Doenças exantemáticas Flashcards

1
Q

Qual o conceito de doença exantemática?

A

Patologia infectocontagiosa que se acompanha de quadro cutâneo determinado pela ação direta do microrganismo ou por seus produtos tóxicos (exantema é uma manifestação cutânea de diversos tipos, como macular, papular, vesicular, vascular)

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2
Q

Quais são as manifestações do exantema?

A
Eritema
Mácula
Pápula
Vesícula
Bolhas
Pústulas
Vergão
Púrpuras
Petéquias
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3
Q

Explique o eritema

A

(mais avermelhada)

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4
Q

Explique a lesão de mácula

A

(mácula-eritematosa ou eritema-macular é uma área pouco extensa, até alguns cm de diâmetro)

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5
Q

Caracterize a lesão de pápula

A

(além da alteração da coloração, altera o contorno de pele, a pele fica protusa em relação à superfície)

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6
Q

Caracterize a lesão de vesícula

A

parece uma bolha d’água no centro da lesão, um dos exemplos típicos da doença é a varicela

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7
Q

Caracterize a lesão de bolhas

A

(lesões vesiculares, como se fossem lesões mais umbilicadas também, mas com aumento do diâmetro, geralmente maior que 1 cm de diâmetro, são lesões bolhosas

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8
Q

Ccaracterize as pústulas

A

(representa infecção secundária, lesão mais secretiva e purulenta associada, como infecções por S. aureus, S. pyogenes

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9
Q

Caracterize o vergão

A

(como se tivesse arranhado a pele da criança, faz uma lista de vasculite

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10
Q

Caracterize as púrpuras

A

lesões mais arroxeadas, halos não são muito bem delimitados

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11
Q

Caracterize as petéquias

A

(lesões puntiformes que não somem à digitopressão

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12
Q

Quais são os tipos de exantema maculopapular?

A

Morbiliforme
Escarlatiniforme
Rubeoliforme
Urticariforme

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13
Q

caracterize o exantema maculopapular morbiliforme

A

pequenas máculo-pápulas eritematosas (03 a 10 mm), avermelhadas. Ex: sarampo;

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14
Q

caracterize o exantema maculopapular escarlatiniforme

A

eritema difuso (observa-se uma área bem eritematosa, geralmente associada a dobras cutâneas, poplíteas), puntiforme, vermelho vivo, sem solução de continuidade (pois está tudo comprometido). Ex: escarlatina;

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15
Q

caracterize o exantema maculopapular rubeoliforme

A

semelhante ao morbiliforme, porém de coloração rósea, com pápulas um pouco menores. Ex: rubéola (às vezes o exantema é tão claro que passa despercebido);

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16
Q

caracterize o exantema maculopapular urticariforme

A

erupção papuloeritematosa de contornos irregulares. Típica de reações medicamentosas (anti-inflamatórios, antibióticos), alergias, mononucleose e malária

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17
Q

Caracterize o exantema papulovesicular

A

Presença de pápulas e lesões elementares de conteúdo líquido (vesicular: lembra uma bolinha d’água). É comum a transformação de máculo-pápulas em vesículas, vesico-pustulosas, pústulas e crostas. Podendo ser localizado (herpes zoster e simples) ou generalizado (varicela, varíola, impetigo, estrófulo)

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18
Q

Quais são os exantemas papulovesiculares afebris?

A

herpes simples, estrófulo (nome complicado para uma doença muito comum na pediatria, que é alergia a picada de inseto), herpes zoster (cujo agente etiológico é o mesmo da varicela), impetigo, miliária (brotoeja, ficam bolinhas d’água), molusco contagioso (parecem verrugas na criança);

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19
Q

Quais são os exantemas papulovesiculares febris?

A

varicela (às vezes não dá febre), Coxsackie (também chamada de síndrome mão-pé-boca, pois há formação de vesículas na região de mãos, pés e boca)

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20
Q

Caracterize o exantema petequial ou purpúrico

A

Alterações vasculares com ou sem distúrbio de plaquetas e de coagulação. Pode estar associado a infecções graves como meningococcemia, septicemia bacteriana, febre purpúrica brasileira, febre maculosa. Presente também em outras infecções, como a dengue hemorrágica. São manifestações que não somem com a digitopressão.

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21
Q

Qual o tipo do exantema do sarampo?

A

Exantema maculopapular

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22
Q

Qual o período de incubação do sarampo?

A

7-18 dias (entrou em contato, até a manifestação dos sintomas e sinais clínicos)

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23
Q

Qual a duração do período de prodrômico do sarampo?

A

3-4 dias

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24
Q

Caracterize o período prodrômico do sarampo

A

(período que antecede a fase exantemática da doença, é aquele período em que há sintomas mais sistêmicos, que serão prévios à manifestação do quadro exantemático. Algo que é marcante no caso do sarampo é esse período prodrômico: lembrar que a via de transmissão do sarampo é uma via principalmente respiratória, entra em contato com o vírus, faz o período de incubação, e o vírus começa a inflamar a mucosa das vias aéreas superiores, criando uma secreção, fazendo com que

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25
Q

Caracterize o quadro clínico do sarampo

A

hiperemia conjuntival (conjuntivite), vê um olho congesto, uma rinorreia. O estado geral da criança não está bom: ela está prostrada (sarampo é uma doença que leva a comprometimento importante do estado geral), e lembrar do exantema morbiliforme, craniocaudal, e quando vai se resolvendo, a pele fica mais acastanhada

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26
Q

Quais são os fatores de risco de sarampo?

A

menores de 1 ano (quanto menor a criança, maiores as chances de a criança ter a doença), desnutridos, deficiência de vitamina A, imunossuprimidos (leucemia, HIV) – por isso que tem que vacinar a população, pensando nos imunossuprimidos que não podem tomar a vacina, uma vez que ela é atenuada

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27
Q

Quais são as complicações de sarampo?

A

encefalite aguda

pancefalite esclerosante aguda

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28
Q

Qual a principal preocupação com a rubéola?

A

síndrome da rubéola congênita, quando a mãe adquire rubéola no 1º trimestre da gestação, pois sabe-se que a chance de ela passar a doença ao feto é de quase cerca de 100%, e isso leva a grandes má formações IU. A necessidade de manter a vacinação da rubéola é prevenir que o vírus se dissemine, principalmente com o risco de afetar as gestantes.

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29
Q

Qual a duração do período de incuabção da rubéola?

A

14-21 dias

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30
Q

Como é o quadro clínico da rubéola?

A

Febre;

· Linfoadenopatia retro auricular/cervical (o vírus da rubéola tem um tropismo por tecidos linfoides: observa-se alguns gânglios infartados, gânglios de regiões de vias aéreas superiores, não são tão disseminadas essas cadeias ganglionares);

· Discreto exantema maculopapular no 2º dia (o exantema é mais rubeoliforme, é mais róseo, claro, às vezes passa despercebido, a mãe nem percebe que teve rubéola);
Exantema pode durar 5-10 dias e coincide com a ocorrência da febre (mas às vezes o indivíduo não é acometido por febre);

· Nos adultos, artralgias e mialgias (mas observa que é um quadro muito mais frustro em relação a manifestações clínicas);

· Erupção: rósea discreta;

· Início: face e pescoço;

· Progressão: craniocaudal;

· Generalizada: 24-48 horas;

· Desaparecem no 3º dia

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31
Q

Caracterize a síndrome da rubéola congênita

A

(grande comorbidade, levando principalmente à surdez, por isso que deve prevenir através da vacinação, para que a gestante não se contamine no 1º trimestre de gestação)

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32
Q

Caracterize a escarlatina

A

A escarlatina é uma doença causada por uma bactéria Streptococcus pyogenes beta-hemolítico do grupo A de Lancefield. É muito frequente no país, pois a via de contaminação do estreptococo está muito associada ao conglomerado de pessoas que moram juntas, água não potável, etc.

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33
Q

Qual aduração dos pródromos da escarlatina?

A

12-24 horas

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34
Q

Como a escarlatina é transmitida?

A

direto (via oral) ou indireto (objetos contaminados, ar, leite de vaca contaminado);

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35
Q

Qual a duração do período de incubação da escarlatina?

A

de 2 a 4 dias

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36
Q

Caracterize o quadro clínico da escarlatina

A

Contagioso até 24 horas pós início da antibioticoterapia;
Febre e malestar;
Exantema eritematoso;
Palidez peribucal, face estapeada ou face esbofeteada;
Língua em framboesa;
Erupção: eritematoso puntiforme, esbranquece à pressão;
Inicia-se no tronco e dobras cutâneas, descamação extensa, acometendo mãos e pés;
Palidez peribucal (sinal de Filatov) e linhas nas dobras de flexão (sinal de Pastia) e língua em “framboesa”, petéquias em palato;

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37
Q

Quais as principais complicações da escarlatina?

A

febre reumática e glomerulonefrite pós-estreptocócica

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38
Q

que faixa etária é predominate na escarlatina?

A

A faixa etária é do escolar, que tem as tonsilas palatinas bem desenvolvidas (não pensa em lactente);

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39
Q

qual o tratamento da escarlatina?

A

penicilina benzatina/ Amoxicilina

A azitromicina é uma alternativa

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40
Q

Quais são as manifestações clínicas do eritema infeccioso?

A

Cefaleia, coriza, febre baixa, faringite, malestar 7-10 dias antes;
Eritema sobre as bochechas como uma queimadura de sol;
Eritema desvanece após 2-4 dias;Após o quarto dia é substituído de um eritema macular para uma erupção morbiliforme;
Poliartropatia
Erupção: característica em 3 etapas:

1) Bochechas: avermelhadas e palidez perioral;
2) Erupção maculopapulosa em MMSS e MMII e finalmente tronco;

3) Estágio evanescente: exantema facial em forma de borboleta (“face esbofeteada”
face “esbofeteada”, exantema facial em asa de borboleta (faz diagnóstico diferencial com escarlatina)

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41
Q

qual a principal complicação do eritema infeccioso?

A

aplasia de medula

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42
Q

qual o quadro clínico do exantema súbito?

A

Acomete apenas lactentes (febre sem sinais localizatórios, até 4 dias com febre, febre abaixa e aparece o exantema, que começa mais em tronco e vai à periferia);

· Pródromos 3-4 dias;

· Febre 3-4 dias;

· Febre > 39ºC e calafrios;

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43
Q

qual o período de incubação da mononucleose?

A

Período de incubação: 10-50 dias;

44
Q

qual o quadro clínico da mononucleose?

A

· 1-2 semanas de fadiga/malestar;
· Coriza, faringite e aumento das amígdalas ou tonsilas;
· Dor de cabeça, febre, mialgias;
· Linfoadenopatia generalizada (vírus com muito tropismo por tecidos linfoides, produz infartamento ganglionar muito importante);
· Hepatoesplenomegalia;
· Petéquias;
· Exantema maculopapular (semelhante a um exantema petequial, que é sinal de gravidade);

45
Q

caracterize a erupção da mononucleose

A

Erupção: ocorre de 10 a 15% dos casos, exantema variável e inconstante morbiliforme, escarlatiniforme hemorrágico, urticariforme ou nodular (tem vários formatos). A forma mais frequente é semelhante à rubéola;

46
Q

qual a tríade da mononucleose?

A

Tríade: amigdalite membranosa (transudato, inflamação difusa, não é pus na região), linfoadenopatia (generalizada) e esplenomegalia em geral acompanhada de febre (em alguns casos, também pode ocorrer acometimento hepático, o grande marcador também é a mialgia que o paciente irá ter);

47
Q

que vírus causam as enteroviroses?

A

vírus ECHO ou Coxsackie A e B

48
Q

qual é o período prodrômico do ECHO 16?

A

ECHO 16: 3 a 4 dias com febre baixa;

49
Q

como é o período prodrômico do cosackie e outros ECHO?

A

Coxsackie e outros ECHO: febre, geralmente coincide com o exantema;

50
Q

como é a transmissão das enteroviroses?

A

Coxsackie e outros ECHO: febre, geralmente coincide com o exantema;

51
Q

caracterize a herpangina presente no enterovirus

A

Herpangina: enantema com papulovesículas branco acinzentadas com 1-2 mm de diâmetro (faz diagnóstico diferencial com difteria, que leva a uma formação pseudomembranosa da orofaringe);
Herpangina é caracterizada por febre, dor de garganta, cefaleia, anorexia e em alguns casos dor abdominal e vômitos. Após dois dias do início dos sintomas, surgem lesões ulceradas com halo eritematoso em palato mole e pilares amigdalianos.

52
Q

defina a doença de kawasaki

A

Doença autoimune, precedida por doença infectocontagiosa, aparece mais em orientais, desencadeando diversas complicações, sendo a principal delas um aneurisma de coronárias;
Vasculite multissistêmica Acomete vasos de médio calibre

53
Q

qual o período prodrômico da doença de kawasaki?

A

apresenta pródromos de 3-4 dias (febre há mais de 5 dias);

54
Q

caracterize o quadro clínico da doença de kawasaki

A

Edema, eritema, descamação nas extremidades;
· Conjuntivite bilateral (é hiperemia conjuntival, uveíte, diferente do que ocorre com o sarampo);
· Exantema polimorfo (há vesículas, máculas, pápulas, petéquias, equimoses, fissuras periorais);
· Adenopatia cervical (linfadenopatia retroauricular, cerca de 1 cm de diâmetro);
· Alterações nos lábios e na cavidade oral (edema, língua em framboesa);
· Artrite, dor abdominal;
· Edema duro de dedos das mãos e pés;

55
Q

que exames devem ser pedidos na doença de kawasaki?

A

Precisa colher hemograma, vê leucocitose com neutrofilia;

· Se pensa em Kawasaki, tem que pedir um ecocardiograma, a fim de procurar aneurisma de coronária;

56
Q

qual a conduta se há algum tipo de lesão no eco na doença de kawasaki?

A

Se vê algum tipo de lesão no eco, tem que entrar com Ig específica de maneira precoce e antiagregante plaquetário (AAS), a fim de impedir risco de trombose

57
Q

qual o período de incubação da varicela?

A

14 a 16 dias;

58
Q

qual é o perído prodrômico da varicela?

A

1 a 2 dias

59
Q

caracterize o período prodrômico da varicela?

A

febre, malestar, adinamia, cefaleia, hiporexia ou anorexia. Essas manifestações são mais em adultos e adolescentes. Em crianças, geralmente, não há;

60
Q

como se dá a transmissão da varicela?

A

direta por gotículas de muco ou salivar ou indireta através de objetos, recentemente contaminados por secreções do indivíduo infectado (precisa-se fazer um isolamento de contato e um isolamento respiratório, não libera a criança para a escola, pede para mantê-la em casa, senão ela transmite às crianças ao seu redor);

61
Q

explique a relação das lesões da varicela e seu contágio

A

desde o 1º dia até que todas vesículas tenham secado (1 semana) (também pode ser de 24 a 48 horas antes do aparecimento da primeira lesão; enquanto todas as lesões estiverem na fase aguda, a criança ainda está transmitindo a varicela para outra criança em casos de mácula/pápula/vesícula – todas as lesões devem estar secas/em crosta para que a criança não transmita mais a lesão)

62
Q

qual o diagnóstico diferencial de varicela?

A

Diagnóstico diferencial com estrófulo (mas aqui não há dimorfismo de lesões)

63
Q

quais são ac omplicações de varicela de acordo com a idade?

A

gestação < 20 semanas (1 a 2%), menores de um ano (celulite: abscesso), adolescentes e adultos (pneumonia 5-10x maior, encefalite 7x maior, letalidade 25x maior);

64
Q

defina o herpes zoster

A

Vírus latente da varicela em gânglios da base, aparecendo em casos de imunossupressão;

65
Q

qual o período de incubação do herpes zoster?

A

12 a 15 dias;

66
Q

qual a infectividade do herpes zoster?

A

desde o 1º dia até que todas vesículas tenham secado (1 semana)

67
Q

defina impetigo

A

Infecção bacteriana da pele, comum em crianças, causada pelos germes estafilococos e estreptococos

68
Q

qual o peíodo de incubação da meningococcemia?

A

1 a 10 dias;

69
Q

qual o período de incubação e manifestações da meningococcemia?

A

24 horas com febre, vômitos;

70
Q

qual o quadro clínico de meningococcemia?

A

Erupção maculopapulosa podendo tornar-se petequial e purpúrica, às vezes desaparecendo antes que o doente seja examinado pela 1ª vez;

71
Q

qual a progressão da meningococcemia?

A

inicia-se com uma infecção assintomática que se instala na faringe, onde o meningococo se multiplica, em seguida os germes atingem a corrente sanguínea e podem causar uma infecção localizada (meningite) ou disseminada (meningococcemia);

72
Q

Por que não dá antiagregante plaquetário em doenças exantemáticas, como a varicela?

A

Porque pode induzir um quadro hemorrágico

73
Q

quando oferecer a profilaxia pós-exposição?

A

Imunoglobulina humana antivaricela-zóster
Vacinação de bloqueio: até cinco dias após o contato
Até 96 horas (4 dias) após o contato

74
Q

qual Agente etiológico da doença mão-pé-boca?

A

Coxsackie A16 Transmissão ocorre pela via fecal/ora

75
Q

qual o quadro clínico da doença mão-pé-boca?

A
Doença pápulo-vesicular
Lesões vesiculosas e ulcerosas
na cavidade oral
Papulovesiculares nas mãos e pés
Febre baixa ou ausência de febre
76
Q

qual o quadro clínico da doença mão-pé-boca?

A

Complicações
Miocardite
Infecção secundária das
lesões de pele e mucosas

77
Q

qual Agente etiológico do Eritema Infeccioso? Como se dá a transmissão e ual o perído de incubação?

A

Agente etiológico Parvovírus B19
Após o contato com secreções nasofaríngeas
Incubação varia de 4 a 14 dias

78
Q

como é dividido o Quadro Clínico do Eritema Infeccioso?

A

Primeira fase
Segunda fase
Terceira fase

79
Q

caracterize a Primeira fase do Quadro Clínico do Eritema Infeccioso

A

Eritema malar bilateral - “face

esbofeteada”

80
Q

caracterize a Segunda fase do Quadro Clínico do Eritema Infeccioso

A

Exantema se dissemina para tronco e extremidades proximais

Aspecto rendilhado

81
Q

caracterize a Terceira fase do Quadro Clínico do Eritema Infeccioso

A

Dura de uma a três semanas
Pode ocorrer recidiva do exantema
caso a criança fique sob estresse,
sol, calor ou exercício físico.

82
Q

quais são as Complicações do Eritema Infeccioso?

A

Crise aplásica transitória

83
Q

qual Agente etiológico do Exantema súbito?

A

Agente etiológico Herpesvírus humano 6 (mais comum) ou 7

84
Q

qual o Quadro Clínico do Exantema súbito?

A

Fase prodrômica ou febril

Fase exantemática

85
Q

caracterize a Fase prodrômica ou febril do Quadro Clínico do Exantema súbito

A

Febre que desaparece subitamente em 3 a 5 dias

86
Q

caracterize a Fase exantemática do Quadro Clínico do Exantema súbito

A

O exantema se inicia no tronco
e pescoço algumas horas após
o desaparecimento da febre

87
Q

quais as Complicações do Exantema súbito?

A

A principal complicação é a crise convulsiva febril

88
Q

qual é o Agente etiológico da Mononucleose Infecciosa?

A

Causada pelo Epstein-barr vírus (EBV) A

89
Q

como se dá o diagnóstico de Mononucleose Infecciosa?

A

Clínico
Sorologia, IgM e IgG
Leucocitose com aumentode linfócitos atípicos (de
20-40% destes).

90
Q

quais são os diagnósticos diferenciais de Mononucleose Infecciosa?

A

Citomegalovirose e a Toxoplasmose D

91
Q

quais são as complicações de Mononucleose Infecciosa?

A

Ruptura esplênica
Anemia hemolítica,
icterícia, encefalite C

92
Q

qual é o Agente etiológico da Escarlatina?

A

Streptococcus pyogenes ou estreptococo beta-hemolítico do grupo A

93
Q

como é dividido o quadro clínico da escarlatina?

A

Fase prodrômica

Fase exantemática

94
Q

caracterize a Fase prodrômica do Quadro Clínico do Escarlatina

A

Fase prodrômica Odinofagia e febre na

ausência de tosse.

95
Q

caracterize a Fase exantemática do Quadro Clínico do Escarlatina

A

A pele adquire um aspecto áspero, como uma lixa
Surge de 24 a 48 horas após o início das manifestações
Mais intenso nas regiões de dobras
Palidez perioral
Língua em morango branco
Fim da fase exantemática

96
Q

qual sinal da escarlatina é Mais intenso nas regiões de dobras?

A

Mais intenso nas regiões de dobras

Sinal de Pastia

97
Q

caracterize o Sinal de Filatov

A

Palidez perioral

98
Q

quais os sinais presentes na língua na escarlatina?

A

Língua em morango branco

Língua em morango vermelho

99
Q

o que marca o Fim da fase exantemática na escarlatina?

A

Descamação laminar

100
Q

como se dá o diagnóstico da escarlatina?

A

Clínico
Pode ser realizada a pesquisa de Streptococcus pyogenes
Swab de nasofaringe com cultura (padrão-ouro)
Teste rápido (strep test)
Testes sorológicos

101
Q

como realizar o diagnóstico de doença de kawasaki?

A

Critérios clínicos necessários cinco de seis

102
Q

quais são os critério clínicos da doença de kawasaki?

A

Critério
obrigatório: Febre: presente há pelo menos 5 dias
Congestão ocular: conjuntivite bilateral sem exsudato
Linfadenopatia cervical: geralmente unilateral e com
diâmetro maior que 1,5 cm
Alterações em lábios e cavidade oral
Exantema polimórfico
Alterações das extremidades

103
Q

qual a principal Complicação da doença de kawasaki?

A

Aneurisma de coronárias

104
Q

quais os Diagnósticos diferenciais da doença de kawasaki?

A

Covid-19 - Síndrome inflamatória multissistêmica
Crianças e adolescentes de 0 a 19 anos com febre ≥ 3 dias E dois dos seguintes:
Exantema ou conjuntivite não purulenta bilateral ou sinais de inflamação muco-cutânea (orais, mãos ou pés)
Hipotensão ou choque
Disfunção miocárdica
Coagulopatia
Problemas gastrointestinais agudos
Marcadores elevados de inflamação
Evidência de COVID-19
Nenhuma outra causa

105
Q

qual o Tratamento da doença de kawasaki?

A

Ácido acetilsalicílico e imunoglobulina

A imunoglobulina é realizada até o 10.º dia do início da doença