MI_13_ECG - Inacabada (desgravada 20-26 tá top) Flashcards

1
Q

Na interpretação do ECG, no Registo em papel milimétrico, quais os valores indicados pelos quadrados?

A

Quadrados de 1 mm
* Horizontal: 0,04 s
* Vertical: 0,1 mV

Quadrados de 5 mm (traço a negrito)
* Horizontal: 5 x 0,04 s = 0,2 s
* Vertical: 5 x 0,1 mV = 0,5 mV

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2
Q

Quais são as Aplicações do Eletrocardiograma?

6

A
  • Isquemia miocárdica e enfarte
  • Arritmias
  • Sobrecarga auricular e ventricular (hipertrofia)
  • Efeitos de medicamentos (digitalicos. -bloqueantes, neurolépticos, etc…)
  • Alterações eletrolíticas (nomeadamente K+)
  • Funcionamento dos marca-passo mecânicos
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3
Q

Quais são as diferentes possibilidades de efetuar um ECG?

2 grupos, 4 cada = 8

A
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4
Q

Quais são as limitações relevantes do ECG?

Há perguntas de exame sobre isto!

A

Apesar da importância crucial do eletrocardiograma no diagnóstico de muitas doenças cardíacas, a sua sensibilidade e especificidade não são de 100%.
A intermitência de doenças, como as arritmias, e a relativa baixa sensibilidade para a isquémia crónica do miocárdio poderão induzir uma falsa tranquilidade perante um ECG normal, sendo por isso essencial correlacionar o mesmo com a clínica.
O não reconhecimento ou desvalorização de queixas sugestivas, p. ex. angor (na sua caracterização clínica, clássica) perante um ECG sem alterações significativas, pode ter sérias consequências (importância da história clínica!!).

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5
Q

O que é que define um ECG de baixa voltagem?

A

ECG de baixa voltagem define-se como QRS < 5 mm nas derivações periféricas ou < 10 mm nas derivações precordiais.
Pode estar associado a alterações do meio orgânico relacionadas com diversas patologias

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6
Q

Quais são as causas do ECG de baixa voltagem?

2 grupos, 3 em cada =6

A

Ar e gordura são péssimos condutores elétricos → limitação da propagação da onda de despolarização. Ocorre em:
* Enfisema
* Pneumotórax
* Obesidade

Líquido intersticial é pior condutor do que o sangue e aumenta a distância que o estímulo elétrico tem de percorrer, diminuindo a diferença de potencial ao chegar à pele
* Anasarca (caracterizada pelo aumento do líquido intersticial), que pode estar associada a hipotiroidismo, insuficiência cardíaca ou renal, por exemplo.
* Derrame pericárdico
* Derrame pleural

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7
Q

Se a onda de despolarização (+) se aproxima do polo positivo, como é que é a linha do ECG?

A

Deflexão positiva

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8
Q

Se a onda de despolarização (+) se afasta do polo positivo, como é que é a linha do ECG?

A

deflexão negativa

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9
Q

Se a onda de desp. (+) se dirige perpendicularmente, como é que é a linha do ECG?

A

Sem deflexão (linha plana)

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10
Q

Se a onda de repolarização (que é negativa) se aproxima do polo positivo, como é que é a linha do ECG?

A

Deflexão negativa

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11
Q

Se a onda de repolarização (que é negativa) se afasta do polo positivo, como é que é a linha do ECG?

A

Deflação positiva

é importante para perceber a forma da onda T

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12
Q

Quais são os dois planos de derivações do ECG?

A
  • Frontal
  • Horizontal
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13
Q

O que é o Triângulo de Einthoven?

A

Os polos positivos e negativos estão definidos convencionalmente, formando um triângulo de vértice no pé esquerdo

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14
Q

Quais são as derivações dadas pelo Triângulo de Einthoven?

A
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15
Q

Quais as áreas do coração observadas pelas diferentes derivações do plano frontal do ECG?

A
  • DI → parede ventricular esquerda superior (tal como aVL)
  • DII e DIII → parede ventricular inferior (tal como aVF)
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16
Q

Quanto ao plano horizontal do ECG, quais são as Localização dos elétrodos pré-cordiais?

A
  • V1 – 4º espaço intercostal na linha paraesternal direita
  • V2 – 4º espaço intercostal na linha paraesternal esquerda
  • V3 – entre V2 e V4
  • V4 – 5º espaço intercostal na linha medio-clavicular
  • V5 – linha axilar anterior
  • V6 – linha axilar média
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17
Q

Caracteriza o Plano Horizintal do ECG

A

Permite o registo do vetor de despolarização do coração num plano transverso. Os 6 elétrodos são colocados na região precordial. Têm polaridade positiva, sendo o polo negativo o conjunto dos elétrodos nos membros unidos entre si, projetando-se no centro do corpo

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18
Q

Que regiões do coração estamos a analisar com os diferentes elétrodos do ECG?

A
  • V1 – V3 → ventrículo direito (tal como o aVR)
  • V2 e V3 → septo basal (tal como o aVR)
  • V2 – V4 → parede anterior
  • V4 e V6 → parede lateral do ventrículo esquerdo (tal como o aVL e DI)
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19
Q

Quais são as 6 derivações do Plano frontal do ECG

A
  • DI, DII e DIII
  • aVR, aVL e aVF
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20
Q

Mencione 3 situações em que usamos derivações especiais do ECG

A
  • Situs inversus: RV1-RV6 (posicionamento em espelho)
  • E. A. miocárdio Ventr. Dto: V1, V2, RV3, RV4, V5, V6 (com V3 e V4 do lado direito)
  • Derivações posteriores (V7, V8 e V9): úteis no enfarte posterior, cadiomegalias marcadas e deformações do tórax.
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21
Q

Em que medida podemos considerar que estamos perante um intervalo PR normal?

A

<20 seg = <5mm = <1 “quadrado grande”

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22
Q

Em que medida podemos considerar que estamos perante um QRS normal?

A

<0,12seg = <3mm = <3 “quadrados pequenos”

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23
Q

Em que medida podemos considerar que estamos perante um intervalo QT normal?

A

Homens: <430mseg
Mulheres: <460mseg

Normalmente consideramos um QT patológico >ou=500mseg

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24
Q

Caracterize as alterações da onda R de V1 a V6

A

Aumenta o tamanho

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25
Q

Caracterize as alterações da onda S de V1 a V6

A

Diminui o tamanho

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26
Q

Qual a importância do Ponto J no ECG?

A
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27
Q

Quais são os passos para efetuar a Análise Sistémica do ECG?

9

A
  1. Ritmo (regular ou irregular)
  2. Eixo elétrico
  3. Onda P (amplitude, duração e morfologia)
  4. Intervalo PQ/R (duração e regularidade)
  5. Complexo QRS (duração, amplitude e morfologia)
  6. Segmento ST (posição e morfologia)
  7. Onda T (amplitude e morfologia)
  8. Intervalo QT (duração)
  9. Onda U (presença)
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28
Q

Representação gráfica da atividade elétrica do coração - Explicação

A
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29
Q

Qual é a forma mais rápida de calcular a FC num ECG?

A

O mais prático é a sequência: 300, 150, 100, 75, 60, 50 – Sinaliza-se o início da onda P (ou complexo QRS) e conta-se o número de quadrados grandes até ao próximo evento (ex: se houver 3 quadrados entre dois complexos QRS, a frequência será aproximadamente 100 bpm).

Quando a Fc é muito baixa é útil usar a fórmula 300/nº quadrados grandes

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30
Q

Quando é que estamos perante uma Bradicardia? E uma Taquicardia?

A
  • Bradicardia (< 60 ciclos/min)
  • Taquicardia (> 100 ciclos/min)
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31
Q

Analise o Ritmo deste ECG

A

Ritmo regular, sinusal
Complexo QRS sempre precedido de onda P
Fc +/- 50 bpm

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32
Q

Analise o Ritmo deste ECG

A

Ritmo irregular
Complexo QRS sempre precedido de ondaP
Arritmia sinusal

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33
Q

Analise o Ritmo deste ECG

A

Arritmia completa (sem padrão repetitivo). Sem ondas P.
Oscilação irregular da linha de base (fibrilação auricular)
com frequência elevada e variável – 300-240 ciclos/min.
O período refratário do Nódulo AV só permite a passagem
de parte destes estímulos (F.ventricular +/- 50-60 ciclos/min)

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34
Q

Analise o Ritmo deste ECG

A

Ritmo sinusal de base, com sístole prematura, QRS alargado, de morfologia diferente.
Ritmo sinusal com extra-sístole ventricular.

35
Q

Para além da contagem de quadrados qual o outro método que podemos usar para determinar a FC num ECG?

A
36
Q

O que é que representa o eixo elétrico do ECG?

A

O eixo elétrico representa a direção do vetor principal da
despolarização (média das forças elétricas instantâneas geradas durante a sequência de despolarização ventricular) medido no plano frontal.

37
Q

Qual é a variação normal (entre que ângulos) do eixo do ECG? Quais são as 3 razões?

A

Normalmente o eixo encontra-se entre -30º e 90º devido a:
* Orientação anatómica do coração
* Maior massa do ventrículo esquerdo
* Variedade de morfotipos (brevilíneos, longilíneos)

38
Q

De que forma pode ser calculado o eixo cardíaco?

3

A

O eixo cardíaco pode ser calculado por:
a. Inspeção
b. Derivação equifásica
c. Método do vetor

39
Q

Como é que efetuamos o Cálculo do eixo normal por inspeção?

A

Procurar a área perpendicular a DI (-90º - 90º) e a área perpendicular a DII (-30º - 150º).

40
Q

Caracterize um desvio esquerdo do eixo cardíaco?

Diferenças no QRS e ângulo típico

A
  • QRS positivo em DI
  • QRS negativo em DII (e DIII)
  • A interseção das áreas dá-nos um eixo entre -30º e -90º
41
Q

Caracterize um desvio direito do eixo cardíaco?

A
  • QRS negativo em DI
  • QRS positivo em DIII (pode ser ou não em DII)
  • Eixo entre 90º e -150º
42
Q

Como é que se efetua o Cálculo do eixo por derivação equifásica?

A
  1. Procura-se a derivação dos membros com QRS mais próximo da neutralidade (componente negativo próximo do componente positivo) – O eixo principal será perpendicular a essa lead.
    Ex: (a imagem)
  2. Para distinguir entre -150º e 30º procura-se a perpendicular de DIII (DI).
  3. Como DI é positiva, então o eixo está por volta de +30º

Neste ECG, DIII é a mais próxima de ser equifásica, por isso, o eixo será perpendicular à DIII, isto é, o eixo cardíaco vai estar a -150º ou a 30º.

43
Q

Exemplo de um desvio direito do eixo cardíaco

A
44
Q

Como é que se efetua o Cálculo do eixo pelo método do vetor (facultativo)?

A
  1. Projeção sobre o papel milimétrico das grandezas e direção (consoante seja positivo) de DI e aVF
    (derivações perpendiculares).
  2. Contam-se os milímetros de DI acima e abaixo da linha de base e determina-se a média aritmética. Se a média for positiva, marca-se do lado positivo do eixo (à direita da imagem), se negativo, marca-se à esquerda.
  3. Faz-se o mesmo procedimento na derivação aVF (mas o negativo é para cima), faz-se a interseção e mede-se o ângulo com um transferidor
45
Q

Caracterize os Desvios do eixo no plano frontal

A

O eixo QRS é a direção “média” da atividade elétrica durante a despolarização ventricular. A sua posição pode ser alterada devido a modificações físicas, como hipertrofia cardíaca ou bloqueios na condução elétrica.
O eixo QRS normal encontra-se entre -30º e +90º
* Mais negativo que -30º designa-se left axis deviation
* Mais positivo que +90º designa-se rigth axis deviation

46
Q

Caracterize o Right axis deviation (RAD)

6 causas

A

Visualizada no ECG quando mais forças elétricas do que o normal se movimentam para a direita.
As principais causas incluem:
* DPOC,
* TEP,
* doenças vasculares,
* defeitos septais,
* hipertensão pulmonar,
* hipertensão ventricular direita.

É comum um eixo de 90º em pessoas com enfisema, designando-se “coração vertical” e reflete a rotação do coração inferiormente acompanhando a descida do diafragma devido ao air trapping e a hipertrofia ventricular direita.

Nota: os desvios direitos do eixo elétrico isolados são relativamente normais nas crianças e alguns jovens

47
Q

5aracterize o Left axis deviation (LAD)

5 causas

A

Ocorre quando:
* Forças elétricas adicionais se movimentam para a esquerda (hipertrofia cardíaca)
* Tempo necessário para alcançar o ventrículo é prolongado
o LBBB - Bloqueio do ramo esquerdo do feixe de His
o Dilatação ventricular esquerda

As causa da LAD incluem:
* hipertensão,
* estenose aórtica,
* insuficiência aórtica,
* insuficiência mitral
* defeitos na condução ventricular esquerda.

O eixo do complexo QRS pode variar durante o ciclo respiratório se a elevação do diafragma alterar a posição anatómica do coração.

48
Q

O que é o eletrical alternans?

A

Variação Beat-to-beat no eixo do complexo QRS (variação na conformação do QRS em cada batida) - é designada “electrical alternans”.
Pensa-se que seja causada pelo coração “balançando” fisicamente para trás e para a frente numa situação de derrame pericárdico e tamponamento cardíaco.

49
Q

Caracterize a Onda P - o que reflete, morfologia, duração, amplitude e eixo!

A

A onda P resulta do somatório da despolarização de ambos os átrios, começando pelo átrio direito (onde está o nódulo sinusal) sendo rapidamente seguida pela despolarização do átrio esquerdo.
* Morfologia:
o Arredondada monofásica
o Pode ser pontiaguda, mas com amplitude normal (ex: taquicardias em crianças)
o V1 (bifásica em 50%)
* Duração: < 110 ms (adultos) = 2,75 quadrados pequenos horizontais
* Amplitude: < 0,25 mV =2,5 quadrados pequenos verticais
* Eixo: entre 30º e 70º (média de 50º)

A onda P deve ser SEMPRE POSITIVA em DI.

50
Q

Quais são as alterações associadas à onda P?

1(4)+1(2)+3, ou seja 5 principais

A
  • Sobrecarga auricular direita
    o Cor pulmonale
    o Estenose tricúspide
    o Tetralogia de Fallot
    o Hipertensão pulmonar primária
  • Sobrecarga auricular esquerda (onda P mitrale, em dorso de camelo em DII)
    o Isolada: Estenose mitral
    o Associada a hipertrofia ventricular: Hipertensão, estenose aórtica, etc…
  • Fibrilhação auricular
  • Wandering pacemaker
  • Ondas P invertidas
51
Q

Caracterize a Sobrecarga auricular Direita

A
52
Q

Caracterize a Sobrecarga auricular esquerda

A
53
Q

Visualmente, qual é a diferença entre um ECG de Sobrecarga auricular direita e esquerda?

A

SAD = tenda de campanha - pontiaguda e de grande
voltagem
SAE = entalhada, bífida ou bimodal

54
Q

Caracterize o seguinte ECG de uma Fibrilação auricular

A

Ausência de ondas P, com apenas irregularidades grosseiras da linha de base que mimicam ondas P.

55
Q

Caracterize o seguinte ECG de um Wondering pacemaker

A

Ondas P com morfologias e intervalos PR diversos (com origem em diversos focos no átrio esquerdo) – “Wondering pacemaker”

56
Q

Caracterize o seguinte ECG de Ondas P invertidas

A

Ondas P invertidas, retrógadas, após o complexo QRS (origem próximo do nódulo AV), despolarizando a aurícula retrogradamente)

57
Q

Caracterize o intervalo Intervalo PQ/R

3

A
58
Q

Quais são as patologias que podem alterar o Intervalo PQ/R?

5

A
59
Q

Quais são os intervalos presentes num ECG?

5

A
60
Q

Caracterize o Complexo QRS, nomeculatura morfologia, amplitude e possíveis razões para estar alterado (2)

A

a. Nomenclatura:
* Q - Onda negativa que precede a onda R
* R - Onda positiva do QRS
Caso ocorram duas ondas positivas, a primeira será R e a segunda R’ (maiúsculo o
que for dominante)
* S - Onda negativa que sucede a onda R
* QS – complexo QRS com apenas uma onda negativa

A sua morfologia é variável (o coração pode apresentar rotação sobre os seus eixos; razões anatómicas ou problemas de condução).
A sua amplitude é variável e a duração tipicamente inferior a 100ms
* 100-110 ms: bloqueio incompleto de ramo / atraso na condução interventricular
* >120 ms: bloqueio completo de ramo (drt / esq)

61
Q

Caracterize a Evolução normal do complexo QRS nas derivações precordiais (plano horizontal)

A
  • V1, V2 (e um pouco de V3) – ventrículo direito → ondas R pequenas e ondas S profundas
  • V4, V5 e V6 – ventrículo esquerdo → ondas R grandes e ondas S cada vez mais pequenas
62
Q

Análise de diferentes QRS

A
63
Q

Caracterize uma Onda Q normal

A

É a primeira onda negativa do complexo QRS
* < 40 ms
* < que 15 / 25% da onda seguinte (R)

Em DIII pode ser ligeiramente mais longa e profunda e diminuiu com a inspiração profunda.
Assume frequentemente o padrão QS em D3, AVL e AVR.

64
Q

Em que situações estamos perante uma Onda Q patológica?

6

A
  • > que a onda R
  • > de 40 ms de duração (1 quadrado pequeno)
  • > 2 mm de profundidade
  • > 15 / 25% da onda R nas derivações dos membros (exceto em DIII e aVL)
  • Se presente nas derivações V1-V3: inscrição inicial lenta
  • > 2 mm de profundidade em V4-V6 (ou > 15% da onda R)

No enfarte agudo do miocárdio aparecem 6 a 12 horas após o início dos sintomas e persiste durante tempo variável (de dias, meses, anos ou indefinidamente)

65
Q

Caracterize a Sobrecarga ventricular esquerda

A
  • Desvio do eixo do complexo QRS para a esquerda (ocorre em menos de 50% dos doentes)
  • Índice de Sokolow e Lyon (não aplicável em crianças ou jovens de tórax fino)
    o Onda R em V5 ou V6 somada à onda S em V1 ou V2 > 35 mm
  • Índice de Cornell - Onda R de aVL somada à onda S de V3 > 28 mm em homens ou > 20 mm em mulheres
  • Índice de White-Bock - soma da onda R em DI com a onda S em DIII subtraindo a soma de R em DII e S em DI > 17
66
Q

Caracterize as Alterações na amplitude do complexo QRS

A

O habitus corporal e a doença influenciam a amplitude do complexo QRS.
Observemos dois exemplos:
No primeiro ECG temos uma mulher obesa com hipotiroidismo, manifestando-se por complexos de baixa amplitude.
No segundo caso temos um homem hipertenso, com complexos de grande amplitude.

67
Q

Caracterize a Sobrecarga ventricular direita

A

Desvio do eixo para a direita - É um critério essencial para o diagnóstico. (entre +90º e +180º)
Derivações precordiais
* Ondas R proeminentes em V1-V2
* Ondas S profundas V5-V6

Hipertensão ventricular direita numa rapariga de 18 anos com hipertensão pulmonar. Note-se o severo desvio direito do eixo (+130º), P-pulmonale, ondas R pronunciadas em V1-3 com deformidades de estiramento do ventrículo direito visíveis em ST-T.

68
Q

O que é o Padrão S1-Q3-T3? Qual a patologia típica deste padrão?

A

Padrão:
* S1 (onda S profunda em D1),
* Q3 (onda Q patológica em D3) e
* T3 (T negativa em D3)

Sugestivo de embolia pulmonar

69
Q

Análise do QRS e hipercaliémia

A

No (A) temos um doente em peri-paragem cardíaca – K
+, 9,3 mEq/L (se não fosse um doente renal crónico provavelmente não teria sobrevivido a hipercaliémia desta grandeza).
Em (B) e (C) a evolução do traçado ocorre em função da gravidade (menor) da hipercaliémia.

70
Q

Qual a influência do aumento do potássio extracelular na função cardíaca?

A

O potássio é vital para regular a atividade elétrica normal do coração. O aumento do potássio extracelular reduz a excitabilidade cardíaca, com depressão dos tecidos marca-passo e condutores.
O agravamento da hipercaliémia leva à supressão da geração de impulsos pelo nó SA, resultando em bradicardia e bloqueios de condução e, finalmente, paragem cardíaca.

71
Q

Quais são as manifestações da hipercaliémia no ECG?

4

A

Manifestações da hipercaliémia:
* Ondas T em pico
* Prolongamento do PR
* Braquiarritmias
* Prolongamento do QRS

72
Q

Caracterize o Segmento ST

A

Vai desde o fim do QRS (ponto J) até ao início da onda T.
Deve encontrar-se ao mesmo nível do intervalo PR.
Alterações do ST sistémicas incluem:
* Supradesnivelamento
* Infradesnivelamento
* Inclinação (rampa ascendente / descendente)

73
Q

Quais são as patologias associadas ao Supradesnivelamento do Segmento ST

4

A
74
Q

Quais são as patologias associadas ao Infradesnivelamento do Segmento ST

4

A
75
Q

Em relação ao Segmento ST, caracterize a Síndrome coronária aguda

A

Pode ou não haver supradesnivelamento ST

76
Q

Exemplos de lesões subepicárdicas

A
77
Q

O que é a Angina de Prinzmetal? Quais são as alterações no ECG?

A

Dor associada a vasoespasmo da vasculatura coronária.
Distingue-se da elevação do ST por enfarte do miocárdio uma vez que é transitória e reversível com vasodilatadores.

78
Q

O que é a Pericardite? Quais são as alterações no ECG?

A

Lesão inflamatória do pericárdio detetável em múltiplas derivações – diagnóstico diferencial do síndrome coronário agudo.

79
Q

Para além da Síndrome Coronária Aguda, Angina de Prinzmetal e Pericardite, refere outras causas de elevação do segmento ST

6

A
80
Q

Indica causas de depressão do segmento ST

7

A
81
Q

Caracterize a onda T

A
  • É uma onda única, assimétrica
    o Ramo ascendente mais lento que o descendente
    o Ápice arredondado
    o Menor amplitude que a onda R
  • A isquemia miocárdica modifica a onda T
    o Onda T positiva apiculada: Isquemia sub-endocárdica
    o Onda T negativa e apiculada: Isquemia sub-epicárdica
  • A amplitude e a duração não são medidas (contudo a amplitude não deve ultrapassar a da
    onda R adjacente)
82
Q

Qual é a influência da Hipercaliémia na Onda T?

A
83
Q

O que são Ondas T hiperagudas? A quê que as associamos normalmente?

A