Superior: 20-27 cm da arcada dentária
Médio: 27-34 cm
Distal: 34-40 cm
Classificação de Siewert
I - entre 5 cm 1 cm superior à junção esofago-gástrica
II - entre 1 cm acima e 2 cm baixo da JEG
III - entre 2 cm a 5 cm da JEG
Classificação do CA de esôfago quanto à raça
Adeno + comum em branco
Escamoso + comum em negros
Epitélio do esôfago
Epitélio Estratificado de mucosa
Fatores de risco para CA de esôfago
fumo, álcool, tilose palmoplantar, acalásia, nitrosaminas, idoso
Localização do CA de esôfago Escamoso
esôfago médio-superior
Fatores de risco para Adenocarcinoma de esôfago
DRGE / barret (metaplasia intestinal)
Localização do Adenocarcinoma de esôfago
Esôfago distal
Clinica do CA de esôfago
disfagia progressiva, odinofagia, emagrecimento
Diagnostico do CA de esôfago
EDA + biopsia
Tratamento do CA de esôfago Escamoso restrito à mucosa - T1aN0M0
Mucosectomia endoscópica
Tratamento do CA de esôfago Escamoso que atinge até a submucosa - T1bN0M0
Esofagectomia
Tratamento do CA de esôfago Escamoso irressecável
- Esôfago proximal: QT + RT
se boa resposta, completa com a cirurgia - Esôfago médio / distal: QT + RT neoadjuvantes
Esofagectomia + Linfadenectomia
Tratamento do CA de esôfago Adenocarcinoma
QT neoadjuvante + cirurgia + QT adjuvante
- Siewert I: esofagectomia + gastrectomia parcial + linfadenectomia
- Siewert II e III: esofagectomia distal + gastrectomia total + linfadenectomia
Fatores de risco para CA gástrico - Adenocarcinoma
H. pylori: gastrite crônica atrófica
Anemia perniciosa
História familiar
Gastrectomia parcial
Sangue A
Baixo nível socioeconômico
Tabagismo
Dieta rica em sal e defumados
CA gástrico - Adenocarcinoma - classificação de Lauren (histopatológica)
Adenocarcinoma intestinal
Adenocarcinoma difuso
Adenocarcinoma Intestinal x Difuso - Idade e gênero
Intestinal: + comum em homem (2:1), 55 - 60 anos
Difuso: 40-48 anos
Adenocarcinoma Intestinal x Difuso - tipo de disseminação e prognóstico
Intestinal: hematogênico
Instabilidade de microssatélites
Melhor prognóstico
Difuso: disseminação linfática e por contiguidade / pior prognóstico
Adenocarcinoma Intestinal x Difuso - localização
Intestinal: estomago distal
Difuso: estomago proximal
Características do Adenocarcinoma Intestinal
bem diferenciado (se diferencia em glândulas)
+ comum em homem (2:1), 55 - 60 anos, gastrite crônica atrófica
estomago distal; disseminação hematogênica (intensa vascularização)
Instabilidade de microssatélites
Melhor prognóstico
Características do Adenocarcinoma Difuso
celulas em anel de sinete
pouco diferenciado (cels não conseguem formar glandulas)
40-48 anos
estomago proximal; disseminação linfática e contiguidade
Relação com grupo sanguineo A
Redução de expessão de E-caderina
CA gástrico - Adenocarcinoma - classificação de Borrmann (macroscópica / endoscópica)
I - polipoide
II - ulcerado com bordos nítidos (EDA não diferencia de DUP, só histopatológicos)
III - ulcerado com bordos não nítidos (+ comum)
IV - Infiltrante “linite plástica”
V - nenhum dos demais
Clínica do CA gástrico
Dispepsia + sinais de alarme
pode falar de alterações sugestivas de metástases (fígado, pulmão, peritoneo)
Estadiamento do CA de estômago - Adenocarcinoma - quais os exames?
TC de abdome, pelve e tórax (metástase a distância) - falha para avaliar peritonio e avaliação regional
USG endoscópica - padrão ouro para avaliar o T e avalia o N pré op
PET-CT - vê metastase á distancia
Videolaparoscopia - procurar metastase peritonial / oculta
Tratamento Adenocarcinoma Gástrico
Ressecção com margem (6 ou 8 cm) + Linfadenectomia a D2
Se metastase: terapia paliativa
Câncer gástrico Precoce - definição
T1Nx
mucosa e submucosa com ou sem linfonodos acometidos
- USG endoscopico
Tratamento igual ao não precoce
- tratamento endoscopico - tem q ser limitado à mucosa (T1a), não ulcerado, sem invasão linfovascular, < 2cm, bem diferenciado
evita gastrectomia
Carcinoma Hepatocelular - Epidemiologia
homem > 60 anos
cirrose hepática, hepatite B cronica, DM e obesidade
Carcinoma Hepatocelular - Clínica
Hepatomegalia + dor abdominal
sindromes paraneoplasicas (hipercalcemia, eritrocitose)
Rastreio Carcinoma Hepatocelular
Se alto risco
rastrear com USG e alfafetoproteina de 6/6 mees
Carcinoma Hepatocelular - diagnóstico
TC dinâmica hepática
(sem dosagem de alfafetoproteína ou biopsia de rotina)
Washout - eliminação rápida do contraste: hiper - arterial; hipo - portal
Se lesão < 1cm: USG 4/4 meses (a prob de Cancer aumenta com o tamanho da lesão)
Carcinoma Hepatocelular - Estadiamentos - quais são
TNM / Okuda / CLIP (child, morfologia, EFP, TV porta)
Carcinoma Hepatocelular - Estadiamento com CLIP
Child A -> hepatectomia (curativo)
Se não é child A -> critérios de milão ->
sim, transplante (curativo)
não, paliação -> ablação, quimioembolização ou sorafenib (inibidor de tirosinaquinase)
Carcinoma Hepatocelular - proposta de terapia em caso de paliação
paliação -> ablação, quimioembolização ou sorafenib (inibidor de tirosinaquinase)
Carcinoma Hepatocelular - Critérios de Milão no estadiamento
Lesão unica < 5cm
até 3 lesões < 3cm
CA de Pâncreas - tipo histologico mais comum
adenocarcinoma de pancreas
CA de Pâncreas - Epidemiologia
pouco comum, alta mortalidade (diag tardio)
CA de Pâncreas - Fatores de Risco
homem > 60 anos, negro, obeso
Tabagismo, exposição ao cádmio
Familiar (peutz-jeghers, Lynch II…)
CA de Pâncreas - Clínica
Tríade:
icterícia + dor abdominal + emagrecimento
CABEÇA (60-70%) = Icterícia obstrutiva
CORPO E CAUDA = dor abdominal
CA de Pâncreas - como está a vesícula?
Vesicula de Couvoisier-Terrier (vesicula distendida e palpável)
CA de Pâncreas - Principal Síndrome Paraneoplásica
Síndrome de Trousseau
- episódios de tromboses
CA de Pâncreas - Rastreio
não existe rastreio para CA de pancreas
CA de Pâncreas - conduta diante da suspeita
TC de abdome + Biópsia
(se dúvida, irressecável ou terapia adjuvante)
CA de Pâncreas - marcador tumoral
CA 19.9 é marcador tumoral (pouco específico) - não define diagnostico!
CA de Pâncreas - Tratamento - o que considerar primeiro?
10-20% são ressecáveis!
TNM:
existe invasão vascular importante (de artéria - tronco celíaco ou artéria mesentérica superior) ou metástase?
CA de Pâncreas - tratamento se não houver invasão vascular importante ou metástase
*Não (então é ressecável)
- cabeça: duodenopancreatectomia (Whipple)
- corpo: Pancreatectomia distal + esplenectomia
Borderline: neoadjuvancia + cirurgia após
< 180º Artéria (AMS ou tronco celíaco)
> 180º Veia (VMS ou veia porta)
Tipo histológico do câncer colorretal
Adenocarcinoma
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Fatores de risco
historia familiar / DII
dieta / hábitos de vida
polipose adenomatosa familiar (PAF) e suas variantes
Síndrome de Lynch
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Sd de Lynch (critérios)
três ou mais familiares
câncer < 50 anos
2 gerações familiares
não associada à polipose hereditária
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Clínica Geral
idade avançada, alteração de habito intestinal, anemia ferropriva…
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Clínica do cólon direito
cresce, necrosa e sangra
- Anemia Ferropriva
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Clínica do colon esquerdo
constipação, diarreia
(alteração do habito intestinal)
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Clínica do reto
Hematoquezia (+ comum), tenesmo
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Diagnóstico
Colonoscopia (tumor sincrônico) + biópsia
(não é retossigmoidoscopia!)
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - uso do CEA
prognostico e acompanhamento
(diagnostico não pois não é especifico desse câncer)
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Rastreamento pop geral
todos: colono (preferencial) de 10 em 10 anos a partir dos 45 anos
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Rastreamento se Lynch
colono de 2 em 2 anos dos 20 aos 35 anos, após anual
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - rastreamento se PAF (polipose adenomatosa familiar)
sigmoidoscopia anual a partir dos 10-12 anos de idade
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - como fazer o rastreamento se parentes de 1º grau com CA antes dos 60 anos
iniciar o rastreio aos 40 anos ou dez anos de idade a mens do que a idade do parente no momento do diagnostico
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Tratamento do Cólon
Estagio I (T1, T2, N0, M0)
- cirurgia (colectomia com margem de 5 cm + linfadenectomia)
Estagio II (T3 ou T4, N0, M0)
- cirurgia
- QT adjuvante nos casos de alto risco
Estágio III (qualquer T, N positivo, M0)
- cirurgia
- QT adjuvante
Estágio IV (qualquer T e Nm M positivo)
- individualizado (pode ressecar o tumor ou não, tentar aumentar a sobrevida)
basicamente: cirurgia e se n envolvido: quimio
Câncer colorretal - Adenocarcinoma - Tratamento do Reto
QT + RT neoadjuvantes
- T3, T4 ou N positivo
- invasão do mesorreto
- tumores de reto baixo (6cm)
Cirurgia
- Alto e médio -> ressecção abdominal baixa
- baixo -> ressecção abdominoperineal
QT adjuvante
- para quem fez neoadjuvante