LI3 Flashcards
Linhas de Inspeção bovinos ?
LINHA A: Exame dos pés (nos estabelecimentos exportadores);
LINHA B: Exame do conjunto cabeça-língua
LINHA C: Cronologia Dentária (facultativa);
LINHA D: Exame do trato gastrintestinal e mais do baço, pâncreas, vesícula urinária e útero;
LINHA E: Exame do Fígado;
LINHA F: Exame dos Pulmões e Coração;
LINHA G: Exame dos Rins;
LINHA H: Exame dos lados externo e interno da parte caudal da carcaça e nodos-linfáticos correspondentes;
LINHA I: Exame dos lados externo e interno da parte cranial da carcaça e nodos pré-escapulares”.
Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Linha I – Exame das Faces Medial e Lateral da Parte Cranial da Meia-Carcaça:
a) examinar, esfoliando com a faca, os nodos-linfáticos pré-peitorais e pré-escapulares; estes, pela sua natural localização intermuscular, são deslocados para o exame, através de um corte previamente praticado na musculatura superficial da base do pescoço, pouco acima da articulação escapulo-humeral; dito corte deve ser limitado e os nodos-linfáticos depois de examinados devem ser repostos, sem excisões, no seu sítio original; evita-se, desta forma, desfigurar os “dianteiros”;
b) verificar o estado da pleura parietal e do diafragma;
c) pesquisar anormalidades nas articulações;
d) examinar o ligamento cervical, tendo em mira eventuais lesões secundárias de oncocercose ou de brucelose;
e) observar as superfícies ósseas expostas (esternébras, vértebras torácicas e cervicais);
f) observar se há rigidez muscular;
g) no caso da existência de contusões, abscessos ou contaminações, fazer a ablação das partes atingidas, se as lesões forem superficiais e circunscritas, deixando a carcaça prosseguir em seu trajeto normal;
h) quando as lesões, por sua extensão ou gravidade, indiquem o desvio da carcaça para o Departamento de Inspeção Final, observar o que já foi expresso em 1.8.3 deste Capítulo, devendo o funcionário desta Linha controlar a correção do trabalho”
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Carne PSE características ?
são caracterizadas por serem pálidas, flácidas e exsudativas (pale, soft, exsudatives). Este defeito é relacionado com o genótipo de determinadas raças suínas, principalmente aquelas que sofreram intensa seleção para melhor conversão alimentar e produção de carcaças magras. Estes animais são muito suscetíveis ao estresse e à hipertermia causada por ele. Nestes animais ocorre uma rápida degradação do glicogênio, principalmente após o abate, o que faz com que o pH atinja valores inferior a 5,8 uma hora após o abate”.
LINHA B – Exame do conjunto cabeça-língua:
xame: 1º) Da cabeça:
a) Examinar visualmente todas as partes do órgão, cavidade bucal, orifícios, inclusive os deixados pela seção da cavilha óssea (seios frontais);
b) Incisar sagitalmente os masseteres, praticando corte duplo, a fim de devassar tanto os masseteres externos, como os internos, dos dois lados: também serão cortados sagitalmente os pterigoides; as incisões serão sempre extensas e profundas, de modo a oferecerem o máximo de superfície à exploração da cisticercose;
c) Incisar, no sentido longitudinal, os nodos-linfáticos parotidianos e as glândulas parótidas, acompanhando sempre com a vista, atenciosamente, a penetração progressiva do fio da faca na parte que deve ser sistematicamente seguida no exame de qualquer peça por incisões à faca, a exemplo, principalmente, do exame de cisticerco;
d) Observar a cor da mucosa;
e) Procurar no “foramem Magnum” a presença possível de lesões medulares;
f) Marcar com a chapinha vermelha Tipo 2, no preciso local, a lesão que for verificada.
Separar o conjunto cabeça-língua, em que tiver sido verificada a lesão e comunicar imediatamente às linhas de inspeção de vísceras o número da peça marcada e a natureza da lesão verificada, para que providenciem a marcação da respectiva carcaça e dos órgãos e vísceras que se fizerem necessários, de acordo com o caso (com as chapinhas identificadoras numeradas, Tipo 1); todo o conjunto de peças deve ser, a seguir, encaminhado ao Departamento de Inspeção Final”.
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Carnes DFD são ?
São carnes de aspecto escuro, firme e seco (dark, firm, dry), também denominadas carnes de corte escura (dark cutting beef). Em carne bovina, apresenta superfície de corte pegajosa. Em suínos, a carne pode parecer muito escura dando um aspecto vitrificado. Assim como nas carnes PSE, parece haver uma ligação hereditária. Aparece em animais sensíveis ao estresse, associado à alta temperatura ambiental, esforço e forte excitação”.
Carcaças Destinadas à Sala (Charque):
São assinaladas, com um corte, transversal, nos músculos da face posterior do antebraço e anterior da perna e também no “filet-mignon” (músculos psoas), sendo que neste com corte duplo em X. (Desenho Nº 45 - A - Pág. 165). São carimbadas com o carimbo retangular Modelo 11, do RIISPOA, nos mesmos locais acima especificados, relativamente ao Modelo 1”
Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Linha F – Exame dos Pulmões:
6.2 - Exame dos Pulmões:
a) examinar visualmente a superfície dos pulmões e da traquéia;
b) fazer a palpação;
c) cortar em lâminas longitudinais (sem picar) os nodos-linfáticos Ap, E, Tb e M, tendo a preocupação de proceder conforme o que está prescrito na alínea c) do item 1.2.2 deste Capítulo;
d) incisar os pulmões à altura da base dos brônquios, a fim de permitir a exploração da luz bronquial, que será feita visando ao estado da mucosa, bem como à presença de “vômito” ou sangue aspirados;
e) condenar os pulmões que apresentem alterações, patológicas ou acidentais, sem efetivas implicações com a carcaça, nem com os demais órgãos, como: bronquite, enfisemas, adenites inespecíficas, “vômito” ou sangue aspirados. . .””;
f) computar as condenações no quadro-marcador (Desenho Nº 22 - A - pág. 137), transferindo o resultado dessas marcações, no final dos trabalhos, para a Papeleta Modelo 4;
g) quando for o caso, isto é, quando se encontrem lesões que possam ter implicações com a carcaça e órgãos, proceder com os pulmões exatamente como foi descrito, a propósito do fígado, na alínea g) do item 1.5.2 deste Capítulo”
Nos estabelecimentos que desenvolvem uma velocidade de abate de 80 reses por hora, ou menos, a Linha B será atendida por um só auxiliar de inspeção ?
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Nos estabelecimentos que desenvolvem uma velocidade de abate de 80 reses por hora, ou menos, o número das “linhas” enumeradas reduz-se, da maneira seguinte: E+F e G + H, respectivamente, se unirão, formando duas em vez de quatro e a linha B, por outro lado, será atendida por um só auxiliar de inspeção (em estabelecimentos de maior capacidade, o exame do conjunto cabeça-língua ocupa, normalmente, dois auxiliares)”
TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)
Diagnóstico
Diagnóstico Alérgico-cutâneo
Cuidados na Tuberculinização de Rebanhos
Diagnóstico Alérgico-cutâneo
Cuidados na Tuberculinização de Rebanhos
A realização de testes tuberculínicos em rebanho requer os seguintes cuidados especiais:
…
- novo teste tuberculínico só deverá ser realizado após um período mínimo de 60 dias;
- a intensidade da reação alérgica à tuberculina não é proporcional à evolução da doença no organismo do animal;
- um único teste tuberculínico não garante ausência de infecção;
- a observação cuidadosa do rebanho, de preferência após movimentação, pode permitir a individualização de animais com os seguintes sintomas: tosse crônica, dificuldade respiratória, problemas digestivos e timpanismo, claudicação; sinais clínicos que podem estar presentes em animais anérgicos à tuberculinização;
- na anamnese de rebanhos infectados deve ser levada em consideração a possível existência de portadores da infecção entre os tratadores, os gatos e cães da propriedade;
- os animais reagentes têm que ser isolados e sacrificados ou destruídos;
- os funcionários da propriedade precisam ser submetidos periodicamente a exames médicos; * em rebanho com tuberculose, as pessoas que lidam com os animais devem ser encaminhadas para exame médico;
- as fêmeas que estiverem no período compreendido entre 15 dias antes e 15 dias depois do parto, não devem ser submetidas ao teste tuberculínico, pois podem apresentarse menos reativas nesse período.
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Pela presença de bactérias pode ocorrer
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Pela presença de bactérias pode ocorrer a descoloração bacteriana, surgindo pigmentos de cor verde como a sulfomioglobina devido ao desenvolvimento de bactérias produtoras de Sulfeto de Hidrogênio (H2S) (Pseudomonas mefítica), e a coleglobina em decorrência do crescimento de bactérias produtoras de H2O2”
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “O rigor mortis começa a aparecer em torno de ……
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “O rigor mortis começa a aparecer em torno de 9 a 12 horas após a morte (sangria), atingindo um máximo em 20 a 24 horas, para, então, sofrer um progressivo declínio. Em suínos, o rigor começa a ocorrer em 3-4 horas pós-abate. Muitas vezes o rigor mortis e a queda do pH acontecem dentro de uma hora após o abate. Nestes animais, a resolução do rigor pode ocorrer em 12 horas”.
Durante a glicólise, ocorre a produção de ácido lático, com a diminuição do pH inativando as enzimas da gliclólise e cessando a refosforilação do ADP.
V OU F
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Colapso Circulatório: Decorrente da sangria. Interrupção do aporto de oxigênio (quando se esgotou o oxigênio armazenado nas mioglobinas e fosfocreatina, que refosforila o ADP em ATP). Glicólise: produção de ácido láctico, diminuindo o pH (inativa as enzimas da glicólise cessando a refosforilação do ADP). Diminuição do ATP: dificuldade de estiramento do músculo (bomba de cálcio não mantém as concentrações adequadas do músculo em repouso). Aumento gradual das ligações actina-miosina: unem-se irreversivelmente formando cadeias rígidas de actomiosina. Diferença de carne em músculo: pH (o pH da carne é mais baixo que no músculo). A união irreversível entre actina e miosina = Rigor Mortis (não há estímulo para a saída de cálcio). Aparece entre 9-12 horas e em 24 horas começa a sofrer declínio. Degradação de proteínas, peptídeos e aminoácidos e acúmulo de metabólitos derivados do processo glicolítico.
pH carnes: suínos: 5,6 – 5,7 após 6 horas e 5,3 – 5,7 após 24 horas;
bovinos: 6,5 – 6,8 (animais recém-nascidos) e 5,6 – 5,8 (48 horas após o abate)”.
O destino das carcaças dos animais com doenças infectocontagiosas deve ser definido pelo ….
Comentário: O destino das carcaças dos animais com doenças infectocontagiosas deve ser definido pelo OESA após o atendimento nos casos de enfermidades de notificação obrigatória previstas na Instrução Normativa MAPA n° 50 de 2013.
Durante a inspeção do fígado, é necessário inspecionar as faces e bordas do órgão, através da inspeção visual e da palpação, avaliando o volume, a consistência, o aspecto e a coloração.
A inspeção do fígado deve ser realizada da seguinte forma:
a. Inspecionar as faces e bordas, através da inspeção visual e da palpação, avaliando o volume, a consistência, o aspecto e a coloração;
b. Inspecionar os linfonodos retrohepático, pancreático e periportais;
c. Realizar uma incisão transversal e a espremedura dos dutos biliares;
d. Fazer a palpação e a incisão da vesícula biliar, se necessário e se estiver presente; e
e. Realizar incisões profundas e extensas no órgão, de modo a retalhá-lo em extensa (s) lâmina (s) fina (s) e contínua (s) quando se pesquisar pela presença de parasitas ou outras alterações.
Comentário: Os animais imunologicamente castrados devem ser acompanhados por um atestado de vacinação (imunocastração) que trará informações específicas:
Comentário: Os animais imunologicamente castrados devem ser acompanhados por um atestado de vacinação (imunocastração) que trará informações específicas:
a. Identificação da propriedade de origem (nome, endereço, município/UF) e do proprietário (nome);
b. Identificação individual dos animais imunologicamente castrados;
c. Datas de aplicação da primeira e segunda dose da vacina;
d. Datas de início e término do efeito de “castração”;
e. Nome/ assinatura do vacinador; e
f. Nome/ assinatura do responsável pela fazenda.