NCS Flashcards

1
Q

Qual folheto embrionário dá origem ao SN?

A

Ectoderma

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2
Q

O que ocorre com o ectoderma a partir do 15º dia de vida embrionária?

A

O Ectoderma sofre um espessamento, dando origem a placa neural

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3
Q

O que ocorre com a placa neural com a aproximação das pregas neurais?

A

A placa neural se aprofunda formando o sulco neural

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4
Q

O que se forma após o aprofundamento sulco neural?

A

A goteira neural. Entre a goteira neural e o ectoderma, há a formação das cristas neurais

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5
Q

A goteira neural se fecha formando o ……..

A

Tubo neural

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6
Q

O tubo neural dá origem ao…

A

SNC

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7
Q

As cristas neurais dão origem ao

A

SNP e meninges

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8
Q

A partir da 3º semana de vida embrionária, o que ocorre com o tubo neural?

A

O tubo neural – que é cilíndrico – sofre dilatações que irão formar 3 vesículas primárias: prosencéfalo, mesencéfalo, rombencéfalo.

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9
Q

O prosencéfalo se dilata dando origem a

A

Telencéfalo (Hemisférios Cerebrais) e Diencéfalo (tálamo, hipotálamo, subtálamo, epitálamo)

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10
Q

Rombencéfalo se dilata dando origem a

A

Metencéfalo (Ponte e cerebelo) e Mielencéfalo (Bulbo)

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11
Q

A medula espinhal estende-se do ____ até a vértebra ___

A

Bulbo; L2

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12
Q

Quais as estruturas do SNC?

A

Encéfalo (proteg. p/ calota craniana) e Medula espinhal (proteg. p/ coluna vert).

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13
Q

O que são nervos periféricos?

A

Estruturas de tecido nervoso formadas por fibras nervosas (axônios) que irão partir do encéfalo (nervos cranianos) e da medula espinal (nervos espinais)

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14
Q

Qual a utilidade dos nervos periféricos?

A

Inervar músculos, pele, glândulas, ossos (conduzindo estímulos motores(eferentes) qndo o alvo é motor e trazer ao encéfalo e medula espinhal estímulos sensitivos (aferentes)

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15
Q

Como é formado o nervo espinal

A

A partir da anastomose das raízes ventral e dorsal da medula espinal

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16
Q

Conceitue o disco vertebral

A

Disco de encaixe entre duas vértebras

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17
Q

Qual a divisão anatômica do Sistema Nervoso?

A

Anatomicamente, o Sistema Nervoso é dividido em:
SNC (encéfalo e medula) e SNP (nervos, gânglios e terminações nervosas)

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18
Q

V OU F
• Nem todos os nervos emergem em pares

A

Falso.
Todos os nervos emergem em pares

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19
Q

V OU F
Nervos são fibras nervosas (axônios) agrupadas em feixes que irão fazer a comunicação entre o SNC e todas as partes do corpo, conduzindo estímulos aferentes e eferentes.

A

Verdadeiro

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20
Q

V OU F
os nervos cranianos atuam somente na região de cabeça e pescoço

A

Falso

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21
Q

V OU F
Os nervos cranianos são classificados em sensitivos (aferente), motores (eferente) ou mistos

A

Verdadeiro

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22
Q

V OU F
Todos os nervos que emergem da medula espinal são mistos:

A

Verdadeiro
Os nervos espinais se formam por meio da anastomose da raiz ventral (motora) e da raiz dorsal (sensitiva) da medula espinal

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23
Q

Qual a divisão funcional do sistema nervoso?

A

Sistema nervoso somático e sistema nervoso Visceral

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24
Q

Conceitue ganglios

A

Conjunto de corpos celulares de neurônios fora do SNC

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25
Q

Conceitue nucleos

A

Conjunto de corpos de neurônios dentro do SNC

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26
Q

V ou F
Fibras nervosas fora do SNC se organizam em nervos e dentro do SNC se organizam em fascículos

A

Verdadeiro

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27
Q

O SNP é composto por vias ______ e _______

A

aferentes (sensitivas) e eferentes (motoras)

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28
Q

Determine o fluxo de informação pelo sistema nervoso: Resposta/Sinal de Entrada/Estímulo/Órgão Efetor/Sinal de Saída/Centro Integrador/Receptor sensorial

A

Estímulo&raquo_space;» Receptor sensorial&raquo_space;» Sinal de Entrada&raquo_space;» Centro Integrador&raquo_space;» Sinal de Saída&raquo_space;» Órgão efetor&raquo_space;» Resposta

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29
Q

Caracterize o sistema endócrino

A

O sistema endócrino é um sistema integrador, ou seja processa as informações do nosso corpo e do meio que nos cerca, gerando respostas para as células-alvo, por meio dos hormônios.

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30
Q

O que o sistema endócrino garante?

A
  • Reprodução
  • Crescimento e desenvolvimento
  • Homeostase
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31
Q

Qual o papel dos hormônios?

A

De maneira geral, garantir um fluxo informacional entre as células

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32
Q

Definição de hormônio

A

• Clássico: Substância química produzida por um tecido especializado (glândula endócrina: tireoide, suprarrenal, pâncreas, etc..) secretado para a circulação sistêmica para atingir os tecidos-alvo.
• Versão atualizada: Substância química, não nutriente, capaz de conduzir informação entre uma ou mais células.

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33
Q

Caracterize a sinalização parácrina

A

a célula secretora libera a molécula-sinal para células vizinhas do tecido do qual ela faz parte.

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34
Q

Caracterize a sinalização endócrina

A

a glândula libera a molécula-sinal na corrente sanguínea para que ele atinja a célula-alvo

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35
Q

Caracterize a sinalização sináptica

A

um neurônio libera um neurotransmissor na célula-alvo

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36
Q

Caracterize a sinalização justácrina (dependente de contato)

A

a molécula-sinal está presa à membrana da célula secretora e para haver a ativação do receptor da célula-alvo, esta precisa ter um contato íntimo com aquela.

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37
Q

Caracterize a sinalização intrácrina

A

o mediador químico age dentro da própria célula na qual foi produzido (O hormônio T4 entra na célula e é convertido em T3 age sobre um receptor dentro da própria célula

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38
Q

Caracterize o Sistema Nervoso Visceral

A

O sistema nervoso visceral é uma das divisões funcionais do sistema nervoso. Ele inerva o músculo liso, o cardíaco e as glândulas, conduzindo estímulos eferentes e aferentes entre essas partes do corpo e o SNC. Vale lembrar que ele é um sistema involuntário, regulando funções que não estão sob o nosso controle consciente, como:
- contração ou relaxamento da musculatura lisa (respiração, motilidade gastrointestinal, circulação)
- Contração e frequência cardíaca
- Secreção glandulares exógenas
- Metabolismo energético

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39
Q

Como é divisão do sistema nervoso visceral?

A

Vias aferentes e eferentes, sendo que as vias eferentes formam o Sistema Nervoso Autônomo: subdividido em simpático e parassimpático

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40
Q

Quais as características anatômicas comuns aos neurônios motores simpáticos e parassimpáticos?

A

Ambos possuem o neurônio pré-ganglionar dentro do SNC e um neurônio pós-ganglionar dentro de um gânglio autônomo

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41
Q

Qual a atuação da divisão simpática no corpo?

A
  • Aumento da frequência e força de contração cardíaca;
  • Vasoconstrição de arteríolas e veias;
  • Broncodilatação;
  • Dilatação das pupilas;
  • A digestão e outras funções orgânicas tornam-se temporariamente diminuídas;
  • Saliva viscosa/espessa;
  • Secreção das glândulas sudoríparas.
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42
Q

Qual a atuação da divisão parassimpática no corpo?

A
  • Diminuição da frequência e força de contração cardíaca
  • Bronquioconstricção
  • Contração das pupilas
  • Aumento do peristaltismo gastrointestinal
  • Liberação de catecolaminas pela medula adrenal diminuída
  • Atividade simpática diminuída: dilatação dos vasos sanguíneos
  • saliva aquosa
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43
Q

Qual o local de origem do simpático no SNC?

A

Os corpos celulares dos neurônios simpáticos estão na região toracolombar da medula espinhal. Seus axonios emergem para fazer sinapse no gânglio simpático

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44
Q

Qual a localização dos gânglios simpáticos?

A

Os gânglios simpáticos situam-se próximo ao SNC

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45
Q

Os neurônios pré-ganglionares simpáticos são curtos ou longos?

A

Curtos

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46
Q

Os neurônios pós-ganglionares simpáticos são curtos ou longos?

A

Longos

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47
Q

Qual o local de origem do parassimpático no SNC?

A

Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares parassimpáticos estão na região do tronco encefálico e na porção sacral da medula espinhal. Seus axonios emergem desses locais para fazer sinapse no gânglio parassimpático

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48
Q

Qual a localização dos gânglios parassimpáticos?

A

Os gânglios parassimpáticos situam-se próximos ou dentro dos órgãos-alvo

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49
Q

Os neurônios pré-ganglionares parassimpáticos são curtos ou longos?

A

Longos

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50
Q

Os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos são curtos ou longos?

A

Curtos

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51
Q

V OU F
As vias simpáticas utilizam apenas noradrenalina

A

Falso. A sinapse no gânglio autonômico simpático ocorre por meio da liberação de acetilcolina pelo neurônio pré-ganglionar em um receptor colinérgico nicotínico. A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos liberam noradrenalina nos receptores adrenérgicos do tecido-alvo

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52
Q

V ou F

As vias parassimpáticas utilizam acetilcolina e noradrenalina

A

Falso. O neurônio pré-ganglionar parassimpático secreta acetilcolina no receptor colinérgico nicotínico e o neurônio pós-ganglionar parassimpático libera acetilcolina num receptor colinérgico muscarínico do tecido alvo

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53
Q

Onde estão localizados os neurônios pós-ganglionares simpáticos?

A

Nos gânglios pré-vertebrais e paravertebrais

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54
Q

Onde estão os gânglios paravertebrais e o que eles formam?

A

estão localizados na lateral das vértebras e se unem por meio dos ramos interganglionares, formando o tronco simpático direito e esquerdo

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55
Q

Onde os gânglios pré-vertebrais estão localizados

A

Os gânglios pré-vertebrais estão localizados anteriormente às vertebras

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56
Q

O que são ramos comunicantes?

A

são comunicações macroscópicas que conectam os nervos espinais ao tronco simpático.

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57
Q

O que compõem os nervos esplâncnicos?

A

fibras pré-ganglionares simpáticas e fibras aferentes viscerais

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58
Q

Conceitue a homeostase

A

Propriedade autorregulatória de manutenção da constância em todo o corpo: organelas, células, fluidos, órgãos, sistemas

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59
Q

As adaptações do organismo para a manutenção da homeostase são ad eternum?

A

Não. Todos os seres vivos possuem limites de resistência contra as variações do meio interno e externo

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60
Q

V ou F
É na zona de resistência que os mecanismos de regulação da homeostase atuam

A

Verdadeiro

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61
Q

V ou F
A regulação da homeostase ocorre somente por mecanismos fisiológicos

A

Falso. Há também mecanismos comportamentais de regulação da homeostase (fome, sede, sair de um local de estresse)

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62
Q

Conceitue a retroalimentação negativa

A

A R.N é um mecanismo do qual o corpo dispõe para manter a homeostase. Quando algum parâmetro das mais variadas partes do corpo mudam(Ex: aumento/diminuição da T, glicose, CO2, O2, Ph) a retroalimentação negativa age em oposição a esses estímulos, trazendo o valor desses parâmetros para suas faixas normais, garantindo, assim, a homeostase. É um estímulo contrário àquele que rompeu com a constância do parâmetro em questão.

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63
Q

Dê um exemplo de retroalimentação negativa

A

Quando a T do seu corpo aumenta (exercício físico, febre, insolação, por ex) o mecanismo de retroalimentação negativa atua trazendo esse valor para baixo para 37°. Termorreceptores localizados na periferia do corpo e do cérebro detectam a variação de temperatura e a levam para o centro de regulação de temperatura (no hipotálamo). O hipotálamo, por sua vez, processa a informação e envia sinais de saída através de neurônios simpáticos colinérgicos para as glândulas sudoríparas e para os vasos sanguíneos cutâneos. As glândulas liberam suor e os vasos da pele dilatam.

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64
Q

V ou F
Circuitos homeostáticos envolvem pelo menos dois ciclos de retroalimentação negativa

A

Verdadeiro. Um ciclo é ativado quando um parâmetro sobe para um valor acima do normal e é projetado para trazê-lo de volta para baixo. O outro é ativado quando um parâmetro desce para um valor abaixo do normal e é projetado para trazê-lo de volta para cima

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65
Q

Quais os 6 processos necessários para o abastecimento do corpo de carboidratos, lipídeos, proteínas, sais, água, vitaminas?

A
  • Movimento do bolo alimentar pelo trato gastrointestinal (peristaltismo)
  • Secreção de substâncias digestivas (no lúmen ou lec)
  • Digestão dos alimentos ( quebra química e mecânica)
  • Absorção das substâncias para o sangue
  • Circulação para levar as substâncias para as células
  • Controle neuroendócrino de todas essas funções
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66
Q

V ou F
Estômago vazio tem alta produção de HCl

A

Falso. O HCl atua auxiliando o processo de digestão de alguns alimentos. Numa situação de estômago vazio, a produção de HCl é basal. Porém, quando sentimos fome ou o cheiro de uma deliciosa comida, o estômago é estimulado a produzir mais HCl por comando do SN, pois este entende que o alimento será deglutido

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67
Q

V ou F

A diabetes é uma doença causada por um defeito na retroalimentação negativa envolvendo o hormônio insulina

A

Verdadeiro. Quando comemos algo, os níveis de glicose no sangue aumentam. Com o mecanismo de retroalimentação negativa, a insulina age estimulando a entrada de glicose nas células musculares e adiposas - para ser usada como combustível - e no fígado (na forma de glicogênio, para reserva energética). Dessa forma, há a diminuição da glicemia para valores normais. A diabetes ocorre quando as células beta-pancreáticas não produzem insulina, quando os tecidos do corpo param de responder à insulina ou os dois. Assim, os níveis de glicose no sangue permanecem altos por um longo período após a refeição.

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68
Q

V ou F
A retroalimentação negativa atua mantendo os níveis normais de algum parâmetro e mantê-lo estável a longo prazo

A

Verdadeiro

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69
Q

Qual a principal característica da retroalimentação positiva?

A

Os ciclos de retroalimentação positiva atuam ampliando o sinal inicial. Ele ocorre quando é necessário em processos que precisam ser impulsionados para se completar. Tempo curto

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70
Q

Cite um exemplo de retroalimentação positiva

A

Trabalho de parto.

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71
Q

Conceitue o quimo

A

Mistura pastosa de alimento e secreções no sistema digestório é chamada de quimo

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72
Q

Descreva a histologia geral do trato gastrointestinal

A

O trato gastrointestinal é um longo tubo formado por camadas musculares lisas alinhadas com um epitélio secretador e transportador

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73
Q

Conceitue o peristaltismo

A

O peristaltismo do trato G.I diz respeito a motilidade desencadeada por esse sistema com o intuito de misturar e mover o bolo alimentar ao longo do trato. Isso ocorre por meio de contrações musculares.

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74
Q

Os produtos da digestão são absorvidos por qual tipo de tecido do trato G.I?

A

São absorvidos através epitélio do trato gastrointestinal e passam para o líquido intersticial. Do LEC, vão para o sangue ou para linfa para serem distribuídos por todo o corpo.

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75
Q

V ou F
A digestão inicia-se na boca

A

Verdadeiro. Consideramos como digestão a quebra mecânica e química dos alimentos. O início da digestão ocorre na boca com a mastigação e a secreção pelas glândulas salivares (sublinguais, submandibulares e parótidas)

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76
Q

Quais são as 4 paredes do trato gastrointestinal

A

De maneira geral, a parede do estômago e do intestino são similares, com algumas variações. São elas: Mucosa (interna, virada para o lúmen), Submucosa, Muscular Externa( camadas de músculo liso) e Serosa (tecido conectivo)

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77
Q

A maior parte da digestão ocorre no___________________

A

Intestino delgado

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78
Q

A digestão termina no_________

A

Intestino delgado

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79
Q

Para que serve o transporte através da membrana da células? Cite exemplos

A

O transporte através da membrana é essencial para regulação de diversos processos fisiológicos e para a manutenção da homeostase. A passagem dos nutrientes dos alimentos, de água o transporte de O2 e CO2, a passagem de hormônios, transporte de íons fundamentais para a condução do impulso nervoso

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80
Q

O transporte através da membrana está intrinsecamente ligado a?

A

A sua permeabilidade seletiva, garantida pela suas características físico-químicas

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81
Q

Sabe-se que que a bicamada das membranas celulares são lipidicas. Dessa forma, moléculas que conseguem atravessar livremente a membrana normalmente são ______________. As que necessitam de proteínas para atravessar a membrana normalmente são____________

A

Pequenas e hidrofóbicas (apolares) / Grandes e hidrofílicas (polares) ou íons

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82
Q

Conceitue gradiente de concentração

A

É a diferença de concentração de determinada substância entre dois meios

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83
Q

Conceitue transporte passivo

A

É um tipo de transporte através da membrana que é a favor do gradiente de concentração, ou seja, ele ocorre de um meio de maior concentração para um meio de menor concentração

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84
Q

Conceitue difusão simples

A

É um tipo de transporte passivo no qual os elementos atravessam diretamente a bicamada lipídica

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85
Q

Conceitue difusão facilitada

A

É um tipo de transporte passivo no qual os elementos atravessam a bicamada lipídica através de proteínas que podem ser canal ou carregadoras (permeases)

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86
Q

Para que servem as proteínas de canal?

A

Para transportar íons

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87
Q

Para que servem as proteínas carregadoras/permeases?

A

Para transportar moléculas grandes e hidrofílicas como a glicose

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88
Q

Proteínas de canal realizam difusão facilitada para o transporte de íons. Quando a célula está em repouso, normalmente elas se encontram fechadas e se abrem em resposta a algum estímulo. Quais são estes estímulos?

A

Canais controlado por voltagem, ligantes químicos e mecânicos

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89
Q

V ou F
As proteínas de canal são diferentes entre os íons, pois transportam especifica e exclusivamente cada um deles

A

Verdadeiro

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90
Q

Como uma proteína canal seleciona o íon que será exclusivamente transportado?

A
  1. Pela carga (AA de carga contrária ao íon se voltam para o filtro de seletividade, atraindo). 2. Pelo tamanho do íon. Os íons só serão selecionados se conseguirem estabelecer ligações efetivas com os oxigênio-carbonila do filtro de seletividade, e isso depende do tamanho de cada íon
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91
Q

Verdadeiro ou Falso
As proteínas carregadoras ou permeases funcionam como portões igual às canais?

A

Falso. As permeases possuem um sítio de encaixe para a molécula a ser transportada. Ao se encaixar no sítio, a proteína se deforma para jogar a molécula para o outro lado.

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92
Q

V ou F. No gráfico velocidade de transporte x concentração da molécula transportada numa difusão facilitada, a reta é crescente

A

Falso. Isso só ocorre na difusão simples. Na DF, a velocidade cresce até a saturação total de todas as proteínas, após isso o gráfico atinge um platô

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93
Q

Defina uniporte, simporte e antiporte

A

Uniporte é o transporte de uma única molécula em um único sentindo. Simporte é um co-transporte de duas moléculas em um único sentido. Antiporte é contra-transporte de duas moléculas em sentidos contrários

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94
Q

Defina transporte ativo

A

É um tipo de transporte que ocorre contra o gradiente de concentração de determinada substância. De um meio de menor concentração para um meio de maior concentração. Esse processo requer gasto de energia, que pode ser ATP, GTP, NAD, FAD, luz… Um exemplo de transporte ativo secundário é o simporte sódio/glicose que ocorrem no intestino e nos túbulos renais, envolvendo as proteínas SGLT-1 e SGLT-2

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95
Q

Defina osmose

A

Osmose é a passagem de água de um meio menos concentrado em SOLUTO para um meio mais concentrado em SOLUTO. É um transporte passivo pois estamos analisando a água em relação a ela mesma.

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96
Q

V ou F
Sistema nervoso simpático: conjunto dos neurônios que modulam as atividades dos diferentes órgãos e tecidos mediante as situações de estresse

A

Verdadeiro

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97
Q

V ou F
Sistema nervoso parassimpático: conjunto dos neurônios que modulam as atividades dos diferentes órgãos e tecidos mediante as situações de estresse

A

Falso. Os neurônios do parassimpático modulam a atividade dos diferentes órgãos e tecidos mediante situações de repouso

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98
Q

neurônios cujos corpos celulares estão presentes no sistema nervoso central e seus axônios se projetam para um gânglio autonômico localizado no sistema nervoso periférico são chamados de

A

Neurônios pré-ganglionares

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99
Q

neurônios cujos corpos celulares estão presentes em gânglios autonômicos no sistema nervoso periférico e os axônios estão presentes em nervos do sistema nervoso periférico são chamados de

A

Neurônios pós-ganglionares

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100
Q

Qual o local onde o axônio do neurônio pré-ganglionar encontra o corpo celular do neurônio pós-ganglionar para realizar a sinapse?

A

nos gânglios autonômicos

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101
Q

As vias parassimpáticas que tem origem na região sacral da medula espinhal controlam as atividades de quais órgãos?

A

Órgãos pélvicos

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102
Q

a maior parte dos neurônios parassimpáticos tem origem no tronco encefálico, por este motivo os axônios destes neurônios deixam o sistema nervoso central por meio do que?

A

por meio dos pares de nervos cranianos.

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103
Q

V ou F
75% das fibras nervosas parassimpáticas partem através do nervo vago( nervo craniano X)

A

Verdadeiro

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104
Q

Quais os dois neurotransmissores do sistema nervoso autônomo liberados por neurônios adrenérgicos e colinérgicos?

A

Acetilcolina e Noradrenalina

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105
Q

Sabemos que os neurônios pré-ganglionares simpáticos liberam acetilcolina em receptores colinérgicos nicotínicos e que a maior parte dos neurônios pós-ganglionares simpáticos liberam noradrenalina nos receptores adrenérgicos; porém há exceções. Quais seriam elas?

A

Os neurônios simpáticos que inervam as glândulas sudoríparas e os vasos sanguíneos cutâneos são colinérgicos, liberando acetilcolina no receptor que irá causar secreção de suor e vasodilatação

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106
Q

Órgãos vitais como o coração precisam ser protegidos. Ele situa-se na dentro da caixa torácica e relaciona-se com algumas estruturas, quais são elas?

A

O coração se relaciona lateralmente com os pulmões, anteriormente com o esterno e as cartilagens costais e inferiormente com o diafragma

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107
Q

A relação do coração com outras estruturas próximas a ele na caixa torácica trás para ele o que chamamos de faces. Quais seriam elas:

A

Face esternocostal (anterior), faces pulmonares (laterais), face diafragmática (inferior)

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108
Q

Conceitue mediastino

A

O mediastino é uma cavidade do tórax localizada entre os dois pulmões. Qualquer estrutura - como o coração - que se localize ou passe entre os dois pulmões está no mediastino

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109
Q

V ou F
O ápice do coração está localizado superiormente

A

Falso. A base e o ápice do coração estão em posições invertidas pois é um órgão cônico e sua “ponta” (que seria o ápice) está voltada para baixo

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110
Q

Qual a posição do ápice e da base cardíaca?

A

O ápice cardíaco é voltado inferiormente (para baixo), lateralmente para esquerda e anteriormente (para frente). A base cardíaca é voltada superiormente (para cima) centralmente e posteriormente (para trás)

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111
Q

Por qual localização do coração os vasos sanguíneos se conectam e quais são esses vasos?

A

Os vasos sanguíneos fazem conexão com o coração em sua base e são eles: Aorta, Artéria tronco pulmonar (que se dividem em artéria pulmonar esquerda e direita), veias cava superior e inferior e veias pulmonares direitas e esquerdas

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112
Q

O sangue que vem dos tecidos chega nos _______, a partir das __________; O sangue que sai do coração é bombeado dos __________ para as ______________ (Artérias/Veias/Átrios/Ventrículos)

A

átrios/veias/ventrículos/artérias

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113
Q

Os átrios e os ventrículos se relacionam com quais vasos sanguíneos?

A
  • Átrios se relacionam com as veias; - Ventrículos se relacionam com as artérias.
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114
Q

Do ventrículo direito sai qual vaso sanguíneo? E do esquerdo?

A
  • Do ventrículo direito sai a artéria troncopulmonar, que se dividem em artéria pulmonar esquerda e artéria pulmonar direita, levando o sangue venoso para a oxigenação nos pulmões; - Do ventrículo esquerdo sai a artéria aorta, que se divide em aorta ascendente, arco da aorta (passa por cima do coração) e aorta descendente (passa por trás do coração), levando o sangue oxigenado para os tecidos
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115
Q

Quais vasos sanguíneos desembocam no átrio direito e no esquerdo?

A
  • Na porção superior do átrio direito desemboca a veia cava superior, já na porção inferior desemboca a veia cava inferior. Ambas trazem o sangue venoso do corpo para o coração; - No átrio esquerdo desembocam dois pares de veias, duas veias pulmonares esquerdas e duas veias pulmonares direitas. Ambas trazem o sangue oxigenado dos pulmões para o coração
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116
Q

Todos os órgãos do nosso corpo são revestidos por membranas, que os protegem e o no coração não é diferente. Quais membranas revestem o coração?

A
  • Exteriormente o coração é revestido por um saco chamado de pericárdio. Interiormente é revestido pelo endocárdio
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117
Q

Conceitue enzimas

A

Enzimas são proteínas catalíticas biológicas de alta especificidade.
- Por serem catalisadores, aceleram com bastante eficiência as reações químicas, que sem elas levariam anos para acontecer. As enzimas diminuem a energia de ativação necessária para a reação iniciar e, assim, as reações orgânicas aceleram;
- Para cada enzima, há um substrato específico que se liga ao sítio ativo dela em um modelo de chave-fechadura.

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118
Q

Conceitue substrato e produto por uma abordagem enzimática

A

O substrato é a substância que sofre transformação e o produto é o resultado da transformação do substrato

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119
Q

Se uma apoenzima ou apoproteina - que representam a parte proteica - se linhas a outros substâncias para efetivação de sua função, temos uma enzima conjugada. Dê exemplos

A

Se a substância que se liga a apoenzima é um íon inorgânico, temos um cofator(se for ligação covalente temos uma holoenzima). Se for uma molécula orgânica, temos uma coenzima - derivada de vitaminas.

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120
Q

Quais são os fatores que alteram a velocidade das reações enzimáticas?

A

Ph, temperatura, concentração do substrato, concentração das enzimas, presença de inibidores

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121
Q

Qual a definição de Volume Diastólico Final (VDF)?

A

É o volume de sangue que preenche o ventrículo no final da diástole, imediatamente antes da sístole.

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122
Q

Qual a definição de Volume Sistólico Final (VSF)?

A

É o volume de sangue residual que permanece no ventrículo após a sístole

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123
Q

Qual a definição de Volume Sistólico (VS)?

A

Também conhecido como Débito Sistólico(DS), o Volume Sistólico é o volume de sangue ejetado nas artérias em uma sístole/contração

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124
Q

Qual a definição de Fração de Ejeção (FE)

A

É um conceito que mede a eficiência cardíaca na propulsão do sangue. É o volume de sangue ejetado em uma sístole em relação ao total de sangue contido no coração. É a quantidade de sangue que eu ejeto pela quantidade de sangue que eu recebi por meio do retorno venoso. FE = VS/VDF

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125
Q

VS =

A

VS = VDF-VSF

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126
Q

Defina Retorno Venoso

A

Quantidade de sangue que chega ao coração pelas veias cavas

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127
Q

Quem determina o retorno venoso?

A

A Pressão Venosa Central. É ela que vai determinar o deltaP entre as veias e o átrio direito. É esse deltaP que determina o fluxo sanguíneo para o coração

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128
Q

V ou F
a pré-carga é a tensão passiva que os cardiomiócitos sofrem ao se distenderem porque o ventrículo se encheu de sangue

A

Verdadeiro

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129
Q

Defina Pós-Carga

A

A Pós-Carga é uma medida de tensão ATIVA que os cardiomiócitos precisam desenvolver, a partir da contração, para abrir as valvas semilunares e ejetar o sangue nas artérias.

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130
Q

Quais são os fatores determinantes da pós-carga quando pensamos em circulação sistêmica?

A

Pressão arterial e resistência vascular periférica e, mais diretamente, a pressão na aorta imediatamente antes da sístole ventricular. Para ejetar o sangue durante a sístole, o ventrículo esquerdo precisa desenvolver uma pressão que supere a pressão diastólica. Assim, quanto maior for a pressão diastólica de um indivíduo, o coração precisa desenvolver uma maior pós-carga, ou seja, se contrair mais fortemente, para que o sangue possa fluir.

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131
Q

Em relação a pós-carga, quais as possíveis consequências fisiopatológicas de uma pressão diastólica alta?

A

Uma pressão diastólica alta exige maior força de contração, podendo causar uma hipertrofia do miocárdio e até mesmo evoluir para uma insuficiência cardíaca. Além disso, algumas pessoas com algum tipo de isquemia cardíaca fazem tratamento farmacológico para diminuir a pós carga, já que esta necessita de O2 e glicose, principalmente se exigência do músculo está sendo requerida

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132
Q

Defina Débito Cardíaco

A

O débito cardíaco é o volume de sangue ejetado pelo coração em um minuto. É produto do volume de sangue ejetado em uma sístole (VS) pela quantidade de sístoles em um minuto (FC). Débito Cardíaco = Volume Sistólico (VS) x Frequência Cardíaca (FC)

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133
Q

Quem determina a frequência cardíaca?

A

É determinada pela frequência de despolarização nas células autoexcitáveis e é modulada pelo SNA (inervação parassimpática diminui a frequência cardíaca e inervação simpática e adrenalina aumentam)

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134
Q

Quem determina o volume sistólico?

A

A força de contração do miocárdio ventricular, que por sua vez é influenciado pela contratilidade (graduação da força por meio dos níveis de cálcio e que sofre influência do SNA) como também pelo VDF que varia com o retorno venoso auxiliado por bomba músculo-esquelética, respiratória e SNA (vasoconstricção das veias).

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135
Q

V ou F
As veias são os vasos sanguíneos de maior complacência e isso permite que sejam reservatórios de volume, assim, o sangue permanece em maior quantidade lá. Quando o corpo quer fazer esse sangue circular mais, sobretudo fazê-lo chegar MAIS no coração, ele ativa o simpático que irá causar vasoconstrição venosa, diminuindo a complacência e aumentando pressão que leva o sangue para o coração

A

Verdadeiro

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136
Q

O efeito cronotrópico diz respeito a qual atividade do coração?

A

A frequência cardíaca (batimentos/min). Sempre lembrar: cronos = tempo;

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137
Q

Quem controla a frequência cardíaca?

A

As células marca-passo do nó sino-atrial

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138
Q

O que a inervação parassimpática faz no nó sinoatrial?

A

A inervação parassimpática no nó sinoatrial - que é mais atuante do que a simpática - irá liberar acetilcolina nos receptores muscarínicos M2 do nó, dessa forma, irá causar a diminuição da frequência cardíaca que chamamos de efeito cronotrópico negativo ou bradicardia.

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139
Q

V ou F
Qualquer ação, efeito ou medicamento que aumente a frequência cardíaca causa um efeito cronotrópico positivo

A

Verdadeiro

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140
Q

V ou F
A origem do batimento cardíaco é originada no próprio coração

A

Verdadeiro.
A onda de despolarização que chega no músculo cardíaco e que permite a sua contração é originada no próprio coração, mais especificamente no nó sinoatrial

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141
Q

Quais canais presentes na membrana das células do nó sinoatrial permitem a sua automaticidade na geração espontânea de potenciais de ação?

A

Os canais de If (de Na+) e os canais ICa-T (de cálcio).

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142
Q

O receptor ativado pela noradrenalina ou adrenalina no coração está acoplado ao qual tipo de proteína G?

A

O receptor beta1 está acoplado a uma proteína Gs (excitatória)

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143
Q

Qual o mecanismo de sinalização celular que ocorre nas células do só sinoatrial quando a adrenalina ou noradrenalina se ligam ao receptor beta1?

A

A ligação dessas catecolaminas ativam o receptor beta 1 que irá ativar a proteína Gs. A subunidade alfa da proteína Gs irá ativar a proteína efetora Adenilato-Ciclase. A AC irá produzir o segundo mensageiro AMPcíclio, que por sua vez irá ativar a proteína cinase do tipo A (PKA). A PKA irá fosforilar os canais If e ICa-T, aumentando sua condutância a influxo de sódio e cálcio, acelerando a despolarização do nó sinoatrial. Dessa forma, uma maior quantidade de ondas de despolarização chegarão ao músculo cardíaco em um menor tempo, culminando no aumento da frequência cardíaca.

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144
Q

O receptor ativado pela acetilcolina no coração está acoplado ao qual tipo de proteína G?

A

O receptor muscarínico M2 está acoplado a proteína Gi (inibitória)

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145
Q

Qual o mecanismo de sinalização celular que ocorre nas células do só sinoatrial quando a acetilcolina se liga ao receptor M2?

A

A estimulação parassimpática libera acetilcolina no receptor colinérgico muscarínico no nó sinoatrial, ativando-o. O receptor por sua vez ativa a proteína Gi. As subunidades beta e gama irão abrir canais de potássio, estimulando o efluxo desse cátion. A subunidade alfa irá inibir a adenilato ciclase, diminuindo a produção de AMPc e de PKA ativadas, assim, terá menos fosforilação dos canais If e de Ca-T, diminuído sua condutancia. Dessa forma, haverá um maior efluxo de cátions do que influxo, retardando a despolarização do nó, ou seja, a quantidade de ondas de despolarização que chegarão ao músculo cardíaco por tempo vai ser menor.

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146
Q

O efeito inotrópico diz respeito a qual atividade do coração?

A

O efeito inotrópico diz respeito à força de contração do músculo cardíaco ventricular.

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147
Q

Conceitue o efeito inotrópico positivo e sua ação sobre o volume sistólico

A

É quando o coração contrai muito e gera mais força, aumentando o volume de sangue ejetado pelo coração em uma sístole.

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148
Q

Conceitue o efeito inotrópico negativo e sua ação sobre o volume sistólico

A

Quando o coração contrai menos e gera uma menor força, diminuindo o volume de sangue ejetado pelo coração em uma sístole.

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149
Q

Qual estrutura do coração é responsável pelo ato de se contrair?

A

O músculo cardíaco, especialmente a musculatura ventricular

150
Q

O que a inervação parassimpática faz no músculo ventricular?

A

A inervação parassimpática no músculo ventricular - que é menos atuante do que a simpática - irá liberar acetilcolina nos receptores muscarínicos M2, diminuindo a força de contração ventricular que chamamos de efeito inotrópico negativo

151
Q

O que a inervação simpática faz no nó sinoatrial?

A

Tendo menor ação sobre o nó sinoatrial do que a ação do parassimpático, a inervação simpática irá liberar noradrenalina nos receptores adrenérgicos beta1 do nó, causando aumento da frequência cardíaca que chamamos de efeito cronotrópico positivo ou taquicardia

152
Q

O que a inervação simpática faz no músculo ventricular?

A

A inervação simpática no músculo ventricular - que é mais atuante que a parassimpática - libera noradrenalina nos receptores adrenérgicos beta1, aumentando a força de contração ventricular, que chamamos de efeito inotrópico positivo

153
Q

Qual o mecanismo de sinalização celular que ocorre no músculo ventricular quando a adrenalina ou noradrenalina se ligam ao receptor beta1?

A

A ligação dessas catecolaminas no receptor beta1 do músculo ventricular ativa a proteína Gs e sua subunidade alfa irá ativar o efetor adenilato ciclase que irá produzir o segundo mensageiro AMPc. O AMPc irá ativar a proteína cinase dependente de AMPc (PKA) e essa proteína irá fosforilar os canais de cálcio do tipo L e os canais de cálcio do retículo sarcoplasmatico (rianodina), aumentando o nível de cálcio no citoplasma e, assim, pelo mecanismo da contratilidade, a força de contração aumenta, ou seja, efeito inotrópico positivo

154
Q

Qual o mecanismo de sinalização celular que ocorre no músculo ventricular quando a acetilcolina se liga ao receptor M2?

A

A ligação da acetilcolina ao receptor M2 ativará a proteína G inibitória que irá inibir a adenilato ciclase, diminuindo os níveis de AMPc e PKA, assim, menos PKA fosforilar os canais de cálcio e menos cálcio é difundido para o citoplasma, diminuindo a força de contração cardíaca, ou seja efeito inotrópico negativo

155
Q

Conceitue a fosfolambam e sua relação com a PKA e a proteína SERCA

A

A fosfolambam é uma proteína que regula a SERCA (Ca2+-ATPase), normalmente inibindo-a. Quando a PKA, fosforila a fosfolambam, essa se desliga da SERCA deixando-a livre para armazenar mais cálcio no RS. Se ela armazena mais cálcio, nas próximas contrações ela libera mais cálcio, contribuindo para o aumento da força de contração.

156
Q

Conceitue pressão arterial

A

A pressão arterial é uma medida de tensão que reflete a força que o sangue exerce quando se choca nas artérias.

157
Q

Quem determina a pressão arterial sistólica? Qual o mecanismo?

A

O coração é quem determina a pressão sistólica. A PAM de 120mmHg é mensurada durante a sístole. O coração contrai e ejeta o sangue para as grandes artérias, que vão receber esse sangue a uma pressão de 120mmHg.

158
Q

Quem determina a pressão arterial diastólica? Qual o mecanismo?

A

As grandes artérias determinam a pressão diastólica. A PAM de 80mmHg é mensurada durante a diástole, momento no qual o músculo cardíaco relaxa. Nesse momento, como a pressão gerada pelo coração está próxima de 0, a PAM que continua propelindo o sangue advém da pressão exercida pelas paredes das grandes artérias que estão voltando a sua espessura inicial.

159
Q

Há digestão de lipídeos no estômago? Se sim, como ocorre?

A

Menos de 1/3 da digestão de lipídeos ocorre no estômago. O triacilglicerol é digerido no estômago pela ação da enzima lipase gástrica que é cossecretada com a pepsina (pepsinogenio) pelas células principais das glândulas gástricas.

160
Q

Qual estímulo permite a secreção de pepsinogenio?

A

O ácido gástrico estimula um neurônio sensorial a levar o sinal para o plexo entérico que estimula a células principais a secretarem o pepsinogênio

161
Q

Onde ocorre a maior parte da digestão de lipídeos e sua absorção?

A

intestino delgado

162
Q

V ou F
O quimo aquoso que deixa o estômago e segue para o duodeno comporta uma emulsão de pequenas partículas de gordura estáveis.

A

Falso. Apenas uma fração (1/3) das gorduras é digerida no estômago. Assim, o quimo aquoso que deixa o estômago e chega no duodeno comporta uma emulsão GROSSEIRA de grandes partículas de gordura instáveis.

163
Q

Para facilitar a digestão das gorduras - que em sua maioria são hidrofóbicas - no intestino delgado, é preciso que elas formem emulsões de pequenas moléculas lipídicas. Qual substância atua nesse processo?

A

o fígado produz a bile - solução não enzimática - que quebra a emulsão de partículas grandes de gordura advinda do estômago em partículas menores e mais estáveis, aumentando a área de superfície para a ação da lipase e colipase pancreática. Como os sais biliares são anfipáticos, a parte apolar volta-se para a gotícula de gordura e a polar interage com a água, assim, temos pequenas gotas de gordura solúveis em água.

164
Q

Como a lipase pancreática acessa as gorduras? Qual sua ação?

A

A lipase pancreática, com ajuda da colipase, acessa as gorduras penetrando os sais biliares. Lá, a lipase quebra os triacilglicerois em dois ácidos graxos e um monoacilglicerol.

165
Q

Sais biliares, ácidos graxos, monoacilglicerois, fosfolipídeos e colesterol coalescem formando pequenas _______?

A

Micelas

166
Q

V ou F
Os ácidos graxos e os monoacilglicerois são absorvidos pelo enterócito por transporte ativo.

A

Falso. Os ácidos graxos e os monoacilglicerois são absorvidos pelo enterócito por difusão simples.

167
Q

V ou F
O colesterol é absorvido pelo enterócito por difusão simples

A

Falso. O colesterol é absorvido com o auxílio de uma proteína.

168
Q

V ou F
O colesterol é absorvido após ser digerido

A

Falso. O colesterol é absorvido integralmente.

169
Q

O que ocorre com os ácidos graxos, monoacilglicerois e o colesterol dentro do enterócito?

A

Dentro do enterócito, os AC e MONO dirigem-se para o retículo endoplasmático liso e transformam-se em triacilgliceróis, que se combinam com o colesterol e proteínas, formando grandes moléculas de quilomícrons empacotados por vesículas secretoras do complexo de Golgi e exocitados para o sistema linfático. De lá, os quilomícrons entram na corrente sanguínea. Alguns ácidos graxos curtos conseguem atravessar a membrana basal dos capilares e ir diretamente para o sangue.

170
Q

A absorção de carboidratos ocorre em qual segmento do trato gastrointestinal?

A

Intestino delgado

171
Q

V ou F
A absorção dos carboidratos pelo trato gastrointestinal inclui carboidratos complexos

A

Falso. A absorção de carboidratos pelo intestino restringe-se a monossacarídeos.

172
Q

A digestão de carboidratos inicia-se em qual segmento do trato gastrointestinal?

A

A digestão de carboidratos - nesse caso o amido - inicia-se na boca com a secreção da amilase salivar. A amilase salivar quebra grandes polímeros de glicose em cadeias menores de glicose e no dissacarídeo maltose

173
Q

V ou F
A ação da amilase salivar sobre o amido continua no estômago.

A

Falso. O pH ácido do estômago desnatura a amilase salivar. A digestão do amido é retomada pela amilase pancreática no intestino delgado.

174
Q

Quais são os monossacarídeos absorvidos pelo enterócito?

A

Glicose, galactose e frutose

175
Q

As enzimas dissacaridades maltase, sacarase e lactase são enzimas originadas da?

A

borda em escova intestinal

176
Q

A absorção dos monossacarídeos glicose, galactose e frutose, bem como sua saída para o líquido extracelular ocorre por meio de que?

A

A glicose e a galactose entram no enterócito a partir da proteína SGLT-1 em um simporte com o Na+ e vão para o LEC através da proteína GLUT2. A frutose não depende do Na+ e entra por difusão facilitada com auxílio da proteína GLUT5 e sai pelo GLUT2.

177
Q

A lactose é um __________ digerido no intestino pela ação da enzima ________, que a quebra nos monossacarídeos _________ e _________.

A

A lactose é um dissacarídeo digerido no intestino pela ação da enzima lactase, que a quebra nos monossacarídeos glicose e galactose.

178
Q

A sacarose é um __________ digerido no intestino pela ação da enzima _______, que a quebra nos monossacarídeos ________ e ___________.

A

A sacarose é um dissacarídeo digerido no intestino pela ação da enzima sacarase, que a quebra nos monossacarídeos glicose e frutose.

179
Q

a maltose é um ___________ digerido no intestino pela ação da enzima ___________, que a quebra em duas moléculas de ___________

A

a maltose é um dissacarídeo digerido no intestino pela ação da enzima maltase, que a quebra em duas moléculas de glicose.

180
Q

Em qual parte do trato gastrointestinal ocorre a digestão inicial de proteínas?

A

A digestão inicial de proteínas acontece no estômago

181
Q

Qual enzima digere proteínas no estômago e qual o processo envolvido em sua secreção?

A

A pepsina. O alimento que chega no estômago e os reflexos cefálicos (longos) estimulam a secreção gástrica de gastrina e histamina, que por sua vez vão estimular as células parietais gástricas a secretarem ácido (H+) no lúmen gástrico. O ácido estimula um neurônio entérico sensitivo a conduzir um sinal para o plexo entérico, que irá estimular as células principais a liberar pepsinogenio no lúmen. O ácido transforma o pepsinogenio na pepsina ativa e a digestão de proteínas se inicia.

182
Q

V ou F
A digestão de proteínas termina no intestino delgado, onde seus produtos são então absorvidos.

A

Verdadeiro

183
Q

Qual a ação da enteropeptidase da borda em escova intestinal?

A

Ativar a tripsina, secretada pelo pâncreas como tripsinogênio

184
Q

Para que a serve a tripsina? Quem a secreta?

A

A tripsina é uma enzima secretada no lúmen intestinal pelo pâncreas na forma inativa de tripsinogênio para digestão de proteínas

185
Q

Quais os sinais que estimulam a secreção de tripsina e outras enzimas pancreáticas para digestão de proteínas no intestino?

A

presença de alimento, distensão do intestino delgado, sinais neurais e o hormônio CCK

186
Q

O que são endopeptidades? Dê exemplos

A

Endopeptidases são enzimas que digerem as ligações peptídicas internas das proteínas. Ex: pepsina no estômago, tripsina e quimiotripsina no intestino delgado.

187
Q

O que são exopeptidases? Cite exemplos

A

São enzimas produzidas pelo pâncreas que liberam aminoácidos livres ao quebrarem dipeptídeos em suas extremidades. Ex: carboxipeptidades e aminopeptidases.

188
Q

Como as proteínas são absorvidas?

A

As proteínas são absorvidas principalmente como aminoácidos, poucos di e tripeptídeos são absorvidos. Os aminoácidos são cotransportados com Na+ e os di/tripeptídeos com o H+, sendo alguns deles transformados em aminoácidos por peptidases dentro do enterócito. De lá, essas moléculas partem para o fígado

189
Q

V ou F
O intestino delgado é capaz de digerir e absorver grandes cargas de quimo que chegam a partir do estômago.

A

Falso. Para uma completa e eficaz digestão e absorção pelo intestino delgado, o estômago precisa regular a velocidade com a qual o quimo entra. Enquanto a parte superior do estômago retém o bolo alimentar, a inferior está realizando alguns processos digestórios que deixam o quimo mais uniforme e uma pequena quantidade chegue no duodeno.

190
Q

Sabendo que o estômago precisa regular a velocidade com a qual o quimo entra no intestino delgado, qual o mecanismo de controle do esvaziamento gástrico?

A
  1. Quando o quimo chega no duodeno, o SNE é ativado para reduzir a motilidade gástrica e a secreção.
  2. O quimo ácido no duodeno estimula a liberação de secretina, que irá estimular a secreção de bicarbonato do pâncreas e reduzir a motilidade gástrica e a secreção.
  3. Se o quimo contiver gorduras e proteínas, o intestino delgado irá liberar o hormônio CCK (Colecistocinina), que irá estimular a secreção de enzimas pancreáticas, contração da vesícula biliar e também atuará no estomago, reduzindo a motilidade gástrica e a secreção.
  4. GIP e GLP-1 são liberados pelo intestino quando a refeição inclui carboidratos, atuando por antecipação para promover a liberação de insulina, diminuindo também o esvaziamento gástrico.
  5. A mistura de ácidos, enzimas e alimentos digeridos no quimo formam uma secreção hiperosmótica - estimulando osmorreceptores da parede intestinal, inibindo também o esvaziamento gástrico.
191
Q

V ou F
O quimo que chega no duodeno é lentamente propelido para frente com uma combinação de contrações peristálticas e segmentares, misturando-o com enzimas.

A

Verdadeiro. O movimento do quimo ao longo do intestino deve ser lento o suficiente para permitir que a digestão e absorção sejam completadas.

192
Q

Para manter a homeostasia, como é regulado o volume de líquido que passa pelo trato gastrointestinal?

A

• Para manter a homeostasia, o volume de líquido que entra lúmen seja por ingestão ou secreção deverá ser o mesmo volume que deixa o lúmen. Cerca de 9 litros de água passam pelo lúmen trato G.I, sendo que apenas 2L advém da ingestão. Os outros 7 litros vem da água corporal secretada com os íons, enzimas e muco;

193
Q

A maior parte da absorção de líquido ocorre em qual parte do trato gastrointestinal? Quais as quantidades absorvidas?

A

Intestino delgado absorvendo cerca de 7,5L de líquido por dia. Intestino grosso absorve 1,4L e 0,1L é excretado nas fezes

194
Q

V ou F
existem neurônios autonômicos simpáticos e parassimpáticos que não secretam acetilcolina e nem mesmo noradrenalina.

A

Verdadeiro. Esses neurônios são chamados de neurônios não adrenérgicos não colinérgicos e usam substâncias como: Somatostatina, óxido nítrico, ATP, Substância P, adenosina, peptídeo intestinal vasoativo

195
Q

Onde são sintetizados os neurotransmissores do SNA? Quem os sintetiza? Eles são armazenados? Como ocorre sua liberação?

A

Os neurotramissores são sintetizados por enzimas citoplasmáticas e são armazenadas em vesículas sinápticas na varicosidade do axônio. Quando o potencial de ação chega, a vesícula funde-se com a membrana do terminal axonal/sináptico e o neurotransmissor é secretado por exocitose.

196
Q

V ou F
quanto maior a liberação de neurotransmissores em uma sinapse maior e mais duradoura será a resposta.

A

Verdadeiro. Contudo, os neurotransmissores não ficam ad eternum na fenda sináptica. Sua estimulação ocorre até eles deixarem de ativar o receptor da célula-alvo. A interrupção da ativação ocorre quando os neurotransmissores são degradados por enzimas no LEC, serem recaptados pelo neurônio pré sináptico para uso posterior ou quando ele se difunde para longe da sinapse.

197
Q

Sistemas simpáticos e parassimpático atuam no organismo como uma balança. Quando as atividades moduladas pelo simpático estão em alta, as do parassimpático estão em baixa e vice-versa. Por que isso ocorre?

A

Essa modulação balanceada serve para regular e adaptar as funções orgânicas aos diferentes estímulos dos quais somos expostos diariamente

198
Q

Numa situação de medo, na qual uma pessoa precise fugir de uma tempestade. Qual divisão do Sistema Nervoso Autônomo é mais atuante?

A

A situação descrita é caracterizada como uma situação de estresse; assim, quem modulaas atividades dessa pessoa será o simpático. Ele irá aumentar a frequência cardíaca, volume sistolico e consequentemente o débito cardíaco para aumentar o fluxo de sangue para áreas que precisam de nutrição para gerarem energia, como o músculo esquelético, já que a pessoa precisará correr. A glicose é transportada para essas células bem como o oxigênio, assim o simpático também irá aumentar a frequência respiratória, fazendo o indivíduo hiperventilar

199
Q

V ou F
Simpático e parassimpático atuam sempre como antagonistas

A

Falso. Apesar de na maioria das vezes atuarem sobre os sistemas orgânicos como antagonistas, eles atuam em sinergismo para alcançar algum objetivo. Ex: na inervação autonômica peniana, o parassimpático atua aumentando o fluxo sanguíneo durante a ereção e o simpático atua na contração muscular para a ejaculação do esperma.

200
Q

V ou F
Toda liberação de noradrenalina nos receptores dos vasos sanguíneos vai causar vasoconstrição

A

Falso. Muitos vasos sanguíneos apresentam receptores que quando ativados pelo noradrenalina apresentam vasoconstrição, porém existem outros vasos com diferentes tipos de receptor adrenérgico que quando ativados estimulam a vasodilatação

201
Q

A comunicação entre o neurônio pós-ganglionar e a célula alvo forma uma sinapse conhecida
como

A

junção neuroefetora

202
Q

Os neurônios pós-ganglionares possuem terminações nervosas com áreas elevadas em forma de bulbo. O que são elas? o que elas abrigam?

A

Varicosidades que abrigam vesículas de neurotransmissores.

203
Q

Diferente da junção neuromuscular, a comunicação em outras junções neuroefetoras ocorre de maneira difusa. Explique como isso ocorre

A

As terminações nervosas do neurônio pós-ganglionar se ramificam para alcançarem o maior número de células possível. Ocorre que os receptores não estão presente em toda a extensão da membrana de contato, assim, o neurotransmissor é liberado no LEC se difundido para as regiões da membrana que possuem receptores. Essa difusão permite que o neurônio module uma região extensa do tecido-alvo

204
Q

Os receptores adrenérgicos reconhecem quais moléculas?

A

Ele reconhece as catecolaminas noradrenalina e adrenalina

205
Q

Os receptores adrenérgicos alfa e beta são acoplados à __________. Qual a influência disso no mecanismo de resposta?

A

Tanto os receptores alfa quanto os receptores beta são acoplados à proteína G, por esse motivo o início da resposta é mais lento e duradouro

206
Q

Receptor alfa, maior afinidade pela ?

A

Grande afinidade pela noradrenalina e pouca pela adrenalina

207
Q

Receptor beta1, maior afinidade pela?

A

Mesma afinidade por noradrenalina e adrenalina

208
Q

Receptor beta2, maior afinidade pela?

A

pela adrenalina

209
Q

Receptor beta3, maior afinidade por quem?

A

Pela noradrenalina e em geral é encontrado no tecido adiposo

210
Q

V ou F
as catecolaminas são sintetizadas exclusivamente por neurônios

A

Falso. neurônios pré-ganglionares simpáticos fazem sinapse na glândula suprarrenal (que funciona como um gânglio simpático modificado). Lá eles se comunicam com as células cromafins, que são neurônios que não possuem axônio e secretam o neuro-hormônio adrenalina na corrente sanguínea quando há atuação do simpático

211
Q

Como sabemos, os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos secretam acetilcolina nas
células alvo, e este neurotransmissor, por sua vez, se liga à receptores colinérgicos
muscarínicos. Esses receptores são acoplados à?

A

Proteína G. Sendo assim o início da resposta também será mais lento, porém duradouro, entretanto a resposta celular depende da ativação de um receptor colinérgico muscarínico específico, já que em nosso organismo existem pelo menos cinco subtipos deste
receptor.

212
Q

A maioria dos neurônios que compõem o SNA se situam no tronco encefálico. Eles podem ser modulados por neurônios de outras regiões?

A

Sim. O córtex cerebral, o sistema límbico e o hipotálamo se conectam com núcleos autonômicos do tronco encefálico modulando suas ações

213
Q

No tronco encefálico, há diversos núcleos para controle autonômico de funções vitais, cite alguns deles

A

Controle da pressão sanguínea, controle da frequência respiratória, reflexo de deglutição

214
Q

O hipotálamo também funciona como um centro de controle autonômico?

A

Sim. O hipotálamo também funciona como um centro de controle autonômico e de homeostase, com núcleos que regulam a temperatura corporal (sensibilização de termorreceptores) por respostas autonômicas como o aumento da atividade das glândulas sudoríparas. Regula o balanço hídrico a partir da sensibilização de osmorreceptores, gerando respostas endócrinas como a secreção do ADH e comportamental como beber água.

215
Q

Há diversos núcleos hipotalâmicos que atuam sobre o controle comportamental. Quais seriam esses comportamentos?

A

Comportamento alimentar;
Comportamento de ingestão hídrica;
Comportamento sexual;
Comportamento defensivo

216
Q

V ou F
Neurônios corticais fazem sinapse com neurônios hipotalâmicos e do tronco encefálico

A

Verdadeiro. Uma vez que a informação sensorial chega no córtex cerebral, ela é integrada e processada para que respostas tanto voluntárias quanto involuntárias sejam organizadas. Como o controle das respostas involuntárias é feito por neurônios do tronco encefálico e do hipotálamo, os neurônios corticais precisam se comunicar com esses outros neurônios.

217
Q

As emoções são capazes de gerar respostas autonômicas específicas?

A

Sim. O sistema límbico cerebral, responsável por organizar a memória e a emoção também integram informações sensoriais, geram emoções a partir delas bem como guardam na memória, evocando novamente a emoção sempre que o indivíduo for exposto ao mesmo estímulo sensorial. O sistema límbico, ao integrar informações sensoriais, faz conexão com o hipotálamo e com os núcleos do tronco encefálico, desencadeando respostas autonômicas específicas.
Se lembrarmos do episódio em que o estudante se sentiu inseguro por causa da chuva muito provavelmente a frequência cardíaca se elevou em resposta àquela emoção sentida por ele naquele momento.

218
Q

A respiração fornece oxigênio para os tecidos e remove o dióxido de carbono. Para isso ocorrer a respiração é dividida em 4 funções, quais seriam elas?

A
  1. Ventilação pulmonar: volume de ar que entra e sai dos pulmões em cada respiração, tranquilo ou forçado.
  2. Difusão: troca gasosa. É tipo de transporte passivo. Ex: o O2 passa do alvéolo para o sangue e o CO2 sai do sangue e vai para o alvéolo.
  3. Perfusão: passagem de sangue por um tecido. É o transporte de O2 e CO2 pelo sangue ou líquidos corporais.
  4. Controle: regulação da ventilação, difusão e perfusão pelo SN.
219
Q

Quais são os dois tipos de respiração?

A
  1. Respiração tranquila
  2. Respiração forçada/vigorosa
220
Q

Quais estruturas permitem a inspiração tranquila?

A

Diafragma e músculos intercostais externos

221
Q

Durante uma inspiração tranquila, o que faz o diafragma e os músculos intercostais externos e o que acontece com os pulmões?

A

A contração do diafragma para baixo e a contração dos músculos intercostais externos aumenta o volume da caixa torácica; as costelas se elevam; A pleura parietal, que esta colada no diafragma, é puxada para baixo, diminuindo ainda mais pressão do espaço pleural que já era negativa. Os alvéolos também são puxados, dilatando-se e ficando com pressão negativa, gerando um fluxo de ar que sai de pressão positiva da atmosfera para dentro dos alvéolos. (Pressão intratorácica diminui).

222
Q

Durante uma expiração tranquila, o quefaz o diafragma e intercostais externos? E o que acontece com os pulmões?

A

o diafragma relaxa subindo (ficando em formato de cúpula), comprimindo pulmão e alvéolos; os intercostais externos relaxam e as costelas retraem. Como consequência, há o aumento da pressão intratorácica e o ar é expulso para a atmosfera.

223
Q

V ou F
A respiração forçada/vigorosa utiliza apenas utiliza apenas o diafragma.

A

Falso. A respiração forçada também utiliza os músculos acessórios da respiração: Intercostais externos e internos, esternocleidomastoide, serrátil, escaleno e reto abdominal.

224
Q

Quais são os músculos acessórios utilizados na inspiração forçada?

A

Intercostal externo (principal e mais importante) esternocleidomastoide, serrátil e escaleno. + diafragma.

225
Q

Qual o papel dos músculos utilizados na inspiração forçada?

A

elevam a caixa torácica, fazendo com que as costelas tenham uma maior elevação e empurrem o esterno para frente, o culmina no aumento do diâmetro anteroposteior da caixa torácica, dando mais espaço para o pulmão expandir. Junto do diafragma que contrai para baixo, esse sistema colabora para redução da pressão no espaço pleural e nos alveolos (maior diminuição da pressão intratorácica), fazendo com que uma maior quantidade de ar entre em relação à respiração tranquila.

226
Q

Quais os músculos acessórios utilizados na expiração forçada?

A

Intercostal interno e reto abdominal, transverso e oblíquo

227
Q

Qual o papel dos músculos utilizados na expiração forçada?

A

Intercostal interno e abdominais contraem e as costelas retraem. Ao puxarem as costelas diminuem o diâmetro anteroposterior da caixa torácica. Quando o reto abdominal contrai, ele comprime o abdome que eleva os órgãos abdominais para cima, elevando também o diafragma, que comprime o pulmão e ajuda a expulsar o ar. (maior aumento da pressão intratorácica)

228
Q

A pressão causa o movimento do ar para dentro e fora dos pulmões. Pressão é um sinônimo de força. Seja ela positiva - que empurra; e negativa que puxa. Cite os 3 tipos de pressão dentro do pulmão

A
  • Pressao pleural
  • Pressão alveolar
  • Pressão transpulmonar
229
Q

Caracterize a pressão pleural

A

A pressão pleural é a pressão dentro do espaço pleural. Apresenta sempre um valor negativo que varia com a ventilação.
Quando começa a inspiração, a pressão pleural é de -5, no final da inspiração é -7,5.
- No início da expiração, ela é de -7,5, no final da expiração ela volta para -5.

230
Q

Caracterize a pressão alveolar

A

é a pressão dentro do alvéolo.
- Antes do ar entrar no pulmão, a pressão é 0. Quando o diafragma contrai e puxa os pulmões, o alvéolo dilata e a pressão do alvéolo fica negativa (-1) e o ar entra.
- Na medida em que o ar vai entrando a pressão alveolar volta para zero, no final da inspiração.
- No início da expiração, a pressão alveolar está zero. - - Durante a expiração, o diafragma relaxa, empurrando o alvéolo, que aumenta sua pressão para 1 e empurra o ar.
- No final da expiração, como o ar já saiu todo, a pressão alveolar volta para zero.

231
Q

Caracterize a pressão transpulmonar

A

diferença entre a pressão alveolar e pleural.

232
Q

O epitélio alveolar é formado por dois tipos de células, quais são elas?

A

células epiteliais alveolares tipo I (pneumócitos tipo I) realizam troca gasosa e células epiteliais alveolares tipo II ( pneumócitos tipo II) que produzem surfactante.

233
Q

Para que serve o surfactante produzido pelos pneumócitos tipo II?

A

Evitar que a força elástica da tensão superficial colapse os alvéolos. Temos água em forma de vapor nos alvéolos. Por conta da tensão superficial da agua suas moléculas tendem a se juntar, puxando a parede alveolar e colapsando o alvéolo. Os pneumócitos tipo II produzem um líquido lipídico chamada de surfactante, que evita o contato entre as moléculas de água. Água embaixo em contato com o epitélio e o surfactante - menos denso - fica em cima da água, evitando o contato com outra molécula de água

234
Q

Cite os 4 volumes pulmonares

A
  1. Volume corrente
  2. Volume de reserva inspiratório
  3. Volume de reserva expiratório
  4. Volume residual
235
Q

Caracterize o Volume corrente

A

volume de ar que entra e sai do pulmão em uma respiração tranquila (500ml)

236
Q

Caracterize o Volume de reserva inspiratório

A

volume de ar inspirado em uma respiração forcada após o volume corrente de 500ml (pode inspirar mais 3000ml)

237
Q

Caracterize o Volume de reserva expiratório

A

volume de ar que eu consigo expirar com força após a expiração dos 500ml e que equivale a 1100ml. Quando você assopra, por exemplo.

238
Q

Caracterize o Volume residual

A

volume de ar que permanece no pulmão, mesmo após uma expiração forçada e equivale a 1200ml. Pq ele é um balão, se tirar todo o ar, ele murcha.

239
Q

Cite as 4 capacidades pulmonares

A
  1. capacidade inspiratória
  2. capacidade residual funcional
  3. capacidade vital
  4. capacidade pulmonar total
240
Q

Caracterize a capacidade inspiratória

A

capacidade da quantidade de ar que conseguimos inspirar: 500ml(VC) + 3000ml (VRI) = 3500ml

241
Q

Caracterize a capacidade residual funcional

A
  • Volume de reserva expiratório + volume residual = 2300ml
242
Q

Caracterize a capacidade vital

A

Todo o ar que pode entrar e sair do pulmão. Não contamos com o residual pois ele não sai de dentro do pulmão. Inspiro 500ml, depois posso inspirar mais 3000ml. Depois posso expirar 3500ml e assopro os 1100ml que ainda tem no pulmão. Depois eu inspiro 1100ml, inspiro mais 500ml e inspiro 3000ml e solta de novo. 500ml + 3000ml + 1100ml. (4600ml)

243
Q

Caracterize a capacidade pulmonar total

A

Quantidade máxima de ar presente pulmão após uma inspiração forçada: 500ml + 3000ml + 1100ml + 1200ml = 5800ml.

244
Q

Frequência respiratória:

A

Quantidade de vezes que eu respiro em um minuto. Normal em repouso em adultos = 12 a 20 respirações por minuto.

245
Q

Ventilação - minuto:

A

quantidade de ar que entra e sai dos pulmões a cada minuto = FR x Ventilação pulmonar. Se a FR de um paciente é 12 e ventilação pulmonar dele é 500ml, a ventilação minuto dele 6000ml/minuto.

246
Q

Caracterize a ventilação alveolar

A

Quantidade ar que entra na nossa unidade respiratória inteira = toda parte pulmonar que faz troca gasosa, incluindo alvéolo, sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios.

247
Q

Caracterize o espaço morto e o ar presente nele

A

Parte do ar que a pessoa respira nunca alcança as áreas de trocas gasosas, por simplesmente preencher as vias respiratórias onde essas trocas nunca ocorrem, tais como: nariz, faringe, traqueia, brônquios principais, carina. Essas regiões são conhecidas como espaço morto e o ar é chamado de ar do espaço morto.

248
Q

A estimulação dos receptores betadrenergicos do tipo 2 na árvore brônquica pela noradrenalina/adrenalina causa?

A

Broncodilatação. Esse relaxamento da árvore respiratória faz com que o ar entra e saia com mais facilidade.

249
Q

A estimulação simpática da árvore brônquica é mais forte diretamente pelas fibras nervosas ou pelo sangue?

A

O controle direto das fibras nervosas simpáticas sobre os bronquíolos é fraco pois poucas fibras penetram. A árvore brônquica é muito mais exposta a noradrenalina e adrenalina liberadas na corrente sanguínea apela estimulação simpática da glândula adrenal.

250
Q

Fibras parassimpáticas do nervo vago penetram no parênquima pulmonar e secretam acetilcolina nos receptores dos bronquíolos, causando..

A

bronquioconstricção leve à moderada.

251
Q

Os pulmões são muito distensíveis (expansíveis). Um outro termo para a distensibilidade
é

A

complacência

252
Q

A infiltração do tecido pulmonar por proteínas do tecido conjuntivo, gerauma condição
denominada fibrose pulmonar, pode levar a uma _________da expansibilidade pulmonar.

A

redução; (da complacência)

253
Q

A tendência de uma estrutura de retornar ao seu tamanho inicial após ser distendida é
denominada _____________.

A

elasticidade

254
Q

Como os pulmões, normalmente, estão em contato com a parede torácica, eles
encontram-se sempre num estado de tensão elástica. Essa tensão aumenta durante a
inspiração, quando os pulmões são distendidos, e diminui durante a expiração devido à
___________ elástica.

A

retração elástica

255
Q

A fina película de líquido normalmente presente no alvéolo possui uma
tensão____________, uma força que é dirigida para o interior, aumentando a pressão intraalveolar.

A

superficial

256
Q

O líquido alveolar que contém um fosfolipídio denominado dipalmitoil lecitina e que atua
diminuindo a tensão superficial alveolar é denominado __________.

A

surfactante

257
Q

V ou F
a complacência pulmonar é diretamente proporcional à elastância.

A

Falso. São inversamente proporcionais. A complacência é definida como a medida da capacidade de distensão pulmonar: Maior elasticidade -> Maior retração elástica -> Menor complacência -> Menor distensão.

258
Q

Complacência: Se diminuída, há dificuldade de ?

A

inspirar

259
Q

Elastância: Se diminuída, há dificuldade de ?

A

expirar

260
Q

Onde fica o controle respiratório pelo SN?

A

No tronco encefálico (no bulbo e na ponte.) mais especificamente no bulbo.

261
Q

Quem estimula bulbo e ponte para o controle respiratório?

A

Emoções e controle voluntário
Pressão parcial de CO2, de O2 e pH.

262
Q

A pressão parcial de CO2 é detectada por quais receptores?

A
  • Quimiorreceptores bulbares (centrais) (só detectam CO2)
  • Quimiorreceptores na carótida e na aorta (detectam CO2, O2 e pH
263
Q

Como se dá o controle respiratório envolvendo as emoções e voluntariedade?

A
  • emoções e controle voluntário são integrados nos centros superiores do encéfalo e no sistema límbico. Após isso são enviados para ponte e bulbo, que processam a informação e através de neurônios motores somáticos induzem mecanismo de resposta para os músculos.
264
Q

Como se dá o controle respiratório a partir da pressão de CO2, O2 e pH?

A

Os estímulos de CO2 são captados por quimiorreceptores bulbares e periféricos, que enviam a informação para o bulbo e ponte, que processam a informação e através de neurônios motores somáticos induzem mecanismo de resposta para os músculos.
Quimiorreceptores na carótida e aorta detectam também O2 e pH, e a partir de neurônios sensoriais aferentes enviam a informação para tronco encefálico e bulbo, e o mecanismo é o mesmo.

265
Q

O SN controla quanto tempo você vai inspirar e expirar, bem como o volume de ar.
Qual volume respiratório que o SN utiliza para aumentar a pressão de O2 no sangue quando estamos em exercício físico?

A

Volume de reserva inspiratório

266
Q

Quais os grupos respiratórios presentes no tronco encefálico?

A

Grupo respiratório dorsal e ventral, que estão no bulbo e grupo pneumotáxico que está na ponte

267
Q

Quais núcleos do bulbo atuam na inspiração tranquila?

A

Dorsal

268
Q

Quais núcleos do bulbo atuam na inspiração forcada?

A

Dorsal e ventral. Dorsal sinaliza para ventral que precisa de auxílio

269
Q

Quais núcleos atuam na expiração forçada?

A

Ventral

270
Q

núcleo Ventral atua no:

A

inspiração e expiração forçada

271
Q

núcleo Dorsal atua no:

A

inspiração tranquila e forçada

272
Q

O que acontece nos alvéolos com mais O2?

A

Nossa via respiratória também tem receptor, ela avisa qual alvéolo com maior quantidade de oxigênio e ajuda a dilatar os vasos sanguíneos daquela área aumentando o fluxo.

273
Q

Sabemos que quimiorrecptores periféricos detectam a alteração de O2, CO2 e pH. Como esses estímulos chegam ao bulbo? Dê um exemplo.

A

Exercício físico - aumenta do metabolismo - +CO2, -O2 no sangue. Os Quimiorreceptores detectam a alteração e através dos nervos vago e glossofaríngeo encaminham o estímulo para grupo respiratório dorsal. GRD vai ativar os músculos da inspiração forçada junto com GRV, para aumentar a ventilação, evitando hipóxia e acidose.

274
Q

Durante uma inspiração tranquila, qual grupo atua? Qual a quantidade de ar? Quanto tempo? O que isso gera num gráfico ventilação x tempo.

A

Durante um inspiração tranquila, inspiramos 500ml em 2s (média). Num gráfico ventilação x tempo isso forma uma rampa e quem trabalhou nesse momento foi o GRD.

275
Q

O que faz o centro pneumotáxico quando em uma inspiração tranquila inspirou-se 500ml?

A

Quando atinge 500ml o centro pneumotáxico que está na ponte bloqueia a rampa do GRD, que para de enviar potenciais para o diafragma. Depois do bloqueio, o diafragma relaxa. Essa expiração é passiva, então é mais lenta, demorando em média 3s.

276
Q

Numa respiração forçada, GRD inspira mais de 500ml, mas quando ele ultrapassa, ele faz isso sozinho? Quem o auxilia? O que o CP faz?

A

Numa respiração forcada precisamos ventilar mais, pq está no exercício físico, metabolismo elevado por alguma infecção por exemplo e preciso de muito mais ar. Quando GRD ventila mais que o normal, ele ativa o GRV que o auxilia. Quando inspirou-se o suficiente, CP faz o bloqueio de rampa e a expiração acontece através dos músculos da expiração por ativação do GRV

277
Q

Existem duas formas de controlar a rampa. Quais são elas?

A
  1. Aumentar a velocidade. Posso inspirar 500ml numa respiração tranquila em menos tempo <2segundos. 2. Controle do ponto limítrofe. Controla quando a rampa vai ser bloqueada. CP bloqueia onde acha que deve bloquear.
278
Q

O que acontece em um sinal de CP intenso?

A

Ele irá bloquear bloquear a rampa diminuindo o tempo de inspiração e consequentemente da expiração, aumentando a FR

279
Q

O que acontece em um sinal de CP fraco?

A

A inspiração irá durar mais tempo

280
Q

Durante a rampa da inspiração tranquila, o _———- bloqueia o __________mandando impulso para o ________________

A

Durante a rampa da inspiração tranquila, o GRD bloqueia o CP, mandando impulso para o diafragma.

281
Q

No final da inspiração tranquila, _______para de bloquear o _________e o ___________bloqueia a rampa. _____________relaxa passivamente.

A

No final da inspiração tranquila, GRD para de bloquear o CP e o CP bloqueia a rampa. Diafragma relaxa passivamente.

282
Q

Durante uma inspiração forçada, __________bloqueia ___________e chega em 500ml. Após 500ml, __________ ativa ________ e ambos mandam sinais para contração de músculos intercostais ________, ________, ________, ________

A

Durante uma inspiração forçada, GRD bloqueia CP e chega em 500ml. Após 500ml, GRD ativa GRV e ambos mandam sinais para contração de músculos intercostais externos, esternocleido, escaleno, serrátil.

283
Q

Alcançado 1500ml numa inspiração forçada, ________para de bloquear o ___________e __________bloqueia__________, assim __________percebe que a inspiração terminou, e se ativa novamente estimulando os músculos da expiração ativa ________ e ________

A

Alcançado os 1500ml, GRD Para de bloquear o CP e CP bloqueia GRD, assim GRV percebe que a inspiração terminou e se ativa novamente estimulando os músculos da expiração ativa (intercostal interno e abdominais)

284
Q

V ou F. Pressão de CO2 age indiretamente nos Quimiorreceptores do bulbo

A

Verdadeiro. Além dos Quimiorreceptores periféricos, temos os centrais que se localizam no bulbo e são sensíveis a alterações da PCO2 indiretamente. Imagine muito CO2 no sangue, ele e água atravessam a BHE e lá eles formam acido carbônico que libera hidrogênio que excita os neurônios da área quimossensível, que manda informação para área inspiratória dorsal, para ventilar mais e eliminar o CO2 em excesso.

285
Q

O pulmão tem duas circulações. Quais são elas?

A
  • Circulação de alta pressão e baixo fluxo (pra fazer a nutrição do pulmão, pela artéria brônquica)
  • Circulação de baixa pressão e alto fluxo (hematose, pela Artéria pulmonar)
286
Q

Anatomia fisiológica do sistema circulatório pulmonar. Quais vasos existem?

A
  • Vasos Pulmonares
  • Vasos Brônquicos
  • Vasos linfáticos (servem pra evitar acúmulo de líquido do interstício pulmonar, evitando edema.
287
Q

V ou F
A pressão no átrio esquerdo é maior que a pressão na artéria pulmonar.

A

Falso. Se fosse dessa forma, o fluxo de sangue seria ao contrário. A pressão correta é: Pressão na artéria pulmonar > capilar pulmonar > átrio esquerdo

288
Q

Todos os sistemas regulam o fluxo sanguíneo por mecanismo locais em relação à demanda. Aumentou a demanda, aumentou a vasodilatação. Como acontece no pulmão?

A

As artérias pulmonares vão atuar na hematose, seria inútil vasodilatador em alvéolo com pouco oxigênio, então ele contrai nos que tem pouco O2 e vasodilata nos alvéolos tem muito O2, aumentando o fluxo para lá.

289
Q

V ou F Na região do ápice do pulmão tem-se uma pressão baixa e na base tem-se uma pressão elevada

A

Verdadeiro. Isso ocorre por conta da gravidade (No exercício físico essas pressões se elevam).

290
Q

Explique a zona 1 do fluxo sanguíneo pulmonar

A

Zona 1 = Ausência de fluxo sanguíneo no sistema artéria pulmonar - capilar - veia (patológico - insuficiência ventricular direita - o coração não consegue bombear sangue na artéria pulmonar; A primeira região que começa a sofrer com zona 1 em caso de insuficiência cardíaca direita é o ápice pulmonar.

291
Q

Explique a zona 2 do fluxo sanguíneo pulmonar

A

Zona 2 = fluxo sanguíneo intermitente, no sistema artéria pulmonar - capilar - veia Há fluxo durante a sístole ventricular e não há fluxo na diástole. Isso ocorre no ápice do pulmão, pois é de baixa pressão (fisiológico)

292
Q

Explique a zona 3 do fluxo sanguíneo pulmonar

A

Zona 3 = fluxo sanguíneo continuo. Há fluxo sanguíneo durante a sístole e durante a diástole. Isso ocorre na base do pulmão.

293
Q

V ou F No exercício físico a pressão arterial do ápice pulmonar aumenta sua pressão, assim, a zona dois do ápice se transforma em zona 3 e o fluxo é continuo nos dois ciclos cardíacos. Na base, a pressão aumenta pouco, mas o pouco do fluxo que aumenta já ajuda na hematose. (Segue sendo zona 3)

A

Verdadeiro

294
Q

Explique a dinâmica capilar pulmonar

A

A grande quantidade de capilares que temos ao redor da parede alveolar forma uma lâmina de fluxo sanguíneo que varre o oxigênio dos alvéolos ( como se fosse um “banho”) mesmo o sangue ficando pouco tempo na árvore respiratória. Quando o débito cardíaco aumenta, esse tempo diminui ainda mais.

295
Q

O que são as 4 forças de starling

A

4 Forças de starling = forças/pressões que impedem que o sangue permaneça em apenas um compartimento do corpo. Fazem com que exista fluxo entre interstício e capilar sanguíneo.

296
Q

Conceitue Pressão hidrostática capilar/plasmática

A

É a pressão positiva do sangue tentando sair do vaso para o interstício

297
Q

Conceitue pressão colosmótica intersticial

A

Pressão exercida pelas proteínas do interstício que puxam o plasma do capilar

298
Q

Conceitue pressão hidrostática negativa intersticial

A

Ao contrário de outros locais, na qual pressão positiva do líquido intersticial faz para sair do interstício e ir para o capilar, por conta da pressão pleural negativa que puxa o pulmão, o interstício também é puxado, ficando com pressão negativa, que puxa o plasma.

299
Q

Qual o valor da pressão total de forças que levam o plasma para líquido intersticial?

A

29mmHg

300
Q

Conceitue pressão colosmotica capilar/plasmática

A

As proteínas no sangue não atravessam a fenestração dos capilares e sua pressão é muita alta (28mmHg) puxando o interstício. Assim, a pressão de filtração ou que puxa o plasma para fora é de +1mmHg. Para não causar edema pulmonar e prejudicar a hematose, parte desse líquido é absorvido pela bomba linfática e outra parte é absorvido pelo alvéolo para umidificar e aquecer o ar.

301
Q

Conceitue o COMPLEXO MOTOR MIGRATÓRIO e a sua relação com a Diabetes Mellitus

A

Entre as refeições, quando grande parte do trato gastrointestinal está vazio, ocorre uma série de contrações que iniciam no estômago e percorrem segmento em segmento levando 90 minutos para chegar no intestino grosso. Tais contrações fazem parte do COMPLEXO MOTOR MIGRATÓRIO e varre as sobras de bolo alimentar e bactérias para o intestino grosso. Um problema que assola mais de um terço de todas as pessoas com diabetes é a gastroparesia, também chamada de esvaziamento gástrico lento. Nestes pacientes, o complexo motor migratório está ausente entre as refeições e o esvaziamento do
estômago é lento. Muitos pacientes, como consequência, sofrem de náuseas e vômitos.

302
Q

Conceitue diarreia

A

A diarreia constitui fezes aquosas ou pastosas associada há mais de 3 defecações por dia. É um estado patológico no qual a absorção intestinal é prejudicada, há uma excessiva secreção de líquido e um aumento da motilidade do trato G.I

303
Q

Conceitue a diarreia osmótica

A

Ocorre quando solutos osmoticamente ativos não absorvidos que “seguram” a água no lúmen, como por exemplo a lactose não digerida e o sorbitol.

304
Q

Conceitue a diarreia infecciosa

A

Alguns vírus e bactérias podem causar enterite - inflamação do trato intestinal. A mucosa do trato intestinal irritada aumenta a secreção e a motilidade do trato aumenta também. Ambos os processos causam a diarreia e são vistos como adaptativos pois colaboram para a remoção do agente infeccioso do trato. Algumas dessas diarreias são secretoras como a toxina da cólera, que aumentam a secreção de Cl- e fluidos no lúmen.

305
Q

Diarreias psicogênicas

A

• Diarreias psicogenicas podem ocorrer durante estresse emocional. Ela ocorre por estimulação excessiva do parassimpático pelo sistema límbico, excitando intensamente a motilidade e secreção.

306
Q

Depois da ventilação, qual a próxima etapa da respiração?

A

Depois da ventilação, há a troca gasosa (hematose), ou seja, difusão de O2 e CO2 através da membrana respiratória

307
Q

A difusão dos gases através da membrana respiratória sempre ocorre da região de _________ concentração para região de ________ concentração. De um exemplo:

A

A difusão sempre ocorre da região de maior concentração para região de menor concentração.
No alvéolo tem muita concentração de oxigênio e ele parte para o capilar que tem pouca.

308
Q

Conceitue pressões gasosa

A

força que o gás vai fazer sobre a parede de alguma superfície

309
Q

V ou F
A pressão parcial de um gás é inversamente proporcional à concentração das moléculas de gás.

A

Falso. Quanto maior a concentração do gás, mais moléculas exerceram força sobre alguma superfície, aumentando a pressão parcial daquele gás.

310
Q

A PCO2 é maior no capilar sanguíneo ou no alvéolo?
O que isso implica?

A

No capilar, então o CO2 migra do sangue para o alvéolo.

311
Q

A PO2 é maior no alvéolo ou no capilar sanguíneo?
O que isso implica?

A

No alvéolo, então O2 migra do alvéolo para o sangue.

312
Q

A pressão parcial de um gás não é determinada somente pela concentração, mas também pelo coeficiente de solubilidade do gás em um líquido.
V ou F Pressão parcial e coeficiente de solubilidade são inversamente proporcionais

A

Verdadeiro

313
Q

Quais fatores modulam a intensidade da difusão gasosa em líquido:

A
  1. Diferença de pressão do gás
  2. Solubilidade do gás no líquido
  3. Área de corte transversal do líquido
  4. Distância pela qual o gás precisa se difundir
  5. Peso molecular do gás.
314
Q

V ou F
⬆️deltaP, ⬆️ intensidade da difusão gasosa em líquido

A

Verdadeiro

315
Q

V ou F
⬆️Solubilidade, ⬆️intensidade da difusão gasosa em líquido

A

Verdadeiro. Lembre-se que no alvéolo temos camadas de água e surfactante, que são líquidos. CO2 consegue se difundir sobre essas camadas mais facilmente do que o O2 por conta da sua maior solubilidade.

316
Q

V ou F
⬆️Área de corte transversal do líquido, ⬆️intensidade da difusão gasosa em líquido

A

Verdadeiro. Quanto maior a área do alvéolo, mais líquido temos em suas paredes e há mais espaço para os gases se difundirem.

317
Q

V ou F
⬆️Distância, ⬇️intensidade da difusão gasosa em líquido

A

Verdadeiro. O gás se difunde mais facilmente por um superfície que está próxima a ele

318
Q

V ou F
⬆️PM, ⬇️intensidade da difusão gasosa em líquido

A

Verdadeiro. Peso molecular é o tamanho de uma substância. Quanto maior o tamanho, mais dificultosa é a passagem.

319
Q

V ou F
A pressão parcial do oxigênio do ar expirado é menor do que a do ar alveolar.

A

Falso. Nem todo oxigênio que entra vai para o alvéolo. Assim, o ar expirado soma-se com o oxigênio do espaço morto.

320
Q

V ou F
A pressão parcial de CO2 no ar alveolar é maior do que a do ar expirado

A

Verdadeiro. Parte do CO2 fica no alvéolo para compor o volume residual.

321
Q

A concentração de oxigênio nos alvéolos e sua pressão parcial são controlados por:

A
  1. Pela intensidade de absorção de oxigênio pelo sangue (difusão-perfusão)
  2. Pela intensidade da entrada de novo oxigênio nos pulmões pelo processo ventilatório (ventilação).
322
Q

V ou F
Se aumentarmos a ventilação alveolar, a PO2 no alvéolo aumenta.

A

Verdadeiro. Porém, se aumentarmos a ventilação ainda mais, a PO2 no alvéolo alcança uma constante, pois ela se aproxima da PO2 da atmosfera e o fluxo de O2 é interrompido.

323
Q

A PO2 alveolar normal é de 104mmHg e precisa ser mantida. Nosso alvéolo “pega” 250ml de O2 e manda para o sangue em 1 minuto. Isso quando temos uma ventilação alveolar de 5L/min. Exemplifique uma condição na qual a ventilação alveolar precisa regulada para manutenção da PO2 alveolar normal.

A

Imagine que um paciente está com infecção renal e gastroenterite, tudo isso consome oxigênio por conta do alto metabolismo para conter a infecção. Daí começa a faltar oxigênio no sangue. Quando passa sangue com pouco oxigênio pelo alvéolo, vai haver uma maior difusão de oxigênio (1000mL de O2 por minuto do alvéolo para o sangue). Com essa alta difusão, se a ventilação alveolar for 5L/min, a PO2 no alvéolo é de apenas 25mmHg. Assim, para manter a PO2 alveolar em um valor normal, o paciente hiperventila.

324
Q

Conceitue Unidade Respiratória e quais estruturas a compõe

A

É a unidade que faz a troca gasosa e incluem:
- Bronquíolo respiratório
- Ducto alveolar (que conecta os sacos alveolares)
- Sacos alveolares (alvéolos)

325
Q

A membrana da unidade respiratória é bem fina, permitindo a troca de gases. Quais são as suas 6 camadas?

A
  1. A primeira capa do alvéolo em direção ao capilar é capa de surfactante
  2. Epitélio alveolar (pneumócito tipos I e II)
  3. Membrana basal do epitélio alveolar
  4. Interstício
  5. Membrana basal capilar
  6. Endotélio capilar
326
Q

Quais fatores afetam a intensidade da difusão gasosa através da membrana respiratória

A
  1. Espessura da membrana.
  2. Área superficial da membrana.
  3. Coeficiente de difusão do gás na superfície da membrana(peso molecular e solubilidade).
  4. Diferença de pressão parcial entre os dois lados da membrana
327
Q

V ou F
⬆️Espessura da membrana, ⬇️Intensidade de difusão.

A

Verdadeiro. Imagina que você fez um soro em alta concentração para um paciente e não verificou se ele tinha insuficiência renal e insuficiência cardíaca esquerda. A grande quantidade líquido eventualmente iria para o interstício pulmonar e causaria um edema pulmonar, aumentando a espessura da membrana respiratória e a distancia da difusão, dificultando a hematose.

328
Q

V ou F
⬆️ Área superficial da membrana, ⬆️ intensidade de difusão.

A

Verdadeiro. É mais espaço de membrana para os gases se difundirem. Num paciente com enfisema pulmonar, as membranas alveolares são destruídas. A área superficial da membrana diminui, dificultando a hematose.

329
Q

Quando alguém está realizando exercício físico, o que ocorre com a perfusão e ventilação pulmonar?

A

Há o aumento de ambos os parâmetros. A perfusão aumenta para captar mais oxigênio dos alvéolos e a ventilação aumenta para repor esse oxigênio e manter a PO2 alveolar em 104mmHg, bem como para eliminar o CO2 em excesso produzido pelo alto metabolismo.

330
Q

Em relação às capacidades de difusão do O2 e CO2, o que acontece no exercício físico?

A

Essas capacidades triplicam para evitar a hipóxia e eliminar o CO2

331
Q

Explique a importância da proporção ventilação-perfusão (Va/Q).

A

Nas doenças respiratórias, a proporção ventilação/perfusão é afetada, por isso é importante conhecê-la. Não adianta nada ventilar bem no ápice do pulmão e não passar sangue nenhum ali. Não adianta nada mandar muito sangue para a base do pulmão e não mandar nada de ar ali.
- Quando Va é normal em determinado alvéolo, e a Q é normal, diz que a proporção Va/Q está normal.
- Quando Va é zero (obstrução), porém ainda existe Q, então Va/Q é zero.
- Quando Va está adequada, mas a Q é zero, então Va/Q é infinita.
- Na proporção zero ou infinita, não ocorre troca gasosa pela membrana respiratória do alvéolo afetado.

332
Q

Qual a porcentagem de oxigênio transportado no sangue ligado à hemoglobina e dissolvido no plasma. ?

A

98% do oxigênio transportado no sangue está ligado à hemoglobina e apenas 2% está dissolvido no plasma.

333
Q

Dentro dos glóbulos vermelhos/eritrócito/hemácias qual a quantidade aproximada da proteína hemoglobina?

A

250 milhões

334
Q

A hemoglobina é composta por 4 cadeias chamadas de globulinas (2 cadeias alfa e duas cadeias beta) e cada cadeia envolve um grupo heme. Qual átomo está presente no grupo heme e qual a sua função?

A

No grupo heme há um átomo de ferro onde o oxigênio se liga. Cerca de 70% de todo ferro do nosso corpo está no grupo heme das hemoglobinas.

335
Q

Cada hemoglobina transporta até quantas moléculas de oxigênio?

A

4 moléculas

336
Q

Se tenho uma molécula de hemoglobina com todos os 4 grupos heme e um oxigênio ligado em cada, podemos dizer que essa hemoglobina está?

A

100% saturada.

337
Q

O que ocorre com a relação hemoglobina-oxigênio, quando a PO2 alveolar está alta?

A

Se a PO2 no alvéolo for alta, ou seja, bastante oxigênio no alvéolo, vai ter uma força grande empurrando o O2 para a hemoglobina, ocupando os 4 espaços e saturando-a. Assim, dizemos que quanto maior a PO2 no alvéolo, maior a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio.

338
Q

O que ocorre com a relação hemoglobina-oxigênio, quando a PO2 alveolar está baixa?

A

Se não chega O2 suficiente no alvéolo, por alguma insuficiência respiratória, a PO2 no alvéolo é baixa, e a força para empurrar o O2 é menor, saturando menos a hemoglobina. Assim, dizemos que quanto menor a PO2 no alvéolo, menor a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio.

339
Q

Diferentemente dos alvéolos, as células dos tecidos periféricos tem uma PO2 menor. Por que isso seria interessante?

A

Nossas células consomem o O2 como fonte de energia e a PO2 cai. Dessa forma, a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio transportado no sangue que está passando por aquele tecido cai. Assim, há uma diminuição da saturação da hemoglobina que solta o O2 para a célula. Quanto maior a demanda por O2, a PO2 vai cair e afinidade da hemoglobina por O2 também cai. Isso é essencial para que os tecidos periféricos utilizem esse O2.

340
Q

Quais fatores influenciam na afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, além da PO2?

A
  • pH
  • Temperatura
  • CO2
341
Q

num pH baixo, o que ocorre com a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio?

A

num pH baixo, há diminuição da afinidade e a saturação cai, deslocando a curva para direita.

342
Q

num pH alto, o que ocorre com a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio?

A

pH alto, aumenta a afinidade da hemoglobina pelo O2 e a saturação aumenta, deslocando a curva para esquerda

343
Q

Nos valores de temperatura e PCO2 altos, o que ocorre com a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio? Isso ocorre a nível alveolar ou no sangue que perfunde os tecidos periféricos?

A

Temperatura alta e PCO2 alta diminuem a afinidade, saturando menos a hemoglobina, deslocando a curva para direita. As células dos tecidos periféricos estão sedentas por O2 e a hemoglobina tem que soltá-la logo. Assim, o sangue que perfunde os tecidos periféricos terão temperatura e PCO2 altos.

344
Q

Nos valores de temperatura e PCO2 baixos, o que ocorre com a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio? Isso ocorre a nível alveolar ou no sangue que perfunde os tecidos periféricos?

A

Temperatura baixa e PCO2 baixa aumentam afinidade, saturando mais a hemoglobina, deslocando a curva para a esquerda. Isso faz todo sentido de acontecer no alvéolo, já que a afinidade do O2 pela hemoglobina lá tem que ser alta.

345
Q

Os nosso tecidos utilizam o O2 para geração de energia e como produto desse metabolismo, temos o CO2 que é difundido para o sangue venoso. Como esse CO2 é transportado?

A
  • 7% do CO2 é dissolvido no plasma
  • 23% do CO2 é ligado à hemoglobina no eritrócito
  • 70% do CO2 é transportado na forma de HCO3- (bicarbonato) produzido no eritrócito. CO2 + H20 ➡️ H2CO3 ➡️ H+ e HCO3-
  • H+ se liga à hemoglobina
  • HCO3- sai do eritrócito
    ISSO TUDO OCORRE NO SANGUE DA PERIFERIA. QUANDO ESSE SANGUE VENOSO CHEGA NO PULMÃO, AS REAÇÕES INVERTEM
346
Q

Como o CO2 chega no pulmão?

A

A PCO2 alveolar é menor do que a do sangue venoso dos capilares pulmonares. Em resposta a essa diferença, o CO2 difunde-se do plasma para os alvéolos, e a PCO2 plasmática começa a diminuir.
A diminuição da PCO2 plasmática permite a difusão de CO2 dos eritrócitos para o plasma
Como a concentração de CO2 nos eritrócitos diminui, o equilíbrio da reação do CO2-HCO3 é modificado, fazendo a reação ser deslocada para uma maior produção de CO2 . (balanço de massas)
O H+ é liberado da hemoglobina, e o HCO3- move-se de volta para dentro dos eritrócitos, sendo convertidos novamente em água e em CO2. O CO2 difunde-se dos eritrócitos para o plasma, e a partir daí para os alvéolos.

347
Q

Pulmões de boa complacência podem ser facilmente estirados durante a inspiração, ao contrário de pulmões de baixa complacência, dificultando a inspiração. Condições patológicas nas quais a complacência está diminuída são chamadas de? De dois exemplos

A

Doenças pulmonares restritivas, como a doença pulmonar fibrótica e pouca produção alveolar de surfactante - que auxilia a distensibilidade dos pulmões.

348
Q

Caracterize a fibrose pulmonar e o porquê dela ser considerada uma doença pulmonar restritiva.

A

Por um processo inflamatório, os macrófagos produzem colágeno inelástico, um tecido fibroso cicatricial rígido, que dificulta a expansibilidade dos pulmões, reduzindo sua complacência.

349
Q

V ou F
Doenças pulmonares restritivas como a fibrose pulmonar dificultam a inspiração.

A

Verdadeiro. Como na fibrose pulmonar a complacência está diminuída, ou seja, há uma dificuldade em se expandir, os músculos da inspiração forcada (intercostais externos, esternocleidomastoideo, serrátil, escaleno, diafragma) precisam trabalhar mais, pois há uma dificuldade de se inspirar.

350
Q

Pulmões de alta complacência, ou seja, que é estirado muito facilmente, provavelmente apresenta perda de sua elasticidade, diminuindo a retração elástica que atua trazendo os pulmões para seu tamanho inicial. Qual a consequência disso para a respiração e para os músculos respiratórios?

A

A inspiração vai ser realizada facilmente, porém a expiração - que é auxiliada pela retração elástica - vai ser dificultosa. Assim haverá um maior trabalho dos músculos da expiração forçada paraexpulsar o ar.

351
Q

Caracterize o enfisema pulmonar e sua relação com o hábito de fumar e com os músculos expiratórios.

A

O enfisema pulmonar é caracterizado pela destruição das fibras de elastina que ajuda os alvéolos a retraírem durante a expiração. Na tentativa de livrar os pulmões das substâncias tóxicas do cigarro, os macrófagos alveolares liberam a elastase, uma enzima que destrói a elastina. Assim, a expiração se torna mais dificultosa, havendo um esforço consciente para mobilizar os músculos da expiração forçada ( intercostais internos e abdominais)

352
Q

V ou F
Os capilares nos pulmões são colapsáveis

A

Verdadeiro, se a pressão sanguínea que flui pelos capilares cai abaixo de certo ponto, os capilares se fecham. Isso ocorre no ápice do pulmão de uma pessoa em repouso, já que a pressão hidrostática lá é baixa. Ao contrário da base do pulmão, que tem alta pressão por conta da gravidade e seus capilares permanecem abertos. No exercício, a pressão sanguínea aumenta no ápice pulmonar e os capilares são dilatados.

353
Q

Sabemos que para uma eficaz realização da função respiratória, devemos ter uma boa proporção de Ventilação-Perfusão. (Va/Q). A nível local, como o corpo ajusta o fluxo de ar e o fluxo sanguíneo em cada parte dos pulmões?

A

Regulando o diâmetro dos bronquíolos e das arteríolas.

354
Q

Um aumento da PCO2 do ar expirado provoca ___________ dos bronquíolos. A diminuição da PCO2 do ar expirado provoca ____________ dos bronquíolos.

A

Um aumento da PCO2 do ar expirado provoca dilatação dos bronquíolos. A diminuição da PCO2 do ar expirado provoca contração dos bronquíolos.

355
Q

A resistência do fluxo sanguíneo pulmonar é regulado por?

A

Há pouco controle neural sobre as arteríolas pulmonares. O fluxo sanguíneo é regulado pela quantidade de oxigênio no líquido intersticial ao redor da arteríola. Se a ventilação em uma área do pulmão é reduzida, as arteríolas dessa região irão contrair. O contrário também é verdadeiro. Assim, o sangue é desviado para um alvéolo com maior concentração de O2.

356
Q

V ou F
A regulação local de fluxo de ar e de sangue pelos bronquíolos e pelas arteríolas é eficaz em todas as circunstâncias.

A

Falso. Se o fluxo sanguíneo é bloqueado em uma artéria pulmonar, ou se o fluxo de ar for bloqueado no nível de vias aéreas maiores, nenhuma parte do pulmão tem ventilação ou perfusão normais, assim, a regulação local é ineficaz.

357
Q

Doenças nas quais o fluxo de ar está diminuído como resultado do aumento da resistência das vias aéreas são conhecidas como:

A

Doenças pulmonares obstrutivas

358
Q

As doenças pulmonares obstrutivas incluem:

A

Asma, apneia obstrutiva do sono, enfisema e bronquite crônica. As duas últimas, às vezes, são chamadas de doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) devido a sua natureza crônica ou continua.

359
Q

V ou F
A apneia obstrutiva do sono resulta de uma obstrução das vias aéreas inferiores.

A

Falso. O relaxamento excessivo dos músculos da faringe e da língua durante o sono aumenta a resistência das vias aéreas superiores durante a inspiração.

360
Q

A doença obstrutiva crônica dos pulmões faz os pacientes perderem a capacidade de

A

Perdem a capacidade de expirar completamente.

361
Q

Conceitue a asma

A

A asma é uma condição inflamatória, frequentemente associada a alergias, que é caracterizada pela broncoconstrição e edema das vias aéreas. A broncoconstrição é estimulado por histamina, acetilcolina, substância P e leucotrienos.

362
Q

O pH é a cifra que mede a alcalinidade, neutralidade e acidez de um meio. Cite os valores de cada pH: ácido, neutro e alcalino/básico

A
  • pH ácido: <7,0
  • pH neutro: 7
  • pH alcalino/básico: >7
363
Q

O nosso corpo regula a todo tempo o pH sanguíneo, para evitar lesões celulares em órgãos importantes, bem como a desnaturação de enzimas. Qual a faixa normal do pH arterial?

A

Entre 7,35 e 7,45

364
Q

Conceitue ácido e cite um ex:

A

substância que em meio aquoso tem a capacidade de liberar hidrogênio(H+). Ex: ácido carbônico (H2CO3)

365
Q

Conceitue base e cite um ex:

A

substância que capta hidrogênio em meio aquoso). Ex: HCO3 (bicarbonato)

366
Q

O pH do nosso sangue é regulado por meio da concentração de H+. Nesse sentido, pH é inversamente ou diretamente proporcional à concentração de H+:

A

Inversamente. ⬇️pH: ⬆️H+ (acidose)
⬆️pH: ⬇️H+ (alcalose)

367
Q

Existem três formas de regulação do pH sanguíneo. Quais seriam elas?

A
  1. Tampão químico nos líquidos corporais
  2. Centro respiratório
  3. Rins
368
Q

Como funciona o tampão no controle do pH?

A

Um tampão é uma substância que consome ou libera H+, tentando estabilizar o pH. É a primeira linha de defesa rápida, mas não são tão eficazes pois não acrescentam nem eliminam o H+ do corpo, apenas o faz reagir.
O tampão mais importante no LEC é o tampão do bicarbonato, formado por um ácido fraco (H2CO3 (ácido carbônico) e uma base (HCO3-)(Bicarbonato).
CO2 + H2O <==> H2CO3 <==> H+ HCO3-. A reação para a formação do ácido e da base são inversas e são deslocadas para um lado ou outro dependendo da concentração de H+ no plasma.
- Se o H+ aumentar no nosso corpo por uma fonte metabólica como o lactato, o HCO3- vai ser utilizado para tamponar o H+, formando o ácido carbônico que se dissocia em CO2 e H20: ⬆️CO2 + ⬆️H2O <==> ⬆️H2CO3 <==> ⬆️H+ ⬇️HCO3-.

369
Q

Como atua o sistema respiratório no controle do pH sanguíneo?

A

O sistema respiratório funciona como feedback negativo na manutenção do pH sanguíneo. Quando a concentração de CO2 aumenta, a concentração de ácido carbônico também aumenta, liberando mais H+, diminuindo o pH. Se ⬆️H+ ——> ⬆️Ventilação, liberando mais CO2 para atmosfera, o que reduz o H+ e o Ph volta ao normal.

370
Q

Caracterize a Insuficiência Respiratória:

A

Incapacidade do organismo de captar O2 ou eliminar CO2 suficiente para suprir a demanda do organismo

371
Q

Qual o quadro clínico da Insuficiência Respiratória?

A

Alterações de consciência, taquipneia, uso de musculatura acessória, cianose

372
Q

Caracterize a cianose

A

Em pessoas vivas, o sangue bem oxigenado é vermelho-vivo, ao passo que o sangue com pouco oxigênio é vermelho-escuro. Sob algumas condições, o sangue com baixo conteúdo de oxigênio pode conferir uma coloração azulada a certas áreas da pele e mucosas, denominada cianose. Essa redução pode vir de uma função pulmonar comprometida, o que dificulta a troca gasosa. Sendo aguda: Pneumonia ou Edema pulmonar ou crônica = enfisema.