Neonatologia Flashcards

1
Q

Toxoplasmose - Mecanismo de transmissão

A

Reativação de infecção latente em mulher imunossuprimida
Infecção primária durante a gestação
Menor idade gestacional - Infecção mais grave
Via transplacentária

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Q

Toxoplasmose - Quadro clínico

A

Neurológico
80% a 90% dos RN serão assintomáticos
Tétrade de Sabin

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3
Q

Toxoplasmose - Quadro clínico - Neurológico

A

Hidrocefalia obstrutiva
“Todo o cérebro”
Crises convulsivas
Calcificações intracranianas

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4
Q

Toxoplasmose - Quadro clínico - Tétrade de Sabin

A
Calcificações intracranianas difusas;
Hidrocefalia ou microcefalia;
Deficit cognitivo
Comprometimento mais comum na toxoplasmose congênita
Coriorretinite
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5
Q

Toxoplasmose - Diagnóstico

A

Métodossorológicos e Teste da avidez

PCR

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6
Q

Toxoplasmose - Diagnóstico - Métodos sorológicos e Teste da avidez

A

Sorologia materna IgG e IgM
Solicitadas na primeira consulta do pré-natal
IgM - Indicativo de infecção aguda
IgG - Teste de avidez
Fase aguda: anticorpos IgG ligam-se fracamente ao antígeno
Fase crônica (> 4 meses): tem-se elevada avidez

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7
Q

Toxoplasmose - Diagnóstico - Exames complementares no recém-nascido

A

Hemograma - Linfocitose com eosinofilia
Bioquímica - Elevação da bilirrubina diretaImagem do sistema nervoso central - USG transfontanela ou tomografia de crânio
Análise do LCR - Hiperproteinorraquia e pleocitose linfomonocitária

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8
Q

Toxoplasmose - Medidas de prevenção

A
  • Higienizar corretamente as mãos antes das refeições;
  • Evitar manusear terra ou solo;
  • Higienizar frutas, legumes e verduras em água corrente antes do consumo
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9
Q

Citomegalovírus - Mecanismos de transmissão

A

Intraparto
Transplacentária
Aleitamento materno

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10
Q

Citomegalovírus - Quadro clínico

A

Doença de inclusão na infância citomegálica
• Hepatoesplenomegalia
• Icterícia
• Microcefalia
• Coriorretinite
• Calcificações cerebrais periventriculares “cmV é
no Ventrículo”;
• Principal causa de perda auditiva neurossensorial
Assintomático

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11
Q

Citomegalovírus - Diagnóstico

A

Isolamento do vírus na urina e o tratamento

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12
Q

Citomegalovírus - Tratamento

A

Ganciclovir por 6 semanas

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13
Q

Rubéola congênita - Quadro clínico

A

Surdez neurossensorial
Catarata bilateral
Persistência do canal arterial
CIUR (crescimento intrauterino restrito)

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14
Q

Rubéola congênita - Diagnóstico

A

Sorologia

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15
Q

Rubéola congênita - Tratamento

A

Suporte

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16
Q

Rubéola congênita - Medidas de prevenção

A

Vacinação

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17
Q

Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Transmissão

A

Mecanismos - Antes do parto, intraparto e pós-parto através da amamentação

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18
Q

Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Medidas preventivas contra a transmissão vertical

A

Terapia antirretroviral
Tipo de parto
Atualização

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19
Q

Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Medidas preventivas contra a transmissão vertical - Terapia antirretroviral, quando iniciar?

A

Iniciado assim que o diagnóstico é feito

20
Q

Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Medidas preventivas contra a transmissão vertical - Tipo de parto - Mas mulheres com HIV podem ter parto vaginal?

A

Carga viral
Gestantes em uso de TARV e com supressão da CV-HIV sustentada acima 34 semana - Cesárea eletiva após 38 semanas de gestação
CV desconhecida ou maior que 1.000 cópias/mL após
34 semanas de gestação - A via vaginal de parto é indicada
< 1.000 cópias/mL, porém detectável - Pode ser realizado o parto vaginal se não houver contraindicação obstétrica

21
Q

Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Medidas preventivas contra a transmissão vertical - Atualização - Escolha dos antirretrovirais

A

Poucos efeitos adversos
Esquemas eficazes
Boa tolerabilidade

22
Q

Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Medidas preventivas contra a transmissão vertical - Atualização - Quais são as novas recomendações
para a profilaxia do recém-nascido exposto ao HIV?

A

Classificar em ALTO ou BAIXO risco de exposição

Tratamento

23
Q

Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Medidas preventivas contra a transmissão vertical - Atualização - Quais são as novas recomendações
para a profilaxia do recém-nascido exposto ao HIV - como classificar em alto risco?

A

Mães sem pré-natal OU;
Mães sem TARV durante a gestação OU;
Mães com indicação para profilaxia no momento do parto e que não a receberam OU;
Mães com início de TARV após 2ª metade da gestação OU;
Mães com infecção aguda pelo HIV durante a gestação ou aleitamento OU;
Mães com CV-HIV detectável no 3º trimestre, recebendo ou não TARV OU;
Mães sem CV-HIV conhecida OU;
Mães com Teste Rápido (TR) positivo para o HIV no momento do parto (sem diagnóstico e/ou
seguimento prévio).

24
Q

Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Medidas preventivas contra a transmissão vertical - Atualização - Quais são as novas recomendações para a profilaxia do recém-nascido exposto ao HIV - como classificar em baixo risco?

A

Uso de TARV na gestação E com Carga Viral (CV) do HIV indetectável a partir da 28ª semana(3º trimestre) E sem falha na adesão à TARV

25
Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Medidas preventivas contra a transmissão vertical - Atualização - Quais são as novas recomendações para a profilaxia do recém-nascido exposto ao HIV - qual o tratamento?
Modificam-se os esquemas profiláticos do grupo de alto risco de exposição - O esquema passa a ser composto por três antirretrovirais - Zidovudina (AZT), Lamivudina (3TC) e Raltegravir (RAL) - Este esquema de profilaxia deverá ser administrado por 28 dias Crianças do grupo de baixo risco - Profilaxia contendo apenas AZT por 28 dias
26
Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Diagnóstico laboratorial
Criança infectada - Duas cargas virais consecutivas acima de 5.000 cópias/mL
27
Vírus da imunodeficiência humana adquirida - HIV/AIDS - Atenção ao recém-nascido exposto ao HIV
Acompanhamento mensal nos primeiros seis meses de vida Profilaxia para Pneumocistys jirovecii, do primeiro ao quarto mês de vida Acompanhamento bimestral a partir do 1º ano de vida
28
Sífilis congênita - Controle e medidas de prevenção
Rastreio da sífilis Primeira consulta Terceiro trimestre
29
Sífilis congênita - Sífilis congênita precoce - caracterize
Alterações laboratoriais e viscerais Alterações mucocutâneas Alterações osteoarticulares
30
Sífilis congênita tardia - caracterize
Tríade de Hutchinson - Surdez neurossensorial, dentes de Hutchinson e ceratite intersticial
31
Sífilis congênita - Tratamento
Gestante testada para sífilis na 1ª consulta pré-natal e no terceiro trimestre Recém-nascido
32
Sífilis congênita - Gestante testada para sífilis na 1ª consulta pré-natal e no terceiro trimestre
Resultado positivo? Verificar se foi tratada de forma adequada - Tratamento iniciado antes de 30 dias do parto - Adequadamente tratada - Penicilina - Completo - Adequado
33
Sífilis congênita - Gestante testada para sífilis na 1ª consulta pré-natal e no terceiro trimestre - Resultado positivo? Verificar se foi tratada de forma adequada - Adequadamente tratada
VDRL da criança é reagente e duas vezes maior que da mãe? Sim - Notificar criança exposta à sífilis Não - Fluxograma
34
Sífilis congênita - Recém-nascido - VDRL da criança é duas diluições maior que o da mãe ou mãe não tratada de forma adequada durante a gestação
Se tudo normal e for possível acompanhar, penicilina benzatina 50.000 UI/kg, dose Única IM VDRL, exame físico ou hemograma alterados Solicitar exames complementares
35
Sífilis congênita - Recém-nascido - VDRL da criança é duas diluições maior que o da mãe ou mãe não tratada de forma adequada durante a gestação - Solicitar exames complementares
Teste não-treponêmico em amostra de sangue periférico da puérpera e do RN Análise do líquido cefalorraquidiano (VDRL, celularidade e proteinorraquia) Radiografia de ossos longos Hemograma
36
Sífilis congênita - Recém-nascido - VDRL da criança é duas diluições maior que o da mãe ou mãe não tratada de forma adequada durante a gestação - VDRL, exame físico ou hemograma alterados
LCR positivo - Penicilina cristalina por 10 dias LCR negativo - Pen cristalina ou procaína por 10 dias Se o tratamento for interrompido, reiniciar completamente do zero
37
Sífilis congênita - Acompanhamento ambulatorial
Seguimento especial na UBS Testes não treponêmicos - Repetidos em 1, 3, 6, 12 e 18 meses Testes treponêmicos - Valorizados apenas após os 18 meses
38
Herpes-simples tipo 1 e 2 - Quadro clínico
Infecção disseminada Infecção do sistema nervoso central (SNC) Acometimento de pele, olho e boca
39
Herpes-simples tipo 1 e 2 - Diagnóstico
Avaliação das lesões
40
Herpes-simples tipo 1 e 2 - Tratamento
Recém-nascido deve ser utilizado aciclovir
41
Zika vírus - Quadro clínico
Diminuição do perímetrocefálico menor que 2 desvios-padrão para idade gestacional e sexo Medir o perímetro cefálico nas primeiras 48 horas de vida Microcefalia grave
42
Zika vírus - Quadro clínico - Microcefalia grave
Menor que 3 desvios-padrão abaixo da média para idade gestacional e sexo
43
Zika vírus - Diagnóstico
PCR para zika no sangue, liquor e urina dos RNs
44
Varicela congênita - Quadro clínico
``` Microcefalia Microftalmia Calcificações intracranianas Hipoplasia de extremidades Deficit motor e incontinência de esfíncteres Catarata e coriorretinite ```
45
Varicela congênita - Diagnóstico
Quadro clínico + história de infecção materna
46
Varicela congênita - Tratamento
Devem receber imunoglobulina | Desde que a infecção seja de 5 dias antes até 2 dias após o parto
47
Toxoplasmose - Tratamento
Sulfadiazina, ácido folínico e pirimetamina - Durante um ano Corticoide Diagnóstico possível ou inconclusivo - Devem ser acompanhados com sorologias a cada 2 meses