Gastro Flashcards
Flashcard sobre Dor Abdominal em Grupos Específicos:
Pergunta: Por que é importante considerar grupos específicos na avaliação da dor abdominal?
Resposta: Idosos, mulheres e crianças podem apresentar sintomas e causas de dor abdominal distintos, exigindo uma avaliação cuidadosa e adaptada.
Flashcard sobre Abordagem Multidisciplinar:
Pergunta: Quando é necessária uma abordagem multidisciplinar na dor abdominal?
Resposta: Em casos complexos ou quando há suspeita de condições que envolvem múltiplos sistemas, como em gastroenterologia, cirurgia geral, ginecologia e urologia.
Flashcard sobre Manejo da Dor Abdominal:
Pergunta: Qual é a abordagem geral no manejo da dor abdominal?
Resposta: O tratamento deve focar na causa subjacente. Em casos de dor aguda, o manejo da dor é importante, com cautela no uso de opioides.
Flashcard sobre Exames Complementares:
Pergunta: Quais exames complementares são indicados na avaliação da dor abdominal?
Resposta: Hemograma, marcadores de inflamação, avaliação renal e hepática, ultrassonografia, tomografia computadorizada, endoscopia e colonoscopia.
Flashcard sobre Sinais de Alarme na Dor Abdominal:
Pergunta: Quais são os sinais de alarme na dor abdominal?
Resposta: Mudança no padrão da dor, despertar do sono, dor persistente por mais de 6 horas ou piora progressiva, vômitos, perda de peso e sinais de irritação peritoneal.
Flashcard sobre Anamnese e Exame Físico na Dor Abdominal:
Pergunta: Quais aspectos são importantes na anamnese e exame físico de um paciente com dor abdominal?
Resposta: Características da dor, histórico médico, dieta, viagens, história familiar, e exame físico incluindo inspeção, ausculta, palpação e percussão abdominal.
Flashcard sobre Localização da Dor Abdominal:
Pergunta: Como a localização da dor abdominal pode ajudar no diagnóstico?
Resposta: A localização ajuda a identificar órgãos potencialmente afetados. Por exemplo, dor no QSD pode indicar problemas no fígado ou vesícula biliar.
Flashcard sobre Dor Abdominal Aguda Obstrutiva:
Pergunta: O que causa dor abdominal aguda obstrutiva?
Resposta: É causada por obstrução mecânica, como íleo paralítico, obstrução intestinal ou volvo.
Flashcard sobre Dor Abdominal Aguda Inflamatória:
Pergunta: Quais condições são exemplos de dor abdominal aguda inflamatória?
Resposta: Apendicite, colecistite, pancreatite e colite.
Flashcard sobre Classificação da Dor Abdominal:
Pergunta: Quais são os três tipos principais de dor abdominal?
Resposta: Visceral (dor surda e mal localizada das vísceras), Parietal (dor aguda e bem localizada do peritônio) e Referida (dor percebida em uma área distante do local afetado).
Quais são as considerações especiais no manejo de dispepsia em idosos?
Atenção a sinais de alarme e a possíveis interações medicamentosas, dada a maior probabilidade de comorbidades e uso de múltiplos medicamentos.
Quando um paciente com dispepsia deve ser referenciado para avaliação especializada?
Em casos de sinais de alarme, achados suspeitos na EDA, ou sintomas refratários ao tratamento inicial.
Como é manejada a infecção por Helicobacter pylori em pacientes com dispepsia?
A erradicação de Helicobacter pylori é recomendada em pacientes com infecção comprovada.
Qual é o tratamento inicial para a dispepsia?
Mudanças no estilo de vida, como evitar alimentos que desencadeiam sintomas, e uso de medicamentos como IBPs ou antagonistas H2.
Quando é indicada a endoscopia digestiva alta (EDA) em pacientes com dispepsia?
Em pacientes com sinais de alarme ou em pacientes com mais de 55 anos com sintomas novos ou mudança no padrão dos sintomas.
Como é o exame físico em um paciente com dispepsia funcional?
Geralmente normal, mas deve incluir um exame abdominal completo para identificar possíveis massas ou hepatomegalias.
Quais são os sinais de alarme na dispepsia que indicam a necessidade de investigação adicional?
Emagrecimento não intencional, anemia, sangramento gastrointestinal, disfagia, massa palpável, icterícia e sintomas persistentes em pessoas com mais de 55 anos.
Quais são os principais fatores a serem investigados na anamnese de um paciente com dispepsia?
História clínica detalhada incluindo frequência da dor, uso de álcool, tabagismo, relação com alimentos, uso de AINEs e sintomas associados.
O que é Dispepsia?
Dor ou desconforto recorrente ou persistente na região epigástrica, podendo estar acompanhada de náuseas, vômitos, pirose, regurgitação e eructações.
Pergunta: Qual é o papel da dexametasona no manejo de náuseas e vômitos?
Resposta: Pode ser usada em cuidados paliativos para aliviar náuseas e vômitos em pacientes terminais.
Pergunta: Qual é a indicação do haloperidol no tratamento de náuseas e vômitos?
Resposta: Útil em náuseas induzidas por opioides.
Pergunta: Quando a ondansetrona é indicada e quais são seus possíveis efeitos colaterais?
Resposta: Indicada para náuseas refratárias, pode causar cefaleia, fraqueza ou constipação.
Pergunta: Qual medicamento é útil para cinetose e quais são seus efeitos colaterais?
Resposta: O dimenidrato é útil para cinetose, mas pode causar sedação.
Pergunta: Quais são os efeitos colaterais comuns da metoclopramida?
Resposta: Sonolência, sintomas extrapiramidais, fadiga e hiperprolactinemia.
Pergunta: Como devem ser manejadas as náuseas crônicas ou recorrentes?
Resposta: Avaliar possíveis causas psicogênicas e considerar estudos para avaliar o esvaziamento gástrico.
Pergunta: Qual é a abordagem inicial para o manejo de náuseas agudas sem sinais de alarme?
Resposta: O tratamento sintomático com antieméticos é geralmente eficaz.
Pergunta: Quais exames diagnósticos são indicados para náuseas e vômitos com sinais de alarme?
Resposta: Hemograma completo, eletrólitos, função renal e hepática, EAS, beta-hCG, EPF, EDA e exames de imagem conforme a necessidade clínica.
Pergunta: Quando se deve suspeitar de causas graves em pacientes com náuseas e vômitos?
Resposta: Suspeitar de causas graves em pacientes com sinais de alarme, como idade >55 anos, desidratação, perda de peso, disfagia, vômitos persistentes, alterações neurológicas, hematêmese, melena, hematoquezia, anemia, icterícia e amenorreia.
Pergunta: Quais são as causas mais comuns de náuseas e vômitos em adultos que devem ser consideradas inicialmente?
Resposta: As causas mais comuns incluem intoxicação alimentar, gravidez, gastroenterite, reações a medicamentos e estresse ou ansiedade.
Como deve ser a abordagem de um paciente com DRGE e sintomas de alarme?
Solicitar EDA e avaliação especializada para investigar causas subjacentes e complicações.
O que deve ser considerado em pacientes obesos com DRGE?
Aconselhar a perda de peso como parte do manejo da DRGE.
Quais medicamentos são comumente usados no tratamento da DRGE?
IBPs, antagonistas H2, alginatos, pró-cinéticos
Quais alimentos podem agravar os sintomas da DRGE?
Café, frituras, refrigerantes, álcool, pimenta e chocolate.
Quais cuidados devem ser tomados no uso prolongado de IBPs?
Estar atento a possíveis efeitos colaterais como colite pseudomembranosa, infecções, fraturas e hipomagnesemia.
Como é o manejo de casos refratários de DRGE?
Avaliar adesão ao tratamento, considerar refluxo não-ácido e explorar opções como neuromoduladores ou procedimentos cirúrgicos.
Como é feito o acompanhamento de pacientes com esôfago de Barrett?
EDA a cada 6 a 12 meses para casos de baixo grau e a cada 3 meses para alto grau. Se duas EDAs consecutivas sem displasia, o próximo exame pode ser em 3 anos.
Qual é o diagnóstico diferencial da DRGE?
Esofagite eosinofílica, acalásia, esofagite infecciosa, esofagite por pílula, gastroparesia, neoplasia e estenose esofágica.
Quais são as principais complicações da DRGE?
Esofagite, estenose esofágica e esôfago de Barrett.
Por quanto tempo os IBPs devem ser utilizados no tratamento da DRGE?
Por pelo menos 8 semanas, 30 a 60 minutos antes da primeira refeição do dia.
Qual é a abordagem terapêutica inicial para DRGE?
Mudanças no estilo de vida como perda de peso, evitar alimentos que agravam os sintomas, elevar a cabeceira da cama e evitar refeições pesadas antes de dormir.
Quais são os sinais de alarme na DRGE?
Dispepsia nova em pacientes com mais de 60 anos, sangramento gastrointestinal, anorexia, vômitos frequentes, anemia, perda de peso, linfadenopatia e história familiar de câncer gástrico.
Quais sintomas atípicos e extra-esofageanos podem ocorrer na DRGE?
Disfagia, dor torácica, tosse, náuseas, asma e laringite.