MI_5_Hipertensão Arterial Flashcards

1
Q

Qual é a causa de morte mais comum em Portugal?

A

Doenças do sistema circulatório (Em 1º da Europa na causa de morte por AVC e Enfarte)

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2
Q

Quais são os fatores de risco que mais anos de vida retiram aos portugueses?

A

hábitos alimentares inadequados: dieta pobre em fruta, rica em sódio, pobre em vegetais, em cereais integrais, fibra e ómega 3.

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3
Q

Quantas gramas de sal em excesso consome em média um cidadão português?

A

3g

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4
Q

Quantos portugueses apresentam excesso de peso?

A

mais de 5,9 milhões

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5
Q

Qual é a percentagem de idosos com excesso de peso em Portugal?

A

81%

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6
Q

Dados da Prevalência e epidemiologia da Hipertensão Arterial

A
  • Mundo: 1,13 biliões de pessoas (2015) -> 1,5 (2025)
  • Europa: 150 milhões (2015)
  • População adulta: 30 a 45%
  • Adultos: mais de 60% das pessoas são hipertensas com > 60 anos (associado ao sedentarismo)
  • 24% homens; 20% mulheres
  • independentemente do estado sócio-económico (embora mais prevalente nos países de baixo e médio rendimento)
  • os indivíduos menos escolarizados apresentam maior prevalência de excesso de peso
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7
Q

Qual é o fator de risco cardiovascular modificável mais comum?

A

A hipertensão arterial é o fator de risco cardiovascular modificável mais comum.

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8
Q

Dados da Prevalência em Portugal da HTA?

A
  • 42,1%
  • taxa de conhecimento: 46,1%
  • taxa de tratamento: 39%
  • HTA controlada: 11,2% (do total de hipertensos)
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9
Q

Quais são os Fatores que influenciam o risco cardiovascular em hipertensos?

13 (características demográficas e parâmetros laboratoriais)

A

características demográficas e parâmetros laboratoriais
- sexo (homens > mulheres)
- idade
- tabagismo (história atual ou presente)
- colesterol total e HDL-C
- ácido úrico (produto de degradação das proteínas)
- diabetes
- excesso de peso ou obesidade
- história famliar de hipertensão precoce
- menopausa precoce
- estilo de vida sedentário
- fatores psicossociais e sócio-económicos
- frequência cardíaca (valores em repouso de mais de 80 bpm)
- história familiar de doença cardiovascular prematura
homens com menos de 55 anos
mulheres com menos de 65 anos

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10
Q

Quais são os Fatores de risco modificáveis da HTA?

6

A
  • dieta com excesso de sal
  • dieta pobre e obesidade
  • excesso de consumo de álcool
  • falta de atividade física
  • status sócio económico baixo
  • saúde mental e stress
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11
Q

Quais são os Fatores de risco não modificáveis da HTA?

A
  • idade
  • etnia
  • genética
  • género
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12
Q

Define Hipetensão Arterial

A
  • valores superiores de tensão arterial sistólica > 140 mmHg e diastólica > 90 mmHg.
  • a definição baseia-se em doentes que não estejam sob terapêutica anti-hipertensora e que não estejam a ser observados em contexto de doença aguda.
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13
Q

Quais são as classificações da HTA?

7

A
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14
Q

Porquê e como é que se deve efetuar a medição em ambulatório da HTA?

A

a medição da pressão arterial 24h em ambulatório apresenta valores mais baixos do que os medidos
no consultório.
Idealmente pedimos aos doentes que façam eles próprios a medição cerca de 6/7 dias antes da consulta: de manhã, à tarde e após um período de descanso.
Deve medir-se sempre 2 vezes, idealmente com 1 minuto de diferença.

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15
Q

O que é a hipertensão de bata branca? Em quem é que é mais prevalente?

A

Hipertensão de bata branca - os doentes por vezes aumentam muito a pressão arterial quando vão ao médico, por stress, sendo que no seu dia-a-dia a sua PAM é normal.
* 30 a 40% das pessoas
* > 50% nos idosos
* mais frequente em idosos, mulheres e não fumadores

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16
Q

O que é a hipertensão mascarada? Em quem é que é mais prevalente?

A

Hipertensão mascarada – quando no consultório os doentes têm a PAM normal, mas em casa tendem a ter valores mais elevados.
* 15% dos doentes
* maior prevalência nos jovens, homens e fumadores

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17
Q

Gráfico das Alterações da PA ao longo do dia

A
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18
Q

O que é o efeito dipper?

A

efeito dipper – diminuição da PAM noturna em relação à diurna.
- é expectável que os valores sejam 10 a 20% mais baixos.
- não ter o efeito de dipper/ter um dipper invertido é um fator de risco para a hipertensão.

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19
Q

Porquê que os AVC’s e Enfartes são mais comuns de manhã?

A

tende a existir um pico sistólico matinal, sendo frequente o início dos AVCs e enfartes no início do dia

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20
Q

Caracterize o aumento do risco cardiovascular em relação ao aumento da PAsistólica e da PAdiastólica

A

O risco cardiovascular duplica a cada 20 mmHg na PAS e 10 mmHg na PAD

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21
Q

Quais são os maiores preditores da
doença cardiovascular no idoso (>65anos)?

A

Nos indivíduos mais idosos (> 65 anos), a PAS e a pressão de pulso são os maiores preditores da doença cardiovascular.

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22
Q

O que é a pressão de pulso? Como é que obtemos o seu valor?

A

Reflete o aumento da rigidez da aorta e dos grandes vasos centrais; é um importante marcador prognóstico cardiovascular, particularmente para as pessoas mais idosas.
* o seu valor pode ser obtido pela diferença entre a pressão arterial sistólica (PAS) e a pressão
arterial diastólica (PAD)
medidas na artéria braquial

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23
Q

Como é que se efetua a Medição da pressão arterial?

6 passos

A
  • os pacientes devem estar sentados confortavelmente num ambiente silencioso por 5 minutos antes de se efetuar a medição.
  • devem ser efetuadas 3 medições com cerca de 1 a 2 min de intervalo e uma medição extra se as
    primeiras duas medições diferirem > 10 mmHg
    ; a PA deve ser a média das últimas 2 medições.
  • devem fazer-se medições adicionais nos doentes com valores de PA instáveis devido a arritmias, bem como em pacientes com fibrilhação auricular.
  • medir nos dois braços; usar o que tem maior PA como referência.
  • medir a PA 1 min e 3 min depois de se levantar de uma posição sentada em todos os pacientes para
    excluir hipotensão ortostática.
  • anotar a frequência cardíaca para excluir arritmias.
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24
Q

Em que pacientes devemos efetuar mais medições da PA, em relação às normais?

A

devem fazer-se medições adicionais nos doentes com valores de PA instáveis devido a arritmias, bem como em pacientes com fibrilhação auricular

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25
Q

Segundo a ASH (Sociedade Americana da Hipertensão) Writing Group, qual é a definição e classificação de
hipertensão arterial?

4 grupos com 4 categorias

A
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26
Q

Esquema da regulação homeostática

A
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27
Q

Quais são os mecanismos de ação rápida na regulação homeostática da PA?

2

A
  • reflexo barorrecetor
  • secreção de epinefrina/norepinefrina pela suprarrenal
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28
Q

Quais são os mecanismos de ação lenta na regulação homeostática da PA?

A
  • sistema RAA
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29
Q

Indica as Alterações primárias na HTA do sistema nervoso central

3

A
  • tónus simpático basal
  • resposta anormal ao stress
  • resposta anormal a barorrecetores ou recetores de volume
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30
Q

Indica as Alterações primárias na HTA da suprarrenal

1

A
  • perda ou desregulação das catecolaminas
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31
Q

Indica as Alterações primárias na HTA do rim

2

A
  • disfunção do RAAS
  • defeitos de canais iónicos (ex.: cotransportador Na+/K+/2Cl- , Na+K+ ATPase, Ca2+ ATPase)
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32
Q

Indica as Alterações primárias na HTA dos recetores de volume/pressão

1

A
  • dessensibilização de recetores
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33
Q

Indica as Alterações primárias na HTA dos vasos sanguíneos

5

A
  • diminuição da secreção de EDRF/NO
  • aumento de fatores vasoconstritores (ET-1)
  • defeitos nos canais de sódio ou sódio/potássio
  • hiperreatividade a catecolaminas
  • hipertrofia exagerada da média (estrutural)
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34
Q

Caracterize o Efeito fisiopatológico na rigidez arterial e como este pode levar a Dispneia e Intolerância a esforços e Angina

Esquema da aula

A
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35
Q

Qual é a técnica gold standart para estudar a rigidez da aorta?

A

A medição da velocidade da onda de pulso arterial – razão entre a distância percorrida pelo fluxo sanguíneo e o tempo. Esta é uma medida não invasiva e gold standard

36
Q

Como é que podemos associar a velocidade de onda de pulso ao risco cardiovascular?

A

Uma velocidade de onda de pulso aumentada – superior a 12 m/s – está associada a um aumento até 50% de risco cardiovascular; é um fator preditor independente de eventos

37
Q

Quais são as Consequências clínicas da Rigidez Arterial?

6

A
  • retinopatia
  • AVC, AIT/DNIR (défice neurológico isquémico reversível
  • demência
  • doença vascular periférica
  • cardiopatia isquémica, HVE, IC
  • nefropatia, insuficiência renal
  • PA > 115 mmHg contribui para 49% da cardiopatia isquémica e 62% dos AVC
38
Q

O que é a Onda de Pulso?

A

Onda de pulso é formado pela contração do ventrículo esquerdo que é transmitido para as artérias periféricas que é transmitido quase instantaneamente. É tão rápido
que há uma reflexão e a onda volta para trás.
- A onda de pressão em qualquer ponto = onda de pressão incidente + onda reflexa
- A reflexão costuma acontecer nas arteríolas
- distância que é percorrida pelo fluxo sanguíneo dividida pelo tempo que este leva a percorrê-la (em m/s)
- >12 m/s está associado a ↑ risco por 50% de acidente CV

39
Q

Fatores responsáveis pela formação de uma Onda de pulso

A
40
Q

A quê que pode levar um deficiente controlo da PA?

4

A
41
Q

O que é o DALY?

A

DALY (Disability Asdjusted Life Year) – soma dos anos potenciais de vida perdidos devido à morte prematura e os anos de vida produtiva perdidos devido à doença em comparação com uma expectativa de vida padronizada.

42
Q

Quais são os Mecanismo envolvidos na Cardiomiopatia Hipertensiva?

2 mecanismos que vêm de (6 fatores)

A

  • apesar de terem sido identificados variantes genéticos específicos associados a hipertensão, estas não são aplicáveis à maior parte dos doentes hipertensos.
  • a maioria dos indivíduos apresentam uma doença poligénica que, em conjunto com outros genes e exposição ambiental têm uma modesta contribuição para a hipertensão arterial.
43
Q

Quais são as 4 etiologias e 3 consequências do Remodeling da cardiomiopatia hipertensiva

Esquema da aula

A
44
Q

Como é que podemos avaliar as alterações da oculares da HTA?

1 exame

A

Fundoscopia = avaliar o fundo do olho (ex. artérias)

45
Q

Quais são os diferentes graus da Fundoscopia no doente com HTA?

A
46
Q

Quais são as classificações da retinopatia hipertensiva de acorco com Keith-wagener-barker?

A
47
Q

O que são os pontos de Elschnnig?

A

Os pontos de Elschnnig são pontos pretos rodeados por halos vermelhos ou amarelos em doentes com retinopatia hipertensiva avançada.
Aparecem no Estadio 4 da classificação de Keith-Wagener-Baker, na retinopatia angiospástica severa.

48
Q

Refira as 5 principais Repercussões cerebrais da HTA

Slide da aula - importante

A

  • doença oclusiva das pequenas artérias (enfartes lacunares) – lipohialinose e aterosclerose
  • cardioembolismo (FA)
  • hipoperfusão
  • declínio cognitivo e demência

hemorragias intracranianas
- hemorragia intracerebral hipertensiva
- HTA crónica (necrose fibrinóide, lipohialinose, degenerescência da média e microaneurismas)
- hemorragia subaracnoideia aneurismática

doença de grandes vasos
- doença aterotrombótica
- embolismo artéria-artéria
- doença ateromatosa das ramificações (microateroma) – artérias penetrantes

lesões cerebrais silenciosas
- lesões da substância branca (hiperintensidades)
- enfartes silenciosos
- microhemorragias

49
Q

Quias são as consequências da hipertensão arterial na função renal?

2 grupos (3 e 4)

A

funcionais
- redução da TFG
- insuficiência renal
- proteinúria

estruturais
- fibrose do túbulo intersticial
- alteração da membrana glomerular
- glomeruloesclerose
- expansão da matriz mesangial

50
Q

Qual é a particularidade da Doença Renal na HTA?

A

Pode ser causa ou efeito de HTA
- Doença renal é etiologia comum na HTA secundária
- ↓ excreção de Na+
- ↑ secreção de renina (↑ retenção de Na+ e H2O)

51
Q

Tabela da aula Asymptmomatic Hypertension-Mediated Organ Damage

A
52
Q

Tabela do cálculo risco cardiovascular de acordo com a PAsistólica e colestrol no sangue

A
53
Q

Quais são os diferentes graus de risco cardiovascular

Tabela da aula Classificação de acordo com os estadios e restantes fatores de risco cardiovascular

A

  • devem ser incluídos os doentes com idade entre 40 e 65 anos
  • aplicável para diferentes países europeus
  • Portugal é um país de baixo risco
  • é recomendado fazer este score a doentes hipertensos que não tenham risco estabelecido elevado
    por outra causa
54
Q

Tabela que relaciona os vários estadios da HTA, com os fatores de risco e cálculo do risco de complicação cardiovascular

A
55
Q

Como é que deve ser feita a abordagem e screening clínico de acordo com os diferentes níveis de HTA?

Esquema da aula

A
56
Q

O quê que devemos ter em atenção durante a recolha da HC de um doente com possível HTA?

Fatores de risco - 8

A
  • história familiar e pessoal de hipertensão, doença CV, AVC ou doença renal
  • história familiar e pessoal de fatores de risco associados (ex.: hipercolesterolémia familiar)
  • hábitos tabágicos
  • hábitos alimentares e consumo de sal
  • hábitos alcoólicos
  • ausência de exercício físico/estilo de vida sedentário
  • história de alterações do sono; apneia do sono (informação também cedida pelo parceiro)
  • história prévia de hipertensão na gravidez/pré-eclâmpsia
57
Q

Quais são a história e sintomas de lesão mediada de órgão, doença cardiovascular, AVC ou doença renal que devemos ter em atenção num doente com HTA?

5 grupos

A
  • cérebro e olhos – cefaleia, vertigem, síncope, alterações da visão, AIT, défices sensoriais ou motores, AVC, revascularização carotídea, alterações cognitivas, demência (no idoso)
  • coração – dor torácica, dispneia, edema, enfarte do miocárdio, revascularização coronária, síncope, história de palpitações, arritmias (especialmente FA), insuficiência cardíaca
  • rim – sede, poliúria, noctúria, hematúria, infeções do trato urinário (por diminuição TFG)
  • artérias periféricas – extremidades frias, claudicação intermitente (a hipertensão pode levar a aterosclerose), dor em repouso, revascularização periférica
  • história pessoal ou familiar de doença renal crónica (ex.: doença renal poliquística)
58
Q

Quais são os sintomas/manifestações que podem indicar uma possível alteação a nível cerebral/ocular, relacionada com a HTA?

10

A
  • Cefaleia
  • Vertigem
  • Síncope
  • Alterações da visão
  • AIT
  • Défices sensoriais ou motores
  • AVC
  • Revascularização carotídea
  • Alterações cognitivas
  • Demência (no idoso)
59
Q

Quais são os sintomas/manifestações que podem indicar uma possível alteação a nível do coração, relacionada com a HTA?

9

A
  • Dor torácica
  • Dispneia
  • Edema
  • Enfarte do miocárdio
  • Revascularização coronária
  • Síncope
  • História de palpitações
  • Arritmias (especialmente FA)
  • Insuficiência cardíaca
60
Q

Quais são os sintomas/manifestações que podem indicar uma possível alteação a nível do rim, relacionada com a HTA?

5

A
  • Sede
  • Poliúria
  • Noctúria
  • Hematúria
  • Infeções do trato urinário

(por diminuição TFG)

61
Q

Quais são os sintomas/manifestações que podem indicar uma possível alteação a nível das artérias periféricas, relacionada com a HTA?

4

A
  • Extremidades frias
  • Claudicação intermitente (a hipertensão pode levar a aterosclerose)
  • Dor em repouso
  • Revascularização periférica
62
Q

Durante a recolha da HC o quê que devemos ter em atenção quanto à história de possível hipertensão de causa secundária?

6

A
  • hipertensão de grau 2 ou 3 em idade jovem (< 40 anos), ou desenvolvimento súbito de hipertensão ou agravamento rapidamente progressivo da PA em doentes mais idosos
  • história de doença do trato renal/urinário
  • consumo de drogas/substâncias de abuso/terapêuticas associadas (corticoesteróides, vasoconstritores nasais, quimioterapia, ioembina)
  • episódios repetidos de sudorese, cefaleia, ansiedade ou palpitações, sugestivos de feocromocitoma
  • história de hipocaliémia espontânea ou induzida por diuréticos, episódios de fraqueza muscular e tetania (hiperaldosteronismo)
  • história de gravidez e utilização de contracetivos orais
  • história de apneia do sono
63
Q

O quê que devemos ter em atenção durante a recolha da HC de um doente com possível HTA, em relação à terapêutica anti-hipertensiva?

2

A
64
Q

Quais são as 3 principais coisas que devemos ter em atenção durante o Exame Físico de um doente com HTA?

A
  • constituição física/corporal
  • sinais de lesão de órgão-alvo mediada por hipertensão arterial
  • hipertensão secundária
65
Q

Quanto aos sinais de lesão de órgão-alvo mediada por hipertensão arterial, o quê que devemos ter em atenção no exame físico?

5

A
  • exame neurológico e avaliação do estado cognitivo
  • fundoscopia
  • palpação e auscultação cardíaca e carotídea bilateral
  • palpação dos pulsos arteriais periféricos
  • comparação da PA em ambos os braços (pelo menos uma vez)
66
Q

Quanto à possibilidade de hipertensão secundária, o quê que devemos ter em atenção no exame físico?

6

A
  • inspeção da pele: manchas café-au-lait de neurofibromatose (feocromocitoma)
  • palpação renal para sinais de aumento/alargamento (doença renal poliquística)
  • auscultação cardíaca e das artérias renais: sopros ou ruídos indicativos de coartação aórtica ou hipertensão renovascular
  • comparação do pulso radial e femoral: deteção do atraso rádio-femoral na coartação aórtica
  • sinais de doença de Cushing ou acromegália
  • sinais de doença tiroideia
67
Q

Quais são os Exames complementares de diagnóstico que devemos efetuar num doente com HTA?

9 testes (5 grupos) - negrito está a dividir os grupos, e não a destacar

A
  • hemoglobina e/ou hematócrito
  • glicémia em jejum ou HbA1c glicada
  • perfil lipídico: colesterol total, LDL, HDL, triacilglicerídeos
  • exame urinário: microscópio, proteínas, rácio albumina/creatinina
  • creatinina e TFGe
  • sódio e potássio séricos
  • ácido úrico
  • provas de função hepática
  • ECG 12 derivações
68
Q

Como é que se efetua a Avaliação de lesão órgão-alvo

A

num indivíduo classificado como hipertenso é mandatório requisitar os seguintes exames:
* ECG
* rácio albumina/creatinina
* TFG
* ecografia às carótidas

em indivíduos com hipertensão de grau 2 ou 3 é também fundamental a requisição de uma fundoscopia.

69
Q

Quais são os exames mais detalhados para monitorização de HMOD (Hypertension-Mediated Organ Damage)?

7

A
  • ecocardiografia
  • ecografia cardíaca
  • ecografia abdominal e estudos doppler
  • velocidade da onda de pulso
  • ABI
  • teste de função cognitiva
  • testes de imagem cerebrais
70
Q

O que é a hipertrofia ventricular esquerda?

A

Hipertrofia ventricular esquerda – resposta a um aumento crónico da carga no coração. Um elemento chave é a fibrose do miocárdio, que está associado ao RAAS. Esta observação pode explicar a razão dos inibidores do RAAS e dos bloqueadores do recetor de angiotensina II serem os agentes mais potentes para tratar a HVE

71
Q

O que devemos pedir num doente com HTA?

A

  • ECG
  • ecografia das carótidas
  • creatinina sérica
  • rácio albumina/creatinina
  • fundoscopia
72
Q

Qual é a % de doentes com HTA em que os antepassados possuiam HTA?

A

Teste genético
- uma história familiar positiva é uma característicac omum nos doentes hipertensos, sendo que a hereditariedade se encontra entre 35 e 50% na maioria dos estudos.
- Contudo, a hipertensão é uma doença heterogénea com uma etiologia multifatorial.

73
Q

Esquema da aula - Abordagem terapêutica da HTA

4 graus

A
74
Q

Quais são as diferentes formas da Terapêutica não farmacológica da HTA?

6

A

prendem-se com mudanças no estilo de vida dos doentes, como:
* restrição salina – menos de 5 g por dia
* diminuição do consumo de álcool
menos de 14 unidades por semana (homens)
menos de 8 unidades (mulheres)
* aumento do consumo de vegetais, fruta fresca, peixe, gorduras não saturadas
* controlo do peso corporal e perímetro abdominal
* realização de exercício aeróbico (30 min, 5x semana)
* cessação tabágica

75
Q

Quando fazemos terapêutica farmacológica na HTA?

A

→ Doente com PA normal: risco muito elevado

→ Doente com HTA grau 1: risco muito elevado ou risco elevado

→ Doente com HTA grau 2 e 3: começar imediatamente

76
Q

Que fármacos utilizamos na terapêutica Farmacológica da HTA?

6

A
  1. Diuréticos: contra-indicados na gota
  2. Beta-Bloqueantes: contra-indicados na asma, bradicárdia (<60bpm) e bloqueios sinoarteriais ou AV
  3. Antagonistas do cálcio (ex.: dihidropiridinas)
  4. Antagonistas do cálcio (ex.: verapamil e diltiazem): contra-indicados nos bloqueios sinoarteriais ou AV e na bradicárdia
  5. Inibidores da ECA: contra-indicados na gravidez, hipercaliémia (K+ > 5.5mmol/L) e estenose bilateral da artéria renal
  6. ARAs (antagonistas do recetor da angiotensina II): contra-indicados na gravidez, hipercaliémia (K+ > 5.5mmol/L) e estenose bilateral da artéria renal
77
Q

Qual a abordagem terapêutica efetuada na HTA não complicada?

A

terapia inicial - iECA ou ARA + BCC ou diurético
* 1 comprimido

passo 2 – iECA ou ARA + BCC + diurético
* 1 comprimido
* combinação tripla

passo 3 – adicionar espironolactona ou outro diurético, alfa ou beta-bloqueante
* combinação tripla + espironolactona ou outro fármaco

Combinação tripla = não lava cueca + catinga fedendo + bafo

78
Q

Qual a abordagem terapêutica efetuada na HTA + doença coronária?

A

terapia inicial
- iECA ou ARA + BCC ou diurético ou beta bloqueante
- BCC + diurético ou beta bloqueante
- beta bloqueante + diurético
* 1 comprimido

passo 2 – iECA ou ARA + BCC + diurético
* 1 comprimido
* combinação tripla

passo 3 – adicionar espironolactona ou outro diurético, alfa ou beta-bloqueante
* combinação tripla + espironolactona ou outro fármaco

Combinação tripla = não lava cueca + catinga fedendo + bafo

79
Q

Qual a abordagem terapêutica efetuada na HTA e IC com fração de ejeção reduzida?

A
80
Q

Esquema da aula - Indicações preferenciais de anti-hipertensores

A
81
Q

A combinação IECAs/ARAs + Tiazidas é usada com que finalidade na HTA?

A

Aumento da excreção de Na+ → diminuição do volume plasmático → diminuição da PA MAS aumento da renina → IECA bloqueia a ativação do SRAA

82
Q

Porquê que nunca devemos combinar IECAs e ARAs?

A

Vamos diminuir demasiado a PA

83
Q

Qual é o tipo antagonistas de cálcio que devem ser combinados com beta bloqueantes?

A

Apenas os antagonistas de cálcio que sejam dihidropiridinas devem ser combinados com beta-bloqueantes

84
Q

Esquema da aula - Duplo mecanismo terapêutico na HTA

A
85
Q

Porquê que se fazem associações fixas de anti-hipertensores?

9

A
  • sinergismo e/ou efeitos aditivos farmacológicos
  • dosagens adequadas, criteriosas (farmacocinética ajustada)
  • maior eficácia e extensão em populações específicas
  • maior taxa de respondedores controlados
  • maior potencial cardioprotetora, nas lesões nos órgãos alvo
  • menor risco de efeitos adversos
  • simplificação da titulação e maior conveniência terapêutica
  • aderência ao tratamento e custos inferiores
  • conhecimento médico dos componentes da associação
86
Q

Tabela da aula - Alvos Terapêuticos HTA

A