MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA - TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA Flashcards

1
Q

Transição demográfica - crescimento populacional:

A
  • Nascimento + Imigrações - (óbitos + emigrações)
    1) Na prática é difícil contabilizar imigrentes e emigrantes
  • Crescimento vegetativo: nascimentos - óbitos
  • Crescimento populacional esta cada vez mais rápido (explosão demográfica)
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2
Q

Teorias demográficas:

A
  • Toeria Malthusiana:
    1) Crescimento populacional em P.G
    2) Produção agrícula em P.A
    3) Falava sobre controle de natalidade intenso (celibato)
  • Teoria reformista:
    1) A pobreza deve ser combatida c/ políticas sociais
  • Teoria Neomalthusiana:
    1) Pós-guerra: retomam a teoria de Malthus
    2) Controle por métodos anticoncepcionais
  • Teoria da transição demográfica
    1) Explosão demográfica é um evento TEMPORÁRIO
    2) Crescimento mundial só terminará após todas as sociedades passarem por isso
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3
Q

Teoria da transição demográfica:

A
  • Passagem de um contexto populacional
    1) Início: de altos coef. de mortalidade e natalidade
    2) Depois: mortalidade e nataliadade muito REDUZIDOS
  • Durante essa passagem: explosão populacional
    1) Primeiro: cai a mortalidade infantil e geral
    2) Depois: cai fecundidade e natalidade
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4
Q

Evolução das pirâmides e indicadores demográficos:

A

Pirâmide etária:
- Com o avançar da transição: base diminui e ápice alarga

Indicadores demográficos - aumentam:
- Expectativa de vida
- Proporção de idosos
- Índice de envelhecimento

Indicadores demográgicos - diminuem:
- Razão de dependência: diminui na fase 3 (muita população entre 15 e 59 anos) e posteriormente aumenta novamente

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5
Q

Transição demográgica brasileira:

A
  • Aceita-se que estamos na 3ª fase
    1) Certeza apenas após passar todas as etapas
  • Caracterizada por ser:
    1) Acelerada:
    2) Heterogênea: as regiões não avançam da mesma forma
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6
Q

Transição epidemiológica:

A
  • Mudança no padrão de MORBIMORTALIDADE de uma população (indicadores de mobimortalidade)
    1) Inicialmente: elevada carga de dç infectoparasitárias (DIP); carenciais e perinatais
    2) Posteriormente: doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e causas externas
  • Transição demográfica está intimamente relacionada à transição epidemiológica (paralelas)
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7
Q

Teoria da transição epidemiológica:

A
  • 1ª premissa: mortalidade é um fator fundamental na dinâmica populacional
  • 2ª premissão: doenças infectoparasitárias são substituídas por DCNT e causas externas (fluxo unidirecional)
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8
Q

Transição epidemiológica brasileira:

A
  • Não segue a teoria clássica de Omran
  • Transição demográfica brasileira é ACELERADA - dessa forma:
    1) Aumento das DCNT e causas externas
    2) Redução NÃO proporcional das DIP (não diminuiu tanto)
  • Existe a TRIPLA CARGA DE DOENÇAS
    1) DIP + DCNT + causas externas –> sobrecarregam o SUS
  • Transição POLARIZADA:
    1) Tipos de agravo de saúde - DIP x DCNT
    2) Geográfico - nordeste x sudeste
    3) Grupos humanos - dentro de um mesmo bairro
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9
Q

Situação do Brasil - mortalidade PROPORCIONAL por causa:

A
  • 1º lugar: doenças do aparelho circulatório - 26,98%
  • 2º lugar: neoplasias - 17,43%
  • 3º lugar: doenças do aparelho respiratório - 12,00%
  • Outras causas de morbidade e mortalidade - 10%

As DCNT ocupam o 1º lugar na mortalidade proporcional do país

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10
Q

Situação do Brasil - mortalidade ESPECÍFICA por causa:

A
  • 1º lugar: doenças isquêmicas do coração
  • 2º lugar: acidente vascular encefálico
  • 3º lugar: Alzheimer e outras demências crônico-degenerativas
  • 4º lugar: DPOC
  • 5º lugar: infecções respiratórias
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11
Q

Situação do Brasil - Neoplasias:

A
  • 1ª lugar: CA de pele não melanoma
    1) Baixa mortalidade, porém MUITO incidentes
  • Mortalidade geral (exclui CA de pele não melanoma)
    1) Homens: traqueias, brônquios e pulmões; próstata; cólon e reto
    2) Mulheres: mama; traqueias, brônquios e pulmões; cólon e reto
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12
Q

Situação do Brasil - Causas externas:

A
  • Principais causas:
    1) Primeiro lugar: agressões
    2) Segundo lugar: acidentes de transporte
  • Grupo + acometido: homens jovens e adultos (15 a 39 anos)
    1) Uma das causas da menor expectativa de vida
  • Adolescentes: principal causa é a agressão
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13
Q

Situação do Brasil - Mortalidade Infantil:

A
  • 1990 a 2015 - reduzir > 2/3 a mortalidade em < 5 anos
    1) Um dos objetivos do milênio (ODM)
  • Causas foi a redução SIGNIFICATIVA da:
    1) Mort. neonatal precoce
    2) Mort. pós-neonatal
  • Também reduziu, mas não significativamente:
    1) Mort. neonatal tardia
    2) Mort. pré-escolar (1 a 5 anos)
  • Redução mais significativa na região nordeste
    1) TODOS os estados/região tiveram redução
  • Meninas tem mortalidade menor em relação aos meninos
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14
Q

Situação do Brasil - Mortalidade Materna:

A
  • Reduziu, porém não comprium redução de > 2/3 como estipulado pelo ODM
  • Teve uma queda seguida de estabilização - justificativas
    1) Vigilância do óbito materno em 2009 - melhor notificação
    2) Fatores ligados à qualidade do pré-natal e assit. ao parto
    3) Ilegalidade do aborto - clandestinidade
    4) Excesso de cesarianas - cirurgia c/ riscos
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15
Q

Resposta do sistema de saúde brasileiro:

A
  • Em relação as diversas transições:
    1) Demográgica, epidemiológica e nutricional
  • Necessário: transição SANITÁRIA! (transição em saúde)
    1) Sair de um sist. fragmentado (condições agudas) –> sist. integralizado (condições agudas e crônicas)
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