INF 1 Flashcards

1
Q

Em um animal infectado, o M. bovis é via de eliminação por ?

A

pelo ar expirado, pelas fezes e urina, pelo leite e outros fluidos corporais, dependendo dos órgãos afetados. A eliminação do M. bovis tem início antes do aparecimento dos sinais clínicos.

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2
Q

Considerando os sintomas da brucelose em humanos

A

A enfermidade tanto pode manifestar-se de forma branda, com evolução para a cura espontânea, quanto grave e prolongada, acompanhada por toxemia. Seu curso pode ser dividido em duas fases, sendo a febre intermitente recorrente uma característica marcante. Na fase aguda prevalecem a febre, a debilidade, a cefaleia, as dores musculares e articulares, a sudorese noturna intensa, os calafrios e prostração. O quadro agudo pode evoluir para toxemia, trombocitopenia, endocardite e outras complicações, podendo levar à morte. Geralmente é confundida com gripe recorrente, sendo observadas fadiga, cefaleia, dores musculares e sudorese. Algumas das complicações mais frequentes são tromboflebite, espondilite e artrite periférica.

Em geral, o tratamento é feito pela administração de uma associação de antibióticos por seis semanas. As drogas mais utilizadas são tetraciclinas, doxiciclina e rifampicina. Convém salientar que em caso de infecção acidental com a amostra RB51, o uso da rifampicina não é indicado.

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3
Q

Considerando a etiologia da doença de Newcastle ?

A

Os paramyxovirus aviários pertencem ao gênero Avulavirus e família Paramyxoviridae.

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4
Q

Considerando o diagnóstico da influenza aviária ?

A

O isolamento do vírus pode ser realizado em todas as espécies, e pode ser usado para a caracterização do vírus. Os vírus da influenza aviária são isolados em ovos embrionados e podem ser identificados como vírus da influenza A com imunodifusão em agar gel (IDAG),
detecção de antígenos ELISAs ou otros ensaios imunológicos ou por um teste molecular como RT-PCR.

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5
Q

Epidemiologia da Peste Suína Clássica (PSC), Leitões e javalis infectados antes do nascimento ou pouco depois podem tornar-se persistentemente infectados sem desenvolver uma resposta de anticorpos ao VPSC, porém a capacidade de eliminar o vírus desaparece em 2 ou 3 dias?

A

Leitões e javalis infectados antes do nascimento ou pouco depois (isto é, um dia de vida em experimento) podem tornar-se persistentemente infectados sem desenvolver uma resposta de anticorpos ao VPSC. Estes animais podem disseminar o vírus continuamente ou intermitentemente por meses.

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6
Q

Considerando os métodos de diagnóstico da Brucelose Bovina e Bubalina

A

Essa estratégia tem como base a escolha de um teste de triagem de fácil execução, barato e de boa sensibilidade, seguido de um teste confirmatório, a ser realizado apenas nos soros que resultarem positivos no teste anterior, geralmente mais elaborado, porém com melhor especificidade que o teste de triagem. Esse teste confirmatório tem que ter também boa sensibilidade.

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7
Q

Teste de triagem e confirmatório para Brucelose ?

A

O AAT como teste de triagem para o controle da brucelose em bovinos e bubalinos, devido à maior sensibilidade, em comparação com a de outros testes. Apontaram o 2-ME como um excelente teste confirmatório para o diagnóstico da brucelose.

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8
Q

O Vírus da Estomatite Vesicular (VSV) pertence ao gênero e família ?

A

Vírus da família Rhabdoviridae, gênero Vesiculovirus.

O VSV possui dois sorogrupos antigenicamente distintos: New Jersey (VSNJV) e Indiana (VSIV).

Acomete cavalos, jumentos, mulas, burros, bovinos, suínos, camelídeos sul-americanos e humanos.

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9
Q

O Vírus da Estomatite Vesicular (VSV), Vírus da família Rhabdoviridae, gênero Vesiculovirus em ovinos e caprinos são resistente ?

A

Ovinos e caprinos são relativamente resistentes e raramente demonstram sinais clínicos.

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10
Q

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)
Cuidados na Tuberculinização de Rebanhos
A realização de testes tuberculínicos em rebanho requer os seguintes cuidados especiais:

A
  • novo teste tuberculínico só deverá ser realizado após um período mínimo de 60 dias;
  • a intensidade da reação alérgica à tuberculina não é proporcional à evolução da doença no organismo do animal;
  • um único teste tuberculínico não garante ausência de infecção;
  • a observação cuidadosa do rebanho, de preferência após movimentação, pode permitir a individualização de animais com os seguintes sintomas: tosse crônica, dificuldade respiratória, problemas digestivos e timpanismo, claudicação; sinais clínicos que podem estar presentes em animais anérgicos à tuberculinização;
  • na anamnese de rebanhos infectados deve ser levada em consideração a possível existência de portadores da infecção entre os tratadores, os gatos e cães da propriedade;
  • os animais reagentes têm que ser isolados e sacrificados ou destruídos;
  • os funcionários da propriedade precisam ser submetidos periodicamente a exames médicos;
  • em rebanho com tuberculose, as pessoas que lidam com os animais devem ser encaminhadas para exame médico;
  • as fêmeas que estiverem no período compreendido entre 15 dias antes e 15 dias depois do parto, não devem ser submetidas ao teste tuberculínico, pois podem apresentar-se menos reativas nesse período.
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11
Q

Epidemiologia da Anemia Infecciosa Equina (AIE), julgue o seguinte item.

persiste nos leucócitos do sangue por toda a vida, e também ocorre no plasma durante episódios de febre.
V ou F

A

Em equinos o Vírus da Anemia Infecciosa persiste nos leucócitos do sangue por toda a vida, e também ocorre no plasma durante episódios de febre.

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12
Q

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada por ?

A

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada pelo RNA vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus. Cadeia de Transmissão: A AIE possui algumas formas de transmissão, a forma primaria é pela picada de tabanídeos (Tabanus sp.)

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13
Q

Considerando a patogenia da peste suína clássica (PSC) ?

A

As infecções agudas são causadas por isolados altamente virulentos, têm alta taxa de mortalidade em rebanhos suínos.
Entretanto, infecções com isolados menos virulentos apresentam maior dificuldade de identificação da doença, particularmente em suínos mais velhos.

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14
Q

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)
Diagnóstico Anatomopatológico

A

Apresentam coloração amarelada em bovinos, e ligeiramente esbranquiçadas em búfalos. São nódulos de 1 a 3 cm de diâmetro ou mais, que podem ser confluentes, de aspecto purulento ou caseoso, com presença de cápsula fibrosa, podendo apresentar necrose de caseificação no centro da lesão, ou, ainda, calcificação nos casos mais avançados. Em 70% a 90% dos casos, as lesões encontram-se em linfonodos de cabeça e tórax, e 66% dos animais necropsiados apresentam apenas uma única lesão visível. Em 95% dos casos, as lesões estão localizadas em linfonodos (mediastínicos, retrofaríngeos, bronquiais, parotídeos, cervicais, inguinais superficiais e mesentéricos), pulmão e fígado. Com menor frequência, podem estar presentes em intestino e tecido mamário, ou em qualquer outro órgão ou tecido do animal.

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15
Q

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)

Patogenia

A

As lesões pulmonares têm início na junção bronquíolo-alveolar com disseminação para os alvéolos e linfonodos brônquicos, podendo regredir, persistir estabilizadas ou progredir. A disseminação da infecção para outros órgãos pode ocorrer precocemente durante o desenvolvimento da doença, ou numa fase tardia, provavelmente em função de uma queda na imunidade do animal. A generalização da infecção pode assumir duas formas:

1) miliar, quando ocorre de maneira abrupta e maciça, com entrada de um grande número de bacilos na circulação;

2) protraída, mais comum, que se dá por via linfática ou sanguínea, acometendo o próprio pulmão, linfonodos, fígado, baço, úbere, ossos, rins, sistema nervoso central, disseminando-se por, praticamente, todos os tecidos.

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16
Q

Testes de Triagem

Teste do Anel em Leite (TAL)

A

É uma prova de grande valor não só para se detectar rebanhos infectados, como também para se monitorar rebanhos leiteiros livres debrucelose.Tal prova tem limitações, pois poderá apresentar resultados falso-positivos em presença de leites ácidos, ou provenientes de animais portadores de mamites ou, ainda, de animais em início de lactação (colostro).

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17
Q

INFEC/02432
Considerando a epidemiologia da Salmonelose

A

Geralmente, bactérias Gram negativas como a Salmonella spp. são suscetíveis a muitos desinfetantes incluindo hipoclorito de sódio 1%, etanol 70%, glutaraldeído 2%, e formaldeído, além de fenol, ácido peracético, peróxido de hidrogênio, compostos de amônia quaternária, e iodóforos. A Salmonella spp. é resistente a nitritos.
Elas também podem ser eliminada por calor úmido (121°C por no mínimo 15 minutos) ou calor seco (170°C por pelo menos 1 hora). A Salmonella spp. também é suscetível ao ozônio.

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18
Q

Os vírus da influenza aviária são altamente contagiosos e extremamente diversos e difundidos na população de aves. Acredita-se que pássaros silvestres em habitat aquático são os hospedeiros reservatórios naturais, mas aves domésticas e outros pássaros também podem ser infectados.
Possuem de alta e baixa patogenicidade ?

A

A maioria dos vírus causa somente uma doença leve em aves e são chamados de vírus da influenza aviária com baixa patogenicidade (LPAI). Os vírus da influenza aviária com alta patogenicidade (HPAI) podem desenvolver-se a partir de certos vírus LPAI, usualmente quando eles estão circulando nas criações de aves. O vírus HPAI pode matar de 90-100% das criações e causar epidemias que podem se disseminar rapidamente, devastando a indústria avícola e resultando em restrições comerciais. Em aves, a presença do vírus LPAI é capaz de evoluir para vírus HPAI e também pode afetar o comércio internacional

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19
Q

Em aves, o gênero de interesse é o Mycoplasma ?

A

Etiologia
Em aves, o gênero de interesse é o Mycoplasma, com somente três espécies economicamente importantes: M. gallisepticum (MG), M. synoviae (MS) e M. meleagridis (MM), onde as galinhas são afetadas pelos dois primeiros e os perus por todos os três.

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20
Q

BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)

Etiologia

A

Etiologia

Dentro do gênero Brucella, são descritas seis espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial: Brucella abortus (bovinos e bubalinos), Brucella melitensis (caprinos e ovinos), Brucella suis (suínos), Brucella ovis (ovinos), Brucella canis (cães) e Brucella neotomae (rato do deserto). Duas novas espécies, recentemente isoladas de mamíferos marinhos estão sendo estudadas.

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21
Q

BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)

Etiologia

A

Etiologia

Dentro do gênero Brucella, são descritas seis espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial: Brucella abortus (bovinos e bubalinos), Brucella melitensis (caprinos e ovinos), Brucella suis (suínos), Brucella ovis (ovinos), Brucella canis (cães) e Brucella neotomae (rato do deserto). Duas novas espécies, recentemente isoladas de mamíferos marinhos estão sendo estudadas.

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22
Q

DOENÇA DE NEWCASTLE

Patologia

Lesões Post-Mortem

A

Patologia

Lesões Post-Mortem

Lesões de necropsia causadas por cepas velogênicas de APMV-1 têm sido principalmente caracterizadas em frangos, especialmente galinhas. A cabeça e a região periorbital podem apresentar-se edematosas e o tecido intersticial do pescoço pode estar edematoso, especialmente próximo a entrada torácica. Congestão e hemorragias são às vezes encontradas nas mucosa traqueal, e porção caudal da faringe; membranas diftéricas podem ocorrer na orofaringe, traquéia e esôfago. Petéquias e pequenas equimoses podem ser observadas na mucosa do proventrículo. Hemorragias, úlceras, edema e/ou necrose ocorrem frequentemente nas tonsilas cecais e tecidos linfóides da parede intestinal (incluindo as placas de Peyer); essa lesão é particularmente sugestiva da doença de Newcastle. Hemorragias no timo e na bursa também podem estar presentes, mas podem ser difíceis de observar em aves mais velhas. O baço pode estar aumentado e friável. Algumas aves também tem necrose pancreática e edema pulmonar. Os ovários frequentemente encontram-se edemaciados ou menores e podem apresentar hemorragias. Algumas aves, particularmente aquelas que morrem subitamente ou que demonstrem principalmente sinais neurológicos, apresentam poucas ou nenhuma lesão macroscópica.

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23
Q

ESTOMATITE VESICULAR

EPIDEMIOLOGIA
Distribuição geográfica

A

Os subtipos VSIV-2 e VSIV-3 têm sido ocasionalmente isolados no Brasil, sendo que o subtipo VSIV-3 tem sido mais restrito à região Nordeste (NE) do país. Isolados do sorotipo VSNJV e VSIV-1 são endêmicos em rebanhos do sul do México, América Central, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, sendo o VSNJV envolvido com a maioria dos casos, com atividade esporádica no norte do México e oeste dos Estados Unidos. Existem cerca de 20 outros subtipos que ainda não foram caracterizados.

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24
Q

Peste Suína Clássica

Epidemiologia

Transmissão

A

Transmissão

O animal pode começar a excretar o vírus antes do aparecimento dos sinais clínicos. Porque o VPSC pode persistir no sangue e nos tecidos após a morte, ele é prontamente espalhado por alimentos mal cozidos que contenham tecidos de suínos infectados

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25
Q

Considerando a etiologia da Anemia Infecciosa Equina (AIE),

A

A anemia infecciosa equina é causada por um RNA vírus (vírus da anemia infecciosa equina - VAIE), envelopado, que pertence ao gênero Lentivírus e família Retroviridae.

26
Q

BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)

Sinais Clínicos e Lesões

A

Sinais Clínicos e Lesões

Após o primeiro aborto, são mais frequentes a presença de natimortos e o nascimento de bezerros fracos.

O feto geralmente é abortado 24 a 72 horas depois de sua morte, sendo comum sua autólise. Não há nenhuma lesão patognomônica da brucelose no feto abortado, mas, com frequência, observa-se broncopneumonia supurativa.

Nos rebanhos com infecção crônica, os abortos concentram-se nas fêmeas primíparas e nos animais sadios recentemente introduzidos.

Nos machos existe uma fase inflamatória aguda, seguida de cronificação, frequentemente assintomática. As bactérias podem instalar-se nos testículos, epidídimos e vesículas seminais. Um dos possíveis sinais é a orquite uni ou bilateral, transitória ou permanente, com aumento ou diminuição do volume dos testículos. Em outros casos, o testículo pode apresentar um aspecto amolecido e cheio de pus. Lesões articulares também podem ser observadas.

27
Q

Considerando a epidemiologia da Doença de Aujeszky (pseudoraiva)
Durante infecções agudas, esse vírus pode permanecer ?

A

DOENÇA DE AUJESZKY

Epidemiologia

Transmissão

O vírus SuHV-1 geralmente é transmitido entre suínos domésticos via rotas respiratórias e orais, embora a transmissão venérea também seja possível. Durante infecções agudas, esse vírus pode permanecer por mais de 2 semanas no epitélio tonsilar, leite, urina e secreções vaginais e prepuciais. Ele geralmente é disseminado diretamente entre animais através do contato direto (focinho com focinho); entretanto, pode permanecer infeccioso por mais de sete horas no ar, se a umidade relativa for pelo menos 55%. Evidências circunstanciais, de surtos na Europa, sugerem que vírus aerolizado pode ser capaz de viajar alguns quilômetros sob algumas condições. Tecidos de suínos infectados podem transmitir a SuHV-1 se forem ingeridos, e alguns surtos foram atribuídos à ingestão de tecidos de outros animais infectados, particularmente roedores. Fetos podem ser infectados no útero.

28
Q

FEBRE AFTOSA

PREVENÇÃO E PROFILAXIA

A

FEBRE AFTOSA

PREVENÇÃO E PROFILAXIA

Profilaxia sanitária

Proteção de zonas livres mediante controle e vigilância da movimentação de animais nas fronteiras.

Sacrifício de animais infectados, recuperados e de animais suscetíveis que entraram em contato com indivíduos infectados.

Desinfecção dos locais e de todo o material contaminado (artefatos, veículos, roupa etc).

Destruição dos cadáveres, objetos com risco de contaminação e produtos de animais suscetíveis na zona infectada.

29
Q

Em bovinos, entre outros, são sinais clínicos da Febre Aftosa:

A

DIAGNÓSTICO
Diagnóstico clínico Bovinos

*Pirexia (febre), anorexia, calafrios, redução da produção de leite durante 2 a 3 dias, seguido de:

Ranger de dentes, salivação excessiva, som de “smack” produzido pelos lábios quando o animal abre a boca cheia de saliva, coceira de patas (pequenos coices): todos esses sinais são causados por vesículas (aftas) nas membranas das mucosas bucais e nasais ou entre as unhas e a banda coronária.
depois de 24 horas: ruptura das vesículas, que deixa erosões.
também podem aparecer vesículas nas glândulas mamárias.
* A recuperação pode ocorrer em um prazo de 8 a 15 dias

  • Complicações: erosões de língua, infecções secundárias, deformação dos cascos, mastites e diminuição permanente da produção de leite, miocardites, aborto, morte de animais jovens, perda de peso permanente, perda do controle térmico (dificuldade de respiração).
30
Q

DOENÇA DE AUJESZKY
Diagnósticos
Suídeos

A

Suídeos

Os ácidos nucleicos e antígenos do SuHV-1 podem ser encontrados em swabs nasais, fluído orofaríngeo, swabs e biópsias de tonsilas de suínos vivos. O cérebro, baço e pulmões são os órgãos de eleição para o isolamento do vírus após necropsia, entretanto o vírus pode também estar presente em outros tecidos. Suínos latentemente infectados são mais propensos a serem identificados nos gânglios trigeminal em suínos domésticos e nos gânglios sacrais e trigeminal de suínos selvagens, porém o vírus vivo geralmente não é recuperado.

31
Q

Considerando as características da Doença de Aujeszky (pseudoraiva), julgue a seguinte assertiva.

Essa infecção viral tende a causar :
animais jovens :
mais velhos :
matizes :

A

DOENÇA DE AUJESZKY

A doença de Aujeszky (pseudoraiva) é uma enfermidade viral dos suínos economicamente importante e altamente contagiosa. Essa infecção viral tende a causar sinais nervosos em animais jovens, doença respiratória em suínos mais velhos e perdas reprodutivas em matrizes. As taxas de mortalidade em leitões muito novos podem ser muito altas, embora animais mais velhos geralmente se recuperem. Suínos recuperados podem carrear o vírus em latência e podem retomar a disseminação em um período posterior. Outras espécies podem ser infectadas quando em contato com suínos infectados ou se alimentando de carne suína crua, resultando em sinais neurológicos que geralmente são fatais dentro de poucos dias.

32
Q

INFLUENZA AVIÁRIA

Patogenia

A

INFLUENZA AVIÁRIA
Patogenia

A infecção por cepas altamente patogênicas cursa com a disseminação sistêmica do vírus e sua replicação em vários órgãos, com consequente aparecimento de lesões disseminadas. A presença de múltiplos resíduos básicos na região da clivagem da HA das cepas altamente patogênicas permite que a clivagem seja realizada por enzimas encontradas em vários tecidos. Isso facilita a propagação dessas cepas por diversos órgãos e tecidos, enquanto a enzima necessária para a clivagem da HA nas cepas de média patogenicidade somente é encontrada nos tratos respiratório e intestinal.

33
Q

Os sinais clínicos da forma aguda da AIE

A

A sintomatologia da AIE pode variar da forma assintomática a fatal. Forma aguda: febre (38.5 - 40.5C) com letargia, hemorragias petequiais, fraqueza progressiva, perda de peso, anemia, edema nos membros e peito ou morte súbita.

34
Q

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada pelo :

A

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada pelo RNA vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus. Cadeia de Transmissão: A AIE possui algumas formas de transmissão, a forma primaria é pela picada de tabanídeos (Tabanus sp.) e moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans).

35
Q

BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)

Patogenia

A

A B. abortus geralmente entra no organismo do hospedeiro pela mucosa oral ou nasal. Após a penetração na mucosa, as bactérias se multiplicam e são fagocitadas. Em geral, quando ocorre a entrada pela via digestiva, as tonsilas são um dos principais pontos de multiplicação do agente.

36
Q

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)

Etiologia

A

Etiologia

As bactérias causadoras da tuberculose pertencem à família Mycobacteriaceae, gênero Mycobacterium. São bastonetes curtos aeróbicos, imóveis, não capsulados, não flagelados, apresentando aspecto granular quando corados, medindo de 0,5 a 7,0 μm de comprimento por 0,3 μm de largura, sendo a álcool-ácido-resistência a sua propriedade mais característica. No entanto, muitas dessas características, inclusive a tintorial, superpõem-se nos gêneros Mycobacterium, Nocardia, Rhodococcus e Corynebacterium.

37
Q

RAIVA

EPIDEMIOLOGIA

Ciclos da raiva

A

EPIDEMIOLOGIA

Ciclos da raiva

  • Raiva urbana: refere-se à raiva em cães e gatos domésticos. Tem sido controlada por meio de vacinação de animais de companhia.
  • Ciclo aéreo: refere-se à raiva em morcegos, sendo os demais ciclos denominados ciclos “terrestres”
  • Ciclo rural (desmondina): refere-se à raiva dos herbívoros, que envolve principalmente os bovinos e equinos, e na qual o principal vetor é o morcego hematófago.
  • Ciclo silvestre: refere-se à raiva associada a espécies silvestres, e pode englobar o ciclo aéreo.
38
Q

DOENÇA DE AUJESZKY

Sinais Clínicos

Suídeos

A

DOENÇA DE AUJESZKY

Sinais Clínicos

Suídeos

Em adultos, a infecção geralmente é branda ou inaparente, com sinais respiratórios predominantes. Entretanto, alguns suínos adultos podem desenvolver sinais respiratórios mais severos que podem progredir para pneumonia. Sinais neurológicos variando em severidade de tremores musculares para convulsões foram relatados ocasionalmente. Matrizes prenhas podem reabsorver os fetos, abortar ou parir neonatos fracos e trêmulos; ninhadas afetadas podem conter uma mistura de neonatos normais, natimortos e fracos.

39
Q

INFLUENZA AVIÁRIA

Diagnóstico

A

INFLUENZA AVIÁRIA

Diagnóstico

Os vírus da influenza aviária podem ser detectados na orofaringe, traquéia e/ou suabes cloacais de pássaros vivos, com diferentes taxas de recuperação de cada local dependendo do vírus, da espécie de pássaro e outros fatores. Pequenos suabes (pediátricos) podem ser úteis em pássaros pequenos, mas fezes podem ser substituídas se as amostras cloacais não forem práticas (por exemplo, podem não ser coletados sem machucar a ave). Um estudo recente, o qual examinou pássaros infectados experimentalmente, sugere que as penas imaturas também podem ser úteis como amostras. As amostras de órgãos internos (por exemplo, traqueia, pulmões, sacos aéreos, intestino, baço, rins, cérebro, fígado e coração) também são testados em pássaros mortos suspeitos de ter HPAI. Testes diagnósticos devem ser validados para espécies de pássaros, e alguns testes que são úteis em galinhas e perus podem ser menos confiáveis em outras espécies aviárias

40
Q

BRUCELOSEBOVINA (Brucella abortus)

Resposta Imune contra aBrucelosena Infecção e na Vacinação

A

As bactérias do gênero Brucella são parasitas intracelulares facultativos, com capacidade de se multiplicar e sobreviver dentro de macrófagos. Em razão dessa habilidade, a proteção contra a infecção e a eliminação da bactéria do organismo hospedeiro dependem primariamente da resposta imune mediada por células.

Tal resposta dá-se pela interação de células fagocitárias – neutrófilos e macrófagos – e de células específicas, linfócitos T auxiliares e citotóxicos. Apesar de existirem metodologias para se medir a intensidade dessa resposta imune celular, essas técnicas, por serem complexas e de difícil execução, não são utilizadas na rotina de diagnóstico da infecção por Brucella sp.

41
Q

ETIOLOGIA

Classificação e sorotipos ?

Febre aftosa

A

O vírus dafebre aftosa(VFA) pertence ao gêneroAphthovirus, família Picornaviridae.

Sete sorotipos imunologicamente distintos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3, Asia1.

42
Q

Classificação

O vírus dafebre aftosa(VFA) pertence ao gêneroAphthovirus, família Picornaviridae.

Sete sorotipos imunologicamente distintos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3, Asia1.

Características ?

A

As partículas víricas dos picornavírus são icosaédricas (25-30 nm de diâmetro), sem envelope e contêm uma molécula de RNA de fita simples e polaridade positiva como genoma. O capsídeo possui uma superfície externa regular, é perfeitamente simétrico, e é composto por 60 unidades estruturais. Cada uma dessas unidades, denominadas protômero, é formada por uma cópia das quatro proteínas estruturais: VP1, VP2, VP3 e VP4. A proteína VP4 localiza-se internamente na partícula viral e está intimamente associada ao RNA viral. O receptor responsável por adsorção viral a membranas celulares localiza-se na proteína VP1, bem como também possui o principal epítopo indutor de resposta humoral.

43
Q

Considerando a epidemiologia da Salmonelose, julgue o seguinte item.

A Salmonella spp. é rapidamente inativada no ambiente. ? V OU F

A

A Salmonella spp. pode sobreviver por longos períodos no ambiente e pode ser isolada de muitas fontes.

A Salmonella sor. Choleraesuis pode sobreviver por no mínimo 3 meses em fezes suínas úmidas e 13 meses em fezes suínas secas.

A Salmonella sor. Typhimurium foi isolada de fezes bovina aos 48 dias; a bactéria pode sobreviver ainda mais tempo na água (152 dias) e no solo (231 dias).

44
Q

Considerando a epidemiologia dadoença de Newcastle, julgue o seguinte item.

O período de incubação nas infecções por APMV-1

A

Período de Incubação

O período de incubação nas infecções por APMV-1 em frangos varia de 2 a 15 dias e é comumente de 2 a 6 dias em galinhas infectadas com isolados velogênicos. Períodos de incubação de até 25 dias foram relatados em outras espécies aviárias. Em pombos, PPMV-1 causa sinais clínicos após 4 a 14 dias, com alguns autores relatando períodos de incubação tão longos quanto 3 a 4 semanas.

45
Q

Considerando a etiologia daPeste Suína Clássica (PSC), julgue o seguinte item.

O vírus da PSC (VPSC) apresenta somente um sorotipo, mas vários genótipos e subgenótipos.

V ou F

A

Peste Suína Clássica

Etiologia

O vírus da PSC (VPSC) é um RNA fita simples, pertence ao gêneroPestiviruse da famíliaFlaviviridae. Existe somente um sorotipo, mas vários genótipos e subgenótipos. VPSC é fortemente relacionado com os pestivírus encontrados em ruminantes, os quais podem causar reações sorológicas em suínos que podem ser confundidos com PSC.

46
Q

DOENÇA DE NEWCASTLE

Epidemiologia

Transmissão

A

Transmissão

O APMV-1 pode ser transmitido por inalação ou ingestão e as aves secretam o vírus nas fezes e secreções respiratórias. Acredita-se que aves galináceas eliminem o APMV-1 por 1 a 2 semanas, mas psitacídeos frequentemente eliminam esses vírus por vários meses, podendo ser por mais de um ano. Eliminação prolongada tem sido também relatada em alguns membros de outras ordens, incluindo corujas (mais que quatro meses) e cormorões (um mês). A eliminação pode ser esporádica. Enquanto que a transmissão por aerossóis pode ocorrem entre aves próximas, sua importância em transmissões em longa distância é controversa. Em um estudo, APMV-1 foi detectado a 64 metros, mas não a 165 metros contra o vento em uma fazenda infectada. A sobrevivência de vírus em aerossol é provavelmente dependente da umidade e outros fatores ambientais, bem como a concentração de frangos infectados

47
Q

TUBERCULOSEBOVINA (Mycobacterium bovis)

Epidemiologia

Mecanismos de Transmissão

A

Epidemiologia

Mecanismos de Transmissão

A mais significativa fonte de infecção para os rebanhos é o bovino ou o bubalino infectados. A principal forma de introdução datuberculoseem um rebanho é a aquisição de animais infectados. Outras espécies de animais podem assumir papel importante como reservatório doM. bovis, em condições de introduzir ou reintroduzir a doença em rebanhos bovinos. Em países desenvolvidos, onde atuberculosebovina encontra-se em fase final de erradicação ou já erradicada, espécies silvestres assumem importância como reservatório doM. bovispara bovinos. Na Europa, verificou-se que o texugo (Meles meles) fez atuberculosebovina ressurgir em áreas de onde já havia sido erradicada. Na Nova Zelândia, um pequeno marsupial silvestre (Trichossurus vulpecula) é apontado como um dos principais responsáveis pela reinfecção de bovinos peloM. bovis. Nos EUA, acredita-se que os cervídeos tenham alguma importância como reservatório deM. bovispara bovinos. No Brasil, certamente existem espécies silvestres suscetíveis aoM. bovis, mas é desconhecida a importância desses animais como reservatório do agente para bovinos.

48
Q

DOENÇA DE AUJESZKY

Diagnósticos

Suídeos

A

Suídeos

Testes sorológicos para adoença de Aujeszkyincluem a neutralização viral, aglutinação de látex e testes ELISA. Outros testes, como a fita de imunocromatografia rápida, foram publicados e podem ser licenciados em algumas áreas. Alguns ELISAs e testes de aglutinação de látex podem distinguir suínos vacinados, de infectados, se as vacinas com genes detectáveis forem utilizadas. Amostras de soro pareadas podem ser coletadas em regiões onde o SuHV-1 circula, para distinguir animais recentemente infectados. Alguns testes sorológicos também podem ser usados com sangue total, leite ou exsudato muscular (suco de carne).

49
Q

ETIOLOGIA

Classificação

O vírus dafebre aftosa(VFA)

A

Classificação

O vírus dafebre aftosa(VFA) pertence ao gêneroAphthovirus, família Picornaviridae.

Sete sorotipos imunologicamente distintos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3, Asia1.

50
Q

TUBERCULOSEBOVINA (Mycobacterium bovis)

Etiologia

As micobactérias do complexoM. tuberculosisincluem ?

A

As micobactérias do complexoM. tuberculosisincluem M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti, M. pinnipedi e M. caprae. Dentre essas, as principais causadoras datuberculosenos mamíferos são:

·M. tuberculosis

·M. bovis

·M. africanum

51
Q

Em psitacídeos, a doença de Newcastle pode ser ?

A

Sinais Clínicos

Em psitacídeos, a doença de Newcastle pode ser aguda, subaguda, crônica ou inaparente, com sinais altamente variáveis que podem incluir sinais respiratórios (incluindo dispnéia), sinais neurológicos, diarreia e morte súbita. Sinais neurológicos, incluindo convulsões, inabilidade em coordenar o vôo e inúmeros outros sinais do SNC são proeminentes em aves de rapina. Sinais adicionais relatados em falcões cativos são inapetência, regurgitação e excreção de uratos verde metálico. Alguns falcões apresentam somente sinais não específicos às vezes acompanhados de diarreia muco-hemorrágica antes de morrerem e algumas aves de rapina morrem de forma súbita com sinais precedentes mínimos ou ausentes

52
Q

Considerando os sinais clínicos da doença de Newcastle,

A

Sinais Clínicos

Os vírus APMV-1 podem causar sinais clínicos variados, dependendo da patogenicidade do isolado e da espécie da ave. Cepas lentogênicas geralmente infectam galinhas de forma subclínica ou causam sinais respiratórios brandos como tosse, respiração ofegante, espirros e ruídos respiratórios. Doenças causadas por cepas mesogênicas podem ser mais severas nessa espécie. Pode haver sinais respiratórios, queda na produção de ovos e em alguns casos, sinais neurológicos, mas a taxa de mortalidade é geralmente baixa. Em ambos os vírus lentogênicos e mesogênicos, a doença pode ser mais severa se o lote é co-infectado por outros patógenos.

53
Q

Em relação ao diagnóstico da Febre Aftosa,

A

Provas sorológicas: Neutralização do vírus e ELISA.

54
Q

Ingresso de animais em zona livre de febre aftosa com vacinação Febre AFTOSA : Art. 34. O ingresso de animais susceptíveis à febre aftosa em zona livre com vacinação com origem em zona livre de febre aftosa sem vacinação fica condicionado ao atendimento dos seguintes requisitos:

A

II - bovinos e bubalinos, com exceção daqueles destinados diretamente ao abate, EPE, participação de eventos de exposição ou julgamentos e centrais de coleta e processamento de sêmen, desde que cumpridas as regras estabelecidas no artigo 35 desta norma, ou outras finalidades que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento venha a autorizar, deverão ser vacinados contra a febre aftosa na UF de destino DURANTE O PERÍODO DA ETAPA DE VACINAÇÃO SUBSEQUENTE AO SEU INGRESSO.”

55
Q

O teste mais amplamente utilizado para o diagnóstico da raiva é

A

O teste mais amplamente utilizado para o diagnóstico da raiva é de imunofluorescência direta (IFD), recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

56
Q

A doença de Newcastle é uma doença bacteriana das aves causada pelo ,……

A

DOENÇA DE NEWCASTLE

A doença de Newcastle é uma doença viral das aves causada pelo paramyxovirus aviário tipo 1 (APMV-1). Considerada como uma das mais importantes doenças aviárias no mundo. Galinhas são particularmente suscetíveis e podem apresentar taxas de mortalidade e morbidade de até 100%. Surtos podem gerar enormes impactos em galinhas “de quintal” em países em desenvolvimento onde essas aves são uma significativa fonte de proteína e a doença é endêmica. Em países desenvolvidos, cepas virulentas de AMPV-1 têm sido geralmente erradicadas em frangos, com embargos e restrições comerciais que causam perdas econômicas importantes durante surtos. A doença de Newcastle pode também afetar outras aves comerciais, aves de caça, ratitas e várias outras aves de estimação e zoológico. Algumas dessas aves podem adoecer, enquanto outras portam e transmitem vírus virulentos de forma assintomática. Aves infectadas subclinicamente, particularmente psitacídeos importados ilegalmente, podem introduzir a doença de Newcastle em países onde esta não existia.

57
Q

Em ambos os vírus lentogênicos e mesogênicos, a doença pode ser mais severa se o lote é coinfectado por outros patógenos.

A

Sinais Clínicos

Os vírus APMV-1 podem causar sinais clínicos variados, dependendo da patogenicidade do isolado e da espécie da ave. Cepas lentogênicas geralmente infectam galinhas de forma subclínica ou causam sinais respiratórios brandos como tosse, respiração ofegante, espirros e ruídos respiratórios. Doenças causadas por cepas mesogênicas podem ser mais severas nessa espécie. Pode haver sinais respiratórios, queda na produção de ovos e em alguns casos, sinais neurológicos, mas a taxa de mortalidade é geralmente baixa. Em ambos os vírus lentogênicos e mesogênicos, a doença pode ser mais severa se o lote é co-infectado por outros patógenos.

58
Q

Raiva

Corpúsculos de Negri são agrupamentos de proteínas celulares formando corpúsculos de inclusões intracitoplasmáticas, especialmente encontrados nos citoplasmas dos neurônios e células de Purkinje, no cerebelo.

v ou f

A

RAIVA

Patogenia

Agrupamentos de proteínas virais formando corpúsculos de inclusões intracitoplasmáticas, denominados de corpúsculos de Negri, são especialmente encontrados nos citoplasmas dos neurônios e células de Purkinje, no cerebelo.

59
Q

Considerando a epidemiologia da Doença de Aujeszky (pseudoraiva), julgue a seguinte assertiva.

O SuHV-1 é disseminado diretamente entre animais através do contato direto (focinho com focinho); entretanto, não permanecer infeccioso por mais duas horas no ambiente.

A

DOENÇA DE AUJESZKY
Epidemiologia

Transmissão

O vírus SuHV-1 geralmente é transmitido entre suínos domésticos via rotas respiratórias e orais, embora a transmissão venérea também seja possível. Durante infecções agudas, esse vírus pode permanecer por mais de 2 semanas no epitélio tonsilar, leite, urina e secreções vaginais e prepuciais. Ele geralmente é disseminado diretamente entre animais através do contato direto (focinho com focinho); entretanto, pode permanecer infeccioso por mais de sete horas no ar, se a umidade relativa for pelo menos 55%. Evidências circunstanciais, de surtos na Europa, sugerem que vírus aerolizado pode ser capaz de viajar alguns quilômetros sob algumas condições. Tecidos de suínos infectados podem transmitir a SuHV-1 se forem ingeridos, e alguns surtos foram atribuídos à ingestão de tecidos de outros animais infectados, particularmente roedores. Fetos podem ser infectados no útero.

59
Q

Considerando a patogenia da Tuberculose Bovina, julgue o seguinte item.

A generalização é denominada de forma miliar, quando se dá por via linfática ou sanguínea, acometendo o próprio pulmão, linfonodos, fígado, baço, úbere, ossos, rins, sistema nervoso central, disseminando-se por, praticamente, todos os tecidos.

v ou f

A

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)

Patogenia

As lesões pulmonares têm início na junção bronquíolo-alveolar com disseminação para os alvéolos e linfonodos brônquicos, podendo regredir, persistir estabilizadas ou progredir. A disseminação da infecção para outros órgãos pode ocorrer precocemente durante o desenvolvimento da doença, ou numa fase tardia, provavelmente em função de uma queda na imunidade do animal. A generalização da infecção pode assumir duas formas:

1) miliar, quando ocorre de maneira abrupta e maciça, com entrada de um grande número de bacilos na circulação;

2) protraída, mais comum, que se dá por via linfática ou sanguínea, acometendo o próprio pulmão, linfonodos, fígado, baço, úbere, ossos, rins, sistema nervoso central, disseminando-se por, praticamente, todos os tecidos.

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Q

onsiderando os mecanismos de prevenção da Doença de Aujeszky (pseudoraiva), julgue a seguinte assertiva.

Algumas análises concluíram que o risco de transmissão por aerossol de suínos silvestres parece alto.

A

DOENÇA DE AUJESZKY

Prevenção

Na maioria das áreas livres de Aujeszky, granjas de suínos domésticos devem ser protegidas do contato com suínos silvestres ou asselvajados e seus tecidos. A prevenção do contato direto (ex. sistema de vedação dupla), junto com sanidade restrita, são as medidas mais importantes. Algumas análises concluem que o risco de transmissão por aerossol de suínos silvestres parece baixo. Devido ao fato de que infecções transmitidas para suínos domésticos de suínos silvestres serem inaparentes, parece ser necessário monitorar periodicamente granjas de alto risco com testes laboratoriais.

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Q
A