Oftalmologia Flashcards

1
Q

Perda Súbita de Acuidade Visual
P: “Por que é essencial a avaliação imediata em casos de perda súbita de acuidade visual?”

A

R: “A avaliação imediata é essencial para identificar condições tratáveis, como oclusão arterial retiniana, onde o tempo é crítico para a recuperação da visão.”

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2
Q

Referência para Avaliação Especializada
P: “Em quais situações pacientes com perda de acuidade visual devem ser encaminhados para avaliação oftalmológica especializada?”

A

R: “Qualquer perda súbita ou progressiva que não responda ao tratamento inicial ou apresente sintomas atípicos/fatores de risco específicos.”

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3
Q

Manejo Inicial de Glaucoma Agudo
P: “Quais são as medicações iniciais recomendadas antes do encaminhamento para avaliação oftalmológica de emergência em casos de glaucoma agudo?”

A

R: “Acetazolamida 250mg 6/6h, hiperosmóticos como glicerol, betabloqueadores em forma de colírio e pilocarpina 2% colírio são recomendados.”

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4
Q

Glaucoma Agudo
P: “Quais sinais indicam glaucoma agudo, necessitando encaminhamento emergencial?”

A

R: “Dor ocular intensa, visão de halos coloridos, náuseas, vômitos, olho vermelho e pupila midriática fixa indicam glaucoma agudo.”

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5
Q

Neurite Óptica
P: “Quais sintomas podem acompanhar a neurite óptica além da perda visual súbita?”

A

R: “Dor à movimentação ocular pode acompanhar a neurite óptica, e palidez do disco óptico pode ser vista à fundoscopia após algumas semanas.”

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6
Q

Glaucoma Crônico
P: “Qual é o principal fator de risco para o desenvolvimento de glaucoma crônico?”

A

R: “O principal fator de risco para o glaucoma crônico é o aumento da pressão intraocular.”

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7
Q

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
P: “Como se diferenciam as formas seca e úmida da DMRI e qual forma é potencialmente tratável com injeções intravítreas de anti-VEGF?”

A

R: “A forma seca é caracterizada pela atrofia gradual da mácula, enquanto a forma úmida envolve crescimento anormal de vasos sanguíneos sob a retina, podendo ser tratada com injeções intravítreas de anti-VEGF.”

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8
Q

Catarata
P: “Qual é a causa mais comum de catarata e qual é o tratamento principal?”

A

R: “O envelhecimento é a causa mais comum de catarata. O tratamento principal é a cirurgia de remoção da catarata e substituição por uma lente intraocular.”

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9
Q

Erro Refracionais
P: “Quais são os quatro principais tipos de erros refracionais e como cada um é corrigido?”

A

R: “Hipermetropia (corrigida com lentes convergentes), miopia (corrigida com lentes divergentes), astigmatismo (corrigido com lentes cilíndricas), e presbiopia (‘vista cansada’, corrigida com lentes para leitura).”

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10
Q

Como o MFC deve proceder ao identificar um caso de pterígio que afeta o eixo visual do paciente?

A

Resposta: Ao identificar um caso de pterígio que afeta o eixo visual, o MFC deve encaminhar o paciente para uma avaliação oftalmológica especializada imediatamente, pois a intervenção cirúrgica pode ser necessária para prevenir a perda de visão e corrigir a distorção visual.

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11
Q

Quais condições o MFC deve considerar ao avaliar otalgia secundária em pacientes com ptose?

A

Resposta: Ao avaliar otalgia secundária em pacientes com ptose, o MFC deve considerar condições como disfunções da articulação temporomandibular (ATM), problemas dentários, infecções do trato respiratório superior e neuralgias que podem referir dor ao ouvido.

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12
Q

Como o MFC pode diferenciar ptose palpebral congênita de adquirida?

A

Resposta: O MFC pode diferenciar ptose palpebral congênita de adquirida com base na história do início dos sintomas. Ptose congênita está presente desde o nascimento e frequentemente associada a causas miopáticas ou neuropáticas. A ptose adquirida desenvolve-se mais tarde na vida e pode estar relacionada a condições neurogênicas, miogênicas, traumáticas ou mecanismos de desinserção muscular.

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13
Q

Qual é a principal recomendação para prevenção do pterígio?

A

Resposta: A principal recomendação para prevenção do pterígio é a proteção ocular contra a exposição à radiação ultravioleta (UV), utilizando óculos de sol com proteção UV adequada, especialmente em ambientes de alta exposição solar.

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14
Q

Quais são os sintomas associados à pinguécula?

A

Resposta: A pinguécula frequentemente é assintomática, mas pode causar sensação de corpo estranho, irritação e aparência de uma área amarelada na conjuntiva. Em casos inflamados (pingueculite), pode haver dor e hiperemia.

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15
Q

Quais fatores contribuem para a recorrência do pterígio após a cirurgia?

A

Resposta: Fatores que contribuem para a recorrência do pterígio incluem a exposição contínua à radiação UV e técnicas cirúrgicas menos avançadas. A transplantação de conjuntiva autóloga tem mostrado reduzir significativamente a taxa de recorrência.

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16
Q

Quando a cirurgia para ptose palpebral é indicada?

A

Resposta: A cirurgia para ptose palpebral é indicada quando há oclusão do eixo visual, por razões estéticas, ou para prevenir a ambliopia em crianças com o eixo visual ocluído.

17
Q

Qual é a diferença entre pinguécula e pterígio?

A

Resposta: A pinguécula é uma alteração degenerativa da conjuntiva que não avança sobre a córnea, enquanto o pterígio é uma proliferação fibrovascular que pode crescer sobre a córnea e afetar a visão.

18
Q

Como a pinguécula é tratada?

A

Resposta: A pinguécula é tratada principalmente com medidas preventivas contra a exposição UV e sintomáticas, incluindo o uso de óculos de sol e lágrimas artificiais. Em casos de pingueculite, anti-inflamatórios tópicos podem ser utilizados.

19
Q

O que é ptose palpebral e suas principais causas?

A

Resposta: Ptose palpebral é a condição em que a pálpebra superior cai e cobre mais do que 2mm do limbo superior, podendo ser causada por disfunção do músculo elevador, desinserção muscular, enfraquecimento do músculo tarsal superior, ou danos nos nervos correspondentes.

20
Q

Qual a importância do exame de Snellen em casos de olho vermelho?

A

Avaliar a acuidade visual para ajudar a determinar a urgência do encaminhamento e a possibilidade de condições subjacentes mais graves.

21
Q

Como diferenciar irite de outras causas de olho vermelho?

A

Irite apresenta dor que piora à palpação, melhora com atropina, e pode ter hipópio e injeção ciliar.

22
Q

Quais condições podem causar olho vermelho sem dor?

A

Episclerite, hemorragia conjuntival, pterígio, síndrome do olho seco e conjuntivite alérgica.

23
Q

Quais precauções devem ser tomadas por usuários de lentes de contato para prevenir olho vermelho?

A

Manter boa higiene das lentes, evitar uso prolongado e seguir as orientações de cuidados específicos para as lentes.

24
Q

O que indica a presença de hemorragia conjuntival e qual a conduta?

A

Vermelhidão sanguínea no olho, geralmente benigna e resolve sem tratamento, mas avaliação é recomendada se acompanhada de dor ou perda visual.

25
Q

Qual o manejo inicial para oftalmia neonatal?

A

Tratamento antibiótico específico baseado no agente etiológico e lavagem ocular com solução salina.

26
Q

Qual a conduta frente a um caso suspeito de glaucoma agudo?

A

Encaminhamento urgente para oftalmologia e início de tratamento com acetazolamida, glicerol, betabloqueadores em colírio e pilocarpina.

27
Q

Quais medidas devem ser tomadas em caso de queimadura química no olho?

A

Irrigação imediata com solução salina seguida de encaminhamento para avaliação oftalmológica.

28
Q

Como é tratada a conjuntivite viral?

A

Com compressas geladas e lágrimas artificiais para alívio dos sintomas, enfatizando a higiene para prevenir transmissão.

29
Q

Quais os sinais que indicam encaminhamento imediato em um paciente com olho vermelho?

A

Dor significativa, perda de acuidade visual, suspeita de glaucoma agudo, ou presença de traumas.

30
Q

Qual o tratamento inicial recomendado para a conjuntivite alérgica?

A

Lágrimas artificiais e cromoglicato dissódico 4% a cada 8 horas por 14 dias.

31
Q

Como distinguir entre conjuntivite viral, bacteriana e alérgica com base nas secreções oculares?

A

Viral: secreção serosa; Bacteriana: secreção mucopurulenta; Alérgica: secreção de muco hialino.

32
Q

O que deve ser feito imediatamente quando um paciente com olho vermelho é usuário de lentes de contato?

A

Encaminhar para avaliação oftalmológica devido ao risco aumentado de ceratites.