MI_4_Insuficiência Cardíaca Flashcards

1
Q

Qual é a percentagem do mundo desenvolvido afetada pela IC?

A

1-2%

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2
Q

Qual é a % dos doentes com mais de 70 anos têm ou vão desenvolver IC?

A

10%

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3
Q

Define IC

A

Síndrome clínico (conjunto de sinais e sintomas) complexo que resulta de alterações estruturais (do músculo cardíaco, valvulares, sistema elétrico) e/ou funcionais que determinam disfunção do débito cardíaco reduzido e/ou pressões intracardíacas aumentadas
- Importante identificar a causa da IC
- Causas: cardiopatia isquémica, valvulares, pericárdio,
genética

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4
Q

Como é que evolui a IC, no contexto da sobrevida e descompensações que ocorrem ao longo do tempo?

A

Ao longo das décadas tem havido melhoria na sobrevida em que as mulheres tem melhores probabilidades de
sobrevivência.
Ao longo da progressão da doença, há descompensações (ex. infeção do trato respiratório, evento isquémico, TE)
Quando recuperam, não atinge patamar inicial de quando
estavam compensados.

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5
Q

Quais são as 3 principais causa de IC no mundo insustrializado?

A

Doença coronária, HTA e diabetes são as principais causas
no mundo industrializado

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5
Q

Quais são as diferentes áreas da “qualidade de vida” afetadas pela IC?

Tabela com 7 e respetivas %

A
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6
Q

Qual é a base do diagnóstico da IC?

A

O diagnóstico primário da IC é sobretudo através da
história clínica
e que a identificação da causa central que determinou IC é essencial – caso não o façamos estaremos a tratar a sintomatologia sem atingir a base da doença, o que prejudica a sobrevida do doente – , não bastando diagnosticar IC, dizendo que tem sinais e sintomas.

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7
Q

Descreve a Lei de Frank-Starling

A

Tensão desenvolvida no músculo é proporcional ao
tamanho/estiramento do músculo até um certo limite

Quando há lesão (ie. Cardiopatia isquémica), o músculo tenta compensar até ficar destruído e dilatado

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8
Q

Porquê que não se pode encarar a IC como havendo apenas um lado do coração ou uma porção do coração
afetado?

A

De realçar que, apesar das diferentes classificações nos livros de texto (como IC congestiva, IC esquerda ou direita, etc) e da IC resultar sobretudo de alterações patológicas no coração esquerdo, não se pode encarar a IC como havendo apenas um lado do coração ou uma porção do coração afetado e traduzindo-se a insuficiência em todo o coração e em toda a sua globalidade, uma vez que
os sinais e sintomas do doente vão precisamente traduzir esta disfunção em todas as câmaras cardíacas (apesar, no entanto, como referido, do lado mais frequentemente afetado ser o esquerdo).

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9
Q

Como é que se calcula a fração de ejeção?

E como é que a classificamos (3)

A

FE % = sangue ejetado / sangue telediastólico
Cálculo é feito com ecocardiograma
* < 40% = FE deprimida [HFrEF]
* 41-49% = FE intermédia [HFmrEF]
* >50% = FE preservada [HFpEF]

Normal é entre 50%-70%

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10
Q

Em termos leigos, porquê que é importante sabermos a fração de ejeção de um doente com IC?

A

É de relevar que o valor da fração de ejeção determina “em que IC nos encontramos” e assim orienta e define a abordagem e a terapêutica aplicada ao doente.

Nota: existe evidência que determinadas classes de fármacos permitem melhorias numa fração de ejeção moderadamente reduzida a deprimida, sendo que o mesmo não acontece para frações de ejeção preservadas, sendo o uso destes fármacos discutível.

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10
Q

Em termos leigos, porquê que é importante sabermos a fração de ejeção?

A

É de relevar que o valor da fração de ejeção determina “em que IC nos encontramos” e assim orienta e define a abordagem e a terapêutica aplicada ao doente.

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11
Q

Dá 2 exemplos em que o doente tenha IC, apesar de ter uma fração de ejeção normal

A
  • doente de 25 anos com uma grande perda hemorrágica por acidente e que, por este mesmo motivo, entra em IC aguda, apesar de ter uma fração de ejeção normal
  • doente que tem uma crise tireotóxica, que condiciona uma taquicardia extrema, levando a que o doente entre em IC.
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12
Q

Qual é a escala que usamos para classificar funcionalmente a IC?

A

Classificação funcional NYHA: New York Heart Association

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13
Q

Qual é o principal sintoma pelo qual a NYHA se rege para classificar a IC?

A

O principal sintoma determinado pelos doentes nesta
classificação é o cansaço

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14
Q

Quais são aa classificações da IC de acordo com a NYHA

Os 4 níveis

A
  • I – Doente com diagnóstico de IC, mas sem limitação funcional. Sem sintomas durante a realização das atividades diárias;
  • II (comum)Discreta disfunção funcional. Em repouso sem sintomas. Durante a realização das atividades surgem discretos sintomas de IC (exemplo: subir 10 lanços de escadas);
  • III (comum)Marcada limitação funcional. Em repouso sem sintomas (exemplos: doente que não consegue subir as escadas de todo ou tomar banho sozinho);
  • IVIncapacidade de realizar qualquer atividade física, sintomas em repouso, exemplo: doente não consegue sair da cama devido ao cansaço e à dispneia extremos.
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15
Q

Quais são os 2 grupos de causas de IC, e qual é a sua principaç diferença

A

Sistólica = não consegue bombear sangue suficiente
Diastólica = não consegue encher o suficiente
- Pode ter fração de ejeção normal/preservado porque volume sistólico & volume telediastólico são ambos baixos (preload reduzido)

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16
Q

Como é que se calcula o Débito cardíaco?

A

DC = FC x Vs

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17
Q

O que é comum a ambas as causas sistólicas e diastólicas da IC?

A

Há sempre ↓ DC ➞ Alteração do sistema circulatório ➞ Falência no suprimento das necessidades metabólicas dos tecidos

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18
Q

Dentro da Disfunção Sistólica, quais são as principais causas?

3+2

A
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19
Q

Dentro da Disfunção Diastólica, quais são as principais causas?

5

A
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20
Q

Do ponto vista neurohormonal quais são os 3 sistemas alterados na IC?

A
  • SNC (catecolaminas)
  • SRAA
  • Sistema dos Péptido Natriuréticos
21
Q

Quais são as principais alterações causadas pelo Sistema dos Péptidos Natriuréticos?

7

A
  • Vasodilatação
22
Q

Quais são as principais alterações causadas pelo Sistema Nervoso Simpático?

4

A
  • Vasoconstrição
23
Q

Quais são as principais alterações causadas pelo Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona?

5

A
  • Vasoconstrição
24
Q

Dos Sistemas Neurohormonais envolvidos na IC, em qual/is é que os fármacos normalmente atuam?

A

Por uma boa parte dos fármacos para tratar a IC atuarem ao nível do sistema reninaangiotensina-aldosterona e no péptido natriurético.

25
Q

Como é que é feito o diagnóstico de IC?

A

De notar que temos a obrigação de fazer, no entanto, um diagnóstico de IC sem que haja necessidade de recorrer a nenhuma forma de exame complementar de diagnóstico, apenas com base nos sinais e sintomas do doente. Os exames complementares de diagnóstico vão, sim, ser úteis, mas na fase de estadiamento da doença.

26
Q

Quais são os sinais e sintomas típicos da IC?

5 obrigatórios + 4 não obrigatórios

A
  • Cansaço
  • Dispneia (muito comum) – classificar (após atividade, deitado)
  • Ortopneia
  • Dispneia paroxística noturna: relativamente comum em doentes com a doença descompensada
  • Edemas
  • Palpitações (podem ser indicador de uma FA, que poderá ser tanto a causa duma IC como da descompensação duma IC já diagnosticada)
  • Dor torácica (o doente pode estar a sofrer um EAM ou estar a desenvolver um TEP)
  • Dor abdominal ( pode ser um sintoma de isquemia intestinal, ou até de sobrecarga de um doente que tem muitos edemas nos membros inferiores, que pode levar a edema do fígado)
  • Perda de peso
27
Q

Quais são as coisas que devemos ter em atenção durante a Anamnese de um doente com IC?

4 coisas

A
  • História familiar: cardiopatia congénita, hipertrofia amiotrófica;
  • Comorbilidades – importante avaliar os fatores de risco cardiovasculares;
  • Dieta (pode ser um fator de descompensação), como alimentação com uso excessivo de sal ou açúcar: influência tanto no SRAA como no SNP;
  • Medicação habitual e extraordinária, possivelmente cardiotóxica:
    AINEs: aumento da pressão arterial, por lesão endotelial – descompensação da doença
    Corticoides: alterações no eixo mineralcorticóide - retenção de líquidos - aumento da volémia - descompensação
    Citostáticos, nos doentes que realizem quimioterapia: são de tal forma cardiolesivos que estes doentes têm que fazer estudos cardíacos periódicos.
28
Q

O quê que devemos ter em atenção durante o EO de um doente com IC?

8

A
  • Sinais vitais
  • Posicionamento no leito (se tolera estar sentado ou não)
  • Ingurgitamento jugular (cabeceira a 45º)
  • Fervores na auscultação
  • Auscultação de S3 [ventricular gallop] grande quantidade de sangue que atinge ventrículo esquerdo compliant
  • Edema dos MIs (Sinal de Godet)
  • Hepatomegalia (congestão devido a IC direita), ascite
  • Caquexia cardíaca (menos comum, estadio final)
29
Q

Porquê que o posicionamento do doente no leito pode ser importante no diagnóstico de IC?

A

Aferir se o doente tolera estar deitado ou sentado para perceber se há sobrecarga/falta de ar: um doente com uma IC descompensada normalmente não tolera estar deitado.
Este é um sinal importante de um doente da sobrecarga, da dificuldade respiratória e ortopneia.

30
Q

Para determinar a terapêutica a efetuar num doente com IC, quais são os exames fundamentais?

3

A

Para efeitos de algoritmos e determinação
estratégica do doente necessitamos do:
* BNP
* ECG
* Ecocardiograma

Sendo que os restantes servem para completar a funcionalidade do coração ou para determinar a causa da IC.

Relembrar que a IC é uma síndrome clínica e é a história clínica que dá a perceção diagnóstica

31
Q

Para avaliar a possível etiologia da IC, quais são os exames laboratoriais a pedir?

6

A

Avaliação laboratorial completa – diagnóstico, avaliação e averiguar causa da descompensação e da IC (quadro infecioso, descompensação hormonal, anemia, disfunção renal, DM, dislipidemia, função renal, etc):
o Hemograma completo
o Perfil lipídico
o Glicemia
o Função renal
o Exame sumário de urina
o Função tiroideia

32
Q

Para além dos exames laboratoriais quais são outros exames que podemos pedir para completar o diagnóstico de IC?

5 (imagiológicos) 2 (não imagiológicos)

A
  • Radiografia do tórax– cardiomegália, derrame pleural, infiltração pulmonar.
  • Eletrocardiograma – alterações podem ser diagnóstico relativamente à causa da IC;
  • Ecocardiograma ou ecocardiograma de stress/ecocardiograma transesofágico (muito
    específicos não sendo pedidos a todos os doentes) – procurar e confirmar a causa da IC (com Doppler na suspeita de disfunção valvular);
  • BNP – medição do péptido natriurético importante na diferenciação diagnóstica, em particularem quadros de dispneia (aumenta com a falência cardíaca) - um doente com uma DPOC pode ter uma dispneia intensa, mas teria um BNP normal, descartando a causa cardíaca;
  • Ressonância magnética cardíaca;
  • Tomografia computorizada cardíaca (com contraste) – visualizar a árvore coronária e avaliar
    previamente a necessidade de angiografia coronária e angioplastia;
  • Angiografia coronária
33
Q

Caracteriza o BNP (NT-proBNP)

A

BNP aka NT-proBNP que é o mesmo natriurético mas clivado (↑ na IC mas normal ↑ com idade)
- Produzido maioritariamente no ventrículo esquerdo
- Selective afferent arteriolar vasodilation (↑TFG) and inhibits sodium reabsorption in the proximal convoluted tubule para **promover secreção de líquido
**

34
Q

Caracteriza o algoritmo do diagnóstico da IC

A
35
Q

Quais são os objetivos da terapêutica da IC?

1(+importante)+5

A

Na IC, muitas vezes, o tratamento prende-se apenas com o atrasar do avanço da doença em vez de com o tratamento com cura em vista e, por isso, pretendemos:
* Melhorar capacidade funcional, procurando melhorar a qualidade de vida dos doentes,
podendo, se assim o desejarem, ser ativos;
* Melhorar qualidade de vida, que está em estreita relação com o anterior;
* Melhorar status clínico;
* Prevenir hospitalizações;
* Diminuir mortalidade e aumentar a sobrevida

36
Q

Quais são os 2 grupos em que dividimos a Terapêutica da IC?

A
  • Terapêutica Não Farmacológica
  • Terapêutica Farmacológica
37
Q

Indique os vários intervenientes da Terapêutica não farmacológica da IC

8

A
  • Dieta;
  • Exercício físico: devem fazer marcha, reabilitação cardíaca;
  • Evicção do tabaco;
  • Consumo limitado de bebidas alcoólicas;
  • Controlo dos fatores de risco;
  • Controlo de obesidade.
  • Avaliação de SAOS (Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono) – doença coexistente que pode
    causar ou descompensar a IC;
  • Suporte social: alguns dos fármacos para a IC são muito dispendiosos, pelo que é relevante avaliar a capacidade do doente para comportar estas despesas de modo a poder cumprir a terapêutica;
38
Q

Quais são os fármacos usados na terapêutica farmacológica da IC?

10

A
  • IECA, na fração de ejeção normal;
  • Sacubitril/Valsartan: se o doente tiver fração de ejeção diminuída são logo a primeira linha de pensamento; muito utilizado atualmente, sendo designado por terapêutica modificadora da doença, permitindo atingir os objetivos referidas anteriormente na terapêutica;
  • Diurético de ansa;
  • Beta-bloqueante;
  • Espironalactona (poupador de K+)
  • Dispositivos intracardíacos (dispositivos recentes que permitem a sincronização do batimento/ação muscular do miocárdio);
  • Digoxina (digitálico); (↑ Na+ à influxo de Ca2+ ➞ ↑contratilidade)
  • Estatina;
  • Antiagregação;
  • Anticoagulação.
39
Q

Algoritmo das classes terapêuticas a utilizar na IC

A
40
Q

Quais são os 3 tipos de agitação mais comuns?

A

Tipos de agitação:
- Do doente idoso
- Por intoxicação alcoólica ou farmacológica
- Sem causa aparente

41
Q

Caracteriza a abordagem ABCDE

A

ABORDAGEM ABCDE
Airway = via aérea permeável
Breathing = ventilação e oxigenação
Circulation = Fc, PA, ECG
Disability = estado de consciência (Glasgow)
Exposure = tirar roupas contaminadas, despistar outras lesões e consumos

42
Q

Quais são as principais manifesteações de uma Urgência hipertensiva sem lesão órgão-alvo?

4

A

Urgência hipertensiva sem lesão órgão-alvo & sem sintomas é ↑ comum.
Manifestações:
- Cefaleia, síndrome confunsional agudo, crises convulsivas
- Naúseas & vómitos
- Papiledema
- Alterações CE à diagnóstico diferencial com encefalopatia hipertensiva

97% das HTA são essenciais/primárias

43
Q

Quando é que estamos perante uma crise hipertensiva?

A

PA > 180/110 mmHg

44
Q

Qual a abordagem clínica a ter durante uma crise hipertensiva?

Divisão por órgãos (7) e respetivos exames -

A

Cérebro: AVC, hemorragia intracraniana àTC, RM, Glasgow
Retina: hemorragia, papiledema, exsudado à Fundoscopia
Coração: síndrome coronária aguda, IC descompensada
- Clínica, ECG, marcadores de lesão (troponina, CK-MB, NTproBNP), raioX T, ecocardiograma (disseçao aortica, IC, isquemia), angioTC (dissecao aortica)
- medir pulsos em ambos os braços para despistar doença arterial de grandes vasos (coartação ou dissecao da aorta)

Rim: IRA
- Creatinina serica (N<0,49mg/dL), ureia (N<45mg/dL), ionograma, rácio albumina:creatinina, sedimento urinário, eco renal (estenose artéria, tem que ser em respiração superficial/apneia, não bacano pra obesos), TC sem contraste se LRA, RM, toxicologia

Circulação: anemia hemolitica microangioopatica
- Hb, plaquetas, fibrinogenio, LDH, haptoglobina

Pedir função tiroideia!

45
Q

Quando é que estamos perante uma HTA resistente?

A

HTA resistente = PAs > 140mmHg e/ou Pad > 90mmHg sob 3 fármacos com boa adesão terapêutica sendo um deles diurético

46
Q
A

Estenose artéria renal
- Causas = aterosclerose & displasia fibromuscular (= angiopatia idiopatica de pequenos e médios vasos, que provoca dilatação e estenose da artéria renal, não aterosclerotica ou inflamatória) ➞ stent & balão (angioplastia) respetivamente
- Assimetria na dimensão renal
- Enfartes renais agudos
- Hiperaldosteronismo secundário
- Descompensação IC com edema pulmonar agudo
- Alteração de provas renais com deterioração com IECAs

Apneia obstrutiva do sono
Fármacos
Doença parenquimatosa renal ➞ assintomática, diabetes, hematúria, proteinuria, nocturia, anemia, DRC
Feocromacitoma ➞ taquicardia, HTA paroxística, sudorese, pupilas dilatadas, tremor, ansiedade, hipotensão ortostática, cefaleias
Síndrome de Conn (hipoaldosteronismo 1º) ➞ diagnóstico = TC (70%) ou doseamento
Síndrome de Cushing (hipercortisolismo)
HiperPTH ➞ diagnóstico = eco ou TC
Hiper ou hipotiroidismo ➞ diagnóstico = eco doppler mas vê se mal
Coartação da aorta ➞ diagnóstico = TC 1ª linha & sinal de 3 em Rx

47
Q

Quais são as possíveis alterações visíveis num raio X torácico de uma IC?

11

A
  • Índice cardio-toracico ( >0.5 = cardiomegalia)
  • Ingurgitamento vasos pulmonares (+nos superiores) (1)
  • Espessamento do interstício pulmonar (septos interlobulares espessados, + nos periféricos) (2)
  • Edema parenquimatoso pulmonar (preenchimento alveolar + central em asa de borboleta)
  • Derrames pleurais (apagamento seios costo-frénicos) (3 e 4)
  • Derrame pericárdio acentuado (“water bottle sign”)
  • Sinal do duplo contorno (“double density sign” da aurícula esquerda aumentada a desviar-se para a direita)
  • Walking man sign (aumento do átrio esquerdo afasta brônquios principais, vê-se em perfil esquerdo)
  • Coração em bota (“coeur em sabor”) – tetralogia de Fallot – atresia artérias pulmonares, defeito no septo interventricular com encavalgamento da aorta e hipertrofia do VD.
  • Incidência PA: contorno da aurícula esquerda e direita só se vê se estiver ↑
  • Incidência perfil esquerdo

Imagens na sebenta da Margarida Logrado e Carolina Cunha

48
Q

Em que situações utilizamos o Ecocardiograma? Quais são os tipos?

3 situações, 3 tipos

A

ECOCARDIOGRAMA
1ª linha para morfologia + estrutura + função
Com ou sem doppler
- Transtorácico
- Transesofágico
- De stress = exercício ou fármacos vasodilatadores para estimular fenómeno de roubo das coronárias estenosadas para as boas, avaliando contractilidade do miocárdio

49
Q

Em que situações usamos a Ressonância Magnética no exame da IC?

Particularidade

A

Estrutura + função + cicatrizes + etiologia
Gadolíneo demora a chegar aos miócitos mortos à cicatrizes

50
Q

No estudo da IC, quando é que usámos a TC? Quais os 2 tipos?

A

Exclui doença coronária a 100%
Angio TC
- 1ª linha doentes com baixo/médio risco de doença coronária com ↓ calcificações
- Avalia cavidades cardíacas + volume

Angiografia convencional = diagnóstico + tratamento
- Doentes com elevado risco de doença coronária à angioplastia

51
Q

Quanto à Medicina nuclear no estudo da IC, qual a diferença entre o SPECT e o PET e como é que els se complementam?

A

SPECT & PET
Medicina nuclear (cintigrafia)
SPECT = detetar isquemia e viabilidade do miocárdio
- Fármacos vasodilatsdores à dobutamina e adenosina

PET = metabolismo da glicose

Se SPECT der isquemia, mas PET der metabolismo de glicose presente, miocárdio pode estar viável com terapêutica adequada.