INF 1 Flashcards
Em um animal infectado, o M. bovis é via de eliminação por ?
pelo ar expirado, pelas fezes e urina, pelo leite e outros fluidos corporais, dependendo dos órgãos afetados. A eliminação do M. bovis tem início antes do aparecimento dos sinais clínicos.
Considerando os sintomas da brucelose em humanos
A enfermidade tanto pode manifestar-se de forma branda, com evolução para a cura espontânea, quanto grave e prolongada, acompanhada por toxemia. Seu curso pode ser dividido em duas fases, sendo a febre intermitente recorrente uma característica marcante. Na fase aguda prevalecem a febre, a debilidade, a cefaleia, as dores musculares e articulares, a sudorese noturna intensa, os calafrios e prostração. O quadro agudo pode evoluir para toxemia, trombocitopenia, endocardite e outras complicações, podendo levar à morte. Geralmente é confundida com gripe recorrente, sendo observadas fadiga, cefaleia, dores musculares e sudorese. Algumas das complicações mais frequentes são tromboflebite, espondilite e artrite periférica.
Em geral, o tratamento é feito pela administração de uma associação de antibióticos por seis semanas. As drogas mais utilizadas são tetraciclinas, doxiciclina e rifampicina. Convém salientar que em caso de infecção acidental com a amostra RB51, o uso da rifampicina não é indicado.
Considerando a etiologia da doença de Newcastle ?
Os paramyxovirus aviários pertencem ao gênero Avulavirus e família Paramyxoviridae.
Considerando o diagnóstico da influenza aviária ?
O isolamento do vírus pode ser realizado em todas as espécies, e pode ser usado para a caracterização do vírus. Os vírus da influenza aviária são isolados em ovos embrionados e podem ser identificados como vírus da influenza A com imunodifusão em agar gel (IDAG),
detecção de antígenos ELISAs ou otros ensaios imunológicos ou por um teste molecular como RT-PCR.
Epidemiologia da Peste Suína Clássica (PSC), Leitões e javalis infectados antes do nascimento ou pouco depois podem tornar-se persistentemente infectados sem desenvolver uma resposta de anticorpos ao VPSC, porém a capacidade de eliminar o vírus desaparece em 2 ou 3 dias?
Leitões e javalis infectados antes do nascimento ou pouco depois (isto é, um dia de vida em experimento) podem tornar-se persistentemente infectados sem desenvolver uma resposta de anticorpos ao VPSC. Estes animais podem disseminar o vírus continuamente ou intermitentemente por meses.
Considerando os métodos de diagnóstico da Brucelose Bovina e Bubalina
Essa estratégia tem como base a escolha de um teste de triagem de fácil execução, barato e de boa sensibilidade, seguido de um teste confirmatório, a ser realizado apenas nos soros que resultarem positivos no teste anterior, geralmente mais elaborado, porém com melhor especificidade que o teste de triagem. Esse teste confirmatório tem que ter também boa sensibilidade.
Teste de triagem e confirmatório para Brucelose ?
O AAT como teste de triagem para o controle da brucelose em bovinos e bubalinos, devido à maior sensibilidade, em comparação com a de outros testes. Apontaram o 2-ME como um excelente teste confirmatório para o diagnóstico da brucelose.
O Vírus da Estomatite Vesicular (VSV) pertence ao gênero e família ?
Vírus da família Rhabdoviridae, gênero Vesiculovirus.
O VSV possui dois sorogrupos antigenicamente distintos: New Jersey (VSNJV) e Indiana (VSIV).
Acomete cavalos, jumentos, mulas, burros, bovinos, suínos, camelídeos sul-americanos e humanos.
O Vírus da Estomatite Vesicular (VSV), Vírus da família Rhabdoviridae, gênero Vesiculovirus em ovinos e caprinos são resistente ?
Ovinos e caprinos são relativamente resistentes e raramente demonstram sinais clínicos.
TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)
Cuidados na Tuberculinização de Rebanhos
A realização de testes tuberculínicos em rebanho requer os seguintes cuidados especiais:
- novo teste tuberculínico só deverá ser realizado após um período mínimo de 60 dias;
- a intensidade da reação alérgica à tuberculina não é proporcional à evolução da doença no organismo do animal;
- um único teste tuberculínico não garante ausência de infecção;
- a observação cuidadosa do rebanho, de preferência após movimentação, pode permitir a individualização de animais com os seguintes sintomas: tosse crônica, dificuldade respiratória, problemas digestivos e timpanismo, claudicação; sinais clínicos que podem estar presentes em animais anérgicos à tuberculinização;
- na anamnese de rebanhos infectados deve ser levada em consideração a possível existência de portadores da infecção entre os tratadores, os gatos e cães da propriedade;
- os animais reagentes têm que ser isolados e sacrificados ou destruídos;
- os funcionários da propriedade precisam ser submetidos periodicamente a exames médicos;
- em rebanho com tuberculose, as pessoas que lidam com os animais devem ser encaminhadas para exame médico;
- as fêmeas que estiverem no período compreendido entre 15 dias antes e 15 dias depois do parto, não devem ser submetidas ao teste tuberculínico, pois podem apresentar-se menos reativas nesse período.
Epidemiologia da Anemia Infecciosa Equina (AIE), julgue o seguinte item.
persiste nos leucócitos do sangue por toda a vida, e também ocorre no plasma durante episódios de febre.
V ou F
Em equinos o Vírus da Anemia Infecciosa persiste nos leucócitos do sangue por toda a vida, e também ocorre no plasma durante episódios de febre.
A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada por ?
A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada pelo RNA vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus. Cadeia de Transmissão: A AIE possui algumas formas de transmissão, a forma primaria é pela picada de tabanídeos (Tabanus sp.)
Considerando a patogenia da peste suína clássica (PSC) ?
As infecções agudas são causadas por isolados altamente virulentos, têm alta taxa de mortalidade em rebanhos suínos.
Entretanto, infecções com isolados menos virulentos apresentam maior dificuldade de identificação da doença, particularmente em suínos mais velhos.
TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)
Diagnóstico Anatomopatológico
Apresentam coloração amarelada em bovinos, e ligeiramente esbranquiçadas em búfalos. São nódulos de 1 a 3 cm de diâmetro ou mais, que podem ser confluentes, de aspecto purulento ou caseoso, com presença de cápsula fibrosa, podendo apresentar necrose de caseificação no centro da lesão, ou, ainda, calcificação nos casos mais avançados. Em 70% a 90% dos casos, as lesões encontram-se em linfonodos de cabeça e tórax, e 66% dos animais necropsiados apresentam apenas uma única lesão visível. Em 95% dos casos, as lesões estão localizadas em linfonodos (mediastínicos, retrofaríngeos, bronquiais, parotídeos, cervicais, inguinais superficiais e mesentéricos), pulmão e fígado. Com menor frequência, podem estar presentes em intestino e tecido mamário, ou em qualquer outro órgão ou tecido do animal.
TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)
Patogenia
As lesões pulmonares têm início na junção bronquíolo-alveolar com disseminação para os alvéolos e linfonodos brônquicos, podendo regredir, persistir estabilizadas ou progredir. A disseminação da infecção para outros órgãos pode ocorrer precocemente durante o desenvolvimento da doença, ou numa fase tardia, provavelmente em função de uma queda na imunidade do animal. A generalização da infecção pode assumir duas formas:
1) miliar, quando ocorre de maneira abrupta e maciça, com entrada de um grande número de bacilos na circulação;
2) protraída, mais comum, que se dá por via linfática ou sanguínea, acometendo o próprio pulmão, linfonodos, fígado, baço, úbere, ossos, rins, sistema nervoso central, disseminando-se por, praticamente, todos os tecidos.
Testes de Triagem
Teste do Anel em Leite (TAL)
É uma prova de grande valor não só para se detectar rebanhos infectados, como também para se monitorar rebanhos leiteiros livres debrucelose.Tal prova tem limitações, pois poderá apresentar resultados falso-positivos em presença de leites ácidos, ou provenientes de animais portadores de mamites ou, ainda, de animais em início de lactação (colostro).
INFEC/02432
Considerando a epidemiologia da Salmonelose
Geralmente, bactérias Gram negativas como a Salmonella spp. são suscetíveis a muitos desinfetantes incluindo hipoclorito de sódio 1%, etanol 70%, glutaraldeído 2%, e formaldeído, além de fenol, ácido peracético, peróxido de hidrogênio, compostos de amônia quaternária, e iodóforos. A Salmonella spp. é resistente a nitritos.
Elas também podem ser eliminada por calor úmido (121°C por no mínimo 15 minutos) ou calor seco (170°C por pelo menos 1 hora). A Salmonella spp. também é suscetível ao ozônio.
Os vírus da influenza aviária são altamente contagiosos e extremamente diversos e difundidos na população de aves. Acredita-se que pássaros silvestres em habitat aquático são os hospedeiros reservatórios naturais, mas aves domésticas e outros pássaros também podem ser infectados.
Possuem de alta e baixa patogenicidade ?
A maioria dos vírus causa somente uma doença leve em aves e são chamados de vírus da influenza aviária com baixa patogenicidade (LPAI). Os vírus da influenza aviária com alta patogenicidade (HPAI) podem desenvolver-se a partir de certos vírus LPAI, usualmente quando eles estão circulando nas criações de aves. O vírus HPAI pode matar de 90-100% das criações e causar epidemias que podem se disseminar rapidamente, devastando a indústria avícola e resultando em restrições comerciais. Em aves, a presença do vírus LPAI é capaz de evoluir para vírus HPAI e também pode afetar o comércio internacional
Em aves, o gênero de interesse é o Mycoplasma ?
Etiologia
Em aves, o gênero de interesse é o Mycoplasma, com somente três espécies economicamente importantes: M. gallisepticum (MG), M. synoviae (MS) e M. meleagridis (MM), onde as galinhas são afetadas pelos dois primeiros e os perus por todos os três.
BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)
Etiologia
Etiologia
Dentro do gênero Brucella, são descritas seis espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial: Brucella abortus (bovinos e bubalinos), Brucella melitensis (caprinos e ovinos), Brucella suis (suínos), Brucella ovis (ovinos), Brucella canis (cães) e Brucella neotomae (rato do deserto). Duas novas espécies, recentemente isoladas de mamíferos marinhos estão sendo estudadas.
BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)
Etiologia
Etiologia
Dentro do gênero Brucella, são descritas seis espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial: Brucella abortus (bovinos e bubalinos), Brucella melitensis (caprinos e ovinos), Brucella suis (suínos), Brucella ovis (ovinos), Brucella canis (cães) e Brucella neotomae (rato do deserto). Duas novas espécies, recentemente isoladas de mamíferos marinhos estão sendo estudadas.
DOENÇA DE NEWCASTLE
Patologia
Lesões Post-Mortem
Patologia
Lesões Post-Mortem
Lesões de necropsia causadas por cepas velogênicas de APMV-1 têm sido principalmente caracterizadas em frangos, especialmente galinhas. A cabeça e a região periorbital podem apresentar-se edematosas e o tecido intersticial do pescoço pode estar edematoso, especialmente próximo a entrada torácica. Congestão e hemorragias são às vezes encontradas nas mucosa traqueal, e porção caudal da faringe; membranas diftéricas podem ocorrer na orofaringe, traquéia e esôfago. Petéquias e pequenas equimoses podem ser observadas na mucosa do proventrículo. Hemorragias, úlceras, edema e/ou necrose ocorrem frequentemente nas tonsilas cecais e tecidos linfóides da parede intestinal (incluindo as placas de Peyer); essa lesão é particularmente sugestiva da doença de Newcastle. Hemorragias no timo e na bursa também podem estar presentes, mas podem ser difíceis de observar em aves mais velhas. O baço pode estar aumentado e friável. Algumas aves também tem necrose pancreática e edema pulmonar. Os ovários frequentemente encontram-se edemaciados ou menores e podem apresentar hemorragias. Algumas aves, particularmente aquelas que morrem subitamente ou que demonstrem principalmente sinais neurológicos, apresentam poucas ou nenhuma lesão macroscópica.
ESTOMATITE VESICULAR
EPIDEMIOLOGIA
Distribuição geográfica
Os subtipos VSIV-2 e VSIV-3 têm sido ocasionalmente isolados no Brasil, sendo que o subtipo VSIV-3 tem sido mais restrito à região Nordeste (NE) do país. Isolados do sorotipo VSNJV e VSIV-1 são endêmicos em rebanhos do sul do México, América Central, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, sendo o VSNJV envolvido com a maioria dos casos, com atividade esporádica no norte do México e oeste dos Estados Unidos. Existem cerca de 20 outros subtipos que ainda não foram caracterizados.
Peste Suína Clássica
Epidemiologia
Transmissão
Transmissão
O animal pode começar a excretar o vírus antes do aparecimento dos sinais clínicos. Porque o VPSC pode persistir no sangue e nos tecidos após a morte, ele é prontamente espalhado por alimentos mal cozidos que contenham tecidos de suínos infectados