Endocrinologia Flashcards

1
Q

Título: Contraindicações para cirurgia bariátrica

A

Descrição: Uso de álcool, drogas, comorbidade psiquiátrica, má adesão à mudanças de estilo de vida.

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2
Q

Título: Cirurgia bariátrica

A

Descrição: Indicada em IMC > 35 com comorbidade ou IMC > 40 sem comorbidade, falha de tratamento clínico por 2 anos.

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3
Q

Título: Tratamentos medicamentosos off-label para obesidade

A

Descrição: ISRS (fluoxetina, sertralina), bupropiona + naltrexona, topiramato.

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4
Q

Título: Locarserina para obesidade
.

A

Descrição: 10 mg 12/12h, contraindicado com medicação serotoninérgica

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5
Q

Título: Liraglutida para obesidade

A

Descrição: 0,6 mg SC 1x ao dia, contraindicado em pacientes com DRGE.

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6
Q

Título: Orlistate para obesidade

A

Descrição: 120 mg 8/8h, contraindicado em DII, má absorção intestinal ou colestase.

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7
Q

Título: Sibutramina para obesidade

A

Descrição: 10-15 mg 1x ao dia, máximo 2 anos, risco de síndrome serotoninérgica. Contraindicações incluem DCA, HAS descompensada, DM, maiores de 65 anos, anorexia ou bulimia.

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8
Q

Título: Tratamento não farmacológico para obesidade

A

Descrição: Mudança de hábitos alimentares, exercício físico, terapia cognitivo-comportamental.

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9
Q

Título: Obesidade infantil

A

Descrição: Percentil e Escore Z são utilizados para avaliar o IMC em crianças.

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10
Q

Título: Causas secundárias de obesidade

A

Descrição: Síndrome de Cushing, hipotireoidismo, distúrbio hipotalâmico, hipoglicemia, síndrome dos ovários policísticos, questões psíquicas, uso de medicações.

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11
Q

Título: Exames complementares para avaliar obesidade

A

Descrição: Glicose de jejum, lipidograma, ureia, creatinina, ácido úrico, TGO, TGP, TSH.

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12
Q

Título: Exame físico na obesidade

A

Descrição: IMC, circunferência abdominal, frequência cardíaca, pressão arterial, acantose, hirsutismo.

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13
Q

Título: Obesidade androide vs. ginecoide

A

Descrição: Androide - gordura abdominal, maior risco; Ginecoide - gordura nos quadris.

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14
Q

Título: Medidas de cintura

A

Descrição: Mulheres: até 88 cm, Homens: até 102 cm.

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15
Q

Título: Classificação do IMC

A

Descrição: Sobrepeso (IMC 25-29,9), Obesidade Grau I (IMC 30-34,9), Obesidade Grau II (IMC 35-39,9), Obesidade Grau III (IMC ≥ 40).

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16
Q

Título: Fórmula de Friedewald para cálculo do LDL

A

Descrição: LDL = CT - HDL - Triglicerídios/5.

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17
Q

Título: Síndrome metabólica

A

Descrição: Pelo menos 3 de 5 critérios:

HDL < 40 em homem e < 50 em mulheres
Trigliceridios >= 150
PA >= 130X85MMHG
GJ >=110
CA >= 102 em homem >= 88 em mulheres

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18
Q

Título: Xantomas

A

Descrição: Depósitos de colesterol na pele, sinal de dislipidemia.

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19
Q

Título: Reavaliação do tratamento de dislipidemia

A

Descrição: Após 3 meses de tratamento, reavaliar o paciente e ajustar o tratamento conforme necessário.

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20
Q

Título: Fibratos

A

Descrição: Gemfibrozil, Fenofibrato (fenofibrato pode usar com estatina) , Ciprofibrato; contraindicados em TFG < 30 e gestantes.

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21
Q

Título: Tratamento da hipertrigliceridemia

A

Descrição: Tratar causas secundárias, mudanças no estilo de vida, estatinas se >=500, fibratos se >=1000.

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22
Q

Título: Ezetimibe

A

Descrição: Inibidor da absorção de colesterol, pode ser combinado com estatinas ou usado em pacientes intolerantes.

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23
Q

Título: Estatinas

A

Descrição: Atorvastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina;

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24
Q

Título: Mudanças no estilo de vida

A

Descrição: Atividade física, alimentação saudável, controle do peso.

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25
Q

Título: Rastreio de dislipidemia

A

Descrição: A partir dos 40 anos, ou em pacientes com fatores de risco específicos.

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26
Q

Título: Diagnóstico laboratorial da dislipidemia

A

Descrição: Jejum de 12h, níveis de colesterol e triglicerídios, cálculo do LDL.

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27
Q

Título: Avaliação clínica da dislipidemia

A

Descrição: Anamnese, história familiar, medicações em uso, exame físico (circunferência abdominal).

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28
Q

Título: Medicações e dislipidemia

A

Descrição: Diuréticos, betabloqueadores, estrogênio, progestágeno, esteroides, retinoides, corticoides.

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29
Q

Título: Hipertrigliceridemia secundária

A

Descrição: Obesidade, diabetes, alcoolismo, uremia, lipodistrofia, acromegalia, AIDS.

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30
Q

Título: Hipercolesterolemia secundária

A

Descrição: Hipotireoidismo, colestase, síndrome nefrótica, disglobulinemia, síndrome de Cushing, porfíria.

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31
Q

Título: Hipoglicemia em pacientes alcoolistas

A

Descrição: Administrar tiamina 100mg, EV ou IM, para prevenir ou tratar a encefalopatia de Wernicke.

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32
Q

Título: Uso de glucagon na hipoglicemia

A

Descrição: Glucagon 1 a 2mg pode ser administrado via intramuscular caso o acesso endovenoso seja difícil.

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33
Q

Título: Tratamento da hipoglicemia com consciência rebaixada

A

Descrição: Injetar glicose 50%, 60 a 100ml, via endovenosa, quando o paciente estiver com a consciência rebaixada.

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34
Q

Título: Tratamento inicial da hipoglicemia

A

Descrição: Fornecer fontes de glicose, como água com açúcar ou refrigerantes, para elevar rapidamente a glicemia.

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35
Q

Título: Sintomas da hipoglicemia (pelo menos 3)

A

Neurológicos: Diminuição da consciência, irritabilidade, lentificação, astenia, sonolência, convulsões, tontura e cefaleia são sintomas neurológicos comuns na hipoglicemia.
Adrenérgicos: Tremores, palpitações, sudorese e ansiedade podem ocorrer em hipoglicemia devido à resposta adrenérgica.

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36
Q

Título: Definição de hipoglicemia

A

Descrição: Hipoglicemia é a condição em que a glicemia está abaixo de 60mg/dL ou, em diabéticos, abaixo de 70mg/dL.

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37
Q

Flashcard: Contraindicações dos Inibidores de SGLT2

A

Descrição: TFG < 60.

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38
Q

Flashcard: Efeitos adversos dos Inibidores de SGLT2

A

Descrição: ITU, candidíase, hipotensão, aumento de creatinina, aumento de LDL e cetoacidose.

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39
Q

Flashcard: Inibidores de SGLT2 - Dapagliflozina, Empagliflozina

A

Descrição: Inibem SGLT2, prevenindo reabsorção de glicose no túbulo renal, gerando glicosúria, reduzindo PA, peso e riscos de eventos cardiovasculares.

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40
Q

Flashcard: Contraindicações da Acarbose

A

Descrição: Gestantes.

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41
Q

Flashcard: Efeitos adversos da Acarbose

A

Descrição: Meteorismo e diarreia.

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42
Q

Flashcard: Acarbose

A

Descrição: Reduz incremento pós-prandial e melhora lipidemia.

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43
Q

Flashcard: Contraindicações da Pioglitazona

A

Descrição: ICC, insuficiência hepática e gestantes.

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44
Q

Flashcard: Efeitos adversos da Pioglitazona

A

Descrição: Retenção de líquido, anemia, ganho ponderal e ICC.

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45
Q

Flashcard: Glitazona - Pioglitazona

A

Descrição: Aumenta sensibilidade à insulina nos músculos, melhora gordura hepática e perfil lipídico.

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46
Q

Flashcard: Contraindicações dos Agonistas GLP-1

A

Descrição: Alergia à medicação.

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47
Q

Flashcard: Efeitos adversos dos Agonistas GLP-1

A

Descrição: Hipoglicemia, náusea, vômitos, diarreia e pancreatite.

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48
Q

Flashcard: Agonistas GLP-1 - Liraglutida, Dulaglutida

A

Descrição: Aumentam GLP-1, insulina e glucagon, promovem saciedade, redução de peso e pressão arterial, e diminuem risco cardiovascular.

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49
Q

Flashcard: Contraindicações dos Inibidores da DDP-4

A

Descrição: Alergia à medicação.

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50
Q

Flashcard: Efeitos colaterais dos Inibidores da DDP-4

A

Descrição: Angioedema, pancreatite e ICC.

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51
Q

Flashcard: Inibidores da DDP-4 - Alogliptina, Sitagliptina, Vildagliptina

A

Descrição: Aumentam secreção de insulina, diminuem glucagon e aumentam massa de células beta pancreáticas.

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52
Q

Flashcard: Contraindicações das Sulfonilureias

A

Descrição: Gestantes, insuficiência hepática ou renal.

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53
Q

Flashcard: Efeitos adversos das Sulfonilureias

A

Descrição: Hipoglicemia e ganho ponderal.

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54
Q

Flashcard: Sulfonilureias - Glibenclamida, Gliclazida, Glimepirida

A

Descrição: Aumentam secreção de insulina, agem independentemente do nível de glicemia, e diminuem risco microvascular.

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55
Q

Flashcard: Contraindicações da Metformina

A

Descrição: Gestantes, TGF < 30, insuficiência hepática ou cardíaca grave.

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56
Q

Flashcard: Efeitos adversos da Metformina

A

Descrição: Desconforto gástrico, diminuição da absorção de vitamina B12.

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57
Q

Flashcard: Biguanidas - Metformina

A

Descrição: Sensibiliza a insulina, reduz glicose hepática, melhora peso e perfil lipídico, e diminui risco de eventos cardiovasculares.

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58
Q

Flashcard: LADA (Diabetes autoimune latente do adulto)

A

Descrição: Forma lenta do diabetes tipo I em adultos, também de etiologia autoimune.

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59
Q

Flashcard: Diabetes tipo I e autoimunidade

A

Descrição: Autoanticorpos ICA, IAA e Anti-GAD destroem células beta pancreáticas, levando à deficiência de insulina.

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60
Q

Flashcard: Sintomas do diabetes

A

Descrição: Os “4 Ps”: Poliúria, polidipsia, polifagia e perda ponderal.

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61
Q

Flashcard: Critérios diagnósticos para diabetes

A

Descrição: Glicemia de jejum >=126, TOTG >= 200, glicemia ao acaso >= 200 com sintomas, HBA1C >= 6,5%.

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62
Q

Flashcard: Consideração de insulina no diabetes tipo II

A

Descrição: Usar insulina se HBA1C >= 10% ou glicemia de jejum >= 300, associada a fármacos ou isoladamente.

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63
Q

Flashcard: HBA1C e escolha do tratamento para diabetes tipo II

A

Descrição: HBA1C 6,5-7,5% inicia-se com 1 fármaco, acima de 7,5% opta-se por 2 fármacos.

64
Q

Flashcard: Tratamento inicial do diabetes tipo II

A

Descrição: Exercício físico, preferencialmente mais de 150 minutos/semana, e uso de metformina.

65
Q

Flashcard: Rastreio do diabetes tipo II

A

Descrição: Indicado para pacientes acima de 45 anos ou com IMC >25 e pelo menos um fator de risco adicional.

66
Q

Flashcard: Diabetes tipo II e resistência à insulina

A

Descrição: Diabetes tipo II ocorre devido à resistência à insulina produzida, diminuindo sua ação.

67
Q

Flashcard: Tratamento do diabetes gestacional

A

Descrição: Mudanças alimentares, exercício físico, e em alguns casos, uso de insulina ou metformina.

68
Q

Flashcard: Diagnóstico de diabetes gestacional

A

Descrição: Glicemia de jejum 92-125 no início do pré-natal e TOTG entre a 24ª e 26ª semana de gestação.

69
Q

Flashcard: Fatores de risco para diabetes gestacional

A

Descrição: Idade materna avançada, sobrepeso, deposição central, história familiar, polidramnio, HAS, antecedentes, SOP e HBA1C >=5,9%.

70
Q

Flashcard: Rodízio de locais de aplicação de insulina

A

Descrição: Variar os locais de aplicação entre abdômen, coxas, braços e nádegas para evitar complicações.

71
Q

Flashcard: Insulinização no diabetes tipo 1

A

Descrição: Iniciar com dose aproximada de 0,5 U/kg/dia, dividindo 50% para insulina basal e 50% para insulina prandial.

72
Q

Título: Associação de medicamentos no diabetes tipo 2

A

Descrição: Benefícios ao associar metformina com análogos do GLP-1 ou ISGLT-2 em pacientes obesos, nefropatas ou cardíacos.

73
Q

Título: Escolha de fármacos no diabetes tipo 2

A

Descrição: Depende do nível de HBA1C e glicemia de jejum, variando entre medicamentos que não aumentem insulina e insulina.

74
Q

Título: Tratamento inicial do diabetes tipo 2

A

Descrição: Exercício físico, preferencialmente mais de 150 minutos por semana e uso de metformina.

75
Q

Título: Rastreio do diabetes tipo 2

A

Descrição: Indicado em pacientes acima de 45 anos ou com IMC >25 e fatores de risco como pré-diabetes, história familiar, entre outros.

76
Q

Título: Diabetes tipo 2

A

Descrição: Tipo mais comum de diabetes, ocorre devido à resistência à insulina e diminuição de sua ação.

77
Q

Título: Tratamento do diabetes gestacional

A

Descrição: Mudanças alimentares e de exercício físico, e em alguns casos, uso de insulina ou metformina.

78
Q

Título: Diagnóstico do diabetes gestacional

A

Descrição: Glicemia de jejum 92-125mg/dL no início do pré-natal e TOTG entre 24ª e 26ª semana de gestação.

79
Q

Título: Diabetes gestacional

A

Descrição: Diabetes que ocorre em gestantes, com fatores de risco como idade materna avançada, sobrepeso, história familiar de diabetes, entre outros.

80
Q

Título: Rodízio dos locais de aplicação de insulina

A

Descrição: Alternar entre abdômen, coxas, braços e nádegas para prevenir complicações.

81
Q

Título: Tratamento do diabetes tipo 1

A

Descrição: Exercício físico e insulinização, com doses aproximadas de 0,5 U/kg/dia, divididas entre basal e prandial.

82
Q

Título: Sintomas do diabetes

A

Descrição: “4 Ps”: Poliúria, polidipsia, polifagia e perda ponderal.

83
Q

Título: Diagnóstico de diabetes

A

Descrição: Dois critérios dentre: glicemia de jejum >=126mg/dL, TOTG >=200mg/dL, glicemia ao acaso >=200mg/dL com sintomas, HBA1C >=6,5%.

84
Q

Título: Diabetes tipo 1

A

Descrição: Etiologia autoimune com destruição das células beta pancreáticas e produção abrupta de insulina.

85
Q

Título: Tratamento do pré-diabetes

A

Descrição: Mudanças no estilo de vida, atividade física e, em alguns casos, uso de metformina, se paciente < 60 anos, com história de SOP ou diabetes gestacional.

86
Q

Título: Pré-diabetes

A

Descrição: Estado de risco para diabetes com glicose de jejum 100-125mg/dL, TOTG 140-199mg/dL e HBA1C 5,7-6,4%.

87
Q

Título: Definição de Diabetes Mellitus

A

Descrição: Doença endócrina relacionada ao aumento da glicemia e aumento da micção.

88
Q

Título: Ajustes de tratamento na cetoacidose e EHH

A

Descrição: Monitorar e ajustar hidratação, insulina e reposição de potássio conforme a evolução clínica.

89
Q

Título: Potássio e insulina na cetoacidose e EHH

A

Descrição: Insulina contraindicada se potássio < 3,3; repor potássio conforme necessidade.

90
Q

Título: Reposição de potássio no EHH

A

Descrição: Repor 20meq/hora até K > 3,3; entre 3,3 e 5,2, fazer 20 a 30meq em 1L de SF; monitorar 2/2h.

91
Q

Título: Insulina no tratamento do EHH

A

Descrição: Aplicar em bolus, dose 0,1 U/kg, se potássio > 3,3; contraindicada se potássio < 3,3.

92
Q

Título: Hidratação no tratamento do EHH

A

Descrição: SF 0,9%: 20ml/kg na primeira hora, depois 250ml/h; quando glicose < 300, usar SG 5%.

93
Q

Título: Estado hiperosmolar hiperglicêmico

A

Descrição: Ocorre principalmente em idosos, diabéticos tipo 2, obesos; glicose > 600, osmolaridade > 330, desidratação, sem cetose.

94
Q

Título: Insulina na cetoacidose diabética

A

Descrição: Iniciar se potássio > 3,3; ajustar a dose conforme glicemia, manter até pH > 7,3 e bicarbonato > 15.

95
Q

Título: Tratamento da cetoacidose diabética

A

Descrição: Hidratação vigorosa, reposição de potássio (se K < 5,3) e insulina em bomba de infusão (0,1 U/kg/h).

96
Q

Título: Condições para transferência à UTI na cetoacidose

A

Descrição: Glasgow < 12; cetona > 6; bicarbonato < 5; pH < 7; K < 3,5; sPO2 < 92%; PAS < 90; FC > 100 ou < 60; anion gap > 16.

97
Q

Título: Cetoacidose diabética

A

Descrição: Complicação grave em diabéticos, especialmente tipo I; cetonas >= 3; glicose > 200; bicarbonato < 15; pH < 7,3.

98
Q

Título: Sintomas de hipotireoidismo subclínico

A

Descrição: Paciente pode não apresentar sintomas, mas se apresentar algum sintoma, deve ser tratado, mesmo que mais jovem ou de baixo risco cardiovascular.

99
Q

Título: Uso de IBP em pacientes tratados para hipotireoidismo

A

Descrição: Se o paciente faz uso de IBP, deve-se administrar este medicamento antes do almoço.

100
Q

Título: Levotiroxina no tratamento do hipotireoidismo

A

Descrição: Usada na dose aproximada de 1,6mcg/kg. Idosos ou cardiopatas devem iniciar com 25mcg/dia.

101
Q

Título: Adenomas tireoidianos

A

Descrição: Uma possível causa de tireotoxicose, são tumores benignos que podem secretar hormônios tireoidianos.

102
Q

Título: Doença de Graves

A

Descrição: Uma causa comum de tireotoxicose, caracterizada por produção excessiva de hormônios tireoidianos.

103
Q

Título: Propiltiouracil e Metimazol na tireotoxicose

A

Descrição: Medicamentos usados no tratamento da tireotoxicose. PTU é preferido no primeiro trimestre de gestação, mas deve ser substituído por Metimazol após este período devido à hepatotoxicidade.

104
Q

Título: Propranolol no tratamento da tireotoxicose

A

Descrição: Usado para controlar os sintomas da tireotoxicose, com doses de 10 a 40mg a cada 8 horas.

105
Q

Título: Tireoidite de Hashimoto

A

Descrição: A principal causa de hipotireoidismo, uma doença autoimune crônica com altos títulos de anti-TPO > 35.

106
Q

Título: Tratamento do hipotireoidismo subclínico

A

Descrição: Se TSH > 10, deve-se tratar o paciente. Se TSH entre 4,5 a 10, avaliar idade e risco cardiovascular para decidir o tratamento.

107
Q

Título: Hipotireoidismo subclínico

A

Descrição: Condição em que o T4L está normal, mas o TSH está elevado.

108
Q

Título: Biópsia por PAAF e classificação de Bethesda

A

Descrição: Para nódulos tireoideanos, a biópsia é classificada pelo sistema de Bethesda. Classe II necessita de repuncionamento em 1 ano, Classe III deve ser referenciada para Endocrinologia.

109
Q

Título: Avaliação de nódulos tireoideanos

A

Descrição: Se TSH elevado, solicitar anti-tpo. Se TSH normal, avaliar características do nódulo.

110
Q

Título: Cintilografia de tireoide

A

Descrição: Indicada se TSH baixo em paciente com nódulo tireoideano; se hipercaptante com parênquima hipocaptante, indica nódulo tóxico autônomo.

111
Q

Título: Biópsia de nódulos tireoideanos

A

Descrição: Indicada para nódulos hipoecoicos >= 1cm; iso/hiperecoicos >= 1,5cm; e de outros tipos >= 2,5cm.

112
Q

Título: Nódulos tireoideanos

A

Descrição: Rastreamento com ultrassonografia de tireoide se houver nódulo palpável, hipertireoidismo, história familiar de nódulo tireoideano, ou exposição prévia à radiação.

113
Q

Título: Monitoramento do tratamento de tireotoxicose

A

Descrição: A função tireoideana pode ser medida 4 a 6 semanas, depois a cada 3 meses.

114
Q

Título: Tratamento da tireotoxicose

A

Descrição: Propranolol, Propiltiouracil ou Metimazol, com ajustes para gestantes.

115
Q

Título: Causas de tireotoxicose

A

Descrição: Pode estar relacionada à doença de Graves ou adenomas tireoidianos.

116
Q

Título: Sintomas de tireotoxicose

A

Descrição: Nervosismo, sudorese, taquicardia, bócio, tremor, intolerância ao calor e pele quente e úmida.

117
Q

Título: Tireotoxicose

A

Descrição: Condição com nível alto de T4L ou T3, e TSH baixo se for primária, ou TSH alto se for central.

118
Q

Título: Monitoramento do tratamento de hipotireoidismo
.

A

Descrição: Verificar TSH após 6 a 8 semanas, e depois anualmente, se normalizar

119
Q

Título: Exames para diagnóstico de hipotireoidismo

A

Descrição: Dosagem de TSH e, se alterado, confirmar com dosagem de T4 livre.

120
Q

Título: Sintomas de hipotireoidismo

A

Descrição: Cansaço, fadiga, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso, unhas quebradiças, pensamento lento, sensibilidade ao frio.

121
Q

Título: Confirmação do hipotireoidismo

A

Descrição: Necessidade de uma segunda dosagem hormonal para confirmar o diagnóstico.

122
Q

Título: Hipotireoidismo central

A

Descrição: Tanto o T4 livre quanto o TSH estão baixos.

123
Q

Título: Hipotireoidismo primário

A

Descrição: Baixa nos níveis de T4 livre e TSH alto devido a um mecanismo de feedback do sistema hipotálamo-hipofisário.

124
Q

Título: Hipotireoidismo

A

Descrição: Condição em que a tireoide produz poucos hormônios, podendo ocorrer de forma primária ou central.

125
Q

Título: Função da tireoide

A

Descrição: Glândula responsável pela produção do hormônio T4, que influencia o metabolismo.

126
Q

Título: Diagnóstico da Insuficiência adrenal

A

Descrição: Ocorre por dosagem de cortisol basal às 8h da manhã. Se =< 3, confirma diagnóstico. Se >= 18, exclui diagnóstico.

127
Q

Título: Insuficiência adrenal

A

Descrição: Pode ser primária ou secundária. Se manifesta com astenia, mal estar, anorexia, perda de peso, vômitos, dor abdominal, hipoglicemia, hipotensão.

128
Q

Título: Incidentalomas adrenais

A

Descrição: São achados durante exames para outras patologias. O nódulo deve ser maior que 10mm, e o melhor exame para avaliar é a tomografia.

129
Q

Título: Diagnóstico do Feocromocitoma

A

Descrição: É feito pela dosagem de metanefrinas plasmáticas ou urinárias.

130
Q

Título: Rastreio do Feocromocitoma

A

Descrição: Deve ser feito em pacientes com ataques paroxísticos de cefaleia, palpitação e sudorese; hipertensão com hiperglicemia, hipermetabolismo, hiperidrose e cefaleia.

131
Q

Título: Sintomas do Feocromocitoma

A

Descrição: Além de hipertensão, os pacientes podem apresentar cefaleia, palpitação, sudorese, tremores, dispneia, pânico e fraqueza generalizada.

132
Q

Título: Feocromocitoma

A

Descrição: É um tumor de células que secretam catecolaminas. A manifestação clínica mais comum é a hipertensão.

133
Q

Título: Tratamento do Hiperaldosteronismo primário

A

Descrição: Adrenalectomia unilateral se houver adenoma ou hiperplasia; Espironolactona se for hiperaldosteronismo idiopático.

134
Q

Título: Diagnóstico do Hiperaldosteronismo primário

A

Descrição: Ocorre pela relação entre aldosterona e atividade da renina plasmática. Geralmente APR <1ng/ml/h e aldosterona > 15 a 20.

135
Q

Título: Rastreio do Hiperaldosteronismo primário

A

Descrição: Deve ser realizado em pacientes com hipertensão no estágio II ou III, com hipertensão e hipopotassemia, história familiar de doença cerebrovascular antes dos 40 anos, ou história familiar de hiperaldosteronismo primário.

136
Q

Título: Sintomas de Hiperaldosteronismo primário

A

Descrição: Muitos pacientes são assintomáticos, mas podem apresentar cefaleia, palpitações, hipocalemia, alcalose metabólica, hipomagnesemia, hipernatremia, resistência à insulina.

137
Q

Título: Hiperaldosteronismo primário

A

Descrição: Caracterizado pela produção excessiva de aldosterona pelas glândulas adrenais. É a principal causa de hipertensão arterial sistêmica secundária.

138
Q

Título: Cateterismo de adrenais

A

Descrição: Utilizado para determinar a localização da doença em casos de hiperaldosteronismo primário.

139
Q

Título: Teste de Captopril

A

Descrição: Também usado na confirmação de hiperaldosteronismo primário, quando o rastreio é positivo.

140
Q

Título: Teste de infusão salina

A

Descrição: Usado na confirmação de hiperaldosteronismo primário, quando o rastreio é positivo.

141
Q

Título: Carcinomas adrenais

A

Descrição: Geralmente > 4cm, irregulares, com margens mal definidas, com presença de calcificações.

142
Q

Título: Adenomas adrenais

A

Descrição: Geralmente < 3cm, homogêneos, unilaterais, bem delimitados. Melhor avaliados por tomografia.

143
Q

Título: Rastreamento da Síndrome de Cushing

A

Descrição: Investigação em pacientes com achados incomuns para a idade, como osteoporose ou hipertensão, indivíduos com muitos achados que lembram a síndrome de Cushing, crianças com aumento de peso e diminuição da velocidade de crescimento, e pessoas com incidentaloma adrenal.

144
Q

Título: Síndrome de Cushing

A

Descrição: Estado clínico devido ao aumento de cortisol, com causas endógenas ou exógenas. O quadro clínico inclui estrias violáceas largas, pletora facial, fragilidade capilar e equimoses espontâneas, atrofia muscular de membros, fraqueza proximal, osteoporose, obesidade centrípeta, face de lua cheia, escurecimento da pele se ACTH dependente, hirsutismo, hipertensão, diabetes, dislipidemia, depressão, infecções de repetição.

145
Q

Título: Acromegalia

A

Descrição: Ocorre em pacientes com adenoma hipofisário secretor de GH. Manifesta-se com crescimento de extremidades ósseas e partes moles, aumento da estatura na infância, artropatia de articulações, pele espessada e oleosa, manchas pigmentadas na pele, hipertensão, dislipidemia, aumento da glicemia e visceromegalias.

146
Q

Título: Tratamento de Incidentalomas hipofisários

A

Descrição: Tende a ser cirúrgico, principalmente em casos de macroadenomas (>10mm) que geram risco de hipopituitarismo.

147
Q

Título: Incidentalomas hipofisários

A

Descrição: Lesões encontradas ao acaso, geralmente durante exames para outras patologias. O diagnóstico requer a medição do nível de prolactina, IGF1 e rastreamento de hipercortisolismo se houver sintomas clínicos.

148
Q

Título: Tratamento da Insuficiência adrenal

A

Descrição: Consiste na reposição de corticoides, como a prednisona 5mg de manhã, ou hidrocortisona 20mg/dia. Na insuficiência primária, a Fludrocortisona é usada entre 25 a 200 ug/dia.

149
Q

Título: Hiperaldosteronismo secundário

A

Descrição: Indicado quando a renina está elevada, diferentemente do hiperaldosteronismo primário, onde a renina geralmente é baixa.

150
Q

Título: Risco de hipopituitarismo

A

Descrição: Macroadenoma hipofisário > 10mm gera este risco. Deve-se medir testosterona, estrogênio, LH, FSH, T4L, TSH, Cortisol basal, IGF 1, e realizar exame neuroftalmológico se próximo ao quiasma óptico.

151
Q

Título: Níveis de prolactina

A

Descrição: Devem ser medidos em casos de incidentalomas hipofisários para auxiliar no diagnóstico.

152
Q

Título: ACTH plasmático

A

Descrição: Se os níveis forem > 100, indica causa primária de insuficiência adrenal, e se normal ou baixo, indica causa secundária.

153
Q

Título: Teste da cortrosina

A

Descrição: Outro teste confirmatório realizado quando os níveis de cortisol basal estão entre 3 e 18 na suspeita de insuficiência adrenal.

154
Q

Título: Teste de tolerância à insulina

A

Descrição: Teste confirmatório realizado quando os níveis de cortisol basal estão entre 3 e 18 na suspeita de insuficiência adrenal.

155
Q

Título: Hiponatremia

A

Descrição: É um achado comum na insuficiência adrenal, juntamente com outras alterações como hiperpotassemia, aumento de TSH, menor calciúria e hipomagnesemia.