LES parte 2 Flashcards
Diagnóstico
4 dos 17 critérios classificatórios (mínimo 1 clínico e 1 laboratorial)
*exceção - nefrite lúpica comprovada com biópsia com FAN ou anti-ds DNA positivo
11 critérios clínicos, incluindo o novo
Lúpus cutâneo agudo ou subagudo Lúpus cutâneo crônico (discoide) Úlcera oral ou nasal Artrite ou artralgia em 2 ou mais articulações com rigidez matinal superior a 30 minutos Serosite Doença renal (cilindros hemáticos ou proteinúria superior a 0,5g em 24h ou na relação proteína/creatinina) Doença neurológica Anemia hemolítica Leucopenia ou linfopenia Trombocitopenia *Novo: alopecia não cicatricial
6 critérios laboratoriais, incluindo o novo
FAN +
Anti-ds DNA +
Anti-Sm +
SAF (anticardiolipina, anti-beta2-glicoproteína ou anticoagulante lúpico +)
Hipocomplementemia (C3 C4 ou CH50)
*Novo: coombs direto positivo na ausência de anemia hemolítica
*PCR não reflete atividade
Tratamento básico (todo paciente)
Evitar UV, dieta, atividades físicas, cessar tabagismo e hidroxicloroquina 5mg/kg/dia para todos os pacientes. Suplementar vitD 800 a 1000 UI dia e garantir ingesta 1000mg cálcio dia se uso de GC
Tratamento casos leves
Associar à cloroquina: AINEs ou GC ao tratamento padrão
Tratamento casos moderados
Associar à cloroquina: GC e imunossupressor (escolha orientada por manifestações clínicas)
Tratamento casos com risco de vida ou manifestação potencialmente grave, como nefrite e alterações em sistema nervoso
Pulsoterapia e, após término, terapia de indução e seguir tratamento ambulatorial
Nefrites - quais pulsar
III (proliferativa focal) - sd nefrítica
IV (proliferativa difusa) - sd nefrítica
V (membranosa) - sd nefrótica
(I e II são leves, pode tratar habitualmente)
Pulsoterapia e indução - como fazer
Pulsoterapia com metilpredinisolona (1g/dia por 3 dias)
*Ivermectina 12mg dose única (profilaxia estrongiloides)
Indução com prednisona 1mg/kg/dia e ciclofosfamida ou micofenolato por 6 meses, com redução gradual da dose
Nefrite lúpica - o que fazer após pulsoterapia e indução
Seguir com tratamento básico ambulatorial, controlar PA (meta<130x80), preferencialmente com anti-proteinúricos (iECA ou BRA) logo que função renal estabilizada
Dd imunofluorescência glomerulonefrites das vasculites ANCA e Goodpasture
LES - padrão granular
Vasculites ANCA - imunofluorescência negativa
Goodpasture - padrão linear
Biológicos aprovados para LES
Rituximabe (anti-CD20)
Belimumabe (anti-Blys)
Doença autoimune que pode ser primária e, quando secundária, frequentemente é ao LES
SAAF - síndrome do anticorpo antifosfolípide
Vantagens hidroxicloroquina e principal desvantagem
Reduz risco de trombose, poupa corticoide, reduz atividade de doença e melhora perfil lipídico
Risco de maculopatia - rastreio com acompanhamento oftalmológico regular para avaliar retina
Tratamento do quadro de anemia hemolítica
Glicocorticoides
Imunossupressor mais potente e indicações
Ciclofosfamida
Manifestações graves (renais e neurológicas) - indução
Outros imunossupressores que podem ser associados na terapia e indicações (sistemas acometidos)
Metotrexato (alteração articular e cutânea)
Azatioprina (alteração renal,SNC e cutânea)
Micofenolato de mofetil (alteração renal,SNC e cutânea)
Indicação estatinas e AAS
Estatinas se LDL>100
AAS se SAF associada
Hipocomplementemia no LES
Pode ser parte da etiologia (hipo C1q e C4) ou da fisiopatologia (consequência - consumo de C3 C4 e CH50
Gestação e LES - associação e medicamentos
Aumenta chance de surto de LES, aumenta morbidade gestacional
Azatioprina, ciclosporina e tacrolimus são os únicos liberados (não confundir com talidomida pelo amor de Deus)
Hidroxicloroquina reduz risco de lúpus neonatal!